https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/percsoc/issue/feedPerspectivas Sociais2025-06-30T21:47:18+00:00Elaine da Silveira Leiteperspectivassociais@ufpel.edu.brOpen Journal Systems<p>Perspectivas Sociais é uma revista editada semestralmente pelos discentes do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Pelotas. A revista recebe colaborações de pesquisadores/as brasileiros/as e estrangeiros/as, a fim de divulgar trabalhos científicos e promover um debate de cunho teórico e empírico sobre temas das Ciências Sociais e áreas afins, reiterando a importância de diversas perspectivas sobre temas atuais da sociedade compartilhados também por outras áreas do conhecimento.</p> <p><strong>Qualis:</strong> B4</p> <p><span data-sheets-value="{"1":2,"2":"A4"}" data-sheets-userformat="{"2":2627,"3":{"1":0},"4":{"1":2,"2":16776960},"9":1,"12":0,"14":{"1":3,"3":1}}"><strong>ISSN: </strong>2317-7438</span></p>https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/percsoc/article/view/29488Editorial2025-06-30T21:47:18+00:00Equipe Editorialperspecsoc@gmail.com<p>Editorial.</p>2025-06-30T00:00:00+00:00Copyright (c) https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/percsoc/article/view/29494Artigo de apresentação2025-06-30T21:42:09+00:00Sandro Adamssandroadams@gmail.com<p>Artigo de apresentação</p>2025-06-30T21:42:08+00:00Copyright (c) https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/percsoc/article/view/26906REFLEXÕES SOBRE AULAS AOS SÁBADOS2025-06-16T21:58:40+00:00Raphael Weber Silva Rocharaphael.rocha@ftc.edu.brEster de Souza Batista Correaester.correa@ftc.edu.brGênesis Guimarães Soaresgenesis.soares@ftc.edu.br<p>As aulas aos sábados podem ser uma resposta às necessidades e realidades culturais dos estudantes, que podem ter jornadas de trabalho durante a semana ou outras responsabilidades. Entretanto, podem impactar negativamente a qualidade de vida dos estudantes, limitando seu tempo livre e reduzindo as oportunidades de descanso e recuperação. O artigo explora os sentimentos de alunos em relação à realização de aulas aos sábados em uma universidade privada em Vitória da Conquista, Bahia, considerando seus aspectos sociais, políticos e econômicos. O estudo realizado possui caráter quanti-qualitativo, onde a coleta dos dados foi feita através de um questionário contendo 9 perguntas, sendo 8 objetivas e 1 discursiva. A pesquisa apontou que as principais queixas dos alunos foram relacionadas à interferência nas atividades de lazer e compromissos familiares, além de dificuldades de transporte e condições inadequadas de sala de aula. Uma proposta sugerida para amenizar esses impactos foi a implementação de aulas em formato de sarau, visando oferecer um ambiente mais dinâmico e de interação social e cultural. Essa abordagem inovadora poderia tornar a experiência das aulas aos sábados mais enriquecedora e menos impactante na vida acadêmica dos alunos, promovendo um equilíbrio entre estudo e bem-estar.</p>2025-06-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Perspectivas Sociaishttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/percsoc/article/view/27645FORMAÇÃO E IDENTIDADE PROFISSIONAL2025-06-24T22:03:23+00:00Elizangela Mattozoelizangelamattozo@gmail.comCibele Krause-Lemkecklemke@unicentro.br<p>Esta pesquisa qualitativa tem como foco investigar o processo de construção da identidade docente entre os alunos matriculados no curso de Letras Espanhol da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), localizada em Irati/PR. O objetivo principal é identificar as motivações que levam os estudantes a optarem por cursos de licenciatura, especialmente em Letras Espanhol, além de examinar como ocorre sua formação docente e o desenvolvimento de sua identidade profissional. Pretende-se, também, compreender como os futuros professores percebem sua própria profissão e se sentem devidamente preparados para atuar como docentes de línguas. O estudo visa observar de que maneira esses estudantes encaram os desafios da prática pedagógica e como integram o conhecimento teórico adquirido ao longo da formação com a realidade da sala de aula. Por fim, espera-se contribuir para uma compreensão mais ampla dos fatores que influenciam a escolha e a preparação de futuros professores, fornecendo subsídios para melhorar a formação inicial e apoiar o desenvolvimento de uma identidade docente sólida e consciente.