rELATO DE EXPERIÊNCIA

Desmistificando a sexualidade em um Centro de Atenção Psicossocial

Demystifying sexuality at a Psychosocial Care Center

Desmitificando la sexualidad en un Centro de Atención Psicosocial

Pereira, Larissa O´nill de Avila[1]; Magalhães, Rafael de Lima[2]; Dias, Yan[3]; Pereira, Flávia Pimentel[4]; Castan. Juliana Unis[5]

RESUMO

Objetivo: descrever a organização e funcionamento de um grupo sobre sexualidade realizado em um Centro de Atenção Psicossocial do sul do Brasil. Método: relato de experiência da vivência prática de um grupo coordenado por residentes multiprofissionais da Enfermagem, Educação Física e Psicologia, em agosto a outubro de 2019. Resultados: foram realizados 10 encontros abordando temas relacionados à sexualidade: anatomia masculina e feminina, orientação sexual e gênero, primeira relação sexual, gravidez, métodos contraceptivos, aborto, infecções sexualmente transmissíveis, religião e substâncias psicoativas. Com o auxílio de recursos multimídia, os encontros proporcionaram reflexão acerca dos tópicos, esclarecendo dúvidas, trabalhando sentimentos despertados e ampliando conhecimento sobre o tema e sobre si. Conclusão: a partir de temas que geram constrangimento, fantasias e receios, foi possível fazer uma intervenção de informação e prevenção em saúde, onde usuários sentiam-se validados em sua totalidade, recebendo um olhar integral.

Descritores: Sexualidade; Serviços de saúde mental; Saúde mental

ABSTRACT

Objective: to describe the organization and functioning of a group about sexuality carried out in a Psychosocial Care Center in southern Brazil. Method: report of the experience of conducting a group coordinated by multi-professional residents of Nursing, Physical Education and Psychology in August to October 2019. Results: ten meetings were held on issues related to sexuality: male and female anatomy, sexual orientation and gender, sexual first relation, pregnancy, contraceptive methods, abortion, sexually transmitted infections, religion and psychoactive substances. With the help of multimedia resources, the participants thought about the topics, had their questions answered, their feeling validated and increased their knowledge about the topics and about themselves. Conclusion: from themes that generate embarrassment, fantasies and fears, it was possible to carry out an information and prevention intervention in health, where users felt validated in their entirety, receiving a comprehensive look.

Descriptors: Sexuality; Mental health services; Mental health

RESUMEN

Objetivo: describir la organización y funcionamiento de un grupo sobre sexualidad realizado en un Centro de Atención Psicosocial en el sur de Brasil. Método: relato de experiencia de la vivencia práctica de un grupo coordinado por residentes multiprofesionales de la Enfermería, Educación Física y Psicología en agosto a octubre de 2019. Resultados: se realizaron 10 encuentros abordando temas relacionados a la sexualidad: orientación sexual y género, anatomía masculina y femenina, la primera relación sexual, embarazo, métodos anticonceptivos, aborto, infecciones de transmisión sexual, religión y sustancias psicoactivas. Con el auxilio de recursos multimedia, los encuentros proporcionaron reflexión acerca de los tópicos, solucionando dudas, trabajando sentimientos despertados y ampliando conocimiento sobre el tema. Conclusión: a partir de temas que generan vergüenza, fantasías y miedos, fue posible realizar una intervención de información y prevención en salud, donde los usuarios se sintieron validados en su totalidad, recibiendo una mirada integral.

Descriptores: Sexualidad; Servicios de salud mental; Salud mental

INTRODUÇÃO

O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), componente da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), é um serviço de tratamento para pessoas com transtornos mentais graves, que necessitam manter um acompanhamento em um dispositivo de cuidado intensivo, comunitário e personalizado. O serviço conta com uma equipe multiprofissional, que visa à reabilitação psicossocial dos usuários através da construção da autonomia e melhora na qualidade de vida, buscando a integração territorial, social e familiar. Dentre as estratégias e modalidades de tratamento nos CAPS, os grupos ou oficinas recebem destaque, pois possibilitam aos usuários um lugar de fala, expressão e acolhimento, apostando na reconstrução dos vínculos sociais, sem deixar de lado os interesses particulares de cada usuário.1

A sexualidade pode ser compreendida como a relação do indivíduo com o próprio corpo e/ou com o corpo do outro, tanto real como simbólico, sendo uma faceta importante no âmbito social e afetivo.2 Esse assunto, tabu na sociedade em geral, é ainda mais negligenciado considerando o público de pessoas com transtorno mental. Na literatura encontramos estudos que apontam que pessoas com transtornos mentais são vistas pelos profissionais de saúde em dois polos opostos: assexuadas ou com sexualidade exacerbada, que deve ser reprimida.2-4

A sexualidade da pessoa em sofrimento psíquico é entendida, por vezes, como parte da psicopatologia, quando até as manifestações simples de afeto como toque, beijo ou abraço são vistas como uma exacerbação; por outras, há uma suposição de diminuição no interesse, na vontade e na capacidade de se relacionar afetivamente, por uma perda da libido e/ou ausência de vida sexual.5 Dessa forma, existe uma grande demanda para tratar dessa temática, especialmente ao considerarmos comportamentos sexuais de risco, ações preventivas e promoção da saúde sexual.4-5

Com enfoque tanto na educação, através de orientações sobre corpo e práticas, como na construção que os usuários fazem a partir do que é exposto, considerando fantasias, temores e dúvidas, foi elaborada a proposta de um grupo de psicoeducação sobre sexualidade para usuários de um CAPS II localizado no município de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul. Buscou-se a criação de um espaço para exploração e esclarecimento de dúvidas sobre sexualidade e sua expressão, além da ampliação de conceitos sobre sexo e afetividade. Este trabalho busca descrever a organização e funcionamento de um grupo sobre sexualidade realizado em um CAPS do sul do Brasil.

MÉTODO

Este artigo busca descrever a experiência do desenvolvimento e condução do Grupo de Sexualidade, realizado nos meses de agosto a outubro de 2019, em um CAPS II do município de Porto Alegre. O grupo de sexualidade foi coordenado e realizado pelos residentes multiprofissionais da Enfermagem, Educação Física e Psicologia do Programa de Saúde Mental de um hospital universitário, sendo supervisionado pelas preceptoras da Enfermagem e Psicologia. Visto a necessidade de debater tal tema com os usuários, o grupo se tornou parte de oficina de curta duração do CAPS II, com participação controlada e indicada segundo alguns requisitos.

A indicação dos participantes iniciou com discussões na equipe sobre possíveis beneficiários, considerando estabilidade do quadro clínico, capacidade de manter a atenção e vida sexual ativa ou possibilidade/interesse na temática. Os critérios de exclusão foram déficit cognitivo grave e histórico de violência sexual.

Foi realizado um projeto piloto no primeiro semestre com cinco encontros com temas selecionados baseado nas necessidades, dúvidas e desejos que os usuários expressaram em outros grupos assistenciais e na revisão de literatura. Os temas abordados neste primeiro momento foram anatomia do corpo, Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), primeira relação sexual ou sexarca, uso de preservativos e gravidez. A partir do piloto, percebeu-se interesse dos participantes no tema da sexualidade, assim como na relação desta com religião, álcool e outras substâncias psicoativas, aborto e violência sexual.

Assim, com base nas observações do grupo piloto e considerando a assiduidade e interesse crescente dos usuários, estabeleceu-se o grupo com 10 encontros, conforme o cronograma descrito no Quadro 1. Os encontros foram previamente estruturados; entretanto, de forma flexível, possibilitando modificações e adaptações ao longo do processo. Com duração de uma hora, eram realizados uma vez por semana, no intervalo do almoço para facilitar a participação dos usuários que frequentam tanto o turno da manhã quanto o da tarde.

Quadro 1: Cronograma do Grupo de Sexualidade. Porto Alegre, 2019

DATAS

TEMAS

09/08

Contrato e Orientações / Mitos e verdades

16/08

Álcool e Drogas

23/08

Religião

30/08

Aborto

06/09

Orientação sexual e de gênero

13/09

Conhecendo seu corpo (Anatomia)

27/09

Sexarca / Gravidez

04/10

Métodos contraceptivos / Preservativos

11/10

IST’s / Mitos e verdades

18/10

Fechamento

Fonte: Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental, elaborado pelos residentes multiprofissionais, 2019.

Para o desenvolvimento desta atividade, além dos recursos pessoais, os recursos materiais utilizados foram: sala espaçosa e arejada, computadores com acesso à internet e material gráfico. Foram utilizados vídeos de acordo com a temática trabalhada em cada encontro, papel pardo para desenho da anatomia e apresentações desenvolvidas no software PowerPoint®. Com objetivo de facilitar a expressão de dúvidas e vencer a barreira do constrangimento que o tema provoca, foi utilizada uma caixa em que os usuários podiam colocar dúvidas escritas em um papel sem identificação, que seriam lidas pelos coordenadores e trabalhadas nos encontros subsequentes. Os encontros eram supervisionados pelas preceptoras da residência multiprofissional em saúde mental.

Este trabalho é decorrente de atividades assistenciais. Como os resultados e discussões são baseados em registros e observações dos profissionais, não foi necessária tramitação da proposta em Comitê de Ética; entretanto, foram respeitados princípios éticos de anonimato dos participantes.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O grupo teve em média 10 participantes, com variação entre 8 e 14 usuários por encontro. Configurou-se em um grupo heterogêneo com relação a idade e diagnóstico. A idade média dos participantes foi de 35,7 anos, sendo a idade mínima de 23 anos e máxima de 51 anos e a maioria era homens. Apesar de diferentes, os diagnósticos mais prevalentes eram do espectro da esquizofrenia e do transtorno de humor. Estas características refletem os dados demográficos dos usuários do CAPS onde o trabalho foi desenvolvido.

No primeiro encontro, houve a apresentação dos objetivos e o estabelecimento de um contrato que definia datas e horários para os futuros encontros, assim como explicava sobre funcionamento da caixa de dúvidas, questões de sigilo. Através do contrato terapêutico implica-se e compromete-se não só o paciente, mas também a equipe de saúde mental e a rede de apoio social. O enquadre é constituído pelas regras e combinados que organizam e possibilitam o funcionamento do grupo, construindo um espaço para (re)experimentações de papéis, sentimentos e conflitos.6

A estrutura dos encontros manteve-se semelhante ao longo do processo: em um primeiro momento, respondia-se às perguntas depositadas na semana anterior na caixa de dúvidas, observando as reações dos usuários e trabalhando os sentimentos despertados. Então, os coordenadores buscavam envolver os usuários na temática do dia, perguntando quem se lembrava do assunto programado. A parte expositiva, que buscava ensinar e explicar, era incitada por recursos como vídeos, cenas de novelas, músicas e fotos, buscando conexões com a realidade dos usuários. Dessa forma, acessavam-se dúvidas, crenças e expectativas dos usuários e, frente a isso, o tema era esclarecido, por vezes, de forma apenas verbal, por outras com auxílio audiovisual do programa PowerPoint.

Através do debate e discussão ativa, era possível conferir o entendimento dos usuários, assim como oferecer um espaço para trazerem vivências e sentimentos relacionados ao tema. Ao final de cada encontro, era feito um fechamento, quando se estimulava que os usuários apontassem os pontos principais trabalhados e expressassem dúvidas remanescentes, seja verbalmente ou através da caixa de dúvidas.

A linguagem utilizada foi coloquial, com uso de gírias e termos da comunidade, afastando-se de termos técnicos e científicos. Esta estratégia visava à aproximação das vivências e da realidade dos usuários, favorecendo o estabelecimento de vínculo. O investimento em um espaço que seja acolhedor para o usuário fortalece relações flexíveis, com base em um diálogo mais aberto.7 Com este mesmo objetivo, os coordenadores traziam exemplos de situações e experiências pessoais. Estes exemplos favoreceram a aproximação com os usuários, permitindo flexibilização e exploração de formas alternativas de lidar com diferenças e conflitos.

Através dos relatos dos usuários, percebeu-se a dificuldade de manterem relacionamentos saudáveis. Muitas vezes, as vivências sexuais de pessoas com transtorno mental são construídas sob estigma, preconceito e negligências de direitos.4 Escutou-se relatos de mulheres em relações abusivas, em que se viam obrigadas a praticar o ato sexual mesmo sem sentir desejo ou sem direito de exigir o uso de camisinha. Por vezes, exercer a sexualidade não é fonte de prazer, e sim a satisfação de uma necessidade alheia ou vista de forma reducionista referente a questões de reprodução.4

Quando foi abordado o tema da religião, observou-se a manifestação de crenças religiosas distintas entre os usuários. Discutiram-se questões comportamentais e culturais que envolvem sexo e religião. Neste encontro, foi trabalhado o respeito às diferenças e às crenças de cada um, assim como temas de preconceitos e discriminação. O respeito também foi debatido no encontro sobre questões de gênero. Buscando evitar juízo de valor, trabalhou-se sobre dificuldades de convivência com pessoas de orientação sexual e de gênero distinta, visando formas de desconstruir ideias, aceitar-se e aceitar aos outros.

