COMPORTAMENTO DA FLEXÃO DINÂMICA NA MADEIRA DE Patagonula americana L. E Ocotea catharinensis Mez.

  • Joel Telles Souza Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Flávio Roberto Filipini Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Ronaldo Nogueira Guimarães Bortoluzi Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Rafael Beltrame Universidade Federal de Pelotas
  • Magnos Alan Vivian Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
  • Walmir Marques de Menezes Universidade Federal de Santa Maria

Resumo

Este estudo teve como objetivo determinar a flexão dinâmica e comparar as espécies de Patagonula americana L. (Guajuvira) e Ocotea catharinensis Mez (Canela Preta), nos sentidos tangencial e radial avaliando, assim, os seus potenciais de utilizações em construção civil, fabricação de móveis, artigos esportivos, mastros, cabos de ferramentas, entre outros. Para isso, foram abatidas duas árvores de cada espécie e retirados os corpos de prova com dimensões de 2 x 2 x 30 cm (dimensão radial, tangencial e longitudinal) ao nível do DAP (diâmetro e altura do peito). Após a confecção das 20 amostras por árvores, foram submetidos aos ensaios de resistência ao impacto, utilizando-se um pêndulo de CHARPY de acordo com a norma DIN e AFNOR-IPT, descrita por Moreschi (2005). Para auxiliar na interpretação dos dados de resistência ao impacto, determinou-se a massa específica aparente a 12% de umidade. Com a análise dos resultados, pode verificar-se que, para todos os parâmetros obtidos (trabalho absorvido – W, coeficiente de resiliência – K e cota dinâmica – CD), houve diferenças significativas entre as espécies, mostrando que essas madeiras diferenciam-se entre si, quando se trata das propriedades de flexão dinâmica.

Biografia do Autor

Joel Telles Souza, Universidade do Oeste de Santa Catarina
Engenheiro Florestal, M.Sc., Professor dos cursos de Engenharia Florestal e Engenharia Bioenergética, UNOESC.
Flávio Roberto Filipini, Universidade do Oeste de Santa Catarina
Acadêmico do curso de graduação em Engenharia Florestal. Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC).
Ronaldo Nogueira Guimarães Bortoluzi, Universidade do Oeste de Santa Catarina
Acadêmico do curso de graduação em Engenharia Florestal. Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC).
Rafael Beltrame, Universidade Federal de Pelotas
Engenheiro Florestal, M.Sc., Professor Assistente do Curso de Engenharia Industrial Madeireira, UFPel.
Magnos Alan Vivian, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
Engenheiro Florestal, M.Sc., Doutorando em Recursos Florestais, Escola Superior de Agricultura  “Luiz de Queiroz” (ESALQ).
Walmir Marques de Menezes, Universidade Federal de Santa Maria
Engenheiro Florestal, Mestrando em Engenharia Florestal , Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Publicado
2013-12-01
Seção
Artigo original (Original research)