</p>2025-06-24T22:03:20+00:00Copyright (c) 2025 Perspectivas Sociaishttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/percsoc/article/view/26818ANTROPOLOGIA E EDUCAÇÃO2025-06-18T01:06:38+00:00Douglas Manoel Antonio De Abreu Pestana dos Santosdpestana@usp.br<p>A relação entre antropologia e educação tem se revelado fundamental para uma compreensão aprofundada dos processos educacionais em contextos diversos. Este artigo explora a importância desse diálogo entre a antropologia e a educação, destacando como a antropologia contribui para a compreensão das práticas educacionais em diferentes culturas e contextos sociais. Além disso, aborda como a pesquisa antropológica pode enriquecer a formação de professores e promover uma educação mais inclusiva e sensível às diversidades culturais. Ao analisar casos de estudo e experiências práticas, este artigo ressalta a necessidade de estreitar os laços entre essas duas disciplinas, destacando os benefícios mútuos que essa colaboração pode trazer para a teoria e a prática educacional.</p> <p> </p>2025-06-18T01:06:25+00:00Copyright (c) 2025 Perspectivas Sociaishttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/percsoc/article/view/27596O MOVIMENTO NEGRO E AS COTAS RACIAIS2025-06-27T23:11:57+00:00Marcelo Henrique de Sámarcelohsa81@gmail.com<p>O objetivo deste estudo é discutir a influência do Movimento Negro na implementação das cotas raciais para o ingresso da população negra nas universidades públicas. A pesquisa se baseia em uma revisão bibliográfica, analisando textos e estudos relevantes sobre o tema. O Movimento Negro, ao longo das décadas, desempenhou um papel crucial na luta por direitos e igualdade, com destaque especial para a educação. As ações e mobilizações do Movimento foram fundamentais para pressionar o Estado e a sociedade a reconhecerem a importância das cotas como uma medida de reparação histórica e promoção da justiça social. Os resultados desta revisão apontam que, graças à persistência e à organização do Movimento Negro, as cotas raciais se tornaram uma política pública significativa, contribuindo para a democratização do acesso ao ensino superior e para a inclusão de segmentos historicamente marginalizados. Assim, o Movimento Negro não só impulsionou a criação dessas políticas, mas também continua sendo um ator central na sua defesa e aprimoramento.</p>2025-06-27T23:11:52+00:00Copyright (c) 2025 Perspectivas Sociaishttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/percsoc/article/view/26914EXPLORANDO OS DESAFIOS E HORIZONTES DA SOCIOLOGIA NOS PAÍSES AFRICANOS DE LÍNGUA PORTUGUESA (PALOPs)2025-06-16T21:56:39+00:00Rodrigo de Souza Painrodrigo.pain@gmail.comRodrigo de Assis Fernandesdidigo28@gmail.comDouglas Barbosa Lopesdouglasbarbosalopes22@gmail.com<p>O presente trabalho aponta para alguns dos desafios enfrentados pelos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOPS) na consolidação da Sociologia como área do conhecimento relevante, seja no âmbito universitário ou escolar. Para isso utilizaremos de algumas das poucas bibliografias sobre a temática, como também entrevistas com docentes e estudantes africanos. O pensamento decolonial inspira a produção do artigo, pois critica a perspectiva da modernidade do conhecimento atrelada unicamente ao pensamento eurocêntrico. A falta de investimento por parte do Estado, a precária estrutura, a dificuldade de cooperação acadêmica, a persistência de uma forte colonialidade na produção do conhecimento e entraves linguísticos dificultam ainda mais o processo. É importante buscar sinergia entre os países, a ética ubuntu, com trocas de experiência e cooperação internacional na luta pela disciplina.