Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/tessituras <p>A revista Tessituras é uma iniciativa do Programa de Pós-Graduação em Antropologia e pretendemos que a Tessituras promova uma marca própria da Antropologia e Arqueologia feita no extremo sul do Brasil e, ao mesmo tempo, abra um canal de diálogo importante e duradouro com a produção de outros espaços de produção acadêmica.</p> <p><strong>Qualis:</strong>&nbsp; A2</p> <p><span data-sheets-value="{&quot;1&quot;:2,&quot;2&quot;:&quot;A4&quot;}" data-sheets-userformat="{&quot;2&quot;:2627,&quot;3&quot;:{&quot;1&quot;:0},&quot;4&quot;:{&quot;1&quot;:2,&quot;2&quot;:16776960},&quot;9&quot;:1,&quot;12&quot;:0,&quot;14&quot;:{&quot;1&quot;:3,&quot;3&quot;:1}}"><strong>ISSN:</strong> 2318-9576</span></p> Ufpel pt-BR Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia 2318-9576 <p>A revista Tessituras não cobra nenhuma para a submissão e publicação dos textos.</p><p>Ao realizar a submissão do texto o(s) autor(es) está (ão) concordando automaticamente com a publicação do mesmo, caso obtenha pareceres positivos dos avaliadores. Com a publicação o(s) autor(es) estará(ão) automaticamente cedendo os direitos autorais do texto para a Revista Tessituras. Os autores somente poderão publicar o mesmo texto em outras obras, veículos e/ou periódicos mediante autorização formal da Comissão Editorial Executiva da Revista Tessituras. Tal procedimento faz-se necessário porque a Revista Tessituras tem o compromisso de publlicar apenas textos originais.</p><p>A autoria do trabalho deve ser restrita àqueles que fizeram uma contribuição significativa para a concepção, projeto, execução ou interpretação do estudo relatado. Todos aqueles que fizeram contribuições significativas devem ser listados como coautores. Pessoas que participaram em certos aspectos do projeto de pesquisa devem ser listadas como colaboradores. O autor principal deve garantir que todos os coautores apropriados estejam incluídos no artigo. O autor principal também deve certificar-se que todos os coautores viram e aprovaram a versão final do manuscrito e que concordaram com sua submissão para publicação.</p><p>Os textos publicados na revista Tessituras possuem licença CREATIVE COMMONS de atribuição BY. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem ou criem obras derivadas, mesmo que para uso com fins comerciais, contanto que seja dado crédito pela criação original. Esta é a licença menos restritiva de todas as oferecidas, em termos de quais usos outras pessoas podem fazer de sua obra.</p> Editorial - OS PRIMEIROS 10 ANOS DO PPGANT-UFPEL PARA ALÉM DOS NÚMEROS https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/tessituras/article/view/24001 Revista Tessituras Pedro Luís Machado Sanches Rogério Reus Gonçalves da Rosa Copyright (c) 2022 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-12-19 2022-12-19 10 2 1 7 10.15210/tes.v10i2.24001 Apresentação https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/tessituras/article/view/24002 <div class="page" title="Page 1"><div class="layoutArea"><div class="column"><p><span>Apresentação - <br />DOSSIÊ “ARTESANATOS E TERRITÓRIO”</span></p></div></div></div> Maria Catarina Chitolina Zanini Daiane Loreto de Vargas Flávia Maria da Silva Rieth Copyright (c) 2022 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-12-19 2022-12-19 10 2 8 15 10.15210/tes.v10i2.24002 A fabricação artesanal dos tambores "piano", "chico" e "repique" e sua importância para a construção de conhecimentos sobre a tradição musical e cultural do candombe afro-uruguaio https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/tessituras/article/view/22787 <p>O artigo apresenta os processos artesanais de fabricação dos tambores <em>piano</em>, <em>chico</em> e <em>repique</em> como partes importantes do sistema de conhecimentos que permeia a tradição musical e cultural do candombe afro-uruguaio. Inicialmente, o texto apresenta as propriedades materiais que compõem a estrutura dos tambores, das quais dependem o adequado entendimento da sua expressão sonora. Posteriormente, o texto destaca as técnicas tradicionais de feitura dos tambores, desde a escolha da madeira e do couro, passando pelas formas tradicionais de dar vida aos instrumentos, incluindo a troca dos couros e os reparos permanentes. Por fim, o artigo mostra que o conhecimento das técnicas de fabricação e manutenção dos tambores uruguaios, bem como as formas de lidar com suas propriedades materiais enquanto organismos vivos (INGOLD, 2015), possibilita a construção de afinidades entre pessoas e tambores. Essa afinidade se traduz na categoria analítica própria da cosmologia <em>candombera</em>, a “pessoa-tambor” (RAMÍREZ, 2008; FERREIRA, 1999; PLASTINO, 2013; MOURA, 2021). O entendimento dessa relação é indispensável para que a prática e a difusão do candombe estejam sintonizadas com os modos de saber-fazer das comunidades afro-uruguaias.