As dúvidas expressas verbalmente ou através da caixa centraram-se nos tópicos de masturbação e ISTs. Através do debate e esclarecimentos, usuários puderam identificar ISTs em si e/ou nos seus companheiros e trabalhar as dificuldades de seguir tratamento, realizar exames e buscar orientações dos profissionais de saúde. A sexualidade sempre foi considerada um tabu na sociedade, seja por preconceito, vergonha ou até mesmo despreparo dos profissionais, é difícil abordar essa temática nos diversos ambientes como familiar, escolar e, como não poderia ser diferente, da rede de saúde.8 Foram identificados, juntamente com os usuários, locais e pessoas a quem poderiam recorrer em caso de dúvidas, identificando e fortalecendo a rede de apoio.

Ao longo do processo, observou-se uma diminuição no uso da caixa de dúvidas, associada à exposição verbal direta de dúvidas, o que aponta para aumento do vínculo e confiança entre os membros do grupo e os coordenadores. Da mesma forma, percebeu-se, no geral, um maior conforto com os temas abordados, refletido em maior participação e engajamento dos usuários.

Nos primeiros encontros, os usuários tinham que ser convocados a irem para a sala onde a atividade era realizada; com o decorrer da atividade, iam espontaneamente para a sala e até mesmo perguntavam sobre o início do grupo. Tornou-se comum usuários buscarem os coordenadores fora do grupo para esclarecer dúvidas, o que indica tanto aspectos de curiosidade por parte dos usuários como de confiança e vínculo estabelecido com os coordenadores.

No último encontro, foi feita uma avaliação, em que os usuários puderam expressar seu agradecimento pelo espaço e oportunidade de lidar com este tema tantas vezes ignorado em serviços de saúde mental. Os coordenadores, profissionais em formação, também perceberam em si um processo de crescimento e amadurecimento. Ao exercitar a capacidade de análise das necessidades dos usuários e do serviço e de propor e conduzir esta atividade específica, puderam se experimentar e se descobrir como profissionais lidando com uma temática complexa e multifatorial.

Por vezes, não sabiam a resposta para alguma dúvida ou também ficavam constrangidos frente a alguma pergunta ou demanda. Essas situações, assim como a condução do grupo como um todo, eram supervisionadas pelas preceptoras da residência multiprofissional em saúde mental, favorecendo um espaço de troca e crescimento mútuo.

Por fim, ressalta-se que esta intervenção possibilitou o trabalho de temas complexos e muitas vezes negados por profissionais da saúde. O vínculo e empatia, assim como a visão integral e humanizada, possibilitaram o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento do estigma, a ampliação do autoconhecimento e a elaboração de significados de vivências e experiências prévias.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O grupo de sexualidade realizado com os usuários de um CAPS II evidenciou a importância de trabalhar este tema com esta população. Indivíduos com transtorno mental são historicamente vistos de uma forma preconceituosa e acabam ficando à margem do restante da população. Todavia, possuem vida sexual ativa, questionamentos e sentimentos relacionados à sexualidade.

Este grupo tornou-se um lugar precioso para esclarecimento de dúvidas, contato com sentimentos e angústias e desenvolvimento pessoal. A partir de temas que geram constrangimento, fantasias e receios, foi possível fazer uma intervenção de informação e prevenção em saúde. Os usuários sentiam-se validados em sua totalidade, recebendo um olhar integral, para além dos sintomas psiquiátricos. O vínculo com os usuários mostrou-se um grande aliado na quebra do tabu da sexualidade.

Entre os principais desafios, menciona-se a dificuldade em manter a regularidade e frequência do grupo, pois ao finalizar a experiência foi percebido a diminuição de frequência dos usuários. Outro desafio é manutenção do grupo, visto que alguns profissionais têm dificuldade de trabalhar esta temática e carregam visões estereotipadas e tendenciosas com relação ao tema. Sugere-se um trabalho com a equipe assistencial para que esta possa se flexibilizar, escutar a demanda dos usuários e trabalhá-la de forma natural e, então, incluir a temática da sexualidade no rol de atividades fixas do CAPS. Desta forma, poderão efetivamente atender às necessidades dos usuários de forma integral e efetiva.

REFERÊNCIAS

1 Lima HA. O trabalho com grupos no Centro de Atenção Psicossocial para usuários de álcool e outras drogas [tese] [Internet]. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo; 2019[acesso em 2021 mar 22]. Disponível em: https://doi.org/10.11606/D.5.2020.tde-07012020-114413.

2 Mann CG. “É difícil falar sobre AIDS & sexualidade no cuidado em Saúde Mental?”: discursos e práticas profissionais em Serviços do Rio de Janeiro. 2017 [tese] [Internet]. Rio de Janeiro (RJ): Fundação Oswaldo Cruz.2017[acesso em 2021 mar 22]. Disponível em: http://bvssp.icict.fiocruz.br/lildbi/docsonline/get.php?id=5045

3 Mann CG, Monteiro S. Sexualidade e prevenção das IST/aids no cuidado em saúde mental: o olhar e a prática de profissionais no Município do Rio de Janeiro, Brasil. Cad. Saúde Pública (Online). 2018[acesso em 2020 jul 04];34(7). Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-311x00081217

4 Detomini VC, Rasera EF. Sexualidade e saúde mental: construindo sentidos com pessoas usuárias de um CAPS. Estud. psicol. (Natal, Online). 2018[acesso em 2020 Jul 10];23(3):306-16. Disponível em: http://dx.doi.org/10.22491/1678-4669.20180029

5 Campelo IGMT, Costa BGDM, Peres MADA, Guimarães JCDS, Mann CG, Queirós PJP. Desvendando a sexualidade de pessoas com sofrimento psíquico. Revista Nursing [Internet]. 2019[acesso 2020 abr 10]; 22(225):3111-7. Disponível em: https://doi.org/10.36489/nursing.2019v22i255p3111-3117

6 Zimenman, DE. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica. Porto Alegre: Artmed; 1999.

7 Campos KFC, Marques RC, Ceccim RB, Silva KL. Educação permanente em saúde e modelo assistencial: correlações no cotidiano do serviço na Atenção Primária a Saúde. APS em Revista [Internet]. 2019[acesso em 2020 jul 11];1(2):132-40. Disponível em: https://doi.org/10.14295/aps.v1i2.28

8 Silva SL, Lima F, Silva FEG, Lima MNG, Aguiar GB. Educação Interprofissional transFORMANDO para o SUS. Journal of Management & Primary Health Care [Internet]. 2017[acesso em 2020 jul 11];8(3):80-2. Disponível em: https://doi.org/10.14295/jmphc.v8i3.677

Recebido em: 17/07/2020

Aceito em: 08/07/2021

Publicado em: 10/09/2021



[1] Espaço Fênix Psicologia. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (RJ).. Brasil (BR). E-mail: larissadeavilapereira@gmail.com ORCID: 0000-0003-2460-4581

[2] Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre, Rio Grande do Sul (RS). Brasil (BR). E-mail: rafinhamag@hotmail.com ORCID: 0000-0001-5535-7048

[3] Hospital Santa Ana, Associação Educadora São Carlos (AESC). Porto Alegre, Rio Grande o Sul (RS). Brasil (BR). E-mail: yan_11_@hotmail.com ORCID: 0000-0002-9038-7522

[4] Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPOA). Porto Alegre, Rio Grande do Sul (RS). Brasil (BR): E-mail: fppereira@hcpa.edu.br ORCID: 0000-0003-1577-9435

[5] Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPOA). Porto Alegre, Rio Grande do Sul (RS). Brasil (BR): E-mail: jcastan@hcpa.edu.br ORCID: 0000-0002-6946-0537

 

Como citar: Pereira LOA, Magalhães RL, Dia Y, Pereira FP,Castan JU. Desmistificando a sexualidade em um Centro de Atenção Psicossocial. J. nurs. health. 2021;11(4):e2111419241. Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/enfermagem/article/view/19241