Maria é Conceição: decolonizando a educação patrimonial na escola

  • Lúcio Geller Jr. Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Resumo

Este artigo explora a ação educativa realizada na Escola Estadual de Ensino Fundamental Santa Luzia, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, desenvolvida na disciplina de Estágio de Docência em História – Educação Patrimonial, do Curso de História da UFRGS em 2018. A ação teve como objetivo observar e discutir as mudanças e permanências no espaço-tempo da Vila Maria da Conceição e as noções de documento/monumento e de fontes para a História, que possibilitam construir narrativas sobre o passado. O referencial da proposta provém dos(as) autores(as) da escola de pensamento latino-americana dos “estudos decoloniais”. Através da decolonialidade busca-se perceber como os valores e processos que basearam a construção das práticas e narrativas da ação podem configurar uma desconstrução epistêmica.Palavras-chave: Patrimônio, Educação Patrimonial, Identidade, Decolonialidade.AbstractThis article describes an educational action carried out at Santa Luzia State School of Elementary Education, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, developed in the discipline of Teaching Internship in History - Heritage Education, History Course of UFRGS in 2018. The purpose of the action was to observe and discuss the changes and permanence in the space-time of Vila Maria da Conceição and the notions of document / monument and sources for history, which make it possible to construct narratives about the past. The framework of the proposal comes from the actors of the Latin American school of thought of “decolonial studies”. Through decoloniality we seek to understand how the values and processes that underlie the construction of action practices and narratives can configure an epistemic deconstruction.Keywords: Patrimony, Patrimonial education, Identity, Decoloniality.

Biografia do Autor

Lúcio Geller Jr., Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Licenciado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Graduando em Bacharelado em História pela UFRGS.
Publicado
2019-12-05
Seção
Dossiê Educação