https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/issue/feed Cadernos do LEPAARQ (UFPEL) 2025-07-07T18:05:53+00:00 Rafael Guedes Milheira cadernosdolepaarq@ufpel.edu.br Open Journal Systems <p>O periódico Cadernos do LEPAARQ - Textos de Antropologia, Arqueologia e Patrimônio é editado pelo Laboratório de Ensino e Pesquisa em Antropologia e Arqueologia, da Universidade Federal de Pelotas (LEPAARQ/UFPEL), desde o ano de 2004. O público-alvo da revista é a comunidade acadêmica, especialmente dos três campos do conhecimento que dão nome à publicação, valorizando a sua dimensão interdisciplinar. Os Cadernos do LEPAARQ é uma publicação semestral, portanto cada volume anual corresponde a dois números. A data de submissão dos manuscritos será 31 de dezembro para a primeira edição (janeiro a junho) e 30 de junho para a segunda edição (julho a dezembro).&nbsp;Atualmente os<em><strong>&nbsp;Cadernos</strong></em> não adotam limites, mínimos ou máximos, para número de artigos por edição. Por ser um periódico de fluxo contínuo, o número de artigos publicados em cada edição corresponderá sempre ao fluxo editorial da revista. Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que fornecer conhecimento científico gratuito ao público proporciona maior democratização global do conhecimento. A revista tem um caráter público e gratuito, não sendo cobrado nenhum tipo de taxa para publicação.</p> <div id="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl" class="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl">&nbsp;</div> https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/29412 Editorial 2025-06-23T13:42:55+00:00 Rafael Guedes Milheira cadernosdolepaarq@ufpel.edu.br Fábio Vergara Cerqueira fabiovergara@uol.com.br <p>.</p> 2025-06-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Rafael Guedes Milheira; Fábio Vergara Cerqueira https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/29268 Apresentação do dossiê - Os fazeres arqueológicos em Unidades de Conservação 2025-06-23T13:42:56+00:00 Marjorie do Nascimento Lima eduardo.tamanaha@gmail.com Eduardo Kazuo Tamanaha eduardo.tamanaha@gmail.com Jaqueline Gomes eduardo.tamanaha@gmail.com Maurício André da Silva eduardo.tamanaha@gmail.com <p>Introdução do dossiê Arqueologia em UCs</p> 2025-06-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Eduardo Kazuo Tamanaha https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/28488 A conexão possível: a gestão do patrimônio arqueológico em unidades de conservação 2025-06-23T13:42:56+00:00 Leandro Silva leandro.vieira@meioambiente.mg.gov.br <p>As finalidades, o valor e as formas de atuação de gestores e arqueólogos quanto à gestão do patrimônio arqueológico em unidades de conservação são analisados sob a luz da realidade administrativa dessas áreas protegidas. Discutir sobre o diferencial dessas áreas para a arqueologia e o papel daqueles agentes enquanto promotores desse patrimônio são os principais objetivos desta publicação. Assim, foram apresentadas a legislação federal relacionada às unidades de conservação, especificamente, no que se refere aos campos da educação e do turismo e que podem dialogar diretamente com a arqueologia; as correntes teóricas que influenciam a administração desses espaços e sua repercussão em relação ao patrimônio arqueológico; os elementos que fazem das unidades de conservação como locais privilegiados para a arqueologia e, por fim, foram expostas diversas atividades que os arqueólogos podem desenvolver nestas áreas.</p> 2025-06-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Leandro Silva https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/28519 Arqueologia: uma outra camada de proteção na Estação Ecológica Juami-Japurá, município de Japurá, estado do Amazonas 2025-06-23T13:43:01+00:00 Luiza Caroline Vieira Gama luizacarolinev@gmail.com Eduardo Kazuo Tamanaha eduardo.tamanaha@gmail.com Filippo Stampanoni Bassi filippo.stampanoni@gmail.com <p>Neste artigo apresentaremos uma discussão sobre arqueologia e áreas de unidades de conservação de proteção integral. Vamos expor nosso estudo de caso da Estação Ecológica Juami-Japurá, onde ao identificar patrimônio arqueológico na região, propomos utilizar a legislação patrimonial para contribuir com uma nova camada de proteção nessa área. Além de fornecer novos dados de pesquisas arqueológicas no rio Juami e Japurá, integrar a discussão sobre áreas protegidas e nosso papel nesses espaços.