Est�gio Curricular Supervisionado e Trabalho de Conclus�o de Curso em Enfermagem: bacharelado e licenciatura
Supervised Curricular Internship and Course Completion Work in Nursing: bachelor and degree
Pasant�a Curricular Supervisada y Trabajo de Finalizaci�n de Curso en Enfermer�a: bachillerato y licenciatura
Rodrigues, Rosa Maria;[1] Reis, Alessandra Crystian Engles dos;[2] Machineski, Gicelle Galvan;[3] Barhart, J�ssica Borges L�cio;[4] Tonini, Nelsi Salete;[5] Conterno, Solange de F�tima Reis[6]
RESUMO
Objetivo: avaliar a forma��o recebida nas atividades de Est�gio Curricular Supervisionado e Trabalho de Conclus�o de Curso de gradua��o em enfermagem. M�todo: pesquisa quanti-qualitativa, com dados coletados nos anos de 2018 e 2019, com alunos da Enfermagem que responderam a um question�rio on-line ass�ncrono, pela ferramenta Limesurvey. Os dados quantitativos foram submetidos � an�lise descritiva e os qualitativos � an�lise de conte�do. Resultados: 11 eram concluintes em 2018 e 25, em 2019 e responderam ao question�rio 7 e 10, respectivamente. Avaliaram positivamente o ensino-aprendizagem vivenciado, elencaram desafios, mas visualizaram o desenvolvimento de autonomia, autoconfian�a, crescimento profissional e pessoal; supera��o de inseguran�as e empenho do servi�o em acolh�-los. Na monografia, exerc�cio das normas e defini��o de crit�rios de avalia��o seriam positivos e papel dos professores. Conclus�es: a conclus�o da gradua��o pelo est�gio e monografia � momento insubstitu�vel, viabilizando o exerc�cio da autonomia e apoiados pelo enfermeiro do servi�o e professor supervisor.
Descritores: Est�gio cl�nico; Enfermagem; Pesquisa em enfermagem; Educa��o em Enfermagem
ABSTRACT
Objective: to evaluate the training received in the activities of the Supervised Curricular Internship and Work Completion of the Undergraduate Course in Nursing. Method: quantitative-qualitative research with data collected in 2018 and 2019 with Nursing students who completed online questionnaire. The quantitative data were subjected to descriptive analysis and the qualitative data to content analysis. Results: there were 11 senior students in 2018, and 25 in 2019; from them, 7 and 10 respectively. They positively evaluated the teaching-learning experience, listed challenges, but visualized the development of autonomy, self-confidence, professional and personal growth, overcoming insecurities, and the service's commitment to welcome them. In the Work, students reported that exercising the standards and definition of evaluation criteria would be positive and the role of the professors. Conclusions: the practice and Work are an irreplaceable moment, enabling the exercise of autonomy and supported by nurses and the supervising professor.
Descriptors: Clinical clerkship; Nursing; Nursing research; Education, Nursing
RESUMEN
Objetivo: evaluar la formaci�n recibida en las actividades de formaci�n en Pasant�a Curricular Supervisada y Trabajo de Finalizaci�n de Curso de pregrado en enfermer�a. M�todo: investigaci�n cuantitativa-cualitativa con datos recolectados en 2018 y 2019 con estudiantes de Enfermer�a con cuestionario online. Los datos fueron sometidos a an�lisis descriptivo y de contenido. Resultados: hubo 11 estudiantes de �ltimo curso en 2018, y 25 en 2019; de ellos, 7 y 10 respectivamente completaron el cuestionario. Evaluaron positivamente la ense�anza-aprendizaje, enumeraron desaf�os, pero visualizaron el desarrollo de autonom�a, confianza en s� mismos, crecimiento profesional y personal, superaci�n de inseguridades y compromiso del servicio de acogerlos. En Trabajo, los estudiantes informaron que ejercicio de las normas y definici�n de criterios de evaluaci�n ser�an positivos y papel de los profesores. Conclusiones: la pr�ctica y el trabajo es un momento insustituible, permitiendo ejercicio de autonom�a y apoyado por servicio de enfermer�a y profesor supervisor.
Descriptores: Pr�cticas cl�nicas; Enfermer�a; Investigaci�n en enfermer�a; Educaci�n en Enfermer�a
INTRODU��O
A gradua��o em enfermagem no Brasil, acompanha o desenvolvimento da educa��o superior que, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educa��o Nacional (LDB) n� 9.394 de 1996, desencadeou normatiza��es exigindo, para finaliza��o de um curso de gradua��o, o cumprimento do Est�gio Curricular Supervisionado (ECS) e do Trabalho de Conclus�o de Curso (TCC), os quais, via de regra acontecem no �ltimo ano do curso, para concluir o processo de forma��o no ensino superior, fazer a transi��o do formando para o mundo do trabalho e, no caso do TCC, iniciar e desenvolver habilidades na produ��o do conhecimento cient�fico no campo da enfermagem.
Com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), o ECS foi previsto em seu Art. 7�, ao afirmar que, al�m dos conte�dos te�ricos e pr�ticos desenvolvidos ao longo da forma��o, os cursos deveriam incluir no curr�culo o ECS em �hospitais gerais e especializados, ambulat�rios, rede b�sica de servi�os de sa�de e comunidades nos dois �ltimos semestres do Curso de Gradua��o em Enfermagem�. Igualmente previa a participa��o do enfermeiro do servi�o no planejamento e execu��o do ECS, orientado por docente da institui��o e que sua carga hor�ria seria de 20% do total da carga hor�ria do curso,1 a qual foi estabelecida em quatro mil horas, a serem cursadas em, no m�nimo cinco anos2 e integrar a carga hor�ria total do curso.
