https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/issue/feed Cadernos do LEPAARQ (UFPEL) 2024-06-14T10:46:13+00:00 Rafael Guedes Milheira cadernosdolepaarq@ufpel.edu.br Open Journal Systems <p>O periódico Cadernos do LEPAARQ - Textos de Antropologia, Arqueologia e Patrimônio é editado pelo Laboratório de Ensino e Pesquisa em Antropologia e Arqueologia, da Universidade Federal de Pelotas (LEPAARQ/UFPEL), desde o ano de 2004. O público-alvo da revista é a comunidade acadêmica, especialmente dos três campos do conhecimento que dão nome à publicação, valorizando a sua dimensão interdisciplinar. Os Cadernos do LEPAARQ é uma publicação semestral, portanto cada volume anual corresponde a dois números. A data de submissão dos manuscritos será 31 de dezembro para a primeira edição (janeiro a junho) e 30 de junho para a segunda edição (julho a dezembro).&nbsp;Atualmente os<em><strong>&nbsp;Cadernos</strong></em> não adotam limites, mínimos ou máximos, para número de artigos por edição. Por ser um periódico de fluxo contínuo, o número de artigos publicados em cada edição corresponderá sempre ao fluxo editorial da revista. Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que fornecer conhecimento científico gratuito ao público proporciona maior democratização global do conhecimento. A revista tem um caráter público e gratuito, não sendo cobrado nenhum tipo de taxa para publicação.</p> <div id="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl" class="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl">&nbsp;</div> https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/27033 EDITORIAL 2024-06-03T14:07:12+00:00 Rafael Guedes Milheira cadernosdolepaarq@ufpel.edu.br Fábio Vergara Cerqueira fabiovergara@uol.com.br 2024-05-27T17:28:04+00:00 Copyright (c) 2024 Rafael Guedes Milheira; Fábio Vergara Cerqueira https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/26780 EVIDÊNCIAS DE CAÇADORES ANTIGOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2024-06-14T10:46:13+00:00 Anderson Marques Garcia andersonmarquesgarcia@gmail.com Maria Dulce Gapar madugasparmd@gmail.com <p>O objetivo deste artigo é apresentar a ocorrências de pontas de projéteis bifaciais no estado do Rio de Janeiro, mais precisamente no Médio Vale do rio Paraíba do Sul. Ao longo do trabalho apresentamos os contextos de identificação desses materiais e suas características tecnológicas a partir de analises diacríticas. Na sequência discutimos as possibilidades de filiação das pontas analisadas com aquelas geralmente associadas com à Tradição Umbu e com aquelas recentemente definidas como pertencentes a indústria Rioclarense em São Paulo. Por ser nossa amostra ainda pequena, a relação cultural (ou não) de nossos objetos e sítios com indústria Rioclarense não pôde ser aprofundada. Contudo, a partir desta contribuição é possível pela primeira vez afirmar que o Rio de Janeiro foi também território de grupos caçadores-coletores e que há dentro dessa pequena amostra indícios de variabilidade tecnológica.</p> 2024-05-27T17:41:26+00:00 Copyright (c) 2024 Anderson Marques Garcia, Maria Dulce Gapar https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/27030 ODONTOLOGIA FORENSE E BIOARQUEOLOGIA: ESTUDO DE CASO SOBRE UM ENTERRAMENTO ARQUEOLÓGICO GUARANI DO BRASIL MERIDIONAL 2024-06-03T14:07:19+00:00 André Luis Ramos Soares andre.soares@ufsm.br Lucas Machado Maracci lucasmachadomaracci@hotmail.com Dorival Terra Martini dtmartini@ufsm.br Gabriela Salatino Liedke gabriela.liedke@ufsm.br <p>Este trabalho relata um estudo de caso de identificação de dentes humanos, provenientes de