</p> 2025-06-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Luiza Caroline Vieira Gama, Eduardo Kazuo Tamanaha, Filippo Stampanoni Bassi https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/28231 Os entrelaços de uma paisagem arqueológica: análises da implantação de sítios arqueológicos na unidade de conservação Parque Estadual de Sete Salões, médio vale do Rio Doce, Minas Gerais 2025-06-23T13:43:04+00:00 Magno Augusto Coelho Santos magno.coelho@ufvjm.edu.br Marcelo Fagundes marcelo.fagundes@ufvjm.edu.br <p>A Unidade de Conservação do Parque Estadual de Sete Salões abrange a bacia hidrográfica do médio rio Doce, na porção leste do estado de Minas Gerais, apresenta um contexto arqueológico, histórico e cultural único. As pesquisas arqueológicas desenvolvidas principalmente na década de 1990 e anos 2000, revelaram diversos sítios, sobretudo com presença de arte rupestre, identificados em abrigos e cavidades nas Serras da Onça e Boiadeiro. Este artigo se orienta no entendimento dos modelos e padrões entrelaçados em uma paisagem de uma unidade de conservação onde estão inseridos estes sítios, utilizando como recorte geográfico e espacial o próprio parque. O objeto principal desse estudo &nbsp;se centra na espacialização e análise da implantação dos sítios arqueológicos feita com a utilização de drone, no qual resultou na elaboração de ortofotos em alta qualidade, modelagem 3D do relevo e imagens interativas em 360º dos afloramentos rochosos com presença de arte rupestre. Este resultado se alinha a questões que implicam na qualidade da gestão do patrimônio cultural e arqueológico por parte dos funcionários e gerentes da Unidade de Conservação, auxiliando na preservação e conservação deste território.</p> 2025-06-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Magno Augusto Coelho Santos, Marcelo Fagundes https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/28389 Participação dos municípios no plano de manejo integrado do fogo no Parque Nacional da Serra da Capivara (PI) e conservação do patrimônio arqueológico 2025-06-23T13:43:10+00:00 Lucas Montrazi lucas.montrazi@discente.univasf.edu.br Nívia Paula Dias de Assis nivia.assis@univasf.edu.br Marian Helen da Silva Gomes Rodrigues marian.rodrigues@icmbio.gov.br Andréia Oliveira Macedo andreia.fumdhaminapas@gmail.com Maria Fátima Barbosa fatima.barbosa@univasf.edu.br <p>Neste trabalho são analisados focos de incêndios ocorridos dentro do Parque Nacional da Serra da Capivara, e nas suas proximidades, no recorte cronológico de 2010 a 2022. Essa Unidade de Conservação está localizada no sudeste do Piauí e abrange os municípios de São Raimundo Nonato, Coronel José Dias, João Costa e Brejo do Piauí, destacando-se internacionalmente pelas centenas de sítios arqueológicos que possui. A partir do processamento de dados obtidos no ICMBio, INPE e IPHAN, elaborou-se um mapa com a distribuição espacial das queimadas e dos sítios, correlacionando-os aos limites da UC e aos respectivos municípios que a compõem.&nbsp; O trabalho apresenta as estratégias de preservação e manejo sustentável desenvolvidas pelo ICMBio e reforça a participação direta dos municípios no Plano de Manejo Integrado do Fogo.</p> 2025-06-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Lucas Montrazi, Nívia Paula Dias de Assis, Marian Helen da Silva Gomes Rodrigues, Andréia Oliveira Macedo, Maria Fátima Barbosa https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/27772 Sítios arqueológicos em unidades de conservação IDEFLOR-Bio na região metropolitana de Belém. uma proposta de intervenção 2025-06-23T13:43:12+00:00 Aguinaldo Marques aguinaldoj2m@gmail.com <p>O artigo explora a história dos sítios arqueológicos nas Unidades de Conservação na Região Metropolitana de Belém, ressaltando sua importância para a compreensão cultural e histórica. A pesquisa se baseia em uma revisão de literatura para identificar os tipos de sítios existentes e avaliar como estão sendo preservados. Focando nas áreas geridas pelo IDEFLOR-Bio: Área de Proteção Ambiental da Ilha do Combu, Região Metropolitana de Belém e Unidade de Conservação Refúgio de vida Silvestre (REVIS) metrópole da Amazônia. O estudo revela a necessidade de registrar e promover o turismo sustentável como forma de proteção de sítios arqueológicos. Assim, busca-se garantir que a história e a identidade cultural da região sejam preservadas e apreciadas por gerações futuras.