Andres SC, Micheletti VCD. Conhecendo a história e estrutura do Hospital Colônia Itapuã, antigo leprosário: um relato de experiência. J. nurs. health. 2020;10(n.esp.):e20104019

https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/enfermagem/article/view/14555

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Conhecendo a história e estrutura do Hospital Colônia Itapuã, antigo leprosário: um relato de experiência

Knowing the history and structure of Hospital Colônia Itapuã, former leprosarium: an experience report

Conocer la historia y estructura del Hospital Colônia Itapuã, antiguo leprosario: un informe de experiencia

Andres, Silvana Carloto[1]; Micheletti, Vania Celina Dezoti[2]

RESUMO

Objetivo: relatar a experiência de uma visita guiada ao Hospital Colônia Itapuã. Método: trata-se de um relato de experiência de uma visita guiada realizada pelos alunos da Residência Multiprofissional em Saúde Mental e do Mestrado de Enfermagem Profissional da Universidade Vale Rio dos Sinos ocorrido no ano de 2016. Resultados: a visita consistiu em uma explanação teórica sobre a história da hanseníase no Brasil e no mundo, uma visita ao espaço dos objetos e documentos relacionados à criação do hospital, a história dos antigos moradores e por último a visita nos espaços físicos do Hospital Colônia Itapuã. Conclusões: entender, ver e ouvir os relatos sobre os indivíduos com hanseníase, leva a refletir sobre o cuidado ao outro e conhecer a história dos pacientes com hanseníase. Cabe informar sobre a cadeia epidemiológica da hanseníase, o tratamento e a cura que podem reduzir atitudes preconceituosas.

Descritores: Hanseníase; Hospitais; História

ABSTRACT

Objective: to report the experience of a guided visit to the Hospital Colônia Itapuã. Method: experience report of a guided visit carried out by the students of the Multiprofessional Residence in Mental Health and the Master of Professional Nursing at the Vale Rio dos Sinos University in 2016. Results: the visit consisted of a theoretical explanation about the history of leprosy in Brazil and in the world, a visit to the space of objects and documents related to the creation of the hospital, the history of the residents and finally the visit to the physical spaces of the Hospital. Conclusions: understanding, seeing and hearing the reports about individuals with leprosy, leads to reflect on the care and learn about the history of leprosy patients. It is important to inform about the epidemiological chain of leprosy, the treatment and the cure that can reduce prejudiced attitudes.

Descriptors: Leprosy; Hospitals; History

RESUMEN

Objetivo: informar la experiencia de una visita guiada al Hospital Colônia Itapuã. Método: informe de experiencia de una visita guiada realizada por los estudiantes de la Residencia Multiprofesional en Salud Mental y el Máster en Enfermería Profesional en la Universidad Vale Rio dos Sinos en 2016. Resultados: la visita consistió en una explicación teórica sobre la historia de la lepra en Brasil y en el mundo, una visita al espacio de objetos y documentos relacionados con la creación del hospital, la historia de los antiguos residentes y, finalmente, la visita a los espacios físicos del Hospital. Conclusiones: comprender, ver y escuchar los informes sobre personas con lepra, lleva a reflexionar sobre la atención y a conocer la historia de los pacientes con lepra. Es importante informar sobre la cadena epidemiológica de la lepra, el tratamiento y la cura que pueden reducir las actitudes prejuiciosas.

Descriptores: Lepra; Hospitales; Historia

INTRODUÇÃO

A hanseníase é conhecida popularmente como Lepra, apesar de antiga, ainda está presente na sociedade. A hanseníase é uma doença infecciosa, de caráter crônico, transmitida pelas vias respiratórias através do agente etiológico Mycobacterium leprae e ainda persiste como problema de saúde pública no Brasil.¹

 A doença quando instalada gera incapacidade física como perda e/ou sensibilidade protetora e perda da força muscular e/ou deformidades visíveis em face, membros superiores e inferiores. Essas incapacidades físicas acarretam problemas, como a limitação nas atividades da vida diária, diminuição da capacidade laboral e restrição à participação social, além do estigma e discriminação.²

Nos anos de 2014 a 2018, o Brasil apresentou uma taxa média de detecção de 13,64 casos novos para cada 100 mil habitantes, classificando o país como de alta carga para a doença, sendo o segundo com o maior número de casos novos registrados no mundo.¹

