Cadernos do LEPAARQ (UFPEL)
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<p>O periódico Cadernos do LEPAARQ - Textos de Antropologia, Arqueologia e Patrimônio é editado pelo Laboratório de Ensino e Pesquisa em Antropologia e Arqueologia, da Universidade Federal de Pelotas (LEPAARQ/UFPEL), desde o ano de 2004. O público-alvo da revista é a comunidade acadêmica, especialmente dos três campos do conhecimento que dão nome à publicação, valorizando a sua dimensão interdisciplinar. Os Cadernos do LEPAARQ é uma publicação semestral, portanto cada volume anual corresponde a dois números. A data de submissão dos manuscritos será 31 de dezembro para a primeira edição (janeiro a junho) e 30 de junho para a segunda edição (julho a dezembro). Atualmente os<em><strong> Cadernos</strong></em> não adotam limites, mínimos ou máximos, para número de artigos por edição. Por ser um periódico de fluxo contínuo, o número de artigos publicados em cada edição corresponderá sempre ao fluxo editorial da revista. Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que fornecer conhecimento científico gratuito ao público proporciona maior democratização global do conhecimento. A revista tem um caráter público e gratuito, não sendo cobrado nenhum tipo de taxa para publicação.</p> <div id="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl" class="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl"> </div>Universidade Federal de Pelotaspt-BRCadernos do LEPAARQ (UFPEL)1806-9118<p style="margin-top: 12.0pt; margin-right: 0cm; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 21.3pt; text-align: justify; background: #F9F9F9;"> </p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Os <em>Cadernos do LEPAARQ </em>publicam artigos em português, espanhol, italiano, francês e inglês, sem cobrança de nenhum tipo de taxa em nenhum momento,</span><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%; font-family: Verdana, sans-serif; color: #111111; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"> respeitando a naturalidade e o estilo dos autores. As provas finais serão enviadas aos autores, para sua conferência antes da publicação. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. O periódico <em>Cadernos do LEPAARQ</em> </span><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><span style="text-align: start;"> oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento. Os textos publicados poderão ser depositados imediatamente pelos autores em suas páginas pessoais, redes sociais e repositórios de textos.Nesse sentido, o periódico </span><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%; color: #222222; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">não tem fins lucrativos, de modo que os direitos autorais dos artigos publicados pertencerão aos respectivos autores e estes não receberão nenhuma forma de remuneração. Dessa forma, ao enviar o artigo, o autor do mesmo estará automaticamente aceitando esta condição</span></span><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados deve ser apenas informada pelos seus respectivos autores ao conselho editorial do periódico</span><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%; font-family: Verdana, sans-serif; color: #111111; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">. OBS. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.</span></p><p> </p>Editorial
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<p>.</p>Rafael Guedes MilheiraFábio Vergara Cerqueira
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2025-06-162025-06-165510.15210/lepaarq.v22i43.29412Apresentação do dossiê - Os fazeres arqueológicos em Unidades de Conservação
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<p>Introdução do dossiê Arqueologia em UCs</p>Marjorie do Nascimento LimaEduardo Kazuo TamanahaJaqueline GomesMaurício André da Silva
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2025-06-162025-06-1661210.15210/lepaarq.v22i43.29268A conexão possível: a gestão do patrimônio arqueológico em unidades de conservação
