https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/rle/issue/feedRevista Linguagem & Ensino2025-04-14T18:46:20+00:00Revista Linguagem & Ensinorevista.ling.ensino@ufpel.edu.brOpen Journal Systems<p>Linguagem & Ensino é uma publicação científica trimestral do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Pelotas. Desde 1998, colabora com a publicação de textos acadêmicos de pesquisadores nacionais e estrangeiros que refletem sobre questões teóricas em literatura, linguística, tradução, literatura e imagem e ensino em Letras. O fluxo de edição se dá por chamadas em fluxo contínuio de publicações atemáticas e eventualmente dossiês temáticos.</p> <p><strong>Qualis:</strong> A3</p> <p><span data-sheets-value="{"1":2,"2":"A4"}" data-sheets-userformat="{"2":2627,"3":{"1":0},"4":{"1":2,"2":16776960},"9":1,"12":0,"14":{"1":3,"3":1}}"><strong>ISSN:</strong> 1983-2400</span></p>https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/rle/article/view/28817Prática e perspectivas decoloniais no ensino de línguas2025-04-14T18:45:59+00:00Letícia Fonseca Richthofen Freitasletirfreitas@gmail.comEduardo Espíndola Braud Martinseduardo.espindola@ufr.edu.brJosé Senasenagoeldi@gmail.com<p>Apresentação Dossiê: Práticas e perspectivas decoloniais no ensino de línguas</p>2025-04-11T18:33:04+00:00Copyright (c) 2022 Letícia Fonseca Richthofen Freitas, Eduardo Espíndola Braud Martins, José Senahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/rle/article/view/28818Despensar a colonialidade2025-04-14T18:46:00+00:00Letícia Fonseca Richthofen Freitasletirfreitas@gmail.comEduardo Espíndola Braud Martinseduardo.espindola@ufr.edu.brJosé Senasenagoeldi@gmail.com<p>Com base na articulação de três olhares sobre a crítica da colonialidade, o presente artigo dispõe no mesmo texto aspectos fundamentais para (des)pensar a colonialidade, sem impor uma coerência lógica ou um caminho linear entre eles, como a própria experiência decolonial nos provoca. Estimulando reflexões e diálogos sobre “decolonizar o humano”, “o protagonismo da narrativa na crítica decolonial” e “uma crítica contra colonial”, apontamos conceitos e debatemos sobre o enfretamento da racionalidade colonial, a insistência na produção de novas e subversivas narrativas diante das hegemonias atuais e a radicalização da crítica em apostas de enfretamento mais direto aos problemas estruturais de um mundo forjado na colonização/colonialidade.</p>2025-04-11T18:32:15+00:00Copyright (c) 2022 Letícia Fonseca Richthofen Freitas, Eduardo Espíndola Braud Martins, José Senahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/rle/article/view/28819Centros de línguas e o potencial desenvolvimento de práticas decoloniais no ensino, aprendizagem e formação docente2025-04-14T18:46:02+00:00Iandra Maria Weirich da Silva Coelhoiandrawcoelho@gmail.com<p>Este artigo trata dos Centros de Línguas e o potencial desses espaços para estimular práticas decoloniais no processo de ensino e aprendizagem de línguas. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e qualitativa, fundamentada na Pedagogia Crítica e na Pedagogia Pós-método, em diálogo com a perspectiva decolonial. Os resultados apontam ações presentes e futuras que podem potencializar a decolonialidade dos espaços formais de ensino e aprendizagem, dos materiais didáticos e da formação docente. Nesse sentido, por meio dos Centros de Línguas, é possível reinventar novos cenários e experiências de aprendizagem que transcendem e transgridem as tradicionais fronteiras da sala de aula e suas configurações pré-definidas, fomentar a criação de materiais didáticos, com abordagens críticas e tópicos ligados à realidade social dos estudantes, e contribuir com a formação docente, com foco no desenvolvimento de uma consciência política, linguística, cultural e social sobre o ensino e aprendizagem de línguas e sua legitimação.