um enterramento indígena no centro do estado do Rio Grande do Sul. A partir de um enterramento arqueológico depositado no Museu Arqueológico Walter Ilha, no município de São Pedro do Sul, a equipe do Laboratório de Arqueologia, Sociedades e Culturas das Américas – LASCA - UFSM, juntamente a professores dos departamentos de Odontologia e Morfologia, realizaram a curadoria arqueológica sobre os vestígios humanos depositados em urna funerária e identificação dos remanescentes humanos para determinação de número mínimo de indivíduos. A análise da mineralização dentária utilizando os estágios de Nolla permitiu identificar que os dentes pertenciam a dois indivíduos diferentes, com idades entre 6/7 anos e 8/10 anos. Esta identificação coloca em aberto a possibilidade de sepultamentos secundários de mais de um indivíduo em uma mesma vasilha, diferente dos dados históricos e arqueológicos existentes até o momento.</p> 2024-05-27T17:34:00+00:00 Copyright (c) 2024 André Luis Ramos Soares, Lucas Machado Maracci , Dorival Terra Martini , Gabriela Salatino Liedke https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/27026 LONGA DURAÇÃO NO BAIXO RIO URUBU: ANÁLISE CERÂMICA DO SÍTIO AM-IT-30 PEDRA CHATA, MUNICÍPIO DE ITACOATIARA (AM- BRASIL) 2024-06-03T14:07:25+00:00 Luiza Caroline Vieira Gama luizacarolinev@gmail.com <p>Neste artigo apresentamos os resultados da análise realizada no material cerâmico do sítio arqueológico AM-IT-30 Pedra Chata (Itacoatiara, AM). Apresentamos elementos detectados nos conjuntos cerâmicos, que nos auxiliam observar a manutenção de identidades em áreas com fluxos culturais. Ao expor nosso estudo de caso, procuramos também contribuir metodologicamente e participar do debate regional acerca das classificações das cerâmicas arqueológicas do baixo rio Urubu, na Amazônia Central.</p> 2024-05-27T17:38:22+00:00 Copyright (c) 2024 Luiza Caroline Vieira Gama https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/27032 A ARQUEOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL DA REPÚBLICA VELHA E OS ESTUDOS DE INDÚSTRIAS LÍTICAS SAMBAQUIANA (1890 – 1930) 2024-06-03T14:07:28+00:00 Arthur Braga Alves arthurbragaalves97@hotmail.com Maria Dulce Gaspar madugasparmd@gmail.com <p>Neste artigo continuamos a apresentar o histórico das pesquisas sobre sambaquis, com foco nos estudos e discussões acerca das indústrias líticas, buscando entender a relação entre a prática científica e os paradigmas de cada momento histórico nesse campo específico. Cabe destacar que essa é a segunda publicação de uma série, neste trabalho abordamos a arqueologia do final do Império e durante a República Velha, período que se caracteriza pela continuidade dos esquemas tipológicos baseados nos estudos de morfologia de peças líticas e das interpretações a partir da ótica do evolucionismo cultural unilinear, difusionismo e positivismo, inseridas no paradigma histórico-cultural herdado da arqueologia do período imperial. Apresenta, também, o desenvolvimento próprio da disciplina com a produção de sínteses regionais, investigação da associação entre diferentes tipos de sítios, com maior acúmulo de dados científicos e criação de coleções de peças arqueológicas. Aponta para o amadurecimento da disciplina que se torna mais moderna a partir da década de 1930.