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<p>As finalidades, o valor e as formas de atuação de gestores e arqueólogos quanto à gestão do patrimônio arqueológico em unidades de conservação são analisados sob a luz da realidade administrativa dessas áreas protegidas. Discutir sobre o diferencial dessas áreas para a arqueologia e o papel daqueles agentes enquanto promotores desse patrimônio são os principais objetivos desta publicação. Assim, foram apresentadas a legislação federal relacionada às unidades de conservação, especificamente, no que se refere aos campos da educação e do turismo e que podem dialogar diretamente com a arqueologia; as correntes teóricas que influenciam a administração desses espaços e sua repercussão em relação ao patrimônio arqueológico; os elementos que fazem das unidades de conservação como locais privilegiados para a arqueologia e, por fim, foram expostas diversas atividades que os arqueólogos podem desenvolver nestas áreas.</p>Leandro Silva
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2025-06-162025-06-16133610.15210/lepaarq.v22i43.28488Arqueologia: uma outra camada de proteção na Estação Ecológica Juami-Japurá, município de Japurá, estado do Amazonas
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<p>Neste artigo apresentaremos uma discussão sobre arqueologia e áreas de unidades de conservação de proteção integral. Vamos expor nosso estudo de caso da Estação Ecológica Juami-Japurá, onde ao identificar patrimônio arqueológico na região, propomos utilizar a legislação patrimonial para contribuir com uma nova camada de proteção nessa área. Além de fornecer novos dados de pesquisas arqueológicas no rio Juami e Japurá, integrar a discussão sobre áreas protegidas e nosso papel nesses espaços.</p>Luiza Caroline Vieira GamaEduardo Kazuo TamanahaFilippo Stampanoni Bassi
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2025-06-162025-06-16375510.15210/lepaarq.v22i43.28519Os entrelaços de uma paisagem arqueológica: análises da implantação de sítios arqueológicos na unidade de conservação Parque Estadual de Sete Salões, médio vale do Rio Doce, Minas Gerais
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<p>A Unidade de Conservação do Parque Estadual de Sete Salões abrange a bacia hidrográfica do médio rio Doce, na porção leste do estado de Minas Gerais, apresenta um contexto arqueológico, histórico e cultural único. As pesquisas arqueológicas desenvolvidas principalmente na década de 1990 e anos 2000, revelaram diversos sítios, sobretudo com presença de arte rupestre, identificados em abrigos e cavidades nas Serras da Onça e Boiadeiro. Este artigo se orienta no entendimento dos modelos e padrões entrelaçados em uma paisagem de uma unidade de conservação onde estão inseridos estes sítios, utilizando como recorte geográfico e espacial o próprio parque. O objeto principal desse estudo se centra na espacialização e análise da implantação dos sítios arqueológicos feita com a utilização de drone, no qual resultou na elaboração de ortofotos em alta qualidade, modelagem 3D do relevo e imagens interativas em 360º dos afloramentos rochosos com presença de arte rupestre. Este resultado se alinha a questões que implicam na qualidade da gestão do patrimônio cultural e arqueológico por parte dos funcionários e gerentes da Unidade de Conservação, auxiliando na preservação e conservação deste território.</p>Magno Augusto Coelho SantosMarcelo Fagundes
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2025-06-162025-06-16567210.15210/lepaarq.v22i43.28231Participação dos municípios no plano de manejo integrado do fogo no Parque Nacional da Serra da Capivara (PI) e conservação do patrimônio arqueológico
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<p>Neste trabalho são analisados focos de incêndios ocorridos dentro do Parque Nacional da Serra da Capivara, e nas suas proximidades, no recorte cronológico de 2010 a 2022. Essa Unidade de Conservação está localizada no sudeste do Piauí e abrange os municípios de São Raimundo Nonato, Coronel José Dias, João Costa e Brejo do Piauí, destacando-se internacionalmente pelas centenas de sítios arqueológicos que possui. A partir do processamento de dados obtidos no ICMBio, INPE e IPHAN, elaborou-se um mapa com a distribuição espacial das queimadas e dos sítios, correlacionando-os aos limites da UC e aos respectivos municípios que a compõem. O trabalho apresenta as estratégias de preservação e manejo sustentável desenvolvidas pelo ICMBio e reforça a participação direta dos municípios no Plano de Manejo Integrado do Fogo.</p>Lucas MontraziNívia Paula Dias de AssisMarian Helen da Silva Gomes RodriguesAndréia Oliveira MacedoMaria Fátima Barbosa
