https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/issue/feed Revista Dissertatio de Filosofia 2024-05-03T20:30:58+00:00 Comissão Editorial revista.dissertatio@ufpel.edu.br Open Journal Systems <p>&nbsp;A Revista Dissertatio de Filosofia (RDF) é uma publicação semestral do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Pelotas. RDF publica artigos originais, estudos críticos, traduções devidamente autorizadas pelos autores e/ou representantes legais, com introdução, comentários e notas de temas relevantes na História da Filosofia, assim como resenhas.&nbsp;</p> <p><strong>Qualis:</strong>&nbsp; A2</p> <p><span data-sheets-value="{&quot;1&quot;:2,&quot;2&quot;:&quot;A4&quot;}" data-sheets-userformat="{&quot;2&quot;:2627,&quot;3&quot;:{&quot;1&quot;:0},&quot;4&quot;:{&quot;1&quot;:2,&quot;2&quot;:16776960},&quot;9&quot;:1,&quot;12&quot;:0,&quot;14&quot;:{&quot;1&quot;:3,&quot;3&quot;:1}}"><strong>ISSN:</strong> </span>1983-8891</p> https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/26635 Apresentação 2024-05-02T14:48:24+00:00 Sônia Maria Schio soniaschio@gmail.com <p>não é necessário.</p> 2024-05-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Dissertatio de Filosofia https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/25876 HANNAH ARENDT, DESABRIGO E DESENRAIZAMENTO – CONDIÇÃO HUMANA, CONDIÇÃO DE CRISE 2024-05-02T14:48:25+00:00 Nuno Castanheira npcastanheira@gmail.com <p>O propósito deste artigo é explorar o modo como Hannah Arendt compreende a condição de crise como condição subjacente à existência humana no mundo moderno. Para esse fim, serão analisadas passagens de obras arendtianas, bem como algumas noções nelas presentes, de modo a traçar um caminho da condição de crise de uma perspectiva de senso comum até uma perspectiva ontológico-politicamente fundada.</p> 2024-05-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Dissertatio de Filosofia https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/26365 SOBRE A MENTIRA NA POLÍTICA E SUAS MANIFESTAÇÕES CONTEMPORÂNEAS: 2024-05-02T14:48:25+00:00 Kelly Janaína Souza da Silva kelly.janainassilva@gmail.com <p>Arendt tinha ciência de que a dissidência entre moral e política é tão antiga e complexa que se torna inviável encetar qualquer debate conclusivo, denunciar os abusos em nome dela ou esperar alterações e soluções. Sendo assim, é possível afirmar que tratar sobre a questão da “mentira na política” em sua obra não se refere, necessariamente, a fazer uma denúncia moral, mas antes, realizar um exame sobre as decorrências dela no domínio político. Tendo isso em mente, o objetivo desse ensaio é propor reflexões sobre a mentira na política a partir dos preceitos arendtianos, aditando, no entanto, como a mentira organizada se desenvolve em contextos contemporâneos. A cena política atual se compõe, na maioria dos países da civilização ocidental, por democracias deliberativas, e um governo que se pretende democrático deve ter, por regra, a transparência, e a mentira como exceção. Assim, o objetivo da verdade, – aqui compreendida enquanto verdade fatual, e não objetiva – é informar da melhor maneira a sociedade, a conduzindo à ordem, enquanto a mentira a dirige para a desorientação, o descrédito e o cinismo. Junte-se a isso o fato de que as mentiras contemporâneas podem contar com o auxílio das modernas mídias e redes sociais, e tem-se que a troca de informações, organização e formação de grupos de opinião, além do desenvolvimento de novas maneiras de divulgação e contestação da realidade dada, assumem proporções e velocidade desmedidos. Dessa forma, acredita-se que a obra de Arendt permita traçar um retrato contemporâneo no qual muitas de suas análises sobrevivem, revelando-se em caráter atual, e talvez de forma ainda mais perniciosa e assustadora. Nesse contexto, considera-se que olhar a questão da mentira na política em Arendt ajudará a reivindicar uma perspectiva crítica também em relação a acontecimentos políticos presentes, trazendo o assunto para o debate contemporâneo e destacando algumas de suas diversas manifestações atuais.