</p> Lisandro Lucas de Lima Moura Claudia Turra Magni Copyright (c) 2022 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-12-19 2022-12-19 10 2 16 36 10.15210/tes.v10i2.22787 Bará, “Senhor dos Caminhos”: tomando novos rumos para as religiões afro-brasileiras na cidade de Pelotas (RS) https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/tessituras/article/view/22784 <p>Este artigo resgata uma parte do meu material etnográfico referente a presença pública das religiões de matriz africana na cidade de Pelotas, no qual foi observado que em diferentes períodos destacou-se uma figura marcante – o orixá Bará. A partir da presença do orixá Bará busco traçar acontecimentos que demarcam a transformação na relação do espaço público com as religiões afro-brasileiras. Nesse sentido, retomando as diferentes fases relacionadas ao orixá Bará na cidade, pretendo trazer como o fazer religioso emerge na cena pública através de controvérsias, sobretudo, a partir da prática sagrada situada no ritual, e se desdobra em processos de territorialização e reconhecimento.</p> Isabel Soares Campos Copyright (c) 2022 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-12-19 2022-12-19 10 2 37 52 10.15210/tes.v10i2.22784 Fuxicar e bordar na comunidade quilombola de Mituaçu: as Fuxiqueiras do bem https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/tessituras/article/view/23327 <p>Por meio deste ensaio, mostramos os registros fotográficos das atividades desenvolvidas no Projeto de Extensão Histórias de Quilombo<em>, </em>em especial as atividades manuais realizadas em forma de oficina com o grupo intitulado Fuxiqueiras do Bem, na comunidade quilombola de Mituaçu. Nas oficinas tecemos fuxicos, bordados, mas também relações de proximidade e afeto. As <em>costuras </em>metodológicas foram baseadas no fazer coletivo e nas escolhas partilhadas entre o grupo. Com as sequências de imagens aqui apresentadas, mostraremos os detalhes do aprendizado compartilhado nos retalhos que se transformaram em artefatos diversos.</p> Patrícia dos Santos Pinheiro Gabriela Novaes Santos Copyright (c) 2022 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-12-19 2022-12-19 10 2 53 72 10.15210/tes.v10i2.23327 TERRITÓRIO FEITO À MÃO: O ARTESANATO COMO EXPRESSÃO IDENTITÁRIA EM COMUNIDADES REMANESCENTES QUILOMBOLAS https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/tessituras/article/view/22549 <p>No globalizado mundo contemporâneo, a valorização de especificidades territoriais se tornou fundamental para a afirmação dos grupos sociais frente à alteridade. Ao considerarmos o artesanato como o resultado de uma atividade produtiva que alia destreza manual com criatividade, por vezes perpassando gerações, o saber-fazer artesanal pode ser representativo de uma expressão identitária vinculada ao território de origem. As comunidades remanescentes quilombolas possuem forte identificação cultural, que muitas vezes não é traduzida para os consumidores de seus produtos. Neste cenário, o presente artigo discorre sobre potencialidades do acionamento do artesanato como expressão de identidade territorial em duas comunidades quilombolas do Centro Serra do Rio Grande do Sul, Júlio Borges (Salto do Jacuí) e Linha Fão (Arroio do Tigre). Metodologicamente, adotou-se princípios da pesquisa-ação, tendo o estudo de caso como procedimento e recorrência à observação participante, entrevistas abertas e rodas de conversa. Por fim, ressaltamos a relevância de se aprofundar a reflexão sobre o artesanato identitário, trazendo visibilidade a saberes e fazeres que vêm recebendo renovada atenção no contexto atual de expressivo apreço pelo consumo de bens culturais.</p> Carolina Iuva de Mello José Marcos Froehlich Copyright (c) 2022 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-12-19 2022-12-19 10 2 73 96 10.15210/tes.v10i2.22549 Artesanato em lã: uma referência cultural na Pampa sul rio-grandense https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/tessituras/article/view/22770 <p><strong>: </strong>Este artigo versa etnograficamente sobre o saber-fazer artesanal em lã crua ovina, sobretudo aquele realizado por mulheres em Jaguarão, no extremo Sul do Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai, atentando para a técnica do crochê em <em>jacquard</em>, a qual se destaca como um saber da cidade e região. O artesanato em lã sul-rio-grandense abarca diferentes técnicas, tecnologias e modos para transformar a fibra em peças da <em>lida campeira</em>, como, por exemplos, ponchos, palas, xergões, comercializados nas casas das artesãs, em feiras ou em lojas agropecuárias. O objetivo do texto é acompanhar antropologicamente o processo artesanal, que envolve a criação de rebanhos ovinos, as técnicas de <em>esquila</em> (tosquia), até a transformação da lã para diversos fins, desde a introdução nos rebanhos na região platina. Nesse sentido, busca refletir para além da peça, mas sobre os <em>caminhos da lã</em>, por meio das formas de transmissão, da organização dos processos de produção, dos materiais utilizados, das relações entre artesãs e instituições. A vinculação da pesquisa com a metodologia do Inventário Nacional de Referências Culturais Lida Campeira (INRC Lida Campeira), propiciou o reconhecimento do artesanato em lã enquanto um <em>saber-fazer</em> difundido historicamente pelas mulheres na pecuária familiar da Pampa.