Apesar da diminuição dos casos no mundo e no Brasil, a hanseníase ainda é um grave problema de saúde pública. Assim em 2016, a Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou o guia “Estratégia Global de Hanseníase 2016-2020: Acelerando para um mundo sem hanseníase”, que objetiva criar esforços para controlar a Hanseníase por meio de campanhas e melhorar a cobertura dos cuidados de saúde e o acesso da população.³

Com o surgimento do conjunto de políticas nacionais de combate à doença na década de 1930, o tratamento da hanseníase era baseado na segregação e isolamento social como modelo de profilaxia, utilizando mecanismos excludentes. Nesta forma, criavam-se os hospitais-colônias construídos nas periferias dos centros urbanos ou nas zonas rurais, visando a proteção da saúde da coletividade da população dita sadia.4

No Brasil, os leprosários foram arquitetados e construídos entre 1935 a 1940.5 No Estado do Rio Grande do Sul, ainda se mantém um “hospital” denominado Hospital Colônia Itapuã (HCI), popularmente chamado de “Leprosário”, que fica próximo da capital Porto Alegre (58 km), mais especificamente no município de Viamão, no distrito de Itapuã. O hospital foi destinado a isolar os pacientes portadores de hanseníase. Sendo HCI, um dos últimos a ser construído. O HCI é um dos hospitais que ainda permanece com a estrutura e com alguns moradores portadores de hanseníase.

A construção da edificação dos leprosários, ou hospitais colônia, era realizada na projeção de uma pequena cidade, dividida em três zonas: sadia, intermediária e doente. A primeira e a segunda seriam a área de moradia de funcionários e funções administrativas e a área doente para os pacientes destes hospitais. O modelo de construção foi pensado para manter isolamento humano, sendo baseado em uma cidade. A estrutura desses estabelecimentos de tratamento era fechada, de modo que havia áreas de lazer, igrejas, prefeitura, cadeia e um cemitério, tudo para que o isolamento ficasse o mais eficaz possível, ou seja, tudo acontecia nesse espaço, desde o nascimento até a morte.6

Em muitos casos, a situação de confinamento perdurou até a década de 1980, quando os antigos hospitais colônias foram transformados em hospitais gerais ou manicômios e, da mesma forma, insensível com que os doentes haviam sido retirados da sociedade, foram devolvidos a ela.5 Mesmo o HCI não sendo mais um espaço usado para as pessoas com hanseníase, ainda permeia um sentimento de solidão e completo distanciamento social.

Provavelmente em pouco mais de uma década não haverá mais ninguém, do período de tratamento de hanseníase, e assim o hospital terá novos usos. Hoje já em funcionamento, ocorre a transferência de pacientes psiquiátricos do Hospital Psiquiátrico São Pedro para o HCI, utilizando algumas estruturas do Hospital Colônia, o que faz com que o espaço seja reorganizado/reformulado para ser utilizado para outra atividade de saúde.5 Dificilmente HCI, terá função exclusivamente hospitalar pela enorme estrutura e distância de centros urbanos, mas possivelmente será reabilitado para funções contemporâneas, mesmo que a memória relacionada à sua construção e décadas de uso específico não possam ser apagadas.7

O objetivo deste trabalho foi de relatar a experiência de uma visita guiada ao Hospital Colônia Itapuã.

MÉTODO

Este estudo consiste em um relato de experiência sobre a visita guiada no HCI, antigo leprosário, que ocorreu no ano de 2016, sendo realizada pelo grupo de residentes multiprofissional em Saúde Mental e pós-graduandos do mestrado profissional em enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, na disciplina de Saúde Mental Interdisciplinar.

A visita teve a duração de oito horas, foi orientada e conduzida pela enfermeira do HCI e consistiu-se em três momentos. A primeira foi a explanação teórica sobre a história da hanseníase no Brasil e no mundo. Neste momento a enfermeira responsável pelo local apresentou uma aula teórica com imagens da construção do hospital colônia até os dias atuais. O segundo momento foi de visita ao espaço com objetos e documentos relacionados à criação do hospital e a história dos antigos moradores. Foi possível ver registros de nascimentos, casamentos e óbitos dos antigos moradores, bem como objetos de uso pessoal como roupas e sapatos. O terceiro momento foi a visita nos espaços físicos do HCI, nas casas, igrejas e espaços de lazer.