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2025-06-162025-06-16739210.15210/lepaarq.v22i43.28389Sítios arqueológicos em unidades de conservação IDEFLOR-Bio na região metropolitana de Belém. uma proposta de intervenção
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<p>O artigo explora a história dos sítios arqueológicos nas Unidades de Conservação na Região Metropolitana de Belém, ressaltando sua importância para a compreensão cultural e histórica. A pesquisa se baseia em uma revisão de literatura para identificar os tipos de sítios existentes e avaliar como estão sendo preservados. Focando nas áreas geridas pelo IDEFLOR-Bio: Área de Proteção Ambiental da Ilha do Combu, Região Metropolitana de Belém e Unidade de Conservação Refúgio de vida Silvestre (REVIS) metrópole da Amazônia. O estudo revela a necessidade de registrar e promover o turismo sustentável como forma de proteção de sítios arqueológicos. Assim, busca-se garantir que a história e a identidade cultural da região sejam preservadas e apreciadas por gerações futuras.</p>Aguinaldo Marques
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2025-06-162025-06-169310910.15210/lepaarq.v22i43.27772Interações Híbridas e abordagem Geoarqueológica: primeiras aproximações no Parque Nacional das Sempre-Vivas
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<p>Este artigo tem como objetivo apresentar a pesquisa arqueológica intitulada “Estudo geoarqueológico no Parque Nacional das Sempre-Vivas: sítios arqueológicos como elementos constitutivos dos Lugares, Paisagens e Territórios” e propor discussões científicas sobre a compreensão de que os abrigos são locais de "Interações Híbridas". Pioneira no parque, a pesquisa utilizou uma metodologia baseada em revisões bibliográficas, atividades de campo e trabalho de escritório, resultando no registro de onze sítios arqueológicos, escavações e coleta de diversos vestígios para análises físico-químicas e de curadoria. Os resultados indicam que os abrigos arqueológicos são elementos constitutivos dos Lugares, das Paisagens e dos Territórios por meio das interações híbridas ocorridas ao longo do tempo.</p>Valdinêy Amaral LeiteBernardo Machado Gontijo
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2025-06-162025-06-1611012710.15210/lepaarq.v22i43.28383Água, floresta, animais, plantas e frutos, “tudo tem dono”, tudo tem espírito ma'aiwa wazar. Agrobiodiversidadedos quintais tentehar, aldeia Olho D’água, Grajaú, Maranhão, Brasil
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<p>Este artigo apresenta a etnovariedade de cultivares-finalidades, modos de preparo e de usos-, bem como, os aspectos cosmológicos em torno do manejo do quintal e dos seres que o povoam. No percurso metodológico utilizamos a observação participante, caderno de campo, entrevistas semiestruturadas e abertas e a turnê guiada com lista livre. Conduzimos o estudo com 10 mulheres donas de quintais na Aldeia Olho D’Água, Terra indígena Bacurizinho, Grajaú, Maranhão. O conjunto de etnovariedade de cultivares elencado neste trabalho revela os saberes Tentehar sobre as plantas, sobre o sistema de tratamento de suas enfermidades e sobre seus sistemas alimentares, e, certa dependência desse grupo com os agrossistemas ao seu entorno, bem como, a expertise técnica e especializada no que se refere aos conhecimentos tradicionais ecológicos. Os quintais são lugares de múltiplas interações entre as interespécies visíveis e não visíveis, em um <em>continuum </em>humanos e não-humanos, pois entre os Tentehar tudo tem dono, as plantas têm donos, têm seus encantados (<em>Ma'aiwa wazar)</em>, que têm condutas próprias e influenciam no modo de agir daqueles que interagem com eles. A multifuncionalidade dos quintais Tentehar aparece ora como parte de um sistema de reprodução sociocultural, ora como um modo particular de manutenção de uma variedade de plantas; ora como promotora de segurança alimentar e de saúde.</p> <p> </p>Neusani Oliveira Ives Felix Anael Souza NascimentoLuiza NakayamaFlávio Bezerra Barros
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2025-06-162025-06-1612815610.15210/lepaarq.v22i43.28449Os “ajuntadores de memória” e a manutenção do patrimônio arqueológico e cultural em comunidades do Médio Solimões - Amazonas.