</p>2025-04-11T18:31:08+00:00Copyright (c) 2022 Iandra Maria Weirich da Silva Coelhohttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/rle/article/view/28820Apresentação do indígena no LD de Português2025-04-14T18:46:05+00:00Juliana Pimentel Ajalajpajala77@gmail.comLuzia Buenoluzia.bueno@usf.edu.brAdriana Costa Romanoadrianaromanno@gmail.com<p>O presente artigo tem como objetivo expor os resultados de uma investigação sobre a apresentação do indígena no livro didático. Para isso, centramos nossas análises na coleção de LD Buriti Mais Português, distribuído em território nacional, pelo “Programa Nacional do Livro e Material Didático”, no período de 2019-2022, a professores e alunos da rede pública. A pesquisa pauta-se em análise documental e, por meio da análise de textos verbais e imagéticos em que o indígena aparece, buscou-se perceber se as discussões relativas ao movimento de decolonialidade no que se refere aos indígenas se fazem presentes. Entre o dito e o não dito, entendemos que a hegemonia europeia do conhecimento ainda é soberana, pois mesmo havendo uma Lei que orienta para o estudo de diversos aspectos da cultura e da história do indígena, notamos que as questões relevantes estão distantes de serem tratadas adequadamente.</p>2025-04-11T18:45:16+00:00Copyright (c) 2022 Juliana Pimentel Ajala, Luzia Bueno, Adriana Costa Romanohttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/rle/article/view/28821"Respeita as mina"2025-04-14T18:46:06+00:00Renata Targino de Figueiredorenatargino@gmail.comMarcia Lisbôa Costa de Oliveiralisboamarcia@hotmail.com<p>Neste artigo, apresentamos um recorte de uma pesquisa<a name="_Toc11417468"></a> qualitativa que combinou aspectos bibliográficos, propositivos e interventivos. O objetivo da investigação foi construir estratégias pedagógicas de ensino de língua portuguesa referenciadas nas epistemes feministas, a fim de colaborar no combate às desigualdades e violências de gênero. Neste texto, focalizamos a fundamentação teórica e a proposta elaborada ao longo da investigação. Descrevemos atividades diagnósticas, bem como propostas de leitura e produção de textos em diferentes modos de construção de sentidos, que buscam estimular diálogos sobre desigualdades e sobre os riscos da essencialização dos papéis de gênero. Nosso enquadramento teórico interconecta epistemes feministas (SAFFIOTI, 2015; RAGO, 2018; GONZALES, 2019) e pedagogias críticas que buscam a conscientização e o engajamento discente na luta por justiça social (FREIRE, 2013; 2015; 2018; HOOKS, 2018ª; 2018b; DE COCK; PEREIRA, 2019). Consideramos que as pedagogias críticas de abordagem freireana, associadas às epistemes feministas, em perspectiva multicultural, podem contribuir para a transformação das perspectivas heteropatriarcais, ainda hegemônicas em nossa sociedade.</p>2025-04-11T18:45:25+00:00Copyright (c) 2022 Renata Targino de Figueiredo, Marcia Lisbôa Costa de Oliveirahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/rle/article/view/28822Cartografias de re-existência2025-04-14T18:46:08+00:00Luciana Contreira Domingoludomingo@gmail.comRenan Cardozo Gomes da Silvarenancardozoo@gmail.comSantiago Bretanhasantiagobretanha@gmail.com<p>Este trabalho, filiado à área de Linguística Aplicada Crítica e aos Estudos Decoloniais, problematiza a produção de materiais didáticos para o ensino de espanhol que promovam o letramento intercultural (DOMINGO, 2011; 2015). Defendemos que os materiais didáticos para o ensino de espanhol em zonas fronteiriças, bem como em regiões onde há contato linguístico e cultural, devem ser suleados (Campos, s/d), decoloniais (WALSH, 2017) e capazes de incluir narrativas críticas e insurgentes. Na primeira parte do artigo, refletimos sobre a experiência de produzir materiais culturalmente sensíveis aos sujeitos e aptos a promover o letramento intercultural. Posteriormente, analisamos uma unidade didática afro referenciada elaborada no âmbito do Projeto de Pesquisa Elaboração de material didático para o ensino de espanhol em regiões fronteiriças. O estudo finaliza sugerindo pautas para o desenvolvimento de materiais didáticos em perspectiva decolonial.