</p> 2025-06-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Aguinaldo Marques https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/28383 Interações Híbridas e abordagem Geoarqueológica: primeiras aproximações no Parque Nacional das Sempre-Vivas 2025-06-23T13:43:14+00:00 Valdinêy Amaral Leite valdineyal@msn.com Bernardo Machado Gontijo gontijob9@gmail.com <p>Este artigo tem como objetivo apresentar a pesquisa arqueológica intitulada “Estudo geoarqueológico no Parque Nacional das Sempre-Vivas: sítios arqueológicos como elementos constitutivos dos Lugares, Paisagens e Territórios” e propor discussões científicas sobre a compreensão de que os abrigos são locais de "Interações Híbridas". Pioneira no parque, a pesquisa utilizou uma metodologia baseada em revisões bibliográficas, atividades de campo e trabalho de escritório, resultando no registro de onze sítios arqueológicos, escavações e coleta de diversos vestígios para análises físico-químicas e de curadoria. Os resultados indicam que os abrigos arqueológicos são elementos constitutivos dos Lugares, das Paisagens e dos Territórios por meio das interações híbridas ocorridas ao longo do tempo.</p> 2025-06-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Valdinêy Amaral Leite, Bernardo Machado Gontijo https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/28449 Água, floresta, animais, plantas e frutos, “tudo tem dono”, tudo tem espírito ma'aiwa wazar. Agrobiodiversidadedos quintais tentehar, aldeia Olho D’água, Grajaú, Maranhão, Brasil 2025-07-07T18:05:53+00:00 Neusani Oliveira Ives Felix neusani.ives@ufma.br Anael Souza Nascimento eng.anael@gmail.com Luiza Nakayama lunaka@ufpa.br Flávio Bezerra Barros flaviobb@ufpa.br <p>Este artigo apresenta a etnovariedade de cultivares-finalidades, modos de preparo e de usos-, bem como, os aspectos cosmológicos em torno do manejo do quintal e dos seres que o povoam. No percurso metodológico utilizamos a observação participante, caderno de campo, entrevistas semiestruturadas e abertas e a turnê guiada com lista livre. Conduzimos o estudo com 10 mulheres donas de quintais na Aldeia Olho D’Água, Terra indígena Bacurizinho, Grajaú, Maranhão. O conjunto de etnovariedade de cultivares elencado neste trabalho revela os saberes Tentehar sobre as plantas, sobre o sistema de tratamento de suas enfermidades e sobre seus sistemas alimentares, e, certa dependência desse grupo com os agrossistemas ao seu entorno, bem como, a expertise técnica e especializada no que se refere aos conhecimentos tradicionais ecológicos. Os quintais são lugares de múltiplas interações entre as interespécies visíveis e não visíveis, em um <em>continuum </em>humanos e não-humanos, pois entre os Tentehar tudo tem dono, as plantas têm donos, têm seus encantados (<em>Ma'aiwa wazar)</em>, que têm condutas próprias e influenciam no modo de agir daqueles que interagem com eles. A multifuncionalidade dos quintais Tentehar aparece ora como parte de um sistema de reprodução sociocultural, ora como um modo particular de manutenção de uma variedade de plantas; ora como promotora de segurança alimentar e de saúde.</p> <p>&nbsp;</p> 2025-06-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Neusani Oliveira Ives Felix, Anael Souza Nascimento, Flávio Bezerra Barros https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/28518 Os “ajuntadores de memória” e a manutenção do patrimônio arqueológico e cultural em comunidades do Médio Solimões - Amazonas. 2025-06-23T13:43:21+00:00 Geórgea Layla Holanda archeolayla@gmail.com Anderson Márcio Amaral kawayba@gmail.com Maurício André da Silva mauricio.andre.silva@usp.br Erêndira Oliveira erendira.oliveira@gmail.com Eduardo Kazuo Tamanaha eduardo.tamanaha@gmail.com <p>No interior da Amazônia é muito comum encontrar objetos arqueológicos em áreas de uso cotidiano, como em moradias e roças, reunidos em coleções domésticas por moradores de áreas rurais. Nossa experiência de pesquisa na região do Médio Rio Solimões, especialmente em áreas de proteção ambiental, como Unidades de Conservação de Uso Sustentável, nos levou a pensar nestas pessoas como “ajuntadores de memórias”, pois vivem há gerações sobre os sítios arqueológicos, atuando para a salvaguarda desse patrimônio. Este artigo visa destacar a importância da arqueologia colaborativa entre comunidades tradicionais do Médio Solimões, para evidenciar os múltiplos atores relacionados com esses vestígios, bem como os impactos de seus sistemas de saberes na preservação e compreensão do patrimônio arqueológico. As interfaces estabelecidas entre comunidades e pesquisadores, têm resultado na fruição de conhecimentos relativos aos modos de vida das populações amazônicas na longa duração, sendo estes ajuntadores de memórias os fiéis depositários do patrimônio cultural e da memória coletiva.</p> 2025-06-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Geórgea Layla Holanda , Anderson Márcio Amaral , Maurício André da Silva, Erêndira Oliveira, Eduardo Kazuo Tamanaha https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/28806 Resultados Preliminares da Escavação do Sítio Arqueológico Gruta da Mesa, Município de Alcinópolis, Mato Grosso do Sul, Brasil 2025-06-23T13:43:24+00:00 André Luís Ramos Soares andre.soares@ufsm.br Lia Raque Toledo Brambilla Gasques lia.gasques@ufms.br Sara Garcês saragarces@ipt.pt Juliano Bitencourt Campos jbi@unesc.net Daniel Requia daniel-requia@hotmail.com Carlos Eduardo da Costa Campos carlos.campos@ufms.br Laura Roseli Pael Duarte laura.duarte@ufms.br José Gustavo Santos da Silva gustasantos92@gmail.com Hugo Filipe Teixeira Gomes hugo.hugomes@gmail.com Luiz Oosterbeek loost@ipt.pt <p>Este trabalho de pesquisa apresenta os resultados preliminares do Projeto de escavação arqueológica do sítio Gruta da Mesa, localizado no Parque Natural Municipal Templo dos Pilares, município de Alcinópolis, estado do Mato Grosso do Sul, Brasil. O objetivo é apresentar a metodologia de escavação, as técnicas utilizadas e os primeiros registros de arte rupestre para este local, bem como algumas hipóteses de trabalho e datações obtidas. Os resultados preliminares deste trabalham apontam uma ocupação desde o século VI da Era comum, por sociedades caçadoras. Quanto a arte rupestre presente no sitio, não é possível ainda associá-la com alguma ocupação conhecida para a região. Quanto aos achados líticos, foram catalogados um número de 30 peças, constituídas por matérias de ação antrópica, divididas entre instrumentos, núcleos, lascas, micro lascas, estilhas de lascamento, detritos e blocos.</p> 2025-06-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 André Luís Ramos Soares, Lia Raque Toledo Brambilla Gasques, Sara Garcês, Juliano Bitencourt Campos, Daniel Requia, Carlos Eduardo da Costa Campos, Laura Roseli Pael Duarte, José Gustavo Santos da Silva, Hugo Filipe Teixeira Gomes, Luiz Oosterbeek https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/27949 Notas sobre práticas agrícolas nas comunidades quilombolas dos Teixeiras e Beco dos Colodianos, Mostardas, RS 2025-06-23T13:43:28+00:00 William Santos de Assis williamassis@ufpa.br Flávio Bezerra BARROS flaviobb@ufpa.br Rumi Regina Kubo rumikubo2002@gmail.com <p>Esta narrativa imagética resulta de trabalho de campo com visitas realizadas em dois momentos entre junho e julho, em 2018, junto às comunidades quilombolas dos Teixeiras e Beco dos Colodianos, ambas localizadas em Mostardas, município do litoral sul do Rio Grande do Sul. Tais atividades tiveram os objetivos de conhecer e descrever alguns aspectos das práticas desenvolvidas e mantidas por agricultores familiares. A tecitura da narrativa é conduzida a partir do relato de um dos autores, que percorreu estes diferentes espaços produtivos. O texto, complementado por dados adicionais coletados posteriormente, juntamente com as imagens fotográficas, descreve como paisagens, produção e vidas estão intrinsecamente emaranhados, nos sentidos trazidos por Tim Ingold.</p> 2025-06-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 William Santos de Assis, Flávio Bezerra BARROS, Rumi Regina Kubo https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/28747 Sob os tempos do equinócio: oito mil anos de história na Amazônia Central 2025-06-23T13:43:33+00:00 Marciel Mendes de Avelar Pereira marcielavelar@aluno.ufrb.edu.br Fabiana Comerlato fabianacomerlato@ufrb.edu.br <p>A resenha de <em data-start="28" data-end="103">Sob os tempos do equinócio: Oito mil anos de história na Amazônia Central</em> , de Eduardo Góes Neves, destaca a relevância do livro para a arqueologia brasileira, desafiando concepções eurocêntricas de ocupação humana na Amazônia. Neves argumenta que a floresta não era um ambiente inóspito, mas sim um espaço de intensa interação humana, moldado por sociedades complexas ao longo de milênios. Sua análise abrange as primeiras ocupações indígenas até as transformações ambientais, sociais e culturais ao longo dos séculos, abordando tópicos como a formação da terra preta amazônica, a construção de paisagens culturais e a organização de aldeias amazônicas. O livro ressalta a necessidade de uma arqueologia interdisciplinar que reconheça o papel dos povos indígenas na formação da Amazônia e combata visões distorcidas de seu passado.</p> 2025-06-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Marciel Mendes de Avelar Pereira, Fabiana Comerlato