Revis�o integrativa evidenciou que o ECS se faz fundamental na forma��o de enfermeiros, uma vez que possibilita ao aluno dar sentido aos conhecimentos adquiridos ao longo da forma��o, desenvolver a capacidade de identificar problemas, analisar criticamente as situa��es que a pr�tica lhe apresenta, ao tempo que pode pensar solu��es subsidiadas pelos fundamentos te�ricos e pr�ticos que vivenciou. Contribui com o �desenvolvimento do racioc�nio cr�tico, de habilidades de comunica��o, lideran�a e tomada de decis�es no mundo real do trabalho.�3:1851
Neste estudo, o ECS acontece no �ltimo ano do curso em Assist�ncia Hospitalar (AH) (440h) e na Aten��o Prim�ria � Sa�de (APS) (440h), com carga hor�ria de 880 horas. O curso foi criado em 1978 e, at� 2002, era a disciplina de administra��o aplicada � enfermagem que desenvolvia atividades pr�ximas ao ECS, na AH e na APS. Atualmente tem 5.458 horas, pois integra a forma��o do bacharel e licenciado em enfermagem. O ECS do Bacharelado tem 880 horas e a Pr�tica de Ensino que � o ECS da licenciatura tem 400 horas, mas n�o ser� objeto de an�lise neste estudo.4
Na ementa do ECS do curso est� disposto que se constitui em atividade curricular de car�ter pr�tico para aprofundar as rela��es do processo de forma��o com o processo de trabalho em sa�de e em enfermagem. E objetiva instrumentalizar o estagi�rio para a inser��o no mercado de trabalho; propiciar viv�ncias na aquisi��o de compet�ncias para administra��o do processo de trabalho de enfermagem e da assist�ncia de enfermagem e; proporcionar experi�ncia voltada � ger�ncia de Unidade dos Servi�os de Sa�de, identificando as necessidades da clientela, priorizando-as e planejando a assist�ncia requerida, bem como prevendo e provendo os recursos, processos e m�todos de trabalho necess�rios para sua implementa��o e avalia��o, de modo a buscar a qualidade da assist�ncia prestada.4
Dessa forma, as atividades desenvolvidas na AH e APS seguem roteiros espec�ficos que visam nortear a caracteriza��o das unidades, do territ�rio e da popula��o atendida, a fim de elaborar o planejamento estrat�gico situacional e definir prioridades a partir dos problemas identificados. A partir da�, s�o elaborados projetos que subsidiam a��es para a resolu��o de ao menos um dos n�s cr�ticos da unidade.4
Quanto ao TCC observa-se que foi o desenrolar do processo de matura��o da pesquisa em enfermagem no Brasil que come�ou a se desenvolver, a partir de 1972, com a cria��o dos cursos de p�s-gradua��o stricto sensu, quando se defendia que era necess�rio avaliar a assist�ncia e o ensino que s� seriam consolidados se embasados em conhecimentos cient�ficos e, para tanto era preciso formar pesquisadores para ministrar os conte�dos te�ricos e para assessorar e orientar pesquisas.4
Experi�ncias mostram sua introdu��o nos anos de 1990,5 relatando a implanta��o da produ��o do TCC em 1996. O incentivo � pesquisa se formalizou em iniciativas como o Programa Especial de Treinamento (PET) em 1991 com financiamento da Coordena��o de Aperfei�oamento de Pessoal de N�vel Superior (CAPES). � �poca, as demais pesquisas decorriam de projetos de extens�o ou atividades isoladas de professores pesquisadores. Ou apresentam proposta de revitaliza��o ou para a implanta��o do TCC.6 Outro aspecto � que estudos sobre a produ��o desenvolvida nos TCC evidenciam a preval�ncia de estudos descritivos, de abordagem qualitativa na modalidade de pesquisa bibliogr�fica,7 ou encontraram que dentre os trabalhos, 25,7% eram revis�es narrativas da literatura,8 o que indica que � experi�ncia recente e que a produ��o de conhecimentos na gradua��o em enfermagem tem fragilidades. De outro lado, estudo recente mostra que a forma��o em pesquisa, desde a gradua��o pode ocorrer em todos os momentos acad�micos, despertando para a investiga��o cient�fica como conte�do formativo e atitude de investigativa, que reverberem na futura pr�tica profissional.9
O TCC do curso a que se refere este estudo tem como objetivos proporcionar aos acad�micos a oportunidade de compreender e apreender os elementos envolvidos no processo de pesquisa, estimulando a produ��o de conhecimento na �rea de sa�de e; desenvolver um trabalho de conclus�o de curso de car�ter cient�fico. Para tanto, � realizado o acompanhamento do desenvolvimento de todas as etapas do TCC por meio de encontros peri�dicos e individuais realizados de acordo a defini��o de cronograma de execu��o do trabalho e agendamento pr�vio com o orientador, seguindo o regulamento do TCC do Curso, conforme resolu��o vigente.4
Estas duas atividades (ECS e TCC), acontecem na quinta s�rie do curso de Enfermagem em quest�o, que desenvolve o ECS h� 18 anos e o TCC h� 30 anos. O curso est� em processo de avalia��o do seu Projeto Pol�tico Pedag�gico (PPP) e, para tanto, desenvolve pesquisa levantando a avalia��o de alunos e professores sobre a forma��o ofertada. Neste estudo questiona-se como os acad�micos avaliam as atividades de ECS e TCC do curso de Enfermagem? A pesquisa tem por objetivo avaliar a forma��o recebida nas atividades de Est�gio Curricular Supervisionado e Trabalho de Conclus�o de Curso de gradua��o em enfermagem.
MATERIAIS E M�TODO
Trata-se de pesquisa quanti-qualitativa. A etapa quantitativa caracteriza-se como descritiva e a qualitativa, do tipo explorat�ria. Os resultados s�o referentes aos anos de 2018 e 2019, cujos participantes foram alunos da quinta s�rie de um curso de gradua��o em Enfermagem, de uma universidade estadual p�blica na regi�o Oeste do Paran�, que responderam a um question�rio on-line ass�ncrono, no final dos anos letivos. Utilizou-se a ferramenta LimeSurvey,10 em sua vers�o 2.64, atualizada em mar�o de 2017; de uso livre empregada para elabora��o, gerenciamento e coleta dos dados de question�rios on-line, por meio de um link, o qual foi enviado atrav�s de um convite por e-mail, cujos endere�os foram fornecidos pela Secretaria Acad�mica da institui��o de ensino. Eram concluintes, 11 alunos em 2018 e 25 em 2019, para os quais foi enviado o instrumento de coleta de dados que retornou respondido integralmente por sete (63,64%) e 10 (40%) em 2018 e 2019, respectivamente.
Os question�rios foram elaborados visando identificar os elementos do processo ensino-aprendizagem presentes no PPP do curso, num total de tr�s instrumentos (um para o TCC; um para o ECS na APS; e um para o ECS na AH), todos com quest�es fechadas e abertas. Os dados quantitativos foram sistematizados em tabelas e analisados pela estat�stica descritiva e os qualitativos sistematizados de acordo com a converg�ncia de conte�do, em unidades tem�ticas11 e discutidos � luz da literatura da �rea.
Da an�lise dos dados qualitativos ap�s v�rias leituras e sistematiza��es das dimens�es do ECS na AH e na APS e do TCC, emergiram categorias espec�ficas, grifadas na sequ�ncia da apresenta��o dos excertos de respostas dos participantes.
O estudo foi aprovado pelo Parecer do Comit� de �tica em Pesquisa n�. 2.790.584, em atendimento as normas para pesquisa envolvendo seres humanos estabelecidas nas Resolu��es do Conselho Nacional de Sa�de 466/2012.12 Em respeito � �tica na pesquisa, neste artigo os participantes foram identificados pela letra A de Acad�mico seguido do numeral ar�bico referente � sequ�ncia de sua participa��o, acrescentada, quando em resposta �s situa��es do est�gio hospitalar da sigla ECH ou ECAPS quando na APS, e ainda o ano referente a cada participa��o.