</p>2025-04-11T19:01:27+00:00Copyright (c) 2022 Luciana Contreira Domingo, Renan Cardozo Gomes da Silva, Santiago Bretanhahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/rle/article/view/28823Olhares suleados à educação linguística do espanhol2025-04-14T18:46:09+00:00Doris Cristina Vicente da Silva Matosdoriscris81@gmail.comJakelliny Almeida Santosjakellinyalmeida@hotmail.com<p>Este trabalho, situado na área da Linguística Aplicada (LA), parte de pesquisa que analisou os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) presenciais em Letras Português-Espanhol e Letras Espanhol, da Universidade Federal de Sergipe. A análise está baseada na confluência de pressupostos contemporâneos da LA, tais como: os estudos decoloniais; os postulados da educação intercultural; a interculturalidade crítica; o suleamento e as teorias do currículo. Para tanto, nesta pesquisa documental e interpretativista, nossa proposta foi identificar se a epistemologia presente nos PPC é SULeada ou NORTEada, isto é, voltada às vozes do Sul ou age em prol dos saberes do Norte, os quais são hegemônicos, portanto, de natureza eurocêntrica. Identificamos, a partir do corpus analítico, que o ato de sulear a educação linguística do espanhol nesses currículos é uma prática presente, ainda que os documentos analisados não prescrevam epistemes suleadoras.</p>2025-04-11T19:01:36+00:00Copyright (c) 2022 Doris Cristina Vicente da Silva Matos, Jakelliny Almeida Santoshttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/rle/article/view/28824Ensino do PLE/PLA no projeto Destino Brasil2025-04-14T18:46:10+00:00Elaine Maria Santoselainemaria@academico.ufs.br<p>As pesquisas sobre o ensino de línguas estrangeiras, no campo da linguística aplicada, vêm se reestruturando, com a inclusão de temáticas como cultura, identidade, interculturalidade e decolonialidade. O foco se volta para os espaços discursivos criados, a geopolítica do poder e as práticas crítico-reflexivas que buscam a valorização de vozes minoritárias ou negligenciadas, como as do sul global. Nesse contexto, esse trabalho tem o objetivo de analisar as atitudes decoloniais perceptíveis em um curso de PLE/PLA ofertado no Projeto Destino: Brasil, da Andifes, em 2021. A partir de uma abordagem qualitativa, do tipo exploratória, e dos estudos das ementas, planos de curso e materiais preparados, é possível identificar uma aproximação com uma agenda decolonial, com questões relacionadas à cultura e identidade. Como resultados preliminares, ficou evidente a presença de uma didática decolonial no curso analisado, e a busca pelo estreitamento de relações entre instituições do sul global.</p>2025-04-11T19:01:41+00:00Copyright (c) 2022 Elaine Maria Santoshttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/rle/article/view/28825Transgressão da extensão universitária nas fronteiras do Aqui-Agora2025-04-14T18:46:11+00:00Valdeni da Silva Reisvaldeni.reis@gmail.comIsabela Oliveira Camposisabelacamposufmg@gmail.comCarolina Fernandes Archerarolarcher26@gmail.comNathalie Alacoque Barrosnathaliealacoque@gmail.comBrenda Kelly Lopes do Nascimentobrendakelly_1997@hotmail.comAnna Flávia Souza MartinsAnnaFv6@gmail.comEsther Rocha Gomesfamolgome@gmail.comPedro