</p> 2024-05-27T17:29:51+00:00 Copyright (c) 2024 Arthur Braga Alves, Maria Dulce Gaspar https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/27029 “DE SUA PECUNIA” O EVERGETISMO DOS LIBERTOS NA HISPANIA ROMANA: UMA LEITURA A PARTIR DA EPIGRAFIA LATINA 2024-06-03T14:07:31+00:00 Filipe Noé da Silva fnd.silva@udesc.br <p>Este artigo analisa as benfeitorias cívicas oferecidas às cidades da província romana Hispania Ulterior Baetica, entre os séculos I e II d.C, a partir da documentação epigráfica latina. Interessa-nos, em específico, examinar a munificência oferecida pelos libertos, pessoas egressas da escravidão, em benefício das cidades da referida província hispânica. Considerando os empecilhos sociais impostos à população de origem servil em território bético - observáveis de maneira explícita, entre outros referenciais, a partir da chamada Lex Malacitana, que ressaltava a impossibilidade de pessoas egressas da escravidão ingressarem nos senados locais - são avaliadas as pretensões sociais e políticas das benfeitorias oferecidas pelos alforriados. Também são discutidas as características das homenagens e manifestações de reconhecimento outorgadas aos alforriados como contrapartida a essas mesmas iniciativas. </p> 2024-05-27T17:35:26+00:00 Copyright (c) 2024 Filipe Noé da Silva https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/27031 AFRO IBARREÑOS: UN CASO DE ESTIGMATIZACIÓN TERRITORIAL EN UNA CIUDAD ANDINA 2024-06-03T14:07:33+00:00 Paúl Palacios Gutiérrez ppalacios949@gmail.com <p>O presente trabalho de pesquisa analisa e explora principalmente a partir da teoria da estigmatização territorial o processo de estigmatização da freguesia urbana “Guayaquil de Alpachaca” e os efeitos diretos e indiretos na vida e existência de seus habitantes, descrevendo uma série de estratégias para lidar com isto. Para tanto, propõe-se um corpo teórico que se nutre de estudos urbano-territoriais, estudos afrodescendentes, estigmatização territorial e segregação socioespacial, devido à complexidade do fenômeno em estudo, seu contexto sócio-histórico e geográfico.</p> 2024-05-27T17:32:09+00:00 Copyright (c) 2024 Paúl Palacios Gutiérrez https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/27028 A COMIDA NEGRA KULUMBU: SABORES E MEMÓRIAS COMPARTILHADOS ENTRE MULHERES NA FRONTEIRA ENTRE BRASIL E GUIANA FRANCESA 2024-06-03T14:07:36+00:00 Jelly Juliane Souza de Lima ulianejelly@gmail.com Avelino Gambim Júnior avgambimjunior@gmail.com <p>Neste ensaio visual, apresentamos a história de uma comunidade negra quilombola que evoca o nome de Kulumbu, uma comida típica da Guiana Francesa, apropriada como parte da culinária e da identidade da comunidade Kulumbu do Patuazinho. Esse quilombo situa-se na área urbana de Oiapoque, no norte do Estado do Amapá, área de fronteira entre Brasil e Guiana Francesa. Com base na etnografia e na história oral apresentamos o registro inédito do preparo da comida Kulumbu, um saber culinário compartilhado principalmente entre mulheres negras. Os resultados deste estudo permitem compreender o entrelaçamento entre a comida, a memória, questões relacionadas à ontologia local e identidade dessa comunidade.</p> 2024-05-27T17:36:54+00:00 Copyright (c) 2024 Jelly Juliane Souza de Lima, Avelino Gambim Júnior https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/25931 UTILIZAÇÃO DE GEOPROCESSAMENTO NA LOCALIZAÇÃO DE POTENCIAIS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS ASSOCIADOS A CAMBOAS DE PEDRA NO LITORAL MARANHENSE 2024-06-03T16:44:07+00:00 Thales Castro Brandão Vaz dos Santos arkley.bandeira@ufma.br Leonardo Silva Soares leonardo.soares@ufma.br Márcio Costa Fernandes Vaz dos Santos marciovazsantos@uol.com.br Arkley Marques Bandeira arkley.bandeira@ufma.br <p>A presente nota de pesquisa resulta de um desdobramento da pesquisa financiadapela Bolsa Produtividade em Pesquisa do CNPq (PQ-2), denominado <em>Inventário de conhecimento