</p> 2024-05-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Dissertatio de Filosofia https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/25887 HANNAH ARENDT E A ESCRITA DE FORO ÍNTIMO EM RAHEL VARNHAGEN 2024-05-03T20:30:58+00:00 Cristiéle Santos de Souza cristiele.souza@erechim.rs.gov.br <p>Este artigo busca identificar e discutir a relevância da escrita de foro íntimo para a exposição biográfica de Hannah Arendt na elaboração da obra <em>Rahel Varnhagen: a vida de uma judia alemã na época do Romantismo</em>. Também propõe um olhar sobre a escrita epistolar e suas particularidades como documento, instrumento de comunicação e como legado, no sentido de pensar o seu uso como fonte e objeto de estudo, bem como demonstrar as relações de poder que envolvem a sua produção e preservação. Para tanto, foi realizada uma leitura da obra em questão atenta às citações e às discussões feitas por Arendt relativas à escrita de foro íntimo, em especial, à escrita epistolar, de modo a compreender o uso que a autora fez dessa tipologia de texto, no processo de compreensão e descrição da vida de Rahel, “como ela própria poderia ter feito”.</p> 2024-05-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Dissertatio de Filosofia https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/25888 A CONCEPÇÃO DE PODER COMO UM PRESSUPOSTO DOS PROCESSOS ÉTICO-POLÍTICOS NOS PENSAMENTOS DE HANNAH ARENDT E MICHEL FOUCAULT 2024-05-02T14:48:26+00:00 Dirceu Arno Krüger Junior disquebutterfield8@gmail.com <p>Este texto investiga a questão do poder nas concepções teóricas expostas pela filósofa alemã Hannah Arendt (1906-1975) e pelo filósofo francês Michel Foucault (1926-1984) como um pressuposto dos processos ético-políticos. Arendt e Foucault delineiam o poder em suas respectivas obras de formas distintas: enquanto Arendt defende que o poder surge com a ação política, ou seja, quando o indivíduo vivencia a própria liberdade ao que, por estar em uma comunidade, participa dos “negócios humanos” objetivando agir conjuntamente, engajando-se junto aos seus respectivos pares na esfera público-política, Foucault, em seus escritos, subescreve o poder de maneira a analisar os processos de individualização que recobrem e que produzem um protótipo de sujeito, com cada indivíduo possuindo as potencialidades de multiplicar e de maximizar a força que detém. O intuito é a manutenção e o suporte das bases econômicas e da moralidade axiomática do <em>corpus </em>social. Nesse contexto, uma das diferenças mais consideráveis e marcantes acerca das noções de poder, entre ambos, é que, enquanto Arendt sedimenta uma ideia de ação política comprometida e vinculada aos outros agentes, estes situados no mesmo espaço político, expondo as suas ideias e submetendo-as ao debate público e ao confronto necessário à consecução da liberdade, Foucault concebe o poder como uma rede de relações intercambiáveis e estrategicamente posicionadas.</p> 2024-05-02T14:13:28+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Dissertatio de Filosofia https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/26374 HUME, UMA ÉTICA DAS PAIXÕES E DOS SENTIMENTOS MORAIS; ARENDT, A MORALIDADE MODERNA E A REDUÇÃO DAS CERTEZAS. 2024-05-02T14:48:28+00:00 Adaltro Prochnov Nunes adaltro.nunes@ifc.edu.br Jaimir Conte j.conte@ufsc.br <p>Nesse artigo apresentamos a crítica de Hume ao contratualismo. Discutimos a abordagem Humeana dos fundamentos da moralidade e a noção de simpatia. Por fim, tentamos relacionar a abordagem humeana da moralidade com a interpretação Arendtiana da Filosofia Moderna.</p> <p><strong>Palavras-chaves</strong>: Hume, Arendt, Contratualismo, Sentimentos Morais, Simpatia.