</p> Miriel Bilhalva Herrmann Copyright (c) 2022 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-12-19 2022-12-19 10 2 97 120 10.15210/tes.v10i2.22770 Entre agujas, hilos y mullos: tejiendo narrativa e interlocuciones a la luz de la mirada ecológica https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/tessituras/article/view/22653 <p>El objetivo de este artículo es destacar la relevancia de utilizar la narrativa (Cunha, 1997), en mi proceso formativo como investigadora y educadora ambiental. A través de mi trayectoria y experiencia con el tejido en <em>mullo</em>, voy levantando varios cuestionamientos que aparecen a manera de provocaciones a lo largo del texto. Teniendo como base teórica a la Educación Estético-Ambiental (Estévez, 2017 y Dolci, 2014) y al Abordaje Bioecológico de Desarrollo Humano (Bronfenbrenner 1996, 1998 y 2011), voy tejiendo algunas relaciones con ese tipo de artesanía y el Pueblo Saraguro del sur de Ecuador. Pese a encontrarse narrado en primera persona, en estas líneas se entrecruzan el compañerismo y apoyo de varias mujeres, principalmente de la segunda autora —orientadora y amiga—. </p> Lissette Torres-Arévalo Narjara Mendes Garcia Copyright (c) 2022 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-12-19 2022-12-19 10 2 121 143 10.15210/tes.v10i2.22653 Trocados e bater de bilros: histórias de vida de rendeiras em Canaan https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/tessituras/article/view/22505 <p>Este trabalho tem como objetivo principal compreender como o artesanato da renda de bilro implica nas histórias de vida de mulheres rendeiras. Além disso, como objetivos específicos buscamos identificar como as rendas de bilro formam a identidade de mulheres rendeiras, bem como analisar a prática da renda de bilro como elemento de resistência de uma tradição cultural e ainda refletir sobre as histórias de vida das rendeiras em contextos históricos distintos. A realização da pesquisa se deu em Canaan, distrito localizado no município de Trairi, no Estado do Ceará. A pesquisa tem caráter qualitativo, e para os procedimentos metodológicos foi realizada uma entrevista estruturada (GIL, 2008) que possibilitou as análises dos dados. Os achados da pesquisa evidenciaram os processos de transformação social, cultural e econômico que atravessam a vida de mulheres rendeiras; o papel das rendeiras em Canaan demonstra uma cultura familiar, coletiva e de tradição, que representam a história local e as relações do ofício de rendeira inerentes a um grupo social que luta pela sobrevivência e resistência marcando suas identidades sociais.</p> José Kasio Barbosa da Silva João Bosco Moura Filho Copyright (c) 2022 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-12-19 2022-12-19 10 2 144 164 10.15210/tes.v10i2.22505 CAPITAL SOCIAL E GESTÃO: ESTUDO DE CASO DA ASSOCIAÇÃO DE ARTESÃS DO CHITARTE EM CACHOEIRA – BAHIA https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/tessituras/article/view/22794 <p>Esse artigo aborda o capital social na gestão de um grupo de artesãs, através de um estudo de caso na Associação Artesanal Chitarte de Cachoeira Bahia, no Território do Recôncavo. O objetivo foi compreender os efeitos do capital social na gestão de um empreendimento da economia solidária. O trabalho foi baseado na coleta de dados primários e secundários, a partir de uma abordagem qualitativa. Foram realizadas entrevistas com as artesãs e com as integrantes das organizações de assessoria de gestão desenvolvida no empreendimento. Foi utilizado, também, um conjunto de informações registradas no processo de assessoria do grupo. A análise, pautada em diferentes dimensões do capital social, revelou que a Chitarte, com o trabalho de assessoria, tem uma trajetória de fortalecimento no processo organizativo, evidenciando a presença de capital social. Os avanços ocorridos podem ser associados à melhoria na gestão, pautada no fortalecimento das relações de confiança e solidariedade entre as artesãs.