ARTIGO de revis�o

Simula��o cl�nica como ferramenta para o ensino de graduandos de enfermagem: uma revis�o integrativa

Clinical simulation as a tool for teaching nursing graduates: an integrative review

La simulaci�n cl�nica como herramienta de ense�anza en enfermer�a: una revisi�n integradora

Silva, Allana Matos;[1] Silva, Carolaine dos Santos;[2] Santos, Thalita Silva;[3] G�es, Roberta Pereira[4]

RESUMO

Objetivo: identificar na literatura publica��es relacionadas � experi�ncia da simula��o cl�nica como ferramenta de ensino para graduandos em Enfermagem. M�todo: revis�o integrativa da literatura, realizada no Portal da Biblioteca Virtual de Sa�de atrav�s dos Descritores:Enfermagem�, �Treinamento por simula��o� e �Ensino�, com recorte temporal de artigos publicados entre os anos de 2015 e 2020. Resultados: obteve-se 424 artigos, que foram selecionados de forma independente e cega por tr�s pesquisadoras. Ap�s sele��o conforme crit�rios de inclus�o e exclus�o, obteve-se como amostra final 13 artigos, destes, foi analisado o conte�do discursivo e, assim, foram levantadas duas categorias tem�ticas: Elementos essenciais para um bom desenvolvimento da simula��o e; Evolu��o te�rico-pr�tica dos estudantes ap�s realiza��o da simula��o. Conclus�o: as publica��es evidenciaram que vivenciar uma experi�ncia que simula um contexto real possibilita transformar os estudantes no centro do processo de ensino, al�m de auxiliar na aproxima��o destes ao ambiente profissional.

Descritores: Enfermagem; Treinamento por simula��o; Ensino; Educa��o em enfermagem

ABSTRACT

Objective: to identify publications related to the experience of clinical simulation as a teaching tool for nursing students. Method: integrative literature review, carried out on the Virtual Health Library Portal through the keywords: �Nursing�, �Simulation training� and �Teaching�, with a time frame of articles published between the years 2015 to 2020. Results: 424 articles were selected independently and blindly by three researchers. After selection according to the inclusion and exclusion criteria, 13 articles were obtained as a final sample, of which the discursive content was analyzed and, thus, two thematic categories were raised: Essential elements for a good development of the simulation and Theoretical-practical evolution of students after carrying out the simulation. Conclusions: the publications showed that living an experience that simulates a real context makes it possible to transform students at the center of the teaching process, besides helping to bring them closer to the professional environment.

Descriptors: Nursing; Simulation training; Teaching; Education, Nursing

RESUMEN

Objetivo: identificar publicaciones relacionadas con la experiencia de la simulaci�n cl�nica como herramienta did�ctica para estudiantes de enfermer�a. M�todo: revisi�n bibliogr�fica integradora, realizada en el Portal de la Biblioteca Virtual en Salud a trav�s de los Descriptores: �Enfermer�a�, �Entrenamiento simulado� y �Ense�anza�, con un marco temporal de art�culos publicados entre los a�os 2015 a 2020. Resultados: 424 art�culos fueron seleccionados de forma independiente y ciega por tres investigadores. Con los criterios de inclusi�n y exclusi�n, se obtuvieron 13 art�culos como muestra final, de los cuales se analiz� el contenido discursivo y, as�, se plantearon dos categor�as tem�ticas: Elementos esenciales para un buen desarrollo de la simulaci�n y; Evoluci�n te�rico-pr�ctica del alumno tras la realizaci�n de la simulaci�n. Conclusi�n: se evidenci� que vivir una experiencia que simule un contexto real transforma a los estudiantes en el centro del proceso de ense�anza, adem�s de ayudar a acercarlos al entorno profesional.

Descriptores: Enfermer�a; Entrenamiento simulado; Ense�anza; Educaci�n en Enfermer�a

INTRODU��O

Com a expans�o do ensino superior no Brasil, e em especial da �rea de sa�de, faz-se necess�rio o uso de inova��es e tecnologias que possibilitem maior qualidade na did�tica, o que pode ser feito atrav�s de ferramentas ativas que amplifiquem as habilidades dos estudantes e os aproximem da realidade. Assim, a simula��o cl�nica tem sido utilizada no Ensino em Escolas de Ci�ncias da Sa�de como uma metodologia fundamentada na Aprendizagem Baseada em Problema, que se constitui como um m�todo de ensino eficaz e prop�cio ao desenvolvimento do racioc�nio cl�nico no meio acad�mico dos estudantes de Enfermagem e das demais �reas de sa�de.1

Tal recurso tecnol�gico consiste no uso de cen�rios real�sticos que simulam potenciais experi�ncias reais de risco, onde os discentes s�o testados quanto a realiza��o de procedimentos, interven��es, atendimento ao paciente, tomada de decis�o e quanto ao racioc�nio cl�nico utilizado na resolu��o dos problemas que poder�o surgir durante a pr�tica profissional.2 Assim, esta ferramenta visa garantir o desenvolvimento das habilidades t�cnicas do futuro profissional de sa�de de forma que n�o cause danos � seguran�a do paciente. Para alcan�ar este objetivo, a simula��o � dividida em tr�s etapas: o briefing, que representa as instru��es b�sicas que o aluno necessita receber antes da simula��o; a cena, que constitui o momento da simula��o e poss�veis interven��es do estudante e, por fim, o debriefing, onde as pessoas envolvidas refletem sobre os resultados obtidos.3

