Onde moram os precarizados: a interlocução entre precarização do trabalho e estigma territorial

  • Silvia Adriana Lima Corrêa Ufam- Universidade Federal do Amazonas
DOI: https://doi.org/10.15210/norus.v6i9.13714

Resumo

Este estudo empreendido numa localidade estigmatizada da periferia de Manaus, discute os critérios de distinção e as escalas hierárquicas de classificação internas estabelecidas por seus moradores, utilizados como estratégias de fuga da desclