Fronteiras Discursivas na obra de Harry Potter e a Pedra Filosofal: uma análise do discurso totalitário como limítrofe entre os de “dentro” e os de “fora".
Resumo
O presente artigo traz, a partir de conceitos de território e fronteira, uma abordagem da constituição de fronteiras discursivas da obra Harry Potter e a pedra filosofal. Destaca-se que esta obra apresenta-se como uma grande influenciadora da cultura popular do século XXI, no qual, ao longo do 07 livros, a autora traz a tona discussões importantes sobre a constituição do totalitarismo como movimento social de exclusão e inclusão. Doravante, podemos compreender que a narrativa constrói uma bipolarização e a construção de uma fronteira que divide os “de "dentro" e os de "fora" do mundo da ficção. Frente a esta problematização, o presente artigo tem como objetivo de compreender as fronteiras discursivas construídas a partir da emergencia do totalitarismo da narrativa. Esta analise ocorrerá tendo como base referências bibliográficas de autores como Rogério Haesbaert (2013), Michel Foucault (1996) e Hannah Arendt (1989)