Henrique Carvalho Domingospedrodomingos200@gmail.comKely Cristina Silvakelcristam2012@gmail.com<p>O objetivo do presente trabalho é analisar a concepção, implementação e desdobramentos de uma ação realizada pelo projeto de extensão “NOME DO PROJETO”, durante a pandemia de Covid-19 no ano de 2021: o <em>NOME DO PROJETO Vai Além</em>. Baseamo-nos em pressupostos teóricos da Linguística Aplicada, a partir de uma perspectiva decolonial. Apoiamo-nos, metodologicamente, nos construtos da pesquisa qualitativa interpretativista, lançando mão da análise quantitativa, para apresentar resultados sobre o alcance da ação aqui discutida. Assim, além de questionários, analisamos os relatos escritos pelos professores de línguas que participaram da referida ação. Os resultados indicam que, em tempos conturbados e incertos, a universidade precisa revestir-se de sua vocação e assumir sua responsabilidade social de se abrir para o diálogo e colaboração com a comunidade, indo além ao desafiar as fronteiras do aqui-agora; do perto-longe, de hoje-amanhã.</p>2025-04-11T19:17:39+00:00Copyright (c) 2022 Valdeni da Silva Reis, Isabela Oliveira Campos, Carolina Fernandes Archer, Nathalie Alacoque Barros, Brenda Kelly Lopes do Nascimento, Anna Flávia Souza Martins, Esther Rocha Gomes, Pedro Henrique Carvalho Domingos, Kely Cristina Silvahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/rle/article/view/28832Aprendizagem inventiva e um ensino de língua inglesa decolonizador2025-04-14T18:46:12+00:00Mariana Backes Nunesmarianabackesnunes@gmail.comFrancieli Motter Ludovicofranlodovico@hotmail.comPatrícia Barcellospatricia.campelo@ufrgs.br<p>Ao se ter acesso a uma língua dominante como a língua inglesa, subjetividades são instituídas e reproduzidas sem serem questionadas, o que gera crenças que podem limitar os processos de ensino e aprendizagem dessa língua adicional. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi verificar possíveis crenças expressadas por estudantes de um curso de Letras em seu primeiro período com relação ao ensino e aprendizagem de língua inglesa. Metodologicamente, a presente pesquisa seguiu os caminhos da abordagem qualitativa de cunho interpretativista, com a modalidade investigativa de um estudo de caso. A partir das narrativas de estudantes, foram identificadas seis crenças que podem ser limitantes para seu aprendizado. Com base nesses dados, foi proposta uma tarefa sobre a crença do mito do falante nativo - devido ao fato dela ter aparecido nas narrativas com maior frequência - para oportunizar reflexão e questionamento dessas subjetividades aos estudantes e quiçá possibilitar a singularização.</p>2025-04-14T18:43:55+00:00Copyright (c) 2022 Mariana Backes Nunes, Francieli Motter Ludovico, Patrícia Barcelloshttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/rle/article/view/28833Pedagogia engajada em um sistema de autoria aberto para o ensino de línguas2025-04-14T18:46:13+00:00Carolina Fernandes Alvescarolespanhol@gmail.com<p>A adoção de uma perspectiva decolonial de educação implica, entre outros aspectos, que os professores reflitam criticamente sobre suas práticas profissionais, o que inclui a elaboração dos recursos didáticos de sua autoria. O objetivo deste trabalho é demonstrar como atividades elaboradas por professores em um sistema de autoria <em>online</em> para o ensino de línguas estão alinhadas ao pensamento decolonial e à perspectiva crítica do ensino de línguas e, por isso, caracterizam-se como uma pedagogia engajada. Neste artigo, descrevo duas atividades com base no marco analítico utilizado por Beviláqua, Vetromille-Castro e Leffa (2021). A principal conclusão é que elas são de exemplos possíveis para professores de línguas desenvolverem uma atitude decolonial (DUBOC, 2012) nos recursos didáticos de sua autoria.