Revista Dissertatio de Filosofia https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio <p>&nbsp;A Revista Dissertatio de Filosofia (RDF) é uma publicação semestral do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Pelotas. RDF publica artigos originais, estudos críticos, traduções devidamente autorizadas pelos autores e/ou representantes legais, com introdução, comentários e notas de temas relevantes na História da Filosofia, assim como resenhas.&nbsp;</p> <p><strong>Qualis:</strong>&nbsp; A2</p> <p><span data-sheets-value="{&quot;1&quot;:2,&quot;2&quot;:&quot;A4&quot;}" data-sheets-userformat="{&quot;2&quot;:2627,&quot;3&quot;:{&quot;1&quot;:0},&quot;4&quot;:{&quot;1&quot;:2,&quot;2&quot;:16776960},&quot;9&quot;:1,&quot;12&quot;:0,&quot;14&quot;:{&quot;1&quot;:3,&quot;3&quot;:1}}"><strong>ISSN:</strong> </span>1983-8891</p> Universidade Federal de Pelotas pt-BR Revista Dissertatio de Filosofia 1983-8891 <p>(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p><p><br />(2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</p><p><br />(3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>)</p> Apresentação do Dossiê em homenagem aos 300 anos de Adam Smith https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/28522 <p>Apresentação do Dossiê</p> Evandro Barbosa Thaís Alves Costa Copyright (c) 2024 Revista Dissertatio de Filosofia 2025-02-04 2025-02-04 1 1 10.15210/dissertatio.vi.28522 O estado natural e comum da humanidade, as necessidades da natureza e a política de Adam Smith https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/27262 <p>Na <em>Riqueza das Nações</em>, Adam Smith notadamente observou que: “Todo homem é rico ou pobre de acordo com o grau em que ele pode se permitir desfrutar das necessidades, conveniências e divertimentos da vida humana” (WN I.v.1, 47) e que “a ordem e o bom governo” permitem que as pessoas “adquiram não apenas as necessidades, mas também as conveniências e elegâncias da vida” (WN III.iii.12, 405). Neste artigo, exploro algumas das consequências políticas dessa observação, lendo-a em conjunto com as suas afirmações em <em>Teoria dos Sentimentos Morais</em> de que o “estado natural e comum da humanidade” (TMS I.iii.7, 45) é aquele onde a maioria dos indivíduos, na maior parte do tempo, tem acesso seguro às “necessidades da natureza” (TMS I.iii.2.1, 50).</p> Craig Smith Copyright (c) 2024 Revista Dissertatio de Filosofia 2025-02-04 2025-02-04 2 19 10.15210/dissertatio.vi.27262 Meninos choram: Adam Smith sobre riqueza e expressão de emoções https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/27260 <p>Estudos recentes sobre o choro mostram que chorar é mais comum em países mais felizes, mais livres e mais ricos do que em países mais pobres e menos livres. Estes resultados podem parecer contraintuitivos e contradizer a hipótese de que o choro é mais observável em países onde as pessoas sofrem mais. Adam Smith pode oferecer uma explicação: nas graves dificuldades da pobreza, demonstrar emoção e angústia pode ser interpretado como um sinal de fraqueza, não atraindo simpatia e comprometendo a sobrevivência. Como resultado, evitam-se demonstrações emocionais. Em vez disso, as sociedades comerciais mais ricas oferecem facilidade e tranquilidade que permitem aos indivíduos expressarem as suas emoções com menos consequências negativas.</p> Maria Pia Paganelli Copyright (c) 2024 Revista Dissertatio de Filosofia 2025-02-04 2025-02-04 20 28 10.15210/dissertatio.vi.27260 Sob o cenário moral do mundo: a moralidade simpática de Adam Smith https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/28069 <p>Este artigo examina a teoria moral de Adam Smith, enfatizando que nossos julgamentos morais são baseados no modo como percebemos as ações dos outros por meio do sentimento de simpatia. A teoria smithiana propõe um processo em que julgamos os outros e, em seguida, aplicamos esses padrões a nós mesmos para verificar sua validade. O artigo explora como a simpatia cognitiva – e não meramente psicológica - serve como a ferramenta chave para a avaliação moral, destacando o papel do espectador imparcial e do reconhecimento mútuo na formação do comportamento moral.