J. nurs. health. 2020;10(1): e20101001

https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/enfermagem/article/view/14534/10951

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Roteiro adaptado de análise de conteúdo - modalidade temática: relato de experiência

Adapted guide of content analysis - thematic modality: report of experience

Guion adaptado de análisis de contenido - modalidad temática: relato de experiencia

Ferreira, Andressa Martins Dias[1]; Oliveira, João Lucas Campos de[2]; Souza, Verusca Soares de[3]; Camillo, Nadia Raquel Suzini[4]; Medeiros, Marcelo[5]; Marcon, Sonia Silva[6]; Matsuda, Laura Misue[7]

Como citar este artigo: Ferreira AMD, Oliveira JLC, Souza VS, Camillo NRS, Medeiros M, Marcon SS, et al. Roteiro adaptado de análise de conteúdo – modalidade temática: relato de experiência. J. nurs. health. 2020;10(1): e20101001

RESUMO      

Objetivo: relatar sobre o uso de um roteiro adaptado de análise de conteúdo - modalidade temática. Método: relato de experiência referente à aplicação de um roteiro instrutivo, cuja experiência foi vivenciada num Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Enfermagem. O material didático foi desenvolvido por pesquisadores e alunos participantes do Curso Análise de Dados Qualitativos, ministrado por um docente externo. Resultados: a proposta de roteiro foi organizada em três etapas: determinação das diretrizes para a organização dos dados; processo de aglutinação e categorização das informações e; orientações para a descrição, interpretação e inferências dos resultados. Considerações finais: o roteiro se apresenta de forma didática, com linguagem clara e objetiva e isso pode auxiliar pesquisadores e estudantes na execução da técnica de análise de conteúdo modalidade temática, com mais assertividade.

Descritores: Pesquisa qualitativa; Projetos de pesquisa; Análise qualitativa; Pesquisa em enfermagem.

ABSTRACT

Objective: to report on the use of an adapted script of content analysis - thematic modality. Method: experience report regarding the application of an instructional script, whose experience was experienced in a Stricto Sensu Graduate Program in Nursing. The didactic material was developed by researchers and students participating in the Qualitative Data Analysis course, taught by an external teacher. Results: the proposed roadmap was organized in three stages: determination of the guidelines for data organization; process of agglutination and categorization of information; guidelines for the description, interpretation and inferences of the results. Final considerations: the script is presented in a didactic way, with clear and objective language and this, can help researchers and students in the execution of the technique of content analysis, thematic modality, with more assertiveness.

Descriptors: Qualitative research; Research design; Qualitative analysis; Nursing research.

RESUMEN

Objetivo: informar sobre el uso de un guion adaptado de análisis de contenido - modalidad temática. Método: relato de experiencia referente a la aplicación de un guion instructivo, cuya experiencia fue vivenciada en un Programa de Postgrado Stricto Sensu en Enfermería. El material didáctico fue desarrollado por investigadores y alumnos participantes del Curso Análisis de Datos Cualitativos, impartido por un docente externo. Resultados: la propuesta de guion se organizó en tres etapas: determinación de las directrices para la organización de los datos; proceso de aglutinación y categorización de la información; orientaciones para la descripción, interpretación e inferencias de los resultados. Consideraciones finales: el guion se presenta de forma didáctica, con lenguaje claro y objetivo y eso, puede auxiliar a investigadores y estudiantes en la ejecución de la técnica de análisis de contenido modalidad temática, con más asertividad.

Descriptores: Investigación cualitativa; Proyectos de investigación; Análisis cualitativo; Investigación en enfermería.

