PREDIÇÃO DA DEFORMAÇÃO RESIDUAL LONGITUDINAL POR MEIO DE PROPRIEDADES DENDROMÉTRICAS E FÍSICAS DE ACÁCIA NEGRA

  • Rafael de Avila Delucis Universidade Federal de Pelotas
  • André Luiz Missio Universidade Federal de Santa Maria
  • Rafael Beltrame Universidade Federal de Pelotas
  • Darci Alberto Gatto Universidade Federal de Pelotas

Resumo

O presente trabalho visou analisar as tensões de crescimento da madeira de acácia negra (Acacia mearnsii De Wild) com vistas a relaciona-las com propriedades dendrométricas das árvores e físicas da madeira. Para isso, foram selecionadas 30 árvores de sete anos de idade no município de Piratini, Estado do Rio Grande do Sul. Foi avaliada a deformação residual longitudinal (DRL) utilizando-se extensômetro (CIRAD- Forêt), em quatro posições de leitura, além das propriedades dendrométricas das árvores: diâmetro à altura do peito (DAP; 1,3 m), altura comercial (H), espessura de casca (EP) e propriedades físicas da madeira: massa específica básica e aparente à 12% (? e ?12%), coeficientes de retratibilidade (radial, Qr;  tangencial, Qt), coeficientes de inchamento (radial, ?r; tangencial, ?t; volumétrico, ?v) e coeficiente de anisotropia (A). A DRL encontrada para a madeira de acácia negra apresentou níveis menores aos encontrados na literatura para madeira do gênero Eucalyptus, indicando uma menor probabilidade de incidência de defeitos oriundos dessas tensões. Os valores médios de DRL denotaram uma variabilidade significativa entre as posições de leitura e apresentaram melhores correlações com os coeficientes de inchamento. Para a predição da DRL, destacaram-se as variáveis DAP, EP, ?r, ?t e ?v pela exatidão dos modelos matemáticos obtidos utilizando esses parâmetros como variáveis independentes.
Publicado
2014-05-30
Seção
Artigo original (Original research)