</p>2025-04-14T18:41:12+00:00Copyright (c) 2022 Carolina Fernandes Alveshttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/rle/article/view/28835Perspectiva decolonial sobre a política linguística de Macau2025-04-14T18:46:13+00:00Sijuan Tangtangsijuan@gmail.com<p><span lang="PT">"Decolonialidade" é um novo conceito proposto pela primeira vez por estudiosos latino-americanos, que tem gradualmente atraído muita atenção nos círculos intelectuais e teóricos ocidentais. Neste artigo, analisamos primeiro a história e a situação atual de idiomas de Macau e descobrimos que sua composição linguística é complexa e multilíngue e tem sido descrita por muitos estudiosos como uma "bandeja multilíngue" de "San Wen Si Yu" (Chinês, Português, Inglês e Cantonês). Em 20 de dezembro de 1999, Macau retornou à China, que causou, ao mesmo tempo, as mudanças de posições dos idiomas. Com base na perspectiva decolonial, as pesquisas e análises mostram que as políticas linguísticas adotadas em Macau levaram plenamente em conta a peculiaridade histórica e linguística, que é uma abordagem epistemológica que rompe com a influência do eurocentrismo e leva Macau para um caminho de desenvolver uma comunidade multicultural harmonizada.</span></p>2025-04-14T18:39:58+00:00Copyright (c) 2022 Sijuan Tanghttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/rle/article/view/28837Luta de geografias e calendários2025-04-14T18:46:14+00:00Imara Bemfica Mineiroimarabmineiro@gmail.com<p class="LO-normal">O presente artigo se propõe a discutir a potencialidade dos relatos zapatistas, em especial os contos reunidos em <em>Los otros cuentos</em>. Relatos del Subcomandante Marcos (2008 e 2013), como materiais de <em>input</em> linguístico e cultural em aulas de espanhol como língua estrangeira. Subsidiam essas reflexões os conceitos de colonialidade (QUIJANO, 2005; MIGNOLO, 2017) e de interculturalidade crítica (WALSH,2009), e são mobilizados autores que sinalizam para a necessidade de alimentar a autonomia do imaginário na contemporaneidade (NANDY, 2015; GROSFOGUEL,2009 KRENAK, 2019). A partir da articulação com os princípios do <em>buen vivir</em>, e das questões provocadas pela leitura dos contos, reflete-se sobre formas possíveis de pensar em uma pedagogia do sonho que articule memória, história e identidade cultural para alimentar visões de mundo mais generosas.</p>2025-04-14T18:37:53+00:00Copyright (c) 2022 Imara Bemfica Mineirohttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/rle/article/view/28838¿Qué dicen las paredes? 2025-04-14T18:46:16+00:00Rosane Maria Cardosocardoso.rosanem@gmail.com<p>O presente trabalho traça algumas reflexões acerca das possibilidades didático-pedagógicas da obra de Eduardo Galeano, especificamente os fragmentos, em aulas de espanhol. O estudo avalia, inicialmente, os textos como estratégia para fomento do pensamento crítico e o debate em relação à identidade latino-americana. Para isso, analisa-se como a obra de Galeano se relaciona com a teoria pós-colonial, com base, principalmente, nas pesquisas de Aníbal Quijano e Walter Mignolo. A seguir, pondera-se sobre como o texto literário do escritor uruguaio, por suas características específicas, permite, a par da aprendizagem da língua adicional, a construção de um sujeito leitor e, consequentemente, de um sujeito aberto à discussão da própria identidade latina. Nesse campo, buscou-se suporte teórico nos conceitos de sujeito-leitor (Langlade e Rouxel), de práticas de leitura (Bombini e Lafin) e de metodologias do ensino de língua adicional com base na literatura (Contreras; Castro e López Pratz).</p>2025-04-14T18:36:44+00:00Copyright (c) 2022 Rosane Maria Cardoso