Os simuladores podem ser classificados como de baixa, moderada ou alta fidelidade. Os simuladores de baixa fidelidade s�o im�veis e possuem menor reprodu��o da realidade; os de fidelidade moderada t�m capacidade real�stica consider�vel e permitem realizar a ausculta do sistema respirat�rio e card�aco; os de alta fidelidade, por sua vez, s�o extremamente real�sticos e apresentam semelhan�as na apar�ncia, movimenta��o tor�cica, olhos fotorreagentes, presen�a de hemorragia e secre��es, ausculta pulmonar, card�aca, intestinais e vocais, al�m disso, respondem �s interven��es realizadas pelos alunos.4

Mediante a utiliza��o do m�todo de simula��o, oferta-se um ambiente reflexivo e transformador, onde o estudante desenvolve habilidades que devem coexistir para resultar em uma boa pr�tica, sendo elas as t�cnicas que guiam os procedimentos espec�ficos da profiss�o e n�o t�cnicas que seriam as compet�ncias cognitivas/sociais. � poss�vel a partir do est�mulo do professor gerar aptid�es imprescind�veis, tais como: autoconfian�a, julgamento cl�nico, gerenciamento de conflito, comunica��o e consci�ncia situacional para uma melhor tomada de decis�o, habilidades estas essenciais para trabalhadores que desenvolvem atividades, como as realizadas nos servi�os de sa�de.1 Assim, o estudo objetiva identificar na literatura publica��es relacionadas � experi�ncia da simula��o cl�nica como ferramenta de ensino para graduandos em Enfermagem.

M�TODO

Trata-se de uma revis�o integrativa da literatura, tipo de estudo que abrange uma avalia��o de artigos cient�ficos com a finalidade de propor uma maior compreens�o acerca do tema e an�lise sistem�tica das informa��es obtidas a partir da pesquisa. Consequentemente, esta abordagem oferece apoio para melhorias da qualidade da assist�ncia e indica��o de lacunas presentes no conhecimento cient�fico de um determinado tema.5

Para o desenvolvimento desta revis�o,� foram seguidos os seis passos exigidos em uma revis�o integrativa da literatura: 1) elabora��o da pergunta norteadora, para defini��o dos estudos inclu�dos e informa��es coletadas; 2)� busca ou amostragem na literatura conforme crit�rios de inclus�o e exclus�o pr�-definidos; 3) coleta de dados utilizando instrumentos que permitiram a extra��o das informa��es; 4) an�lise cr�tica dos estudos inclu�dos com observa��o criteriosa �s evid�ncias individuais e encontrada em m�ltiplos artigos; 5) discuss�o dos resultados, compara��o dos dados e descri��o das infer�ncias sobre o assunto e por fim,� 6) a apresenta��o da revis�o integrativa de forma clara e completa.6

O tema escolhido para este estudo relaciona-se � identifica��o na literatura de publica��es referentes � utiliza��o da simula��o cl�nica durante a forma��o de profissionais de enfermagem. Ap�s escolha do tema foi elaborada a seguinte quest�o norteadora: O que tem sido publicado na literatura relacionado � simula��o cl�nica como ferramenta de ensino para graduandos de Enfermagem?

A elabora��o da quest�o foi realizada atrav�s do aux�lio fornecido pelo uso do acr�nimo PICO (Quadro 1) que se refere a: Popula��o, Interven��o, Compara��o e desfecho ou resultado, respectivamente. Esta estrat�gia permite identificar palavras-chave, que facilitam a busca de artigos cient�ficos nas bases de dados.7 No caso deste estudo, o primeiro elemento (P): acad�micos de enfermagem; o segundo (I): simula��o cl�nica; o terceiro (C): compara��o entre o ensino tradicional como forma exclusiva de educa��o em enfermagem e a aplica��o da simula��o para auxiliar o ensino te�rico; e o quarto (O): fragilidades e potencialidades encontradas nos estudos por meio do uso da ferramenta da simula��o.

Quadro 1: Aplica��o do acr�nimo PICO

ACR�NIMO

DEFINI��O

APLICA��O

P

Population (Popula��o)

Acad�micos de Enfermagem

I

Intervention (Interven��o)

Simula��o cl�nica

C

Comparation (Compara��o)

Ensino tradicional e a aplica��o da simula��o

O

Outcome (Resultado)

Fragilidades e potencialidades encontradas nos estudos por meio do uso da ferramenta da simula��o

Fonte: elaborado pelas autoras, 2020.


Ap�s a elabora��o da quest�o norteadora, foram selecionados os seguintes descritores no site dos Descritores em Ci�ncias da Sa�de (DeCS): "Treinamento por simula��o", "Ensino" e �Enfermagem�, visto a proximidade dos termos com o tema abordado no estudo. Para cruzamento dos descritores controlados foi utilizado o operador booleano �AND�. Sendo assim a busca foi realizada com o seguinte cruzamento: "Treinamento por simula��o" AND Ensino AND Enfermagem.

Tal busca controlada foi realizada pelo Portal Regional da Biblioteca Virtual em Sa�de (BVS), considerando a relev�ncia das diversas bases relacionadas � �rea da sa�de que est�o inseridas neste portal. Ressaltando que foram obtidos e selecionados estudos da Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e da Public Medline (PubMed) por meio do portal. Tal busca foi realizada, no dia 19 de setembro de 2020 e a sele��o seguiu-se obedecendo os crit�rios de inclus�o e exclus�o estabelecidos durante o planejamento do estudo.