</p> Bárbara Nunes de Santana Ana Georgina Peixoto Rocha Copyright (c) 2022 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-12-19 2022-12-19 10 2 165 176 10.15210/tes.v10i2.22794 ENTRE TEÇUMES, ARGILA E GRAFISMOS: A EXPRESSÃO IDENTITÁRIA DE MULHERES INDÍGENAS E NÃO INDÍGENAS NO ARTESANATO AMAZÔNICO https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/tessituras/article/view/22687 <div class="page" title="Page 2"><div class="layoutArea"><div class="column"><p><span>Este estudo lança um olhar sobre o artesanato indígena e não indígena, conceben- do-o como uma produção identitária que tem como sujeito central as mulheres Sateré-Mawé e da região da Valéria. O modo pelo qual as mulheres se exteriorizam e se expressam por meio do trabalho artesanal, revela um aspecto identitário e uma mística feminina presente neste tipo de trabalho. Esta pesquisa foi realizada em 01 comunidade Sateré-Mawé e em 02 comunidades da região da Valéria, todas na área rural do munícipio de Parintins, no Amazonas. Assume o aporte das abordagens qualitativas, tendo por base o uso de narrativas orais e a técnica de entrevista pro- funda. Dentre os múltiplos aspectos revelados ficou patente o fato de o artesanato constituir-se numa prática de trabalho das mulheres, de forma significativa, às ve- zes, central no âmbito da economia doméstica. Fica claro, por fim, que o artesanato é uma produção de verniz feminino na Amazônia, tendo como marca ancestral a cultura dos povos originários. Por fim, deve-se informar que esta pesquisa recebeu o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes.</span></p></div></div></div> Iraildes Caldas Torres Naia Maria Guerreiro Dias Copyright (c) 2022 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-12-19 2022-12-19 10 2 177 197 10.15210/tes.v10i2.22687 La guasqueria en la sociedad y en la cultura sur-riograndense contemporánea: un abordaje sobre qué representa “ser guasquero” y “hacer guasqueria” en pleno siglo XXI https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/tessituras/article/view/22540 <p>La siguiente pesquisa exploratoria, tiene por objetivo comprender de qué forma es vivenciado el oficio de guasquero en Rio Grande do Sul y cuál serían las razones que inducen a la práctica de la guasqueria en la actual cultura contemporánea. Definidos previamente una serie de criterios de selección, fue aplicada la técnica de entrevista en profundidad con cuatro guasqueros que residen en el estado para recabar información. Entre los resultados obtenidos, se destaca la minimización de obtención de lucro económico por parte de los entrevistados como parámetro principal que fundamenta la práctica cotidiana de la guasqueria, colocando ante ello, la generación de sentimientos de “goce”, de “placer “ y hasta de “amor” para con el oficio. Por otra parte, a la práctica de la guasqueria, se la valorizada por su valor “terapéutico” como una manera de “cable a tierra”, es decir como una forma descargar estrés y se vincula también con la obtención significativa de “satisfacción personal”, cuando el cliente que encargó una obra manifiesta al guasquero su aprobación y admiración por la calidad y estética de la misma.</p> Gonzalo Prudkin Copyright (c) 2022 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-12-19 2022-12-19 10 2 198 223 10.15210/tes.v10i2.22540 A GUASQUERIA DE GALPÃO/ATELIÊ EM ESPAÇO URBANO https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/tessituras/article/view/22591 <div class="page" title="Page 2"><div class="layoutArea"><div class="column"><p><span>A guasqueria é um ofício artesanal que trabalha o couro cru, possui técnica de transmissão de um saber fazer. O ofício está relacionado ao trabalho do peão que trabalha nas estâncias, principalmente com auxílio do cavalo. O objetivo deste ar- tigo será refletir sobre a representação de aspectos do trabalho rural do peão no espaço urbano por meio da produção de guasqueria em um lugar característico, o galpão, tendo como base teórica os conceitos de espaço, lugar e paisagem. Como metodologia utilizou-se pesquisa qualitativa, com entrevista semiestruturada com três guasqueiros/peões da cidade de Jaguarão no Rio Grande do Sul. Como resul- tado, a guasqueria representa o trabalho do peão no meio urbano por meio de sua presença e por seus objetos.</span></p></div></div></div> Juliana Porto Machado Ronaldo Bernardino Colvero Copyright (c) 2022 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-12-19 2022-12-19 10 2 224 242 10.15210/tes.v10i2.22591 A CONSOLIDAÇÃO DA FENOMENOLOGIA NAS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS ARQUEOLÓGICAS DO BRASIL https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/tessituras/article/view/22090 <p dir="ltr"><span>O interesse pelo constructo Paisagem e Fenomenologia para a Arqueologia tem aumentado paralelamente ao número de artigos, teses e dissertações. Deste modo, compreende-se que, os estudos focados nos espaços, tempos e interações, demonstram como as relações existentes entre os humanos e seus ambientes, são importantes para a construção da nossa identidade e história. Com o objetivo de analisar a produção científica acerca da temática, realizou-se uma revisão sistemática da bibliografia. A metodologia selecionada para a elaboração do artigo partiu do levantamento bibliográfico; da seleção e análise de dez artigos os quais foram categorizados conforme a temática e agrupados por intervalos de anos. Como resultados preliminares verifica-se o aumento significativo na última década do século XXI tendo como base os estudos fenomenológicos em investigações arqueológicas.</span></p><div><span><br /></span></div> Sabrina Maciel Kelly de Oliveira Neli Galarce Machado Copyright (c) 2022 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-12-19 2022-12-19 10 2 243 258 10.15210/tes.v10i2.22090 O imaginário como forma de entender a constituição das cidades https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/tessituras/article/view/22364 <p align="JUSTIFY"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">A</span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">s cidades podem ser examinadas sob diferentes perspectivas. O que propomos com o presente artigo é encontrar um caminho de investigação da simbólica expressa na cidade, a partir do </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">contexto do imaginário durandiano. As imagens apresentam o</span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"> que seus habitantes carregam consigo no espaço urbano e o que o constitui. </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">As</span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"> conceituações abstratas </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">d</span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">as cidades são </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">partes de uma </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">constitu</span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ição maior e mais ampla, qual seja, a da criação a partir do</span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"> imaginário </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">dos grupos </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">socia</span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">is </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">diferentes </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">que se inter-relacionam </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ao longo do tempo </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">produzem e re</span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">apresentam a</span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">s práticas </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">de interação com a urbanidade</span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">. </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">A</span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"> perspectiva examina</span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">do</span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">r</span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a reapresentada pelas </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">narrativas de seus habitantes, </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">projetada em exercícios análogos aos </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">da história oral, </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">servem para dar f</span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">orma </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">na re</span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">apresenta</span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ção d</span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o passado e </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">d</span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o presente n</span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"> constituição, reconstituição </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e reapresentação </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">da memória coletiva dos espaços urbanos. </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">Os caminhos do imaginário </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">possibilitam experienciar as criações </span></span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">orientadas para o viver da sociedade na urbanidade.</span></span></span></span></span></p> Cláudio Baptista Carle Flávia Segat Copyright (c) 2022 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-12-19 2022-12-19 10 2 259 275 10.15210/tes.v10i2.22364