DETERMINAÇÃO DO POTENCIAL TANÍFERO EM POVOAMENTOS DE ANGICO

  • Bruno Geike de Andrade Universidade Federal de Viçosa
  • Angélica de Cássia Oliveira Carneiro Universidade Federal de Viçosa
  • Benedito Rocha Vital Universidade Federal de Viçosa
  • Agostinho Lopes de Souza Universidade Federal de Viçosa
  • Danilo José da Silva Coelho Instituto Estatual de Florestas

Resumo

Esse trabalho teve como objetivo determinar o potencial tanífero de dois povoamentos de angico (Anadenanthera peregrina (L.) Speg.), um localizado em Viçosa e outro em Canaã, municípios de Minas Gerais-MG. Foram coletadas amostras de casca de 31 árvores para determinação do índice de Stiasny, massa específica básica e do rendimento em sólidos e em taninos. O volume total de casca foi estimado para cada povoamento. Os valores de rendimento em taninos, massa específica básica e volume total de casca foram cruzados de forma a obter a produção tânica por árvore. Os rendimentos e índice de Stiasny apresentaram variação significativa entre árvores pelo teste de Scott-Knott em 5% de probabilidade de erro. As árvores localizadas em Viçosa-MG apresentaram, em média, maior volume de casca e maior produção de taninos por árvore. Entretanto, não houve diferença significativa entre as médias dos rendimentos em taninos dos povoamentos, mas observaram-se significativas diferenças quanto ao teor de taninos condensados nas cascas. O rendimento médio em taninos, obtido da casca de Anadenanthera peregrina, é satisfatório para a produção de taninos como coproduto da utilização de sua madeira.
Publicado
2013-12-01
Seção
Artigo original (Original research)