Os crit�rios de inclus�o adotados foram: artigos originais, publicados no per�odo entre 2015 e 2020, recorte temporal justificado pela necessidade de se obter dados atualizados, nos idiomas ingl�s, portugu�s e espanhol, disponibilizados na �ntegra e que abordassem a tem�tica trabalhada. Os crit�rios de exclus�o foram: artigos n�o disponibilizados na �ntegra de forma gratuita, artigos que aparecessem repetidos nas bases, artigos de revis�o e artigos de opini�o.

Para a sele��o dos estudos, foi realizada a avalia��o dos artigos de forma independente e cega por 3 pesquisadoras, assim, durante a sele��o dos artigos, as autoras analisaram 424 estudos individualmente e ap�s observa��o dos selecionados por cada uma, foram consideradas as diverg�ncias e houve um consenso sobre quais estudos seriam inclu�dos.

Inicialmente a avalia��o se deu pela leitura e avalia��o dos t�tulos e resumos, e posteriormente a leitura na �ntegra dos selecionados at� se obter a amostra final. Foi realizada a an�lise por meio da leitura minuciosa dos artigos selecionados, sendo estes organizados em um quadro e caracterizados quanto � autoria, ano de publica��o, base de dados/peri�dicos, o(s) objetivo(s) e principais resultados, o que possibilitou a forma��o do banco de dados para a matriz de s�ntese dos estudos da amostra. Com rela��o ao conte�do discursivo dos estudos, foram identificadas as converg�ncias e diverg�ncias entre eles, atentando para os pontos que respondiam � quest�o norteadora e atendia ao objetivo da pesquisa, sendo ent�o levantadas, a partir da�, as categorias tem�ticas apresentadas.�

Ressalta-se que n�o foi necess�rio submeter o presente estudo � avalia��o do Comit� de �tica em Pesquisa, por se tratar de um estudo de revis�o no qual foram utilizados dados secund�rios de dom�nio p�blico. Atendendo aos preceitos �ticos de uma pesquisa de revis�o, foram garantidos, assim, os direitos autorais dos pesquisadores autores dos estudos utilizados na amostra da pesquisa, utilizando para tal, as normas da Associa��o Brasileira de Normas T�cnicas (ABNT), por meio das cita��es e refer�ncias desses.

RESULTADOS

Ap�s a busca inicial com o cruzamento dos descritores e operador booleano no Portal da BVS foram obtidos 485 artigos. Ao aplicar os filtros que atendiam aos crit�rios de inclus�o (recorte temporal, idioma e texto em formato de artigos) foram obtidos 424 artigos. A partir da�, foi realizada a leitura dos t�tulos e resumos, sendo 411 artigos exclu�dos por fugirem da tem�tica espec�fica estabelecida como objeto do estudo, como por exemplo, artigos que abordavam sobre o tema da simula��o com profissionais j� formados e n�o com estudantes ou a utiliza��o da simula��o em outros campos de atua��o, sendo selecionados apenas os que abordavam sobre a enfermagem.

Outros motivos das exclus�es de alguns artigos foram a obten��o de artigos que n�o tinham acesso aberto (artigos pagos) ou repetidos nas bases. Sendo, portanto, selecionados 13 artigos que compuseram a amostra final da revis�o. Tr�s pesquisadoras realizaram a an�lise de forma independente e cega, sendo que, ao final, foram selecionados 25 artigos pela pesquisadora A, 28 artigos pela pesquisadora B e 19 artigos pela pesquisadora C. Quando verificado em conjunto, foram identificados 12 artigos que divergiam entre si. Para se chegar � amostra final foram reanalisados o objetivo e quest�o norteadora da pesquisa e o motivo pelo qual tais diverg�ncias ocorreram, sendo�� discutidos os crit�rios de elegibilidade para a sele��o dos estudos e chegando, assim, a um consenso sobre a amostra final. �O processo detalhado de busca e sele��o dos estudos at� a obten��o da amostra final est� ilustrado na Figura 1.

Figura 1: Fluxograma do processo de busca e sele��o dos estudos.

Fonte: elaborado pelas autoras, 2020.

Ap�s sele��o da amostra final, os artigos foram organizados e caracterizados em um quadro contendo informa��es relacionadas ao t�tulo, autores, ano de publica��o, peri�dico de publica��o, base indexada, objetivo e principais resultados, como pode ser observado no Quadro 2.

Quadro 2: Caracteriza��o dos estudos com rela��o ao t�tulo, ano de publica��o, autores, peri�dico de publica��o, base indexada, objetivo e principais resultados.

T�tulo

Autores/ Ano

Peri�dico /

Base de indexa��o

Objetivo

Principais resultados

Efic�cia da simula��o no ensino de imuniza��o em enfermagem: ensaio cl�nico randomizado 8

Costa, Medeiros, Martins, Coutinho, Ara�jo

 

2020

Rev. latinoam. enferm. (Online)

 

BDENF

Avaliar a efic�cia da simula��o cl�nica no desempenho cognitivo de estudantes de enfermagem em cen�rios de imuniza��o de adultos no contexto da Aten��o Prim�ria.