</p>2025-04-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Perspectivas Sociaishttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/percsoc/article/view/26896DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA ORIENTAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E MONOGRAFIAS NAS UNIVERSIDADES MOÇAMBICANAS2025-06-19T02:23:35+00:00Antonio Ernesto Mutumaneantoniomutumane51@gmail.comAlfeu Paulo Bilaalfeupaulo2@gmai.com<p>Este estudo analisa os desafios enfrentados no processo de orientação de dissertações e monografias nas universidades moçambicanas, com foco na Província de Gaza. A pesquisa, de natureza qualitativa, descritiva e interpretativa, baseou-se em revisão bibliográfica e 400 entrevistas semiestruturadas com docentes e estudantes de seis instituições de ensino superior (três públicas e três privadas). Os resultados revelam problemas estruturais e relacionais, como escassez de recursos, sobrecarga dos orientadores, comunicação ineficaz, fraca inserção internacional e ausência de critérios rigorosos para seleção de orientadores. Além disso, apontam para a exclusão dos estudantes na escolha de orientadores e temas, afectando sua autonomia e engajamento. Práticas autoritárias e falta de feedback comprometem a formação éctica e científica dos discentes. O estudo propõe medidas como capacitação contínua, exigência de publicações relevantes para atuação como orientador, incentivo à ética acadêmica, criação de canais de denúncia de má conduta e fortalecimento dos repositórios institucionais. Deduziu-se que há necessidade urgente de reformas institucionais e culturais baseadas em princípios de integridade, diálogo e excelência acadêmica, com vistas a melhorar a qualidade da orientação e fortalecer o ensino superior em Moçambique.</p>2025-06-17T21:03:38+00:00Copyright (c) 2025 Perspectivas Sociaishttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/percsoc/article/view/27600CADERNO DE RESOLUÇÕES DA VI CONFERÊNCIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DA APP – SINDICATO2025-06-16T22:00:05+00:00Leonir Borgesleonir_borges@hotmail.com<p>O artigo objetiva refletir os conteúdos do Caderno de Resoluções da VI Conferência Estadual de Educação, da APP – Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná. Ela tem como tema: “A Educação Pública que Queremos: Propostas dos/as Trabalhadores/as em Educação para o Próximo Governo”, realizada em agosto de 2014. A reflexão se estrutura a partir do conceito de interseccionalidade, sobre o Eixo 5: Inclusão, Diversidade e Igualdade, discutidos e debatidos pelos conferencistas. A reflexão se justifica por se tratar de uma produção da própria APP – Sindicato que possui cerca de 70 mil filiados, cuja produção foi debatida nos 29 núcleos regionais da APP – Sindicato, de onde foram organizadas as contribuições e depois debatidas na conferência estadual, envolvendo centenas de conferencistas (representando os 29 núcleos regionais). Produção que pode ser entendida como um manifesto contrário as formas excludentes e não emancipatórias de educação e de reafirmação de uma educação que valorize a vida, não discriminatória, laica, inclusiva, de respeito à dignidade humana. Conclui-se a ausência do termo interseccional no Caderno, exceto que de forma subjacente se faz presente, como demonstra este texto.