</p> 2024-05-02T14:14:55+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Dissertatio de Filosofia https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/26360 A DESMUNDANIZAÇÃO COMO PROJETO TOTALITÁRIO DE SOLIDÃO ORGANIZADA 2024-05-03T12:29:46+00:00 Giovane Rodrigues Jardim giovanerj@hotmail.com Renata Ovenhausen Albernaz renata.ovenhausen@ufrgs.br <p>A investigação de Hannah Arendt (1906-1975) sobre as origens do Totalitarismo permanece atual, sobretudo para digressões sobre os recentes acontecimentos políticos no continente americano. Sua análise dos movimentos e dos Regimes Totalitários, do Nazismo e do Stalinismo, aponta para a compreensão dos campos de concentração como experiências de “domínio total” do humano, enquanto condição cientificamente controlada que tentou tornar possível a eliminação da espontaneidade, mas também, enquanto modelo social perfeito para o domínio em geral. Sua elaboração possibilita refletir sobre a permanência e o reaparecimento do totalitarismo enquanto resposta ilegítima a problemas de nossa época, da sua ideologia e assunção ao governo por meio da propaganda e do terror na manutenção do isolamento dos indivíduos e na organização de sua solidão. A ideologia, a mentira na política, as notícias falsas, que caracterizam hodiernos “tempos sombrios”, contextualizam a atualidade da reflexão de Arendt, com as devidas ressalvas históricas. Este estudo propõe uma digressão para pensar a Sociedade Brasileira e o ofuscamento do seu âmbito público a partir da perspectiva da liberdade, refletindo assim sobre a desmundanização e sobre a solidão organizada como novos desafios aos leitores de Arendt frente aos novos espaços-entre de separação e de relacionamento dos seres humanos no mundo, também de tecnologias inovadoras e de automação.&nbsp;</p> 2024-05-02T14:16:25+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Dissertatio de Filosofia https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/26418 Hannah Arendt: a importância da sociabilidade em um estado democrático de direito 2024-05-02T14:48:33+00:00 ROSSANA BATISTA PADILHA rossanapadilha@bol.com.br Caroline Lemos Martins kroline_lemos@hotmail.com <p>: Para que se possa abordar a sociabilidade em Hannah Arendt (1906-1975), é importante mencionar a importância que a autora confere, em suas obras, à necessidade de organização dos grupos humanos por meio de regras, assim como de que essas regras sejam seguidas para a preservação da vida em conjunto. Segundo a autora, a política é a maneira humana de convívio entre os homens e mulheres por meio do gerenciamento de questões emergentes, sem o uso de qualquer coação. Ainda, para ela, a igualdade não se origina da linhagem, do status social, mas da igualdade no sentido de poder agir em conjunto. Assim o indivíduo tem um importante papel a ser exercido na esfera política, enquanto cidadão. Nesse contexto, é preciso que haja um “espaço público”, bem como, que os cidadãos tenham a liberdade para expressar-se, podendo contestar, discutir as ideias e ideais, sem utilizar-se de qualquer tipo de violência, buscando, por meio dessa elaboração conjunta, adquirir outros direitos, por exemplo, à saúde, à educação, à moradia, ao emprego. A existência da possibilidade de ver e ser visto, discordar e poder expor isso, para Arendt, apenas ocorre em uma convivência política, na pluralidade, buscando a elaboração de regras para a organização do grupo em que vivem e pelo qual se sentirão partícipes e responsáveis. Ou seja, é uma atitude que ocorre em um espaço público de encontro de iguais, enquanto cidadãos, diferentes, enquanto seres únicos por nascimento, a fim de conseguir, mesmo que momentaneamente, a garantia de paz no convívio das singularidades. O presente texto visa a destacar a importância da necessidade dos laços de sociabilidade em um Estado Democrático de Direito, a partir da obra <em>Origens do Totalitarismo</em>, no qual Arendt descreve o Regime Totalitário vivenciado por ela, bem como, a ruptura dos laços de sociabilidade, fatos passíveis de discussão para pensar a situação política, não somente do Brasil como também de outros estados considerados democráticos.