Os estudantes do grupo interven��o apresentaram melhores desempenhos, em rela��o ao grupo controle, nas quatro avalia��es de desempenho cognitivo, com signific�ncia estat�stica nas avalia��es de conhecimento imediato (p = 0,031) e tardio 1 - 20 dias (p = 0,031).

Simula��o no ensino de emerg�ncia para estudantes de enfermagem 9

Costa, Melo, Reis

 

2020

 

Revista Cuidarte (En li��nea)

 

BDENF

Avaliar o conhecimento de estudantes de gradua��o em enfermagem rec�m-ingressos antes e ap�s a realiza��o de um treinamento sobre Suporte B�sico de Vida utilizando simula��o.

Identificou-se que imediatamente ap�s a realiza��o do curso os estudantes apresentaram conhecimento satisfat�rio (≥ 80%) em v�rios conte�dos. Entretanto, as quest�es do teste sobre os elos da cadeia de sobreviv�ncia (-18,7%; p=0,004) e sobre a sequ�ncia da manobra de abertura de vias a�reas (-16,0%; p= 0,091) apresentaram redu��o do n�mero de acertos ap�s a interven��o.

Explorando as percep��es dos alunos e professores sobre a simula��o cl�nica: um estudo Q-Sort10

Landeen;

Pierazzo;

Akhtar-Danesh;

Baxter;

Eijk; Evers

 

2015

J. nurs. educ.

 

PubMed

Avaliar se as percep��es de alunos e professores em rela��o � aprendizagem por simula��o mudaram desde a integra��o curricular de atividades de simula��o em um programa de gradua��o em enfermagem.

Os alunos se mostraram satisfeitos em rela��o

�� simula��o cl�nica, sendo a melhora do pensamento cr�tico um dos principais benef�cios alcan�ados. O estudo identificou tr�s pontos de vista dos alunos: interessados em desafios, defensores realistas e buscadores de suporte.

Efeitos da simula��o eletrocardiogr�fica em ambiente web sobre as estrat�gias e estilos de aprendizage11

Molina; Sola;

Domene; Padilla; Preto; S�nchez

 

2015

Rev. Esc. Enferm. USP.

 

PubMed

Identificar associa��es entre o uso da simula��o eletrocardiogr�fica na internet e os estilos e estrat�gias de aprendizagem dos estudantes de gradua��o em enfermagem

Ap�s introdu��o da simula��o eletrocardiogr�fica recorrendo � internet, encontraram-se diferen�as estatisticamente significativas em algumas das pontua��es dos itens dos estilos de aprendizagem te�rico (p <0,040), pragm�tico (p <0,010) e das estrat�gias de aprendizagem.

Simula��o computacional e laboratorial no ensino de enfermagem neonatal: inova��o e impacto na aprendizagem 12

Fonseca; Aredes

Fernandes; Batalha;

Ap�stolo; Martins;

Rodrigues

 

2016

Rev. latinoam. enferm. (Online).

 

BDENF

 

Avaliar a aprendizagem cognitiva de estudantes de enfermagem na avalia��o cl�nica neonatal a partir de um curso semipresencial com uso de simula��o computacional e laboratorial.

O emprego de tecnologias digitais associada a simula��o em laborat�rio evidenciou acr�scimo significativo na aprendizagem dos discentes, onde eles avaliaram a experi�ncia de maneira positiva. N�o houve diferen�a consider�vel no uso da simula��o de laborat�rio, quando analisada isoladamente.

Improvement of nursing students' learning outcomes through scenario-based skills training 13

Uysal

 

2016

 

Rev. latinoam. enferm. (Online).

 

BDENF

 

Analisar a influ�ncia do treinamento de habilidades baseado em cen�rios nas habilidades de aprendizagem dos

alunos.

O treinamento de habilidades baseado em cen�rios proporcionou a redu��o dos erros mais comuns entre os estudantes de enfermagem e contribuiu com o aumento gradual do desempenho deles nos exames.

 

Simula��o real�stica e seus atributos para a forma��o do enfermeiro. 14

Alves; Gomes; Lopes; Gubert; Lima; Beserra; Martins;

Cavalcante

 

2019

 

Rev. enferm. UFPE on line.

 

BDENF

Comparar as percep��es entre os alunos do curso de gradua��o em Enfermagem acerca das compet�ncias adquiridas a partir da simula��o real�stica de baixa complexidade.

Identificou-se a diferen�a estatisticamente significativa sobre a percep��o da aplica��o da SAE. Constatou-se que os alunos do quarto per�odo tiveram uma maior percep��o de que a simula��o real�stica desenvolve as habilidades e conhecimentos necess�rios para a execu��o de procedimentos.

Aplicabilidade da simula��o real�stica na gradua��o de enfermagem: experi�ncia em incidentes com m�ltiplas v�timas. 15

Silva, Santos, Moraes, Andrade, Abreu, Freitas

 

2020

Rev. baiana enferm.

 

BDENF

 

Descrever a aplicabilidade de uma simula��o real�stica de incidentes com m�ltiplas v�timas no processo de ensino-aprendizagem na enfermagem.

Cerca de 80% dos alunos n�o vivenciaram experi�ncia anterior com simula��o e 53,3% concordaram que houve integra��o entre medicina e enfermagem durante a simula��o. Para 66,7% dos graduandos foi poss�vel colocar seu conhecimento em pr�tica, havendo contribui��o para melhora do racioc�nio cl�nico e sobre as condutas realizadas.