Os registros das informações foram realizados a partir de anotações realizadas pelas autoras durante o percurso da visita para conhecer a estrutura física, organizacional e na explanação teórica realizada pela enfermeira do HCI. Esta explanação teve como objetivo relatar a história da hanseníase, desde o surgimento no mundo, até o atual funcionamento do hospital.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Durante a visita foi possível observar que o antigo HCI ocupava áreas extensas, funcionando como microcidades, como cinema, teatro, igrejas, padaria, cadeia, casas individuais e praças. O local foi construído no final dos anos 1930 e a internação no local era compulsória.5

O HCI foi espaço de absoluto isolamento e segregação dos pacientes com hanseníase por décadas e teve um contingente de 2.500 internações permanentes.8 A prática do isolamento dos doentes da então denominada “lepra” perdurou de forma compulsória até a década de 1960, porém, mesmo depois desse período, as pessoas acometidas pela hanseníase seguiram sendo isoladas, algumas por motivos sociais, como a impossibilidade de realizar o tratamento fora do hospital.6

No momento da realização da visita, havia alguns casais ainda moradores, que ocupavam uma estrutura mantida por 103 servidores estaduais e 64 terceirizados que se intercalam nos plantões. A estrutura física do HCI é composta por 172 estabelecimentos, entre casas, igrejas, salões de festa, casas, ambulatórios médicos antigos, entre outros, sendo a que maioria dessa estrutura está desativada.8

A fim de que estas memórias e trajetórias de vida não fossem apagadas ou esquecidas, foram realizadas algumas exposições que abordam o HCI, a partir das narrativas dos moradores, fotos e acervos das instituições. Também foi criado um museu com o espaço destinado à informação, à comunicação e esta é feita junto à preservação.8

Durante a visita é possível ler relatos escritos pelos antigos portadores da doença em documentos expostos no museu do HCI, como cartas enviadas aos familiares, fotos, registro de livro de nascimento, casamento e batismos, ainda neste mesmo espaço existem objetos usados pelos antigos moradores, para a confecção de suas roupas, e calçados (na sapataria organizada por eles, existem diversos formatos de sapatos, devido a deformidade causada nos pés pela doença), dentro do espaço destinado ao museu do HCI.

Há montagem de manequim exposto com roupas da época em que a doença era carregada de incertezas referente ao tratamento e transmissibilidade e a face dos manequins retratavam as lesões características da doença. A mão em forma de garra é assinalada nas descrições da patologia, assim como as lesões ósseas e articulares, perda de parte ou totalidade e dos dedos, ainda a úlcera da sola do pé e a atrofia dos músculos da face.9

O Brasil ainda apresenta casos de Hanseníase, entretanto, o tratamento medicamentoso é altamente eficaz e gratuito, não mais exigindo a internação e mantêm o controle epidemiológico dessa doença crônica,2-3 mas ainda com estigma vigente. Diferente da década XIX que ao ser diagnosticado com Hanseníase, o indivíduo era mantido num leprosário, onde era submetido ao tratamento compulsório, mantendo-se longe da família e do convívio social.9

Essa falta de informação e conhecimento que envolvia as principais questões em torno da Hanseníase, como forma de transmissão, controle e tratamento da doença formou um cenário de medo e segregação social, durante muito tempo. Os indivíduos infectados eram fadados ao isolamento em leprosários localizados distantes dos centros das cidades, normalmente em zona rural.8

O governo da época “vendia” a ideia de que a ida das pessoas com hanseníase era única e melhor solução para esse indivíduo e sua família. Como no antigo leprosário Itapuã, onde as pessoas eram obrigadas a viver neste local, reconstruíam suas vidas, longes de seus familiares, ali naquele espaço reaprendiam novas atividades e alguns chegavam a casar-se no HCI. Existem fotos e manuscritos relatando essas práticas, como, por exemplo, um vestido de noiva. Era possível ver ajustes e reajustes no vestido para que o mesmo pudesse ser reutilizado pelas moradoras. Junto com o vestido, as noivas utilizavam uma luva de crochê para esconder as deformidades nas mãos causadas pela doença.