dos sítios arqueológicos na Ilha de São Luís - MA: zoneamento territorial</em>, que dentre os objetivos, destacam-se a identificação, mapeamento e cadastramento de sítios arqueológicos na Ilha de São Luís. Nesta publicação será enfatizada a aplicação das ferramentas do geoprocessamento para identificação e predição de sítios arqueológicos denominados de camboas ou gamboas de pedra como estruturas para pesca, que estão majoritariamente situadas em zonas estuarinas, praiais e em entremáres, distribuidas espacialmente por todo o Litoral Maranhense. O recorte espacial abordado nessa nota de resultados focará especificamente nos sítios existentes no Litoral Ocidental do Maranhão, também conhecido como Litoral Equatorial Amazônico ou Margem Equatorial Brasileira.</p> 2024-05-27T17:45:09+00:00 Copyright (c) 2024 Arkley Marques Bandeira https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/27013 ARTEFATO EM OSSO HUMANO NO SAMBAQUI DE CAMBOINHAS, NITERÓI – RJ 2024-06-03T14:07:41+00:00 Sheila Maria Ferraz Mendonça de Souza smfmdesouza@gmail.com Sue Anne Gomes Mousovich suegomesm@gmail.com Anderson Marques Garcia andersonmarquesgarcia@gmail.com Michelle Mayumi Tizuka mmtizuka@gmail.com Kita Chaves Damasio Macario kitamacario@id.uff.br <p>&nbsp;</p> <p>O retorno ao Sambaqui de Camboinhas, em Niterói, confirmou a preservação naquele sítio de camadas estratigraficamente preservadas e feições intactas, assim como presença humana desde o holoceno médio e materiais arqueológicos diversificados, entre os quais um artefato em osso humano, achado inédito para este sítio. A antiguidade atestada nessa oportunidade se deu através da datação radiocarbônicas de um otólito, 4500 a 3979 AP. O osso humano descrito foi elaborado em um segmento diafisário distal de um rádio de adulto ou subadulto, apresenta dois cortes parabólicos na diáfise, que ainda conservam as marcas deixadas pelo instrumento que seccionou o osso. Entretanto, não é possível definir sua funcionalidade. Os artefatos em ossos e dentes humanos, ainda que descritos para outros sítios litorâneos do Rio de Janeiro, constituem-se achados raros cujo estudo deve ser aprofundado, podendo acompanhar-se de significado especial, especialmente associado as estruturas funerárias. &nbsp;&nbsp;</p> 2024-05-27T17:40:01+00:00 Copyright (c) 2024 Anderson Marques Garcia, Sheila Maria Ferraz Mendonça de Souza, Sue Anne Gomes Mousovich, Michelle Mayumi Tizuka, Kita Chaves Damasio Macario https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/27027 PACHECO DE QUEIROZ, Luiz Antônio. Os significados das paisagens que criamos com os garimpos. 2024-06-03T16:32:56+00:00 Mirta Kelen Barbosa Bezerra mirtabarbosa@aluno.ufrb.edu.br Carlos Alberto Santos Costa carloscosta@ufrb.edu.br <p>O livro “Os significados das paisagens que criamos com os garimpos” (Curitiba: CRV, 2023, 280p.), do arqueólogo Luiz Antônio Pacheco de Queiroz – originalmente produzido como uma tese de doutorado em Arqueologia, defendida em 2022 na Universidade Federal de Sergipe (UFS), cujas investigações foram realizadas no âmbito da Arqueologia Preventiva – oferece uma análise das complexas relações entre a mineração artesanal, a Arqueologia, o meio ambiente e as comunidades que vivem no entorno dos garimpos. A partir de uma narrativa descritiva e ilustrada, a obra convida o leitor a conhecer um contexto pouco explorado, revelando os impactos ambientais, sociais, históricos e culturais da atividade garimpeira na Chapada Velha, Bahia.</p> 2024-05-27T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Mirta Kelen Barbosa Bezerra, Carlos Alberto Santos Costa