</p> Thaís Alves Costa Evandro Barbosa Copyright (c) 2024 Revista Dissertatio de Filosofia 2025-02-04 2025-02-04 29 52 10.15210/dissertatio.vi.28069 Sobre as virtudes de Adam Smith: uma resolução parcial do "Adam Smith problem" https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/27771 <p><span lang="PT-BR">A definição de justiça de Adam Smith como uma virtude moral baseada na "paixão" do ressentimento em “Theory of Moral Sentiments”(1759), apesar das aparentes contradições, apoia sua análise de uma sociedade aquisitiva e comercial em “Wealth of Nations” (1774), em parte ao impedir o conceito de um preço justo. Isso resolve parcialmente o “Adam Smith problem”.</span></p> Spencer J. Pack Copyright (c) 2024 Revista Dissertatio de Filosofia 2025-02-04 2025-02-04 53 67 10.15210/dissertatio.vi.27771 Adam Smith e o problema da sorte moral https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/24970 <p>O objetivo central deste artigo é analisar a descrição do fenômeno da sorte moral como realizado por Adam Smith na obra <em>The Theory of Moral Sentiments</em>, em que ele analisa as causas, a extensão e a finalidade da sorte moral, ou como ele chama, da irregularidade dos sentimentos, destacando a sua solução ao problema. Vamos chamar atenção para a maneira que Smith conecta o problema da sorte moral com a questão da justificação da punição, com destaque para a sua defesa de uma plurinormatividade em sua teoria dos sentimentos morais, bem como para sua compreensão de agência moral mais modesta.</p> Denis Coitinho Copyright (c) 2024 Revista Dissertatio de Filosofia 2025-02-04 2025-02-04 68 92 10.15210/dissertatio.vi.24970 A influência de Newton em Adam Smith https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/27993 <p>A literatura especializada reconhece a influência de Newton na obra de Adam Smith. Porém, a natureza dessa influência não foi tratada com a devida atenção. Nesse ensaio, argumentarei que a metodologia científica de Newton não corresponde necessariamente ao que chamamos de newtonianismo. Após analisar o enfoque metodológico de Newton, estudar-se-á como Smith entende o newtonianismo. Adam Smith foi um sofisticado interprete de Newton, porém o contexto da Ilustração Escocesa tem um papel fundamental na compreensão do legado newtoniano. Se, em geral, a tradição francesa interpretava Newton como precursor de uma metodologia axiomático-dedutiva, a recepção e interpretação de Newton na Escócia durante o século XVIII nos ajuda a compreender a verdadeira natureza do newtonianismo de Adam Smith.</p> Leonidas Montes Lira Copyright (c) 2024 Revista Dissertatio de Filosofia 2025-02-04 2025-02-04 93 108 10.15210/dissertatio.vi.27993 Adam Smith: sobre o governo e a jurisprudência https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/27003 <p>Este artigo explora a integração entre economia, moral e jurisprudência nas <em>Lectures on Jurisprudence</em> de Adam Smith, destacando a influência da jurisprudência nas estruturas sociais e econômicas. Adam Smith é reconhecido por sua teoria da "mão invisível", que sugere uma autorregulação dos mercados por ações individuais motivadas pelo interesse próprio. No entanto, Smith enfatiza que este mecanismo depende de um sistema jurídico robusto que regula e direciona as liberdades e interesses individuais para garantir o bem coletivo. O estudo argumenta que a lei e a governança são fundamentais não apenas para a manutenção da ordem, mas como componentes essenciais que sustentam a economia de mercado, assegurando que a liberdade individual não resulte em desordem e que o interesse próprio promova benefícios sociais. Conclui-se que as <em>Lectures on Jurisprudence</em> fornecem insights valiosos sobre a visão de Smith de um mercado eficazmente regulado por leis justas, destacando a necessidade de um equilíbrio entre direitos individuais e eventualmente responsabilidades sociais para um desenvolvimento sustentável.