&nbsp;</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Arendt; Política; Sociabilidade; Ordenamento Jurídico; Totalitarismo.</p> 2024-05-02T14:18:33+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Dissertatio de Filosofia https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/26218 MORAL E POLÍTICA EM HANNAH ARENDT 2024-05-02T14:48:38+00:00 Evandro da Fonseca Costa evandrocosta@recife.ifpe.edu.br <p>A atual cena política nacional e sul-americana inspiram cuidados. Nelas, a extrema direita e os seus militantes insistem em simular um poder que não possuem. Nesse contexto, os tipos humanos, que se autoproclamam “cidadãos de bem”, tornam-se mais politicamente perigosos quanto mais convencidos estão do valor moral dos próprios motivos ou motivações. No intento de vislumbrar os elementos que visam a uma leitura mais consequente desse cenário, o texto objetiva revisitar o problema do fundamento da obrigação política, em companhia da original abordagem de Hannah Arendt. Na provisoriedade que instiga o debate, chega-se à preliminar conclusão, a partir do suporte teórico-conceitual arendtiano, que é inadequada a tentativa de fundar a obrigação política na consciência (moral) individual ou nos imperativos da moralidade subjetiva, o que permite que se recoloque em questão a onda dos fundamentalismos de coloração moral, quaisquer que sejam as vertentes ideológicas que assumem.</p> 2024-05-02T14:20:38+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Dissertatio de Filosofia https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/26534 As Migrações Internacionais e a Ficção da Nacionalidade: 2024-05-02T14:48:40+00:00 Hermes Corrêa Dode Júnior hermesdodejr@gmail.com Tatyana Scheila Friedrich tatyanafriedrich@yahoo.com <p><strong>Resumo: </strong>O presente artigo tem por objetivo analisar como a noção de nacionalidade e de cidadania, legitimados com o surgimento do Estado-Nação, promovem a exclusão dos sujeitos imigrantes. A hipótese, defendida no trabalho, é a de que as normas que regulamentam as fronteiras nacionais atribuem ao agente migratório discricionariedade para definir quem pode ou não entrar em cada país, permitindo o uso de argumentos securitários para barrar a entrada de sujeitos indesejados em detrimento do reconhecimento da migração como um direito humano. Para a realização da pesquisa utilizou-se o método qualitativo, amparando-se nas contribuições de Hannah Arendt (1906-1975) sobre a relação entre cidadania, nacionalidade, Estado-Nação e exclusão de determinados sujeitos. Os resultados da pesquisa vêm a demonstrar que, nos últimos anos, as normas de direito público internacional legitimaram critérios securitários para o controle das fronteiras, o que acabou por acarretar a violação dos direitos humanos de diversos imigrantes. Conclui-se que uma mudança de perspectiva em relação à necessária vinculação entre nacionalidade e Estado-Nação deve ser questionada nos ordenamentos jurídicos locais e internacional, a fim de garantir os direitos humanos do sujeito imigrante.<strong>&nbsp; </strong></p> 2024-05-02T14:22:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Dissertatio de Filosofia https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/26448 ARENDT: O FORTALECIMENTO DO ESPAÇO PÚBLICO POLÍTICO PARA EVITAR O SURGIMENTO DE POPULISMOS 2024-05-02T14:48:46+00:00 Fabíola Dornelles Molina fadornelles81@gmail.com Sônia Maria Schio soniaschio@hotmail.com <p>O presente trabalho aborda a concepção de espaço público, conforme apresenta Arendt em sua obra <em>A Condição Humana </em>(1958), discutindo a importância deste espaço para a manutenção da Democracia. Também será abordado como ocorre o surgimento de desenvolvimentos populistas quando não é conferida a devida importância a este espaço para a participação política dos cidadãos.</p> 2024-05-02T14:25:03+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Dissertatio de Filosofia