INTRODUÇÃO


A pesquisa na área de enfermagem é inegavelmente o alicerce para a prática baseada em evidências, a qual se pauta no melhor uso do conhecimento em prol da assistência à saúde, aumentando a assertividade das intervenções.1 Logo, a pesquisa fundamenta a racionalidade do cuidado e impulsiona a enfermagem à solidificação científica.2

A pesquisa qualitativa é oriunda, essencialmente, das ciências humanas.3 Foi adaptada à realidade singular da área da saúde,4 sendo utilizada com frequência em pesquisas da enfermagem brasileira, no sentido de promover discussão aprofundada dos fenômenos e da subjetividade atrelada a estes (significados, relações, comportamentos e valores). Desta forma, estudos com delineamento qualitativo devem ser ancorados em referencial teórico robusto.5

Existem diversas possibilidades para o desenvolvimento de pesquisas de abordagem qualitativa, como etnografia, estudos de caso, pesquisa documental, fenomenologia, representações sociais, história oral, análise de discurso, análise de conteúdo, entre outros.6 A compreensão cientificamente sistematizada de modo amplo e detalhado dos fenômenos, por meio de quem os vivencia, consiste de característica comum entre elas.

Por análise de conteúdo, foco do presente Relato, entende-se um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitem a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) destas mensagens.7

A análise de conteúdo, como técnica de análise qualitativa, tem sido muito utilizada pela enfermagem.5 Nessa perspectiva, a divulgação de material, como este que ora se apresenta, pode facilitar o seu emprego e ser profícuo em pesquisas de abordagem qualitativa pois, adota o rigor metodológico como princípio.

Considerando a importância de estudos com dados que primam pela fidedignidade, o presente relato se ancora na questão pautado na descrição pormenorizada e na fidedignidade dos dados, como apresentar os materiais para análise de dados qualitativos? Para responder a esta questão o objetivo deste artigo é relatar sobre o uso de um roteiro adaptado de análise de conteúdo - modalidade temática.

MATERIAIS E MÉTÓDOS

Relato de experiência referente ao uso de um roteiro instrutivo para realização de análise de conteúdo temática. O referido material didático foi desenvolvido em 2015, por pesquisadores do Núcleo de Pesquisa, Prática e Ensino em Gestão em Saúde (NUPPEGES) sediado na Universidade Estadual de Maringá (UEM), adaptado da proposta de Gomes.8

Os pesquisadores (doutores, doutorandos e mestrandos) participaram do Curso de Análise de Dados Qualitativos oferecido pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PSE) da UEM, ministrado por docente externo, ávido pesquisador com enfoque qualitativo.

O Curso teve como objetivo capacitar/atualizar docentes e discentes da Pós-Graduação nos procedimentos para a de análise de conteúdo na modalidade temática. Após o término do Curso, os pesquisadores do NUPPEGES-UEM, fundamentados em Gomes8 e Minayo,9 além do próprio material pedagógico disponibilizado pelo docente que ministrou o curso, idealizaram a construção de um roteiro para descrição das etapas inerentes à referida técnica.

A construção do referido roteiro foi realizada em duas fases. A primeira, ilustra a coleta e a organização de todos os registros realizados pelos pesquisadores do NUPPEGES-UEM durante o curso e; a segunda, refere-se à discussão e categorização dos registros, bem como a construção do Roteiro para análise de conteúdo temática. O desenvolvimento dessas fases ocorreu por meio de duas reuniões entre os pesquisadores participantes, em sala de estudos do Programa, para elaboração do texto e construção de quadros explicativos, que resultaram na versão inicial do roteiro de análise.

A versão final do roteiro foi organizada em três etapas, a seguir descritas: diretrizes para a organização dos dados, processo de categorização das informações e; interpretação/inferência qualitativa tematizada.

Por se tratar de uma experiência vivenciada pelos próprios autores, o presente estudo não fere os princípios éticos que regem as pesquisas com seres humanos dispostos na Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Roteiro para análise de conteúdo: modalidade temática

A análise de dados qualitativos deve ser minuciosa e aprofundada e realizada de modo sistematizada, considerando que o objetivo da pesquisa qualitativa é estudar os fenômenos e os significados atribuídos aos mesmos.7-9 Nesta perspectiva, este Roteiro prático pode ser um material didático ao norteamento do processo de análise de dados qualitativos, mais precisamente, na modalidade temática.

A fim de facilitar a compreensão do processo analítico, optou-se por sistematizar o mesmo em etapas. Para tanto, na sequência, serão apresentadas as etapas de análise de material empírico de ordem qualitativa, bem como os procedimentos cabíveis a cada etapa.