Os filhos destes pacientes eram tirados de seus pais ao nascer e colocados em instituições governamentais. Há relatos de que as mães não poderiam tocar nas crianças e, quando maiores, as mesmas visitavam seus pais através da janela do ônibus, onde não havia nenhum contato com seus familiares. Hoje alguns destes filhos buscam indenização pelos danos causados por todo esse processo traumático da segregação. O Ministério da Saúde aponta para a existência de cerca de 30 mil crianças que foram separadas de seus pais por causa da hanseníase.6

Os problemas causados pela Hanseníase, além das incapacidades motoras, que apresentam alto grau de comprometimento da vida desse paciente, têm repercussões sociais e psicológicas, de modo que essas não acabaram com o fim das internações (isolamentos), e/ou dos antigos leprosários, pois muitos dos antigos moradores permaneceram morando nas colônias, devido ao distanciamento da sua família, pois passaram por muitos anos sem nenhum contato. Além disso, o cuidado à saúde desses pacientes era gerido em prol da convivência no espaço restrito do Hospital Colônia. O medo dos funcionários em lidar e se relacionar com os pacientes e a fragilidade de conhecimento e habilidade para tratar, cuidar dessas pessoas, gerou vários conflitos sociais.10

Atualmente existem alguns moradores que vivem no HCI, na sua maioria pessoas com mais de 80 anos de idade, que construíram sua vida na Colônia e após a extinção desse modelo de tratamento, devido ao trauma vivido pela doença e por perderem vínculo familiar e social, não conseguiram retornar ao convívio com a sociedade, permanecendo assim na Colônia.

As memórias vinculadas à “lepra” e aos antigos leprosários foram marcadas por situações de grande sofrimento físico e psíquico. Os antigos moradores dos Hospitais Colônia vivem um paradoxo entre o querer lembrar e o esquecer. Dentro desta instituição, pessoas casaram e tiveram seus filhos que lhes eram retirados logo ao nascer. Com a descoberta do tratamento e cura da hanseníase, a maior parte dos antigos moradores buscou voltar à vida em sociedade. Porém, nem todos conseguiram se readaptar e alguns continuam até hoje neste local que antes foi seu “cárcere” e hoje é sua casa.5-6

As deformidades físicas visíveis são uma das principais causas do estigma e do isolamento de pessoas na sociedade, além disso, compromete mecanismos de defesa, como a capacidade de sentir dor, a visão e o tato, tornando-os mais vulneráveis aos riscos de acidentes, queimaduras, feridas, infecções e amputações.8-10

Como a Hanseníase é uma doença que necessita de tratamento medicamentoso do indivíduo doente e “tratamento” da sociedade referente ao estigma, é importante demonstrar, por meio da literatura existente, que as ações empreendidas pelas equipes multiprofissionais para fornecer subsídios fundamentais que auxiliam de maneira eficaz na promoção de saúde, prevenção de agravos desse paciente e seus familiares são instrumentos humanos no controle e combate à Hanseníase, ao se propor uma educação básica para sensibilização do paciente, familiares e toda sociedade na qual o indivíduo estiver inserido, colaborando assim para eliminar o preconceito e estigma, ainda presente na comunidade atual.9-10

O HCI começou a abrigar portadores de hanseníase em maio de 1940. Até a década de 1980, o lugar continuou recebendo pacientes. Já a partir das décadas de 1950 e 1960, o número de pacientes começou a cair, pois surgiram novos tratamentos.8

Considerando o estigma e o medo carregado pelas enfermidades atendidas dentro do HCI, além de seu aspecto de isolamento, este Hospital é cenário de diversas histórias, pode-se dizer que ele faz parte da história do Rio Grande do Sul6 e do Brasil, deixando um legado para a história da humanidade. Trata-se de uma história remanescente de uma política governamental que excluiu pessoas de forma irremediável, tornando este espaço, além de um ambiente hospitalar, um lugar de memória, em uma realidade de exclusão social e isolamento no espaço da Colônia, em que, neste cenário, humanizar representava uma característica de distanciar o paciente portador de hanseníase da sociedade e da família, tendo como pretexto a proteção da saúde coletiva.6,10

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Visitar o Hospital Colônia e poder ouvir testemunhos, ver documentos, fotos e objetos, permitiu compreender um pouco mais da sociedade e seus processos de estigma do que a doença significa e a exclusão do convívio social em função do isolamento, por vezes ou durante toda a vida, dos portadores da doença. Ainda que o isolamento compulsório para tratamento da hanseníase não aconteça mais, as marcas desse legado ainda estão vivas, nos corredores e casas do Hospital Colônia.  Entender, ver e ouvir os relatos sobre os indivíduos com hanseníase, leva a refletir sobre a condição do outro. Além disso, considerando o histórico em torno da doença e do doente, é importante disseminar informações sobre a cadeia epidemiológica da hanseníase, bem como sobre a existência de tratamento e cura, que podem reduzir atitudes preconceituosas diante da hanseníase.