Implementation and evaluation of an interprofessional simulation-based education program for undergraduate nursing students in operating room nursing education: a randomized controlled trial16

Wang; Shi; Bai; Zheng; Zhao

 

2015

 

BMC med. educ.

 

PubMed

Implementar um programa educacional baseado em simula��o interprofissional para estudantes de enfermagem, avaliando a influ�ncia, deste, nas atitudes dos alunos em rela��o � educa��o interprofissional e aprendizagem em centro cir�rgico.

Os resultados do artigo indicam que alunos de enfermagem no grupo de educa��o baseada em simula��o apresentam maior compreens�o em rela��o ao trabalho interprofissional e ao conhecimento acerca da atua��o do profissional de enfermagem no centro cir�rgico.

Avalia��o de estudantes de enfermagem sobre aprendizagem com simula��o cl�nica17

Teixeira; Pereira; Kusumota; Gaioso; Mello; Carvalho

 

2015

 

Revista Brasileira de Enfermagem

 

BDENF

Descrever as contribui��es da simula��o cl�nica para a aprendizagem de atributos cognitivos e procedimentais por meio de debriefing, na perspectiva de estudantes de enfermagem.

O estudo destacou que a valoriza��o do discente na etapa de debriefing favorece o fortalecimento da aprendizagem ativa, cr�tica e reflexiva decorrente da proximidade com a realidade da �rea de enfermagem, auxilia na demonstra��o de sentimentos vivenciados durante a simula��o e permite compreender a composi��o do cen�rio.

Estresse do estudante de enfermagem na simula��o cl�nica: ensaio cl�nico randomizado18

Boostel; Felix;

Major; Pedrolo;

Vayego;

Mantovani

 

2018

Rev. Bras. Enferm.

 

BDENF

Avaliar e comparar a percep��o dos fatores estressores do discente de enfermagem antes e depois da simula��o cl�nica de alta fidelidade ou da aula pr�tica convencional de laborat�rio.

O grupo experimental apresentou-se significativamente mais preocupado com seis fatores relacionados � falta de compet�ncia e rela��o interpessoal (p < 0,05), enquanto no grupo controle apenas o fator contato com o sofrimento foi significativamente mais relevante (p= 0,0315)

Avalia��o debriefing em simula��o cl�nica de enfermagem: um estudo transversal19

Major, Mantovani Felix, Silva Boostel,� Caravaca- Morera

 

2019

Rev. Bras. Enferm.

 

BDENF

Avaliar a contribui��o do debriefing ap�s as simula��es cl�nicas para estudantes de enfermagem

Os itens avaliados envolveram os valores psicossocial, cognitivo e afetivo, sendo que dentro de uma escala de um a cinco, a maior m�dia foi no valor cognitivo com 4,23 (�0,56) pontos, em seguida no psicossocial com 3,77 (�0,53) e por �ltimo no valor afetivo com 3,71 (�0,63) pontos.

Comparing the Effects of Simulation-Based and Traditional Teaching Methods on the Critical Thinking Abilities and Self-Confidence of Nursing Students20

Alamrani; Alammar; Alqahtani

Salem

 

2018

 

Journal of Nursing Research

 

PubMed

 

Comparar o efeito de m�todos de ensino baseados em simula��o e tradicionais no pensamento cr�tico e na autoconfian�a de alunos

�durante sess�es de interpreta��o de eletrocardiograma.

Ao comparar o m�todo de ensino tradicional ao baseado em simula��o cl�nica no ensino para interpreta��o de ECG, o estudo evidenciou que ambos apresentaram impactos positivos, n�o

�havendo diferen�as significativa entre a forma de aprendizagem.

Fonte: elaborado pelas autoras, 2020.


Sobre a classifica��o dos artigos referente ao delineamento de pesquisa, dois s�o estudos quantitativos (15,38%); quatro, ensaios cl�nicos randomizados (30,76%); dois, quase experimental (15,38%); dois, descritivos (15,38%); um, metodol�gico (7,69%); um, desenho descritivo-correlacional (7,69%); e um, retrospectivo quase experimental (7,69%). A maioria dos artigos foram publicados por profissionais da �rea da Enfermagem (84,61%), o que demonstra a import�ncia da simula��o como estrat�gia de ensino da �rea. Dentre as simula��es exploradas nos estudos inclu�dos na revis�o, nove eram de alta fidelidade (69,23%), tr�s de m�dia fidelidade (23,07%) e uma de baixa fidelidade (7,69%). Dentre os assuntos tratados nestes estudos relacionados � simula��o cl�nica, est�o: Emerg�ncia com m�ltiplas v�timas, Ressuscita��o Cardiopulmonar, Eletrocardiograma, Infus�o de medicamentos, semiologia e semiot�cnica e exame f�sico cardiovascular.

Sobre os pa�ses de origem dos estudos inclu�dos na amostra, verificou-se que foram obtidos nove estudos nacionais, realizados no Brasil e um estudo realizado no Canad�, um na China, um na Ar�bia Saudita e um em Portugal. Quanto � indexa��o dos artigos nas bases de dados, nove foram da BDENF (69,2%) e 4 da PUBMED (30,8%). Quanto ao ano, o maior quantitativo de publica��es ocorreu em 2015, o que correspondeu a 30,76% das publica��es.