Para efeitos desse relato de experiência nos ateremos ao processo de análise de material proveniente de entrevistas (semiestruturadas).9 No entanto, todo esse processo deve ou pode ser aplicado em cada um dos corpus, isto é, para cada um dos recursos utilizados para a coleta de dados (entrevistas, observações, documentos, fotografias, entre outros). As etapas e a descrição estão no Quadro 1.


Quadro 1. Apresentação das etapas e descrição dos procedimentos para análise de conteúdo – modalidade temática.

Etapas

Descrição

1ª Etapa: ordenação dos dados

 

Transcrever as entrevistas na íntegra, deixando amplas margens (à esquerda e à direita) com linhas numeradas sequencialmente por entrevista.

Disponibilizar três cópias com todos os dados (nesta etapa será utilizada somente uma das cópias).

Realizar leitura flutuante de todo o material (cada um dos corpus, separadamente, quando for o caso)

Proceder à leitura exaustiva de todo o conteúdo do material.

Destacar as falas/trechos/excertos relevantes, mediante a escolha de palavras que as representem (ideias centrais).

Redigir uma listagem da(s) palavra(s) escolhida(s) ou identificada(s) na linha correspondente, à margem direita das transcrições das entrevistas.

Escolher/determinaras ideias centrais.

2ª Etapa: aglutinação e categorização dos dados

 

Listar todas as ideias centrais. Proceder ao agrupamento das ideias centrais, por similaridade e/ou aproximação.

Nomear cada grupo de ideias centrais, formado com a palavra ou expressão que melhor o represente, tornando-os Núcleos de Sentido (NS).

Destacar no segundo impresso, livre das marcações prévias, as falas que melhor representem as ideias centrais de cada NS, recortando-as.

Colar cada recorte, na Entrevista e NS correspondente, representados pelas letras A, B e C, de acordo com a estrutura sugerida na Figura 1.

Elaborar sínteses descritivas após leitura exaustiva dos recortes das falas correspondentes a cada NS

Agrupar as sínteses elaboradas, aos NS em Temas (categorias), nomeando-os com uma palavra ou expressão que os representem.

Utilizar o terceiro impresso, realizar nova leitura exaustiva e recorte de falas que representam os Temas; organizar de acordo com a estrutura sugerida na Figura 2, acrescentar possíveis falas não observadas.

3ª Etapa: interpretação dos dados

 

Pode-se utilizar a Síntese Geral para iniciar os Resultados e Discussões do relatório científico, seguida por inferência e interpretação. Na apresentação dos resultados, cada tema representará uma Categoria Temática.

Pode-se utilizar as sínteses dos temas (sínteses verticais) como forma de iniciar a discussão das categorias, seguidas da inferência do pesquisador e; interpretação/diálogo com a literatura pertinente. Cada NS se refere a uma Subcategoria, que poderá ou não ser explicitada.

Apresentar, debater/discutir os dados, mediante a seleção e citação dos fragmentos/excertos/trechos mais ilustrativos de cada categoria, seguindo os seguintes passos:

1. Descrição breve (a que se refere o tema, sem interpretação); Exemplificação (citação das falas);

2. Inferência (discutir a descrição + exemplificação, norteados pelo referencial teórico ou revisão da literatura);

3. Interpretação (o autor interpreta o dado embasado na literatura, mostrando seu entendimento mediante a inferência). Lembrete: as falas não poderão repetir-se nas diferentes categorias.

Fonte: Adaptado de Gomes, 2011.8

Exemplo: ao considerar que o NS 1 seja = TRATAMENTO: A corresponde aos recortes da fala do Entrevistado 1 (E1) que correspondem ao NS = Tratamento, B se refere aos recortes da fala do Entrevistado 2 (E2) que correspondem ao NS = Tratamento e; C apresenta os recortes das falas do Entrevistado 3 (E3) que correspondem ao NS = Tratamento. Observação: repetir este procedimento com todos os NS. Sínteses: frase ou pequeno texto formulado após a leitura exaustiva dos recortes das falas coladas, correspondentes a cada NS. Trata-se de uma síntese descritiva, respeitando o “olhar” dos entrevistados, sem que haja interpretação. Observação: Repetir este procedimento em todos os NS.


Sínteses verticais: frase ou pequeno texto formulado após leitura exaustiva dos recordes das falas coladas, correspondentes a cada NS, resultando em uma síntese temática. Descrever a síntese no “olhar” dos entrevistados, sem interpretá-los! Observação: repetir este procedimento em todos os Temas! Sínteses horizontais: frase ou pequeno texto formulado após leitura exaustiva dos recortes das falas coladas, correspondentes a cada Entrevista. Descrever a síntese no “olhar” dos entrevistados, sem interpretá-los! Observação: repetir este procedimento em todas as Entrevistas. Recomenda-se, durante a construção das sínteses verticais e horizontais, fechar os olhos após a leitura e contar o que as entrevistas “dizem”.

Síntese geral: frase ou pequeno texto formulado após leitura exaustiva das sínteses verticais e horizontais, elaborada na perspectiva dos entrevistados e no final, pode-se constar uma breve interpretação do pesquisador.

Ressalta-se que, a literatura indica cautela ao realizar a interpretação dos dados uma vez que, esta etapa deve ser realizada pelo pesquisador, mas o significado transmitido ainda é o mesmo expresso na fala do participante do estudo.10 Em outras palavras, ainda que a análise temática seja interpretativa, não cabe ao pesquisador inferir sentido ao que não foi expresso pelo conteúdo.

Triangulação dos dados

Entende-se que a essência da pesquisa qualitativa está no aprofundamento e na qualidade da análise dos dados. Nessa ótica, é possível ao pesquisador realizar a triangulação de dados, a partir das diferentes possibilidades de coleta de dados (entrevistas, observações, imagens fotográficas, entre outras) e análise dos resultados para validar a fidedignidade dos resultados e integrar as múltiplas perspectivas de um mesmo fenômeno.11

Na triangulação de dados qualitativos, as etapas 1 e 2 deverão ser realizadas na íntegra, respectivamente. As sínteses gerais, provenientes de cada um desses corpus de análise elaboradas separadamente, deverão ser articuladas de modo a promover um diálogo entre tais corpus e o referencial teórico proposto para o estudo, o objeto de pesquisa e respectivos objetivos.

De acordo com o que foi explicitado, completa-se a análise de dados qualitativos, com base em um conjunto de normas para minimizar a possibilidade de que os resultados sejam reflexo da subjetividade do autor.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

No que tange às etapas da técnica de análise de conteúdo temática, o roteiro relatado, devido ao seu cunho técnico e até certo ponto lúdico, pode não só facilitar a compreensão de pesquisadores ao tratamento e análise de dados qualitativos, mas também, favorecer a qualidade das pesquisas que empregam a abordagem qualitativa.

O Roteiro de análise proposto não tem a pretensão de subjugar nenhuma técnica ou ação adotada por outros pesquisadores, pois os autores apenas se propuseram a divulgar uma experiência fértil e árdua de estudos que resultou no material apresentado.

Considera-se que, o Roteiro se apresenta de forma didática, com linguagem clara e objetiva e; isso, pode auxiliar os pesquisadores - iniciantes ou não – na execução da técnica de análise temática para obtenção de dados fidedignos.

REFERÊNCIAS

1 Camargo FC, Iwamoto HH, Galvão CM, Monteiro DAT, Goulart MG, Garcia LAA. Models for the implementation of evidence-based practice in hospital-based nursing: a narrative review. Texto & contexto enferm. [Internet]. 2017 Jan[cited 2018 Dec 07];26(4):e2070017. Available from: http://www.scielo.br/pdf/tce/v26n4/en_0104-0707-tce-26-04-e2070017.pdf

2 Pires DEP. Transformações necessárias para o avanço da Enfermagem como ciência do cuidar. Rev. bras. enferm. [Internet]. 2013 set[acesso em 2018 dez 07];66(esp):39-44. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v66nspe/v66nspea05.pdf

3 Denzin NK, Lincon Y. The Sage handbook of Qualitative Research. 5ª ed. Sage Pub.: Thousand Oaks, CA; 2017.

4 Taquette SR, Minayo MC. An analysis of articles on qualitative studies conducted by doctors published in scientific journals in Brazil between 2004 and 2013. Physis (Rio J.) [Internet]. 2017 Apr/June [cited 2018 Dec 07];27(2):357-74. Available from: http://www.scielo.br/pdf/physis/v27n2/1809-4481-physis-27-02-00357.pdf

5 Chaves ACC, Santanna JGFC de, Medeiros SM, Costa RRO. Caracterização de dissertações da enfermagem: tipo de abordagem e produtos gerados. Saúde (Santa Maria). [Internet]. 2017 maio/ago[acesso em 2018 dez 07];43(2):63-71. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/22340/pdf

6 Souza EM. Metodologias e analíticas qualitativas em pesquisa organizacional: uma abordagem teórico-conceitual. Vitória: Edufes; 2014.

7 Bardin L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2011.

8 Gomes R. Análise e interpretação de dados de pesquisa qualitativa. In: Minayo MCS (org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes; 2011:79-108.

9 Minayo MCS. O desafio do conhecimento. 10ª ed. São Paulo: Hucitec; 2007.

10 Cavalcante RB, Calixto P, Pinheiro MMK. Análise de conteúdo: considerações gerais, relações com a pergunta de pesquisa, possibilidades e limitações do método. Informação & sociedade: estudos [Internet]. 2014 jan/abr[acesso em 2018 dez 07];24(1):13-8. Disponível em:

http://basessibi.c3sl.ufpr.br/brapci/_repositorio/2015/12/pdf_ba8d5805e9_0000018457.pdf

11 Tuzzo SA, Braga CF. O processo de triangulação da pesquisa qualitativa: o metafenômeno como gênese. Revista pesquisa qualitativa [Internet]. 2016 ago[acesso em 2018 dez 07];4(5):140-58. Disponível em: https://editora.sepq.org.br/index.php/rpq/article/view/38/31

Data de submissão: 05/11/2018

Data de aceite: 12/05/2019

Data de publicação: 09/01/2020

 

 

1 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá (UEM). Paraná (PR), Brasil. E-mail: andressam_dias@yahoo.com.br http://orcid.org/0000-0002-8020-9773

2 Enfermeiro. Doutor em Enfermagem. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Rio Grande do Sul (RS), Brasil. E-mail: joao-lucascampos@hotmail.com http://orcid.org/0000-0002-1822-2360

3 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMTS). Mato Grosso do Sul (MS), Brasil. E-mail: verusca.soares@gmail.com http://orcid.org/0000-0003-3305-6812

4 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá (UEM). Paraná (PR), Brasil. E-mail: nadiasuzinicamillo@hotmail.com http://orcid.org/0000-0001-5105-7806

5 Enfermeiro. Doutor em Enfermagem. Universidade Federal de Goiás (UFG). Goiás (GO), Brasil. E-mail: marcelofen@gmail.com http://orcid.org/0000-0001-6979-3211

6 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá (UEM). Paraná (PR), Brasil.  E-mail: soniasilva.marcon@gmail.com http://orcid.org/0000-0002-6607-362X

7 Enfermeira. Pós-doutora em Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá (UEM). Paraná (PR), Brasil. E-mail: lauramisuem@gmail.com http://orcid.org/0000-0002-4280-7203



[1] Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá (UEM). E-mail: andressam_dias@yahoo.com.br http://orcid.org/0000-0002-8020-9773

[2] Enfermeiro. Doutor em Enfermagem. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). E-mail: joao-lucascampos@hotmail.com http://orcid.org/0000-0002-1822-2360

[3] Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMTS). E-mail: verusca.soares@gmail.com http://orcid.org/0000-0003-3305-6812

[4] Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá (UEM). E-mail: nadiasuzinicamillo@hotmail.com http://orcid.org/0000-0001-5105-7806

[5] Enfermeiro. Doutor em Enfermagem. Universidade Federal de Goiás (UFG). E-mail: marcelofen@gmail.com http://orcid.org/0000-0001-6979-3211

[6] Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá (UEM). E-mail: soniasilva.marcon@gmail.com http://orcid.org/0000-0002-6607-362X

[7] Enfermeira. Pós-doutora em Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá (UEM). E-mail: lauramisuem@gmail.com http://orcid.org/0000-0002-4280-7203