RESULTADOS
Na Tabela 1 s�o apresentados a m�dia das frequ�ncias relativas dos dois anos da avalia��o da quinta s�rie, expressas nas vari�veis mais frequentes quanto ao ECS na AH, na APS e do TCC, expondo as alternativas que obtiveram maior frequ�ncia. Observa-se que os itens questionados foram positivamente avaliados, com percentuais perto de 100% em quase todos, no ano de 2018, exceto na discuss�o dos crit�rios de avalia��o do est�gio curricular na AH. Destaca-se que, em 2019, houve queda na avalia��o positiva, indicando que o curso deveria identificar os motivos desse fato. Os percentuais em torno de 80% de excelente s�o relativos ao desempenho geral dos estudantes e professores, indicando espa�o para melhorar este quesito no ECS da AH e da APS.
Tabela 1. Frequ�ncias da avalia��o do ensino-aprendizagem para a quinta s�rie, ECS na APS e AH e TCC, na percep��o de discentes. Cascavel/PR, 2020.
Vari�veis |
2018 (%) |
2019 (%) |
M�dia (%) |
Prognosticadores do Est�gio Curricular Supervisionado na APS |
|||
Foi apresentado o Plano de Ensino do ECS |
100,00 |
90,00 |
95,00 |
Orientador acompanhou durante o ECS |
100,00 |
90,00 |
95,00 |
Quando teve d�vidas recorreu ao orientador |
100,00 |
80,00 |
90,00 |
Orientador visitou durante o ECS |
100,00 |
90,00 |
95,00 |
Orientador informou como encontr�-lo |
100,00 |
80,00 |
90,00 |
A rela��o com o enfermeiro do servi�o foi excelente |
100,00 |
80,00 |
90,00 |
A avalia��o do enfermeiro e do professor foi suficiente |
100,00 |
80,00 |
90,00 |
Os crit�rios de avalia��o foram discutidos com os alunos |
100,00 |
70,00 |
85,00 |
Orientador respondeu as d�vidas dos alunos |
100,00 |
100,00 |
100,0 |
O aluno foi pontual |
100,00 |
100,00 |
100,00 |
O aluno desenvolveu as atividades propostas pelo orientador |
100,00 |
100,00 |
100,00 |
O aluno avaliou seu desempenho como excelente |
71,43 |
90,00 |
80,72 |
O acompanhamento do orientador foi excelente |
85,71 |
70,00 |
77,86 |
A unidade em que fez o ECS era adequada |
100,00 |
90,00 |
95,00 |
Prognosticadores do ECS na Assist�ncia Hospitalar
Orientador acompanhou durante o ECS |
100,00 |
80,00 |
90,00 |
Quando teve d�vidas recorreu ao orientador |
100,00 |
90,00 |
95,00 |
Orientador visitou durante o ECS |
100,00 |
90,00 |
95,00 |
Orientador informou como encontr�-lo |
100,00 |
90,00 |
95,00 |
A rela��o com o enfermeiro do servi�o foi excelente |
71,43 |
60,00 |
65,72 |
A avalia��o do enfermeiro e do professor foi suficiente |
81,79 |
90,00 |
85,90 |
Os crit�rios de avalia��o foram discutidos com os alunos |
71,43 |
50,00 |
60,72 |
Orientador respondeu as d�vidas dos alunos |
81,79 |
90,00 |
85,90 |
O aluno foi pontual |
100,00 |
100,00 |
100,00 |
O aluno desenvolveu as atividades propostas pelo orientador |
100,00 |
100,00 |
100,00 |
O aluno avaliou seu desempenho como BOM |
57,14 |
70,00 |
63,57 |
O acompanhamento do orientador foi BOM |
57,14 |
40,00 |
48,57 |
A unidade em que fez o ECS era adequada |
100,00 |
100,00 |
100,00 |
Prognosticadores do Trabalho de Conclus�o de Curso
Orientador acompanhou a realiza��o da pesquisa |
100,00 |
90,91 |
95,45 |
Quando o aluno teve d�vidas recorreu ao orientador |
100,00 |
100,00 |
100,00 |
O professor orientou o aluno para a realiza��o do TCC |
100,00 |
100,00 |
100,00 |
O professor informou os locais onde poderia ser encontrado |
100,00 |
100,00 |
100,00 |
O professor devolveu o trabalho enviado com corre��es |
100,00 |
100,00 |
100,00 |
O aluno realizou as corre��es orientadas |
100,00 |
100,00 |
100,00 |
O professor orientou quanto ao calend�rio feito pela coordena��o |
100,00 |
100,00 |
100,00 |
O professor orientou sobre os procedimentos de defesa do TCC |
100,00 |
100,00 |
100,00 |
O aluno foi pontual, compareceu a todas as orienta��es agendadas e entregou nos prazos estabelecidos |
100,00 |
90,91 |
95,45 |
O aluno avalia o seu desempenho como BOM |
57,14 |
45,45 |
51,29 |
O aluno avalia o desempenho do orientador como �Excelente� |
85,71 |
72,73 |
79,22 |
O aluno conhece o coordenador do TCC |
100,00 |
90,91 |
95,45 |
O aluno n�o precisou de encaminhamentos com a coordena��o do TCC |
57,14 |
72,73 |
64,935 |
Fonte: dados sistematizados no estudo, 2020.
A an�lise qualitativa foi organizada de acordo com os temas tratados no question�rio, quando os acad�micos deveriam avaliar a sua rela��o com o enfermeiro do servi�o, seu desempenho no ECS e outros elementos que eles julgassem necess�rios registrar na avalia��o do ECS na APS e na AH.
Na AH, destacou-se avalia��o positiva na rela��o com os enfermeiros do servi�o, quando os alunos destacaram o preparo, comprometimento, dedica��o, atualiza��o, atitude pedag�gica, disposi��o de ensinar e a boa intera��o com os alunos e equipe, como se depreende dos excertos.
Enfermeira capacitada, comprometida, competente, dedicada com os pacientes e com sua equipe. Me acolheu muito bem na ala, se dedicou a me ensinar e me orientar em tudo que fosse preciso. Gostei muito de trabalhar e aprender com a enfermeira da ala. (A1, ECH/2018)
Atenciosa, atualizada quanto as quest�es de enfermagem e atendimento aos pacientes, boa intera��o com a equipe. (A6, ECH/2018)
[...] estava acostumada com a presen�a de alunos do curricular na unidade e sabia como conduzir as atividades e o que eu necessitava aprender. (A7, ECH/2018)
[...] muito receptiva, possui muito conhecimento te�rico-cient�fico e sabe repassar tal conhecimento aos curriculares, al�m de permitir aos acad�micos o desenvolvimento de habilidades. (A9, ECH/2019)
Foi uma experi�ncia maravilhosa, me dei muito bem com a enfermeira da ala; ela me ensinou e ajudou muito. (A10, ECH/2019)
Apesar disso, desafios na rela��o com o servi�o para a realiza��o do ECS na AH se fizeram presentes quando se percebe a dificuldade do enfermeiro em se integrar ao ensino que acontece num hospital escola ou nas posturas profissionais, �s vezes dissonantes do perfil desejado dos profissionais de sa�de e, em especial dos enfermeiros.
Pude observar que a enfermeira tinha muito conhecimento, mas n�o conseguia passar de forma adequada. (A10, ECH/2018)
Rela��o n�o muito boa, uma das enfermeiras sempre queria mostrar que sabia mais, que eu era subordinada, n�o se preocupava em ensinar com humildade, arrogante, em compensa��o a outra foi �tima, aprendi muito com ela. (A5, ECH/2019)
No in�cio foi dif�cil, por ser acad�mica nova, mas depois que a gente ganhou confian�a o trabalho foi muito bom! (A7, ECH/2019)
Profissional sem qualifica��o e aptid�o para ensinar, com condutas inadequadas e at� mesmo negligente. (A8, ECH/2019)
Apesar disso, os acad�micos avaliam que seu desempenho foi bom, mas seria melhor, caso a rela��o com o enfermeiro tivesse sido mais qualificada.
Fiz de tudo, at� mais que o necess�rio, v�rias vezes os funcion�rios recorriam a mim para resolver os problemas da unidade, pois a enfermeira simplesmente sumia. (A5, ECH/2019)
Acredito que foi bom, poderia ter sido melhor se o enfermeiro que me acompanhou fosse melhor. (A6, ECH/2019)
Ponderam os alunos que a rela��o com o servi�o se faz na integra��o dos professores, pois boas intera��es e docentes presentes auxiliam no desenvolvimento do ECS na AH; da mesma forma, o despreparo docente e da escola contribuem para desqualificar esta intera��o.
Em alguns momentos, a rela��o com o enfermeiro n�o foi excelente, mas sinto que � por parte do despreparo dos Enfermeiros do hospital em receber os acad�micos de est�gio curricular. Pois eles n�o sabem quando chegaremos, o que poderemos fazer, etc. O colegiado n�o entra em contato previamente com os Enfermeiros preceptores para inform�-los, al�m disso o professor respons�vel pelo acad�mico tamb�m n�o realizou nenhuma conversa com os Enfermeiros. Al�m disso acho importante que o curso de Enfermagem promova treinamento para os enfermeiros, de alguma forma, uma educa��o continuada [...]. N�o sei. � uma possibilidade. Pois o [...] � hospital-escola, e sinto que as equipes as vezes tem dificuldades de entender este conceito. (A11, ECH/2019)
A professora j� conhecia a enfermeira do setor e j� tinham uma �tima rela��o. A enfermeira do setor � excelente (A12, ECH/2018)
A professora esteve sempre disposta a ajudar e sugerir atividades que fortaleceram minha rela��o com a equipe. (A3, ECH/2019)
Diante dessas avalia��es sobre a rela��o com os enfermeiros, os acad�micos avaliaram o seu desempenho no ECS na AH destacando que foi fundamental para desenvolver autonomia, confian�a em si, crescimento profissional e pessoal, supera��o das inseguran�as.
Foi vis�vel meu crescimento, tanto pessoal, como profissional no est�gio curricular. Aprendi a ter autonomia e principalmente a agir frente as diversas situa��es enfrentadas no �mbito hospitalar. Foi uma experi�ncia incr�vel, me apaixonei pela ala, pelo servi�o e o t�rmino do est�gio foi muito triste para mim, visto que havia me habituado, me encaixado e me familiarizado muito com todo o ambiente e toda a equipe. Aprendi muito e ap�s o est�gio me sinto segura e preparada para trabalhar como enfermeira a n�vel hospitalar. (A1, ECH/2018)
Tive um pouco de dificuldade com a quest�o gerencial. Dificuldade apontada pela Enfermeira do setor. (A6, ECH/2018)
Realizei o que estava proposto no plano de ensino e tamb�m todas as atividades que a enfermeira da unidade me ensinava. (A7, ECH/2018)
Busquei compreender o funcionamento macrorregional de aten��o as urg�ncias, com a inten��o de melhorar minha compreens�o do servi�o realizado pela equipe, procurei vencer minhas dificuldades, aceitei conselhos pertinentes ao meu desenvolvimento, tentei colaborar o m�ximo poss�vel com a equipe dentro das minhas limita��es. (A9, ECH/2018)
Bom desempenho, n�o foi melhor devido alguns membros da equipe de enfermagem serem muito fechados, o qual dificultou um pouco na execu��o das atividades. (A10, ECH/2018)
Fui recebida muito bem pela enfermeira e equipe, todos sempre estavam dispon�veis em me mostrar coisas novas e ensinar. Aprendi muita coisa e todos me davam muita tranquilidade e seguran�a no decorrer do est�gio sem conta que pude finalmente trabalhar num setor em que a SAE funciona realmente. (A12, ECH/2018)
Foi bom pois o que n�o aprendi e coloquei em pr�tica nos outros anos, nesse est�gio consegui aprender e fazer procedimentos com muita clareza e confian�a. (A1, ECH/2019)
Digo que foi excelente pois rompi barreiras que nem eu jamais imaginaria conseguir, perdi v�rios medos, enfrentei situa��es que se n�o fosse o est�gio curricular n�o saberia como lidar. Foi um aprendizado imenso, com v�rios conhecimentos diferentes e importantes para a minha carreira, tamb�m foi uma vit�ria pessoal, porque consegui lidar com alguns medos que precisava vencer. Eu me desenvolvi muito, enquanto acad�mica de enfermagem e como pessoal, pois evolui em v�rios quesitos e fico grata por esta oportunidade, me sinto preparada para enfrentar algumas situa��es no mercado de trabalho. (A2, ECH/2019)
Cumpri com louvor minhas atividades. Me sinto satisfeita, por ter me doado ao campo de est�gio mesmo diante de tantas outras responsabilidades como exemplo o TCC. (A8, ECH/2019)
Fui pontual, chegando muitas vezes 20 minutos antes da passagem de plant�o para j� entender as intercorr�ncias do plant�o anterior e iniciar a organiza��o da ala. Apliquei atividades educativas, consegui cumprir com o Plano Estrat�gico Situacional e implement�-lo, de forma que at� hoje � utilizado na Ala. Al�m disso tive boa rela��o com a equipe, e aproveitei muito todas as situa��es vivenciadas para aprendizado. (A11, ECH/2019)
De outro lado evidenciou-se na avalia��o dos alunos no ECS da APS, a positividade un�nime e a autonomia constru�da quando destacam o bom relacionamento, a compet�ncia dos profissionais, a postura de ensino e de acolhimento, de todos os membros da equipe, e observa-se um diferencial nas respostas dos alunos que � a autonomia que constru�ram no ECS da APS e a compreens�o do papel do enfermeiro na sa�de coletiva, fun��o primordial do ECS.
A rela��o com as Enfermeiras da Unidade foi excelente, durante todo o per�odo de est�gio estavam sempre dispostas a nos orientar na realiza��o das atividades, a nos inserir no trabalho da equipe. Acredito que tudo o que podiam ensinar sobre o trabalho do enfermeiro elas se empenharam em transmitir para n�s. (A1, ECAPS/2018)
Rela��o excelente, uma �tima profissional que me acompanhou, em todos os momentos explicava, direcionava todas as atividades que eram realizadas pelo enfermeiro na unidade. (A2, ECAPS/2018)
A enfermeira respons�vel pelo local onde foi realizado o est�gio curricular � uma excelente profissional e contribui muito para a forma��o e atua��o durante este per�odo. Por diversas vezes sent�vamos para discutir os casos de pacientes da �rea de abrang�ncia da unidade de sa�de, e com o decorrer do tempo tive autonomia para desenvolver as atividades que eram de responsabilidade do enfermeiro. Consegui entender o papel profissional do enfermeiro na APS e desenvolver as atividades que s�o de compet�ncia do enfermeiro, tanto assistencial quanto gerencial. (A5, ECAPS/2018)
A enfermeira, e todos os profissionais envolvidos no meu campo de est�gio curricular foram excelentes, receptivos, dispostos a me ensinar e orientar em tudo que fosse necess�rio. Gostei muito do v�nculo que tive com a enfermeira, na qual me fez crescer profissionalmente e, tamb�m pessoalmente, uma �tima profissional, servindo de exemplo para mim. (A6, ECAPS/2018)
Elas tiveram muita paci�ncia e confian�a sempre mostrando coisas novas, n�o s� elas, como toda a equipe sempre estava disposta a ensinar o que me permitiu trabalhar pelo menos meio per�odo em todos os setores da UBS. (A7, ECAPS/2018)
Foi uma excelente rela��o, sempre tive apoio das enfermeiras eu tudo o que precisei, ensinaram todo o processo de trabalho, primeiramente me acompanhavam ensinando a maneira como elas faziam, ap�s eu fazia sozinha e quando precisa [se surgiam d�vidas] chamava por elas. Tive a oportunidade de vivenciar a profiss�o de enfermeiro e sair preparada para o mercado de trabalho. (A8, ECAPS/2018)
A rela��o com a enfermeira e equipe da unidade de sa�de foram muito boas, pois desde do primeiro momento todos me ajudaram e ensinaram de diversas maneiras e acima de tudo confiaram em mim para muitas resolu��es de problemas. (A4, ECAPS/2019)
Extremamente atenciosa, prestativa, nos orientou quanto a todas as poss�veis d�vidas e quais os fluxos e protocolos [...]. Sempre se disp�s a nos ensinar de modo carism�tico, emp�tico, nos deu seguran�a suficiente para desenvolvermos as atividades com autonomia. (A8, ECAPS/2019)
No in�cio foi dif�cil devido � falta de experi�ncia de trabalho da Enfermeira, pois fazia apenas 3 meses que ela estava naquela unidade. Mas depois foi muito tranquilo, aprendi muito, ela foi extremamente atenciosa e criteriosa ao me ensinar. (A13, ECAPS/2019)
Da mesma forma avaliaram seu desempenho no ECS da APS como um marco na trajet�ria acad�mica, momento de compreender o trabalho na APS de forma integral, vivenciar novas experi�ncias, enfrentar desafios...
Executei todas as atividades propostas, procurei me inserir no trabalho da equipe, foi um momento de grande aprendizado, acredito que foi um marco na minha trajet�ria acad�mica, no qual eu pude tirar todas as d�vidas sobre o atendimento na aten��o prim�ria, termino a gradua��o com a certeza que se fosse para trabalhar nesse campo o faria com a capacidade devida. (A1, ECAPS/2018)
Cumpri com todas as atividades propostas pela professora orientadora, bem como com a Enfermeira da unidade. Visualizei o papel do enfermeiro de forma integral, diferentemente dos outros est�gios na APS. (A4, ECAPS/2018)
Avalio meu desempenho no est�gio curricular como excelente, pois com o decorrer do tempo consegui desenvolver as atividades propostas pela professora orientadora e tamb�m pela equipe da unidade de sa�de. Al�m de cumprir e enviar os relat�rios fundamentados semanalmente e desenvolver o projeto na unidade de acordo com o previsto no plano de ensino da disciplina. Com o decorrer o tempo pude notar minha evolu��o como acad�mica e como profissional. (A5, ECAPS/2018)
Desenvolvi muito como profissional no Est�gio. Pude ver meu desenvolvimento e crescimento fazendo uma compara��o do in�cio com o final do est�gio. Iniciei insegura com certos procedimentos, e ap�s faz�-los diariamente, me tornei segura e confi�vel em todas as t�cnicas e procedimentos realizados. (A6, ECAPS/2018)
Mesmo n�o gostando muito de unidade b�sica pude aprender muita coisa nova e sair confiante que se fosse necess�rio daria conta de assumir um trabalho numa unidade b�sica tranquilamente. (A7, ECAPS/2018)
Acredito que tenha sido muito bom, consegui alcan�ar os objetivos propostos e consegui vivenciar na pr�tica como � ser um enfermeiro de aten��o b�sica. (A2, ECAPS/2019)
Melhor est�gio a meu ver. Aprendemos muito sobre a promo��o e preven��o e ter empatia, ouvir o cliente e saber encaminhar de forma correta. (A3, ECAPS/2019)
O meu desempenho foi uma luta pessoal em que enfrentei situa��es que me fizeram crescer como acad�mica e pessoa, pois este campo nos oportuniza vivenciar diversas experi�ncias e colocar em pr�tica tudo que aprendemos durante a gradua��o, ent�o fico muito satisfeita com o est�gio pois consegui cumprir al�m do que eu imaginava, eu nem imaginava que pudesse chegar aonde estou, e gra�as a forma��o da [...] e todos os professores e enfermeiros das unidades hoje consigo me ver seguir esta carreira. (A4, ECAPS/2019)
Fizeram a an�lise do desempenho docente na APS, em que se observa que a presen�a do professor acompanhando as atividades � fator qualificador do desempenho do aluno.
Prof. [professor] [...] � excelente, foi todas as semanas ver como estava sendo desenvolvida as atividades, e sempre que foi necess�rio, auxiliou em todas as atividades. (A2, ECAPS/2019)
Foi muito boa, sempre disposta a ajudar sempre presente no est�gio. (A3, ECAPS/2019)
O orientador sugeriu atividades e complementou algumas j� realizadas no campo de est�gio. (A5, ECAPS/2019)
Em todos os momentos a professora [...] demonstrou interesse pelo meu desenvolvimento pessoal e profissional no campo de est�gio, e sempre esteve presente de modo a esclarecer d�vidas, prestar apoio, e ensinar! (A8, ECAPS/2019)
Uma vez por semana minha orientadora ia at� a unidade para esclarecer d�vidas, dar feedback, perguntava sobre a conviv�ncia na unidade, com os enfermeiros e demais profissionais, sempre estava � disposi��o! (A11, ECAPS/2019)
As orienta��es foram pontuais e excelentes. As reuni�es realizadas com os enfermeiros foram de muita valia, al�m da disponibilidade do orientador em nos atender sempre que necess�rio. N�o tenho nenhuma cr�tica a fazer. (A13, ECAPS/2019)
A professora acompanhou todo meu desempenho na APS, sempre esteve dispon�vel para orienta��es, para esclarecer d�vidas e propor novas atividades. Acredito que executou muito bem sua atividade como orientadora. (A1, ECAPS/2018)
Em todos os momentos de d�vidas foram sanados pelo orientador, bem como a elabora��o do Planejamento Estrat�gico Situacional. (A2, ECAPS/2018)
A professora sempre estava disposta a nos orientar, tirar d�vidas e saber das nossas dificuldades. Nos visitava todas as semanas e nos enviava mensagens todos os dias. Sempre estava dispon�vel. (A4, ECAPS/2018)
A professora orientadora passava na unidade semanalmente, sempre era escolhido o melhor dia e hor�rio de acordo com a agenda de trabalho que precisa cumprir na unidade de sa�de. Durante as orienta��es a professora falava sobre os relat�rios semanais, al�m dos passos que eram necess�rios ser realizados para o desenvolvimento do projeto e relat�rio final. Sempre eram esclarecidas as d�vidas e tamb�m havia uma conversa junto com a enfermeira respons�vel para indicar como estavam sendo realizadas as atividades. (A5, ECAPS/2018)
A orienta��o foi �tima, a professora sempre esteve disposta em esclarecer nossas d�vidas, em nos atender quando necess�rio. (A6, ECAPS/2018)
De outro lado, revelam que a aus�ncia ou o escasso acompanhamento sistematizado do orientador do ECS � limitador da aprendizagem, quando n�o realiza avalia��es e n�o est� dispon�vel para sanar as d�vidas que surgem.
Professor um pouco ausente, pedia coisas de um dia para o outro, n�o realizou avalia��o final, at� hoje n�o sei nada sobre a avalia��o e as notas. (A1, ECAPS/2019)
O meu orientador foi [...], do qual nos primeiros dias nos apresentou a unidade e passou algumas informa��es sobre o est�gio, nos dias seguintes quase n�o comparecia ao est�gio, passava esporadicamente para nos ver e logo sumia novamente. Quando solicitado por meio de mensagens o mesmo dizia que iria responder pessoalmente, por�m n�o retornava � unidade para nos orientar da maneira que gostar�amos. (A4, ECAPS/2019)
Quanto a viv�ncia com a equipe foi muito boa, nosso orientador n�o foi muito ativo neste per�odo de APS na aten��o prim�ria. (A10, ECAPS/2019)
Fica a minha sugest�o para que alguns professores que est�o acompanhando o est�gio curricular, se fa�am presentes da maneira que �, pois muitas vezes precisamos sanar as d�vidas e estes n�o se faziam presentes da maneira que foi preciso, ou simplesmente chegam nas unidades pedem do acad�mico fingem que n�o o viram e v�o embora e depois dizem que n�o estava presente no campo. (A4, ECAPS/2019)
As avalia��es dos campos de pr�tica na APS mostraram ser suficientes, na maioria das vezes e que, quando n�o eram, a equipe dava um jeito de acomodar e incluir os alunos nas atividades revelando o empenho do servi�o em acolher os estudantes na APS.
O campo � muito bom e os funcion�rios em sua maioria s�o �timos tamb�m. (A2, ECAPS/2019)
�timo! Apenas n�o tinham muitas salas, por�m a equipe fez de tudo para conseguirmos trabalhar com eles. (A3, ECAPS/2019)
O espa�o � compartilhado, porque estruturalmente n�o foi bem planejado, mas � suficiente para o est�gio. (A5, ECAPS/2019)
Maravilhoso, ideal para nossa forma��o, podemos vivenciar diversas realidades, demanda variada, fluxo intenso. (A8, ECAPS/2019)
A unidade estava em um espa�o provis�rio pois o local fixo estava em reforma, para tanto, n�o possu�a espa�o suficiente para abranger toda a equipe e as curriculares. (A9, ECAPS/2019)
Apesar da grande demanda da unidade, o espa�o � considerado adequado, por se tratar de uma unidade Nova. (A11, ECAPS/2019)
Vivenciei meu est�gio em dois locais: no distrito e na unidade da zona rural. Ambos locais possu�am tudo o que era necess�rio para um bom atendimento e acolhimento dos usu�rios. (A13, ECAPS/2019)
Espa�o antigo, pequeno, sem reforma, por�m bem organizado, atendia a popula��o e realizava todos os procedimentos mesmo com suas condi��es. (A1, ECAPS/2019)
Este campo de est�gio foi muito bom pois era uma unidade m�dia, por�m como a demanda desta era muito maior, precisava-se de uma unidade com mais algumas salas de procedimentos, pois a sala da enfermeira muitas vezes virava sala m�dica e t�nhamos que remanejar a sala de enfermeira. Isto em v�rios momentos se tornou uma dificuldade, devido a agenda viver lotada, mas conseguimos lidar com este problema. Esta unidade tinha acabado de ser reformada, por�m deveria ser ampliada pelo menos mais duas salas, para que a enfermeira tivesse sua sala, visto que a demanda dela era grande. (A4, ECAPS/2019)
Estrutura antiga precisando de reforma, mas equipe maravilhosa. (A10, ECAPS/2019)
A Unidade em si n�o tem uma estrutura adequada nem para os pr�prios funcion�rios trabalharem, realidade de muitas outras unidades em nossa cidade. Por�m isso n�o impediu a realiza��o das atividades, todos os funcion�rios nos receberam muito bem, havia uma divis�o das salas para a realiza��o das atividades, o que tornou o est�gio extremamente proveitoso. (A1, ECAPS/2018)
A estrutura f�sica de est�gio n�o foi adequada, n�o tinha salas suficientes para prestar atendimento � popula��o al�m de v�rias outras defici�ncias. (A8, ECAPS/2018)
A avalia��o do trabalho de conclus�o do curso (TCC) mostrou que o exerc�cio das normas e a defini��o de crit�rios de avalia��o, poderiam melhorar o seu desenvolvimento.
Minha sugest�o em rela��o ao TCC � que na disciplina de metodologia cient�fica do 4� ano deveria apresentar mais sobre as normas da ABNT [Associa��o Brasileira de Normas T�cnicas] e a forma de elabora��o do TCC, pois foram mais focadas nas teorias do que na elabora��o, e senti essa necessidade na elabora��o do meu, mas tamb�m vi v�rios colegas que tinha dificuldades de compreender como se elabora um Trabalho de conclus�o de curso, por isso fica minha sugest�o. (A2, TCC/2019)
Acredito que seria bom se fossem discutidos mais as configura��es do TCC, a forma que o mesmo deve ser formatado, o que fazer ap�s a entrega, pois s�o coisas que fizeram falta, pelo menos para mim. (A6, TCC/2019)
� necess�rio a cria��o de um formul�rio de avalia��o das apresenta��es de TCC, visto que n�o tem um instrumento para se embasar no momento da avalia��o. (A9, TCC/2019)
Estabelecimento de um instrumento avaliativo com notas discriminadas para cada item que deva compor um TCC, desta forma a avalia��o dos acad�micos poder� ser um pouco mais igualit�ria. Existe muita discrep�ncia nos m�todos avaliativos de uma banca para outra, e em alguns momentos soa injusto para os estudantes. (A12, TCC/2019)
E ressaltaram que, na constru��o do trabalho, o papel do professor foi positivo e determinante para a feitura da atividade de pesquisa.
[...], me orientou cada passo da pesquisa, sempre esteve presente, esclarecendo d�vidas, incentivando, e acreditando no meu potencial e potencial do trabalho que n�s duas desenvolvemos. (A8, TCC/2018)
Tive muita dificuldade em conseguir artigos para minha discuss�o, mas minha orientadora me ajudou muito quanto a isso. (A10, TCC/2019)
[...] a minha orientadora foi espl�ndida, e pude observar o tanto ela � uma excelente profissional at� mesmo em conversas com meus colegas de curso, alguns os quais nem foram orientados quanto ao desenvolvimento do trabalho cient�fico. (A8 TCC/2019)
Os dados quantitativos e qualitativos mostraram o painel das atividades que comp�em a quinta s�rie de um curso de gradua��o em que evidencia um momento insubstitu�vel no processo de forma��o na gradua��o em enfermagem, quando o aluno pode exercitar o fazer profissional com autonomia, mas ainda com possibilidade de buscar recursos para solu��o de problemas com o enfermeiro do servi�o e com o professor supervisor/orientador, assim como exercitar o fazer investigativo por meio do TCC.
DISCUSS�O
O formato do ECS exige que se estabele�a rela��o efetiva entre os estagi�rios e os enfermeiros dos servi�os e suas equipes. Os dados mostraram que se a constru��o foi de forma positiva, interferia da mesma maneira no desempenho dos alunos. Sabe-se que as condi��es dos ambientes de cuidado e seu processo de trabalho nem sempre comportam espa�o e tempo da assist�ncia para abrigar o processo pedag�gico necess�rio para a forma��o dos enfermeiros, por isso a rela��o que a escola e os professores estabelecem com os servi�os de sa�de e seus profissionais, � necess�ria para mediar as dificuldades, como mostrado pelas respostas dos estagi�rios neste estudo.
Dificuldades no ECS foram localizadas no distanciamento entre metodologia te�rica e pr�tica, associado a experi�ncia do est�gio ser insuficiente para a forma��o profissional. Em face dos desafios � necess�ria a integra��o das disciplinas te�rico pr�ticas e a articula��o entre as institui��es de ensino e servi�os de sa�de para que a integralidade seja incorporada na forma��o dos acad�micos de enfermagem.13
N�o � exclusivamente momento de juntar teoria e pr�tica, mas de exerc�cio de transforma��o pessoal e da realidade vivida constituindo-se em pr�xis para a constru��o de perfis profissionais cr�ticos que busquem uma sociedade justa.14 A articula��o teoria e pr�tica � unanimidade no conceito de ECS como aquele espa�o de transi��o entre o vivido na institui��o de ensino e a pr�tica profissional.14-18
O papel do enfermeiro no ECS � fundamental,19 mas ele, por vezes carece de prepara��o para desenvolv�-lo, assim como pode estar distante da institui��o de ensino; a presen�a dos professores nos campos de ECS � decisiva para solu��o dos obst�culos enfrentados, assim como sua articula��o com o enfermeiro preceptor de forma que a aprendizagem seja qualificada; � indispens�vel o fortalecimento do v�nculo entre institui��es de ensino e sa�de para criar um ambiente positivo para o desenvolvimento do ECS.14
O interesse e a disposi��o dos enfermeiros em supervisionar os acad�micos e a empatia, permeada pela seguran�a desses profissionais em passar informa��es durante o ECS foram determinantes. O ECS auxilia no crescimento, tanto dos estagi�rios, quanto dos enfermeiros e o estreitamento dos la�os entre institui��o e servi�o torna mais eficiente este momento.20 Neste estudo, os alunos valorizaram a rela��o com os enfermeiros dos servi�os como determinante no seu desempenho, em especial na APS.
O ECS potencializa a viv�ncia do cotidiano do trabalho ao exigir tomada de decis�es, resolu��o de conflitos sem a presen�a constante do professor, como marco importante para a caminhada do rec�m-formado que se lan�a ao mundo de trabalho. Por isso, passar por este momento acompanhado por quem j� o vivenciou e possui expertise � decisivo, assim como o apoio do professor nos momentos necess�rios facilita a profissionaliza��o e d� sensa��o de seguran�a na contradi��o do agrad�vel/desagrad�vel de se fazer enfermeiro.18
A adequada condu��o e realiza��o do est�gio supervisionado, deve ser a imagem objetivo de professores, servi�o e estudantes, pois embora os conflitos vivenciados pelos estudantes sejam reais e expl�citos17 �� percept�vel o quanto esta exposi��o ao cotidiano do enfermeiro tende a fortalec�-lo em seu processo de forma��o, impelindo-o na transposi��o de seus limites e lan�ando-o ao enfrentamento e supera��o desta transi��o�.18:122
Em relato de experi�ncia de ECS na Estrat�gia de Sa�de da Fam�lia (ESF) destacou-se como neste estudo, a viv�ncia das reais atribui��es da enfermeira, a elabora��o e execu��o de plano de trabalho com resultados impactantes � popula��o do territ�rio. Al�m de permitir adquirir habilidades e compet�ncias que remetem para atua��o profissional como enfermeira, e autonomia para realizar atividades privativas e inerentes a atua��o da enfermeira na APS.15
No ECS � poss�vel desenvolver e aprimorar habilidades e compet�ncias que est�o propostas no perfil profissional, como as assistenciais, gerenciais e educativas, assim como as atividades privativas do enfermeiro que requerem maior �nfase na gradua��o. A escuta dos alunos � importante para o levantamento das potencialidades e fragilidades de todo o processo de forma��o.21
Em relato de experi�ncia sobre o ECS, destacou-se a import�ncia da inser��o dos estudantes em diferentes espa�os �[...] da rede de servi�os-rede de aten��o b�sica, hospitais e cl�nicas, quanto em escolas, empresas e comunidades, reconhecendo nos espa�os onde as pessoas vivem, trabalham, ensinam e aprendem, se organizam e se divertem os m�ltiplos determinantes da sa�de� para fortalecer a forma��o de profissionais em enfermagem, al�m de consolidar as rela��es de parceria entre as institui��es formadoras, os profissionais, gestores e sujeitos que recebem os cuidados em sa�de.22:936
Estudo mostrou que s�o diversos os cen�rios de desenvolvimento do ECS, os quais contemplam as duas principais �reas de aten��o � sa�de no Brasil � a aten��o prim�ria e hospitalar; se amparam em metodologias ativas de ensino situando o aluno no centro do processo formativo e da avalia��o da aprendizagem. Embora a integra��o ensino-servi�o deva ser efetiva, h� predom�nio da supervis�o docente.19
A avalia��o do TCC, neste estudo mostrou necessidade de maior clareza nas avalia��es e mais destaque sobre orienta��es normativas. Al�m disso, nem todos os alunos consideraram seu desempenho excelente, assim como o do orientador. Como visto, o TCC � atividade recente e tem se desenvolvido em diferentes tempos nas escolas.