</p> Keberson Bresolin Copyright (c) 2024 Revista Dissertatio de Filosofia 2025-02-04 2025-02-04 109 146 10.15210/dissertatio.vi.27003 Sobre "cooperação" https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/28154 <p style="font-weight: 400;">O termo “cooperação” é amplamente usado em teorias sociais, políticas, biológicas e econômicas. Talvez por essa razão o termo assuma uma variedade de significados, e em muitos casos não é sempre claro em que aspecto de uma interação está sendo descrito. Este artigo tem o modesto objetivo de classificar algumas destas variedades de significados; e explorar, diante deste pano-de-fundo, quando e porque cooperação (neste sentido) pode ter valor, ser uma exigência ou ainda uma virtude.</p> Geoffrey Sayre-McCord Geoffrey Brennan Copyright (c) 2024 Revista Dissertatio de Filosofia 2025-02-04 2025-02-04 147 171 10.15210/dissertatio.vi.28154 Adam Smith sobre a provisão pública de educação https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/27985 <p>A maioria dos estudiosos de Adam Smith acredita que ele defendia a provisão pública de educação para compensar as consequências negativas decorrentes da divisão do trabalho. A suposta defesa de Smith pela educação financiada publicamente é tomada por alguns estudiosos como evidência de que ele tende mais ao progressismo do que ao liberalismo clássico, ou que isso representa um desvio, talvez uma inconsistência, com sua forte presunção contra a intervenção governamental nos mercados. Este artigo argumenta que essas interpretações são falhas porque, no final das contas, Smith não defende a provisão pública de educação. Ele levanta a ideia e explora seus potenciais benefícios, mas não a endossa de forma definitiva. Smith também oferece razões para ser cético quanto à provisão pública de educação, o que sugere que sua posição final pode ter sido contrária a ela.</p> James R. Otteson Copyright (c) 2024 Revista Dissertatio de Filosofia 2025-02-04 2025-02-04 172 199 10.15210/dissertatio.vi.27985 Joseph Harris e Adam Smith https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/25869 <p><span class="TextRun SCXW32143751 BCX4" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW32143751 BCX4">Resumo: O artigo contém uma apresentação da obra de Joseph Harris, </span></span><span class="TextRun SCXW32143751 BCX4" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW32143751 BCX4">Money </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW32143751 BCX4">and</span> <span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW32143751 BCX4">Coins</span></span><span class="TextRun SCXW32143751 BCX4" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW32143751 BCX4">, e procura </span><span class="NormalTextRun SCXW32143751 BCX4">estabelecer convergências e contrastes entre Harris e Adam Smith.</span><span class="NormalTextRun SCXW32143751 BCX4"> Divisão do trabalho, comércio e moeda são os tópicos destacados.</span></span><span class="EOP SCXW32143751 BCX4" data-ccp-props="{&quot;201341983&quot;:0,&quot;335559739&quot;:160,&quot;335559740&quot;:259}">&nbsp;</span></p> Mauricio Coutinho Copyright (c) 2024 Revista Dissertatio de Filosofia 2025-02-04 2025-02-04 200 215 10.15210/dissertatio.vi.25869 Os fundamentos de Adam Smith: sobre a confiança, a fé e os livres mercados https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/28156 <p><span class="fontstyle0">Quando a confiança é abalada, indivíduos retrocedem e o sistema de mercado se contrai.<br>Onde a confiança cresce, a energia individual e a criatividade são liberadas e o sistema cresce. Na visão<br>de Adam Smith do progresso da humanidade, a confiança é o tema central. A Grande Recessão<br>representa um clássico caso de uma crise de confiança. Olhando para o trabalho de Smith, temos<br>insights sobre o papel dos cidadãos e do Estado em criar um ambiente de mercado frutífero baseado na<br>confiança e o desafio deste processo, dado a fragilidade humana dos indivíduos (infelizmente, nós não<br>somos anjos) e o potencial para o poder do Estado ser captado e fonte de abuso.</span> </p> Jerry Evensky Copyright (c) 2024 Revista Dissertatio de Filosofia 2025-02-04 2025-02-04 216 240 10.15210/dissertatio.vi.28156