</p>2025-04-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Perspectivas Sociaishttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/percsoc/article/view/27618FILOSOFIA E DECOLONIALIDADE NO CONTEXTO EDUCACIONAL LATINO-AMERICANO2025-06-16T21:52:27+00:00Priscila Mendes Pereirapereira.priscilam@gmail.com<p>Este artigo discute a importância de uma abordagem decolonial na educação filosófica e histórica no contexto latino-americano, destacando a hegemonia do eurocentrismo nos currículos escolares e universitários. Partindo das contribuições de Enrique Dussel e outras/os pensadoras/es decoloniais, a pesquisa analisa como os conteúdos oferecidos nas instituições de ensino refletem a colonialidade do saber e negligenciam narrativas locais e regionais. A metodologia incluiu pesquisa bibliográfica e análise documental de currículos de instituições de ensino médio e superior, com foco em uma instituição pública e outra privada. Os resultados evidenciam que a formação no Brasil ainda privilegia conteúdos eurocêntricos, enquanto os conhecimentos afro-brasileiros, indígenas e latino-americanos permanecem marginalizados, em desacordo com as Leis 10.639/03 e 11.645/08. O artigo conclui que a descolonização do ensino é essencial para promover uma educação crítica e emancipadora, capaz de valorizar as epistemologias do Sul e a diversidade cultural da América Latina. Essa transformação requer mudanças nas políticas educacionais e maior compromisso com o cumprimento das leis que orientam a inclusão de perspectivas não hegemônicas nos currículos. Somente assim será possível construir uma pedagogia que reconheça e valorize a pluralidade de saberes, rompendo com a dependência cultural e intelectual herdada do colonialismo.</p>2025-06-16T21:52:25+00:00Copyright (c) 2025 Perspectivas Sociaishttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/percsoc/article/view/28242FEMINIZAÇÃO DA POBREZA NO BRASIL2025-06-16T21:58:05+00:00Arantxa Carla da Silva Santosarantxacssantos@gmail.com<p>Este artigo refletiu quanto ao papel das políticas públicas na redução da situação de pobreza no Brasil, levando em consideração o recorte de gênero no que se refere a essa realidade, enfatizando a vivência das mulheres brasileiras. Dessa maneira, o referencial teórico focou no conceito de feminização da pobreza, que leva em consideração a desigualdade de gênero no que se refere à vulnerabilidade econômica. Para essa análise, os dados apresentados abrangem o Índice de Feminização da Pobreza elaborado pela CEPAL, assim como os números de beneficiários do Programa Bolsa Família conforme disponibilizados pelo SAGICAD. Com isso, compreendeu-se que a política social brasileira possui um papel importante ao incluir a temática de gênero nos programas de transferência de renda, mas ainda se faz necessária a inclusão da perspectiva das mulheres beneficiadas, de modo a não reforçar papéis sociais de gênero e direcionar às mulheres maiores responsabilidades quanto à redução da pobreza.</p>2025-04-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Perspectivas Sociaishttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/percsoc/article/view/27669SEM NÓS, NÃO VALE2025-06-24T22:38:46+00:00João Baptista Manueljoaobatista.manuel75@gmail.com<p>Este artigo analisa a centralidade do parentesco na celebração do casamento entre os Bakongo em Angola, com ênfase, na prática do alambamento como expressão simbólica de pertencimento coletivo. A partir de uma abordagem qualitativa, que combina pesquisa bibliográfica e relatos orais de anciãos e jovens Bakongo, investiga-se como as regras de parentesco moldam não somente a estrutura familiar, mas também o papel social do matrimônio. O alambamento, enquanto ritual de mediação entre famílias, revela-se fundamental para a legitimação da união conjugal, contrastando com o casamento civil, que privilegia o indivíduo e a lógica jurídica do Estado. Inspirando-se nas contribuições de Lévi-Strauss, Geffray e Domingos, o artigo argumenta que, no universo simbólico Bakongo, o casamento não pertence ao domínio do “eu”, mas do “nós” um sistema que incorpora vivos e ancestrais, natureza e espiritualidade. Assim, a escolha por ignorar o alambamento não representa somente um afastamento da família, mas uma ruptura com a cosmologia social do grupo.</p>2025-06-24T22:38:45+00:00Copyright (c) 2025 Perspectivas Sociais