Nem sempre os professores s�o experientes nesta tarefa, mas o acompanhamento dos alunos visualizando o desenvolvimento e crescimento no processo de cria��o de seus Trabalhos de Conclus�o de Curso � gratificante para professores comprometidos. Entretanto, fazer o TCC �transita na luta dos contr�rios, prazer e sofrimento. Melhor dizer sofrimento e prazer, pois, na jornada que representa, os momentos prazerosos s�o momentos mesmo e o sofrimento � mais evidente e permanente�.6:114
Se para o professor � s� mais um trabalho a come�ar e terminar, para o aluno � novo e desafiador; por vezes os professores esquecem o necess�rio recome�o com cada aluno passando a exigir sempre mais de cada nova turma esquecendo que para os novos alunos, a pesquisa representa estar em frente ao inusitado. Por isso � importante a valoriza��o em todas as etapas considerando-se que se pudesse escolher, o aluno diante da dist�ncia que ele v� com o cotidiano do trabalho, ele deixaria de cumprir. Fazer o TCC exige, portanto, est�mulo e apoio em todas as etapas se a meta for formar profissionais que reconhe�am e valorizem o que a pesquisa pode oferecer para a qualidade do cuidado e o desenvolvimento da profiss�o.6
Estudo mostra que os alunos n�o consideram o TCC importante e evidenciam preju�zos a sa�de mental dos alunos, que, entretanto, n�o podem ser exclusivamente atribu�dos ao TCC, mas exige que se esclare�a a import�ncia e objetivo das pesquisas para o avan�o da profiss�o; a oferta de apoio � sa�de mental foi outro fator indicado para reverter essa vis�o negativa do TCC.23
O TCC est� estreitamente ligado ao desenvolvimento da pesquisa na enfermagem que se iniciou com a cria��o dos cursos de p�s-gradua��o e ainda enfrenta desafios para que se torne parte efetiva do processo de forma��o. A inser��o nas atividades de pesquisa e/ou extens�o, em outro estudo, se relacionavam � ocupa��o quando 71,41% dos alunos trabalhavam. Outras dificuldades se voltavam � resid�ncia em cidades vizinhas, implicando na viagem di�ria para estudar e retornar ap�s as aulas. Tal condi��o dificultava a participa��o em reuni�es de extens�o e de pesquisa, fora dos hor�rios em que se encontravam na institui��o, mas afirmavam ter vivenciado alguma experi�ncia durante a gradua��o.24 � importante salientar que a pesquisa cient�fica embasa a pr�tica assistencial do enfermeiro e o orientador de TCC � um elemento facilitador e valorativo da experi�ncia inicial nessa atividade. Al�m disso, o ensino na enfermagem isolado da pesquisa a descontextualiza com o trabalho dos profissionais.25
Ressalta-se a import�ncia do entrela�amento entre ensino, pesquisa e extens�o como forma de valorizar a pesquisa. E as metodologias empregada pelas ligas acad�micas de enfermagem, contribuem para o fortalecimento desse trip�. Nelas os estudantes s�o motivados a participar pelo desejo de ter outras experi�ncias no campo da enfermagem, inser��o precoce no territ�rio, qualifica��o do curr�culo e refor�o no ensino e aprendizagem. Assim, elas se constituem em experi�ncias potentes na transforma��o do cen�rio de pr�ticas de sa�de, mediadas por a��es de ensino, pesquisa, extens�o, assist�ncia e transforma��o social, contribuindo assim, para a forma��o em enfermagem.26 A pesquisa, desde a gradua��o � importante para o avan�o da ci�ncia da enfermagem, para o aporte de conhecimentos assim como coadjuvante na promo��o e preven��o de doen�as e melhoria da qualidade da aten��o e cuidados e no enfrentamento dos problemas sociais.27
CONSIDERA��ES FINAIS
O ECS na APS e na AH foram momentos que permitiram, oportunamente, reviver situa��es necess�rias para a forma��o do enfermeiro, por meio da compreens�o e desenvolvimento de processos de trabalho, al�m de adquirirem e aperfei�oarem habilidades t�cnicas que fundamentam e permeiam o exerc�cio profissional em sa�de, o qual � desenvolvido em equipe e, portanto, no �mbito da enfermagem, coube aos acad�micos cultivarem o esp�rito de lideran�a. Nesta perspectiva, o ECS na APS foi percebido como uma experi�ncia mais positiva em rela��o � AH, sem desmerecer a esta, pois o est�gio na AH tamb�m alcan�ou seu objetivo. Entretanto, a not�ria compreens�o do papel do enfermeiro na sa�de coletiva corroborou para esse resultado.
No que tange � atua��o docente, � decisiva para uma boa experi�ncia no ECS, pois cabe ao professor tra�ar e incentivar a condu��o dos processos de ensino e aprendizagem junto ao servi�o e, consequentemente, aos profissionais que o comp�e. Sua frequente atua��o mesmo que indireta, por�m presente como no caso de mensagem por celular � fator de seguran�a para o desenvolvimento das atividades realizadas pelo estagi�rio, que durante esse momento de forma��o precisa se distanciar da presen�a f�sica do professor e conquistar sua autonomia pedag�gica/profissional.
No que tange ao TCC, em que a rela��o com o professor orientador � relativamente pr�xima foi evidenciado a necessidade da formaliza��o de crit�rios avaliativos para que exista homogeneidade na condu��o da avalia��o e nota final. Reitera-se que, a positiva avalia��o do TCC revela o amadurecimento da ci�ncia da enfermagem propiciada pelo avan�o dos cursos de p�s-gradua��o da �rea e do empenho na cria��o e manuten��o de grupos de pesquisa.
Destaca-se que este estudo foi realizado com um curso de Enfermagem nos anos de 2018 e 2019, portanto, para o conhecimento das potencialidades e fragilidades da forma��o em quest�o cabe o frequente acompanhamento das impress�es observadas e, em contrapartida, a busca de solu��es para as fragilidades encontradas. Da mesma forma, sugere-se que outros estudos sejam realizados e com outros cursos, em vista de qualificar a forma��o, em espec�fico da enfermagem e da �rea da sa�de.
Os achados podem ser tomados como par�metros de compara��o com outros cursos, cujos projetos pedag�gicos sejam disciplinares, mas devem se guardar as devidas ressalvas quanto �s peculiaridades da realidade estudada. Entretanto, sustentam que o ECS e o TCC s�o etapas conclusivas importantes do processo de forma��o de enfermeiros.�
REFER�NCIAS
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5 Heyden MST, Resck ZMR, Gradim CVC. A pesquisa na gradua��o em enfermagem: requisito para conclus�o do curso. Rev. bras. enferm. 2003;56(4):409-11. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-71672003000400021
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Recebido em: 21/05/2021
Aceito em: 23/11/2022
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Como citar: Rodrigues RM, Reis ACE, Machineski GG, Barhart JBL, Tonini NS, Conterno SFR. Est�gio Curricular Supervisionado e Trabalho de Conclus�o de Curso em Enfermagem: bacharelado e licenciatura. J. nurs. health. 2022;12(1):e2212121171. Dispon�vel em: https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/JONAH/article/view/4130