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<p>No interior da Amazônia é muito comum encontrar objetos arqueológicos em áreas de uso cotidiano, como em moradias e roças, reunidos em coleções domésticas por moradores de áreas rurais. Nossa experiência de pesquisa na região do Médio Rio Solimões, especialmente em áreas de proteção ambiental, como Unidades de Conservação de Uso Sustentável, nos levou a pensar nestas pessoas como “ajuntadores de memórias”, pois vivem há gerações sobre os sítios arqueológicos, atuando para a salvaguarda desse patrimônio. Este artigo visa destacar a importância da arqueologia colaborativa entre comunidades tradicionais do Médio Solimões, para evidenciar os múltiplos atores relacionados com esses vestígios, bem como os impactos de seus sistemas de saberes na preservação e compreensão do patrimônio arqueológico. As interfaces estabelecidas entre comunidades e pesquisadores, têm resultado na fruição de conhecimentos relativos aos modos de vida das populações amazônicas na longa duração, sendo estes ajuntadores de memórias os fiéis depositários do patrimônio cultural e da memória coletiva.</p>Geórgea Layla Holanda Anderson Márcio Amaral Maurício André da SilvaErêndira OliveiraEduardo Kazuo Tamanaha
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2025-06-162025-06-1615717610.15210/lepaarq.v22i43.28518Resultados Preliminares da Escavação do Sítio Arqueológico Gruta da Mesa, Município de Alcinópolis, Mato Grosso do Sul, Brasil
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<p>Este trabalho de pesquisa apresenta os resultados preliminares do Projeto de escavação arqueológica do sítio Gruta da Mesa, localizado no Parque Natural Municipal Templo dos Pilares, município de Alcinópolis, estado do Mato Grosso do Sul, Brasil. O objetivo é apresentar a metodologia de escavação, as técnicas utilizadas e os primeiros registros de arte rupestre para este local, bem como algumas hipóteses de trabalho e datações obtidas. Os resultados preliminares deste trabalham apontam uma ocupação desde o século VI da Era comum, por sociedades caçadoras. Quanto a arte rupestre presente no sitio, não é possível ainda associá-la com alguma ocupação conhecida para a região. Quanto aos achados líticos, foram catalogados um número de 30 peças, constituídas por matérias de ação antrópica, divididas entre instrumentos, núcleos, lascas, micro lascas, estilhas de lascamento, detritos e blocos.</p>André Luís Ramos SoaresLia Raque Toledo Brambilla GasquesSara GarcêsJuliano Bitencourt CamposDaniel RequiaCarlos Eduardo da Costa CamposLaura Roseli Pael DuarteJosé Gustavo Santos da SilvaHugo Filipe Teixeira GomesLuiz Oosterbeek
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2025-06-162025-06-1617720210.15210/lepaarq.v22i43.28806Notas sobre práticas agrícolas nas comunidades quilombolas dos Teixeiras e Beco dos Colodianos, Mostardas, RS
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<p>Esta narrativa imagética resulta de trabalho de campo com visitas realizadas em dois momentos entre junho e julho, em 2018, junto às comunidades quilombolas dos Teixeiras e Beco dos Colodianos, ambas localizadas em Mostardas, município do litoral sul do Rio Grande do Sul. Tais atividades tiveram os objetivos de conhecer e descrever alguns aspectos das práticas desenvolvidas e mantidas por agricultores familiares. A tecitura da narrativa é conduzida a partir do relato de um dos autores, que percorreu estes diferentes espaços produtivos. O texto, complementado por dados adicionais coletados posteriormente, juntamente com as imagens fotográficas, descreve como paisagens, produção e vidas estão intrinsecamente emaranhados, nos sentidos trazidos por Tim Ingold.</p>William Santos de AssisFlávio Bezerra BARROSRumi Regina Kubo
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2025-06-162025-06-1620322310.15210/lepaarq.v22i43.27949Sob os tempos do equinócio: oito mil anos de história na Amazônia Central
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<p>A resenha de <em data-start="28" data-end="103">Sob os tempos do equinócio: Oito mil anos de história na Amazônia Central</em> , de Eduardo Góes Neves, destaca a relevância do livro para a arqueologia brasileira, desafiando concepções eurocêntricas de ocupação humana na Amazônia. Neves argumenta que a floresta não era um ambiente inóspito, mas sim um espaço de intensa interação humana, moldado por sociedades complexas ao longo de milênios. Sua análise abrange as primeiras ocupações indígenas até as transformações ambientais, sociais e culturais ao longo dos séculos, abordando tópicos como a formação da terra preta amazônica, a construção de paisagens culturais e a organização de aldeias amazônicas. O livro ressalta a necessidade de uma arqueologia interdisciplinar que reconheça o papel dos povos indígenas na formação da Amazônia e combata visões distorcidas de seu passado.</p>Marciel Mendes de Avelar PereiraFabiana Comerlato
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2025-06-162025-06-1622423110.15210/lepaarq.v22i43.28747