Com rela��o � an�lise do conte�do discursivo dos artigos inclu�dos na amostra que versavam sobre o uso da simula��o cl�nica como ferramenta de ensino para graduandos de enfermagem, foram levantadas as seguintes categorias tem�ticas: (1) Elementos essenciais para o desenvolvimento satisfat�rio da simula��o cl�nica e (2) Evolu��o te�rico-pr�tica dos estudantes ap�s realiza��o da simula��o cl�nica.

DISCUSS�O

Elementos essenciais para o desenvolvimento satisfat�rio da simula��o cl�nica

Evidenciou-se que para alcan�ar um processo de ensino-aprendizagem de qualidade com todos os requisitos que s�o exigidos para tal, se faz necess�rio considerar diversos fatores na constru��o e na efetiva��o da metodologia de ensino. � importante contemplar as demandas de sa�de, as tecnologias recentes, a seguran�a dos pacientes e os princ�pios �ticos durante o ensino, sendo que a simula��o cl�nica se destaca por possibilitar que o aluno vivencie os fatores supracitados.8

Entre os aspectos da simula��o que levam a um aprendizado mais significativo est� o ambiente seguro (f�sico e psicologicamente), visto que � admitido que o estudante cometa erros sem provocar danos, realize treinos pr�vios com o aux�lio de tecnologias diversas, vivencie a experi�ncia de forma similar � existente na pr�tica real e com maior flexibilidade de acesso dos cen�rios, se comparado ao ambiente da pr�tica cl�nica.8 Vale ressaltar que as tem�ticas ministradas em aulas te�ricas tamb�m s�o capazes de ampliar o conhecimento, mesmo que de forma reduzida, se comparada ao uso de bonecos em laborat�rios, o que demonstra que as estrat�gias de ensino podem ser associadas com leitura, videoaulas e demais m�todos educativos, para que haja um aprendizado de forma natural e que se mantenha a longo prazo.9

Ademais, o treinamento de pr�ticas pode ser direcionado �s necessidades dos alunos, permitindo m�ltiplas tentativas, feedback do professor, dos outros alunos, e a avalia��o detalhada da pr�tica realizada.9 Conforme estudo realizado com 21 alunos entrevistados, a maioria apresenta uma perspectiva positiva quanto � simula��o, por�m uma pequena parcela estava c�tica quanto aos seus benef�cios e nervosos devido � pr�tica, o que indica que o corpo docente deve estar ciente quanto a essa varia��es e promova um ambiente seguro para a pr�tica.10 A varia��o na percep��o dos alunos refor�a a necessidade do uso de v�rias estrat�gias de ensino para gerar motiva��o, atitude, melhora no processamento de informa��es e suporte emocional e material, sendo necess�rio compreender a rela��o desses fatores com os estilos de aprendizagem para criar um ambiente mais efetivo de ensino.11

Nessa vertente, as pesquisas analisadas ressaltam a import�ncia do docente para a pr�tica e o desenvolvimento do racioc�nio cr�tico dos alunos, contribuindo de forma significativa para o aumento de suas capacidades e reconhecimento de suas vulnerabilidades. Os estudos tamb�m salientam a necessidade de haver uma coopera��o m�tua para melhoria das cenas, o que traria uma signific�ncia maior aos alunos por poderem participar ativamente do processo.12,13

Outro estudo revelou que dentre os 25 graduandos de enfermagem de uma universidade do Cear� matriculados no 4� semestre, 81,8% acreditam que a simula��o fornece contribui��o para o dom�nio do conte�do de Enfermagem, enquanto apenas 33,3% dos 40 alunos do nono per�odo do mesmo instituto acad�mico concordaram com a afirmativa em quest�o. Foi percebido tamb�m que, no quarto per�odo, existe uma maior concep��o de que a simula��o real�stica de baixa complexidade possibilita o desenvolvimento de habilidades e a consolida��o do conhecimento te�rico para a execu��o dos procedimentos (90,9%), j� no nono per�odo, apenas a resposta de 45,4% discentes coincidiram com este ponto de vista. Desta forma, entende-se o quanto � necess�rio que a tem�tica proposta seja adaptada ao n�vel de conhecimento e o respectivo semestre do estudante, para que estes consigam progredir atrav�s da aplica��o desta tecnologia.14���������������������

Outra perspectiva relevante � a realiza��o da simula��o com discentes de distintos cursos de sa�de. Em um estudo sobre cen�rios relacionados a incidentes com m�ltiplas v�timas, onde houve a participa��o conjunta de 250 indiv�duos revelou que destes participantes, 30 eram alunos de enfermagem, que, em sua maioria (86,7%) alegaram n�o ter tido a experi�ncia de atendimento integrado simulado anteriormente e 53,3% assentiram com essa forma de pr�tica. Em rela��o � forma��o acad�mica, 100% dos entrevistados apresentaram interesse de mais momentos de integra��o entre enfermagem e medicina.15 SILVA As pesquisas refor�am que os estudantes de enfermagem enfatizaram sobre a necessidade de haver uma comunica��o interprofissional objetiva e livre de ru�dos, o que � viabilizado pelo emprego da simula��o.16

Evolu��o te�rico-pr�tica dos estudantes ap�s realiza��o da simula��o cl�nica

Por meio do avan�o das tecnologias no ensino em sa�de, sobretudo na enfermagem, o uso da simula��o tem se tornando cada vez mais acess�vel ao aluno, conforme apontado em pesquisas nacionais e internacionais. Este m�todo al�m de unir a teoria a pr�tica, desenvolve habilidades psicomotoras, pensamento cr�tico e, oportuniza a viv�ncia de experi�ncias �ticas, emocionais e espirituais durante a presta��o do cuidado.17�

� enfatizado que a simula��o cl�nica tem a capacidade de promover maior organiza��o, contribuir no planejamento eficiente por parte dos estudantes e proporcionar conhecimento prolongado a curto prazo, sendo constatado que os estudantes aprendem de forma mais perdur�vel e consolidada do que em uma aula tradicional, pois se estabelece correla��o entre os conhecimentos pr�vios e novos, com uma nuance real�stica que leva ao desenvolvimento do pensamento cr�tico durante a participa��o ativa do estudante.8

Al�m dos aspectos supracitados, traz como benef�cios da pr�tica o desenvolvimento de empatia, lideran�a, autoconhecimento em situa��es de estresse, melhora da comunica��o e do trabalho em equipe, inclusive o desenvolvimento de um melhor trabalho multiprofissional, em especial, em situa��es que demandam uma colabora��o m�tua como em casos de incidentes com m�ltiplas v�timas, desastres ou pacientes cr�ticos. Sendo essas quest�es poss�veis dadas �s experi�ncias cognitivas, psicomotoras e afetivas que s�o ofertadas durante a pr�tica simulada, permitindo a melhora destes aspectos, culminando na melhora da confian�a durante a pr�tica real em sa�de. O mesmo autor ressalta tamb�m que, entre os entrevistados no estudo, 66,7% concordaram que a simula��o proporcionou a utiliza��o de seu conhecimento te�rico, e destes, 100% concordaram que a simula��o � uma ferramenta de ensino eficaz.15

Foi identificado nos artigos que alguns estudantes relatam medo, estresse e constrangimento devido a presen�a de outros indiv�duos como espectadores, ocasionado, geralmente, pela sensa��o do discente de n�o conseguir executar uma atividade de forma correta, n�o saber os pr�ximos passos. Esta situa��o revela que, possivelmente, ele n�o se encontraria devidamente preparado para agir de forma apropriada em uma situa��o futura.17

Um estudo que objetivava avaliar e comparar as condi��es dos estudantes antes e ap�s a realiza��o da experi�ncia simulada com instrumentos considerados como alta fidelidade, revelou que houve o aumento da percep��o dos fatores estressores referentes � aptid�o e ao v�nculo emocional, atrav�s do fortalecimento da autoavalia��o, do pensamento cr�tico e do senso de responsabilidade inerente a assist�ncia de enfermagem.18�

Uma das propostas que operacionalizam a efic�cia da simula��o cl�nica � a utiliza��o do Debriefing ao final dos cen�rios, com ele, o aluno aprende a avaliar suas a��es e refletir sobre suas condutas, permite tamb�m que os alunos, cooperem uns com os outros, aprendem a se comunicar e estabelecer prioridades e assim, desenvolvem o senso de lideran�a, responsabilidade e comprometimento com a situa��o estabelecida.19

Em alguns artigos desta revis�o foi percept�vel que fatores como amostra pequena do estudo e exposi��o restringida aos cen�rios estabelecidos interferem nos resultados obtidos. Tais quest�es podem justificativa a aus�ncia de uma diferen�a consider�vel entre as estrat�gias tradicionais de ensino e as que utilizam simuladores.20

O estudo teve como limita��es o uso dos descritores no idioma portugu�s para busca no portal da BVS o que pode ter resultado no achado predominante de artigos neste idioma, outra limita��o foi a exclus�o dos estudos que n�o estavam dispon�veis de forma gratuita que poderiam compor a amostra e enriquecer a discuss�o da pesquisa em tela. Por�m, com os achados foi poss�vel atingir o objetivo e contribuir com o conhecimento ainda escasso nessa �rea da enfermagem e do ensino.

CONCLUS�O

As publica��es relacionadas ao uso da simula��o cl�nica como ferramenta de ensino para graduandos de enfermagem abordaram predominantemente os elementos essenciais para o desenvolvimento satisfat�rio da simula��o cl�nica e a evolu��o te�rico-pr�tica dos estudantes ap�s aplica��o dessa ferramenta. Por meio da s�ntese do conhecimento dispon�vel na literatura consultada, constatou-se, que a simula��o real�stica possui o potencial de gerar pensamento cr�tico, melhorar a comunica��o e o trabalho em equipe tornando o aluno o centro do processo de ensino e oportunizando a aproxima��o dos estudantes ao ambiente profissional.

�Portanto, com este estudo foi poss�vel ampliar o debate acerca da necessidade inserir e incentivar o uso desta metodologia no ambiente educacional, fomentando a participa��o ativa dos alunos e melhora dos dom�nios psicomotor, cognitivo e afetivo. Dessa forma, deve-se desenvolver mais estudos na �rea e fortalecer o incentivo para uma atua��o multidisciplinar, tendo em vista que a simula��o � uma abordagem real�stica. Recomenda-se a aplica��o desta tecnologia de ensino e espera-se que mais pesquisadores se interessem pela tem�tica, expandindo o reposit�rio nacional e internacional e a produ��o de conhecimento neste campo.

