Avaliação das possíveis implicações do uso de diferentes biomassas florestais como biocombustível em geradores de vapor

  • Karine Andressa Pelanda UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Daniele Cristina Potulski UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Dimas Agostinho da Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Fernando Augusto Ferraz UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Resumo

Este trabalho teve por objetivo avaliar as possíveis implicações do uso de diferentes biomassas florestais como biocombustível em geradores de vapor, considerando as propriedades energéticas e a composição química das cinzas. Foram utilizadas nove amostras (briquete de madeira tropical, briquete de Pinus, carvão vegetal, aparas de MDF, aparas de aglomerado, serragem de Pinus, serragem de Eucalipto, casca de Eucalipto e resíduo florestal mix) que foram submetidas à análise química imediata para determinação dos materiais voláteis, carbono fixo, teor de cinza e poder calorífico superior. A composição química das cinzas das amostras foi determinada pelo método de fluorescência de Raio-X. Foram utilizados índices empíricos para avaliar o comportamento das cinzas e sua tendência em criar depósitos e incrustações em geradores de vapor durante o processo de combustão. Um diagrama ternário foi desenvolvido para classificar as cinzas em relação ao nível de acidez dos óxidos. O carvão vegetal apresentou o maior poder calorífico superior, seguido do briquete de Pinus e de madeira tropical. A casca de Eucalipto e os resíduos florestais mix apresentaram os menores valores de poder calorífico superior. As cinzas de aparas de MDF e aglomerado, serragem de Eucalipto e o carvão vegetal tem alta tendência à formação de escórias e incrustações na caldeira. As cinzas do briquete de madeira tropical é a que apresenta a menor possibilidade de formação de escórias e incrustações.

Biografia do Autor

Karine Andressa Pelanda, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Mestranda Engenharia Florestal - UFPR
Daniele Cristina Potulski, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Doutoranda Engenharia Florestal - UFPR.
Dimas Agostinho da Silva, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Doutor em Engenharia Florestal. Professor do departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal da UFPR.
Fernando Augusto Ferraz, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Doutorado em Química Orgânica - UFPR.
Publicado
2015-09-03
Seção
Artigo original (Original research)