REFERÊNCIAS

1 Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Boletim Epidemiológico de Hanseníase 2020 [Internet]. 2020[acesso em 2020 ago 05]. Disponível em: http://www.aids.gov.br/system/tdf/pub/2016/67123/boletim-hanseniase-2020-web.pdf?file=1&type=node&id=67123&force=1

2 Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Hanseníase no Brasil: caracterização das incapacidades físicas [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2020[acesso em 2020 ago 05]. Disponível em: https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/May/22/hanseniase-brasil-incapacidades-fisicas-18fev20-web.pdf

3 Ministério da Saúde (BR). Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Estratégia nacional para enfrentamento da hanseníase 2019-2022 [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2019[acesso em 2020 ago 05]. Disponível em: http://www.aids.gov.br/system/tdf/pub/2016/67207/estrategia_nacional_de_hanseniase_2019-2022_web.pdf?file=1&type=node&id=67207&force=1

4 Pinheiro MGC, Simpson CA, Miranda FAN, Mendes FRP. Leprosy: compulsory internment and family mishaps in the light of oral history REME rev. min. enferm. [Internet]. 2020[cited 2020 June 10];24:e-1272. Available from: https://cdn.publisher.gn1.link/reme.org.br/pdf/en_e1272.pdf

5 Meneguello C, Borges V. Patrimônio, memória e reparação: a preservação dos lugares destinados à hanseníase no estado de São Paulo. Patrimônio e memória [Internet]. 2018[acesso em 2020 jun 10];14(2):345-74. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/6745341.pdf

6 Medeiros HT. Hospital Colônia Itapuã: história e patrimônio. Revista do museu e arquivo histórico La Salle. 2017[acesso em 2017 out 20];28(1):111-22. Disponível em: https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Mouseion/article/view/4167/pdf

7 Souza J FM de, Sena TCCB. O envelhecer institucionalizado de sujeitos sequelados pela Hanseníase da U/E Abrigo João Paulo II. Kairós Gerontologia [Internet]. 2014[acesso em 2020 jun 09];17(1):103-23. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/view/19879

8 Medeiros TH. Hospital Colônia Itapuã: um patrimônio em exposição. Revista do museu e arquivo histórico La Salle [Internet]. 2018[acesso em 2020 jun 8];30:71-83. Disponível em: https://www.revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Mouseion/article/view/4845/pdf

9 Faria L, Calábria KL. Aspectos históricos e epidemiológicos da hanseníase em Minas Gerais. Revista de medicina e saúde de Brasilia. [Internet]. 2017[acesso em 2020 jun 9];6(3):406-24. Disponível em: https://bdtd.ucb.br/index.php/rmsbr/article/view/8394/5492

10 Hoffmann IB; Bellaguarda MLR; Argenta MI; Padilha MI; Vilarinho MV; Maia AR. Gestão da humanização de uma instituição hospitalar para tratamento de Hanseníase. Hist. enferm., Rev. eletronica. [Internet]. 2017[acesso 2020 jun 9];8(1):36-44. Disponível em: http://here.abennacional.org.br/here/v8/n1/a05%20-%20Gestao%20da%20humanizacao%20de%20uma%20instituicao%20hospitalar%20para%20tratamento%20de%20hanseniase.pdf

Data de submissão: 11/02/2018

Data de aceite: 01/08/2020

Data de publicação: 13/08/2020



[1] Enfermeira. Mestra em Enfermagem. Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Rio Grande do Sul (RS), Brasil. E-mail: silvana.andres@yahoo.com.br http://orcid.org/0000-0001-6726-7947

[2] Enfermeira. Doutora em Ciências Pneumológicas. Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Rio Grande do Sul (RS), Brasil. E-mail: vaniadm@unisinos.br http://orcid.org/0000-0003-1254-7479