REFER�NCIAS

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2 Rohrs RMS, Santos CF, Barbosa RS, Schulz RS, Carvalho MB. Impact of the realistic simulation methodology in nursing undergraduate course. Rev. enferm. UFPE on line. 2017;11(suppl12):5269-74. DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v11i12a23005p5269-5274-2017

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5 Crossetti, MGO. Revis�o integrativa de pesquisa na enfermagem o rigor cient�fico que lhe � exigido. Rev. ga�ch. enferm. 2012;33(2):8-9. Dispon�vel em: https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/94920/000857666.pdf?sequence=1&isAllowed=y

6 Souza MT de, Silva MD da, Carvalho R de. Integrative review: what is it? How to do it? Einstein (S�o Paulo). 2010;8(1):102�6. DOI: https://doi.org/10.1590/S1679-45082010RW1134

7 Minist�rio da Sa�de (BR). Secretaria de Ci�ncia, Tecnologia e Insumos Estrat�gicos. Diretrizes metodol�gicas: elabora��o de revis�o sistem�tica e metan�lise de ensaios cl�nicos randomizados. Bras�lia: Minist�rio da Sa�de; 2012. Dispon�vel em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_metodologicas_elaboracao_sistematica.pdf

8 Costa RRO, Medeiros SM, Martins JCA, Coutinho VRD, Ara�jo MS. Effectiveness of simulation in teaching immunization in nursing: a randomized clinical trial. Rev. latinoam. enferm. (Online). 2020;28:e3305. DOI: https://doi.org/10.1590/1518-8345.3147.3305

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10 Landeen J., Pierazzo J., Akhtar-Danesh N., Baxter P., van Eijk S., Evers C. Exploring Student and Faculty Perceptions of Clinical Simulation: A Q-Sort Study. J. nurs. educ. 2015; 54(9): 485-91. DOI: https://doi.org/10.3928/01484834-20150814-02

11 Granero-Molina J, Fern�ndez-Sola C, L�pez-Domene E, Hern�ndez-Padilla JM, Preto LSR, Castro-S�nchez AM. Effects of web-based electrocardiography simulation on strategies and learning styles. Rev. Esc. Enferm. USP. 2015;49(4):645-51. DOI: https://doi.org/10.1590/S0080-623420150000400016

12 Fonseca LMM, Aredes NDA, Fernandes AM, Batalha LM da C, Ap�stolo JMA, Martins JCA, et al. Computer and laboratory simulation in the teaching of neonatal nursing: innovation and impact on learning. Rev. latinoam. enferm. (Online). 2016;24(1):1-9. DOI: https://doi.org/10.1590/1518-8345.1005.2808

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14 Alves NP, Gomes TG, Coelho M, Gubert FA, Alzete M, Beserra EV, et al. Realistic simulation and its attributes for nurse training. Rev. enferm. UFPE on line. 2019; 13(5):1420�8. Available from: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1024530

15 Silva RP, Santos VS, Moraes JS, Cavalcante R, Neuma R, Freitas JG. Applicability of realistic simulation in nursing graduation: experience in incidents involving multiple victims. Rev. baiana enferm. 2020;34(1):1-11. DOI: https://doi.org/10.18471/rbe.v34.34648

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17 Teixeira CR de S, Pereira MCA, Kusumota L, Gaioso VP, Mello CL de, Carvalho EC de. Evaluation of nursing students about learning with clinical simulation. Rev. bras. enferm. 2015;68(2):284-91. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7167.2015680218i

18 Boostel R, Felix JVC, Bortolato-Major C, Pedrolo E, Vayego SA, Mantovani M de F. Stress of nursing students in clinical simulation: a randomized clinical trial. Rev. bras. enferm 2018;71(3):967�74. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0187

19 Bortolato-Major C, Mantovani MF, Felix JVC, Boostel R, Silva �TM, Caravaca-Morera JA. Debriefing evaluation in nursing clinical simulation: a cross-sectional study. Rev. bras. Enferm. 2019;72(3):788-94. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0103

20 Alamrani MH, Alammar KA, Alqahtani SS, Salem OA. Comparing the Effects of Simulation-Based and Traditional Teaching Methods on the Critical Thinking Abilities and Self-Confidence of Nursing Students. J Nurs Res. 2018;26(3):152-7. DOI: https://doi.org/10.1097/jnr.0000000000000231

Recebido em: 07/04/2021

Aceito em: 28/12/2022

Publicado em: 31/12/2022



[1] Universidade Federal da Bahia (UFBA). Salvador, Bahia (BA). Brasil (BR). E-mail: allanamatos3@gmail.com ORCID: 0000-0001-5446-6381

[2] Universidade Federal da Bahia (UFBA). Salvador, Bahia (BA). Brasil (BR). E-mail: caroll.b2k@hotmail.com ORCID: 0000-0002-0636-4601

[3] Universidade Salvador (UNIFACS). Salvador, Bahia (BA). Brasil (BR). E-mail: pss.thalita@gmail.com ORCID: 0000-0003-2300-3282

[4] Universidade Federal da Bahia (UFBA). Salvador, Bahia (BA). Brasil (BR). E-mail: robertapgoes@yahoo.com.br ORCID: 0000-0002-9651-4908

 

Como citar: Silva AM, Silva CS, Santos TS, G�es RP. Simula��o cl�nica como ferramenta para o ensino de graduandos de enfermagem: uma revis�o integrativa. J. nurs. health. 2022;12(3):e2212321377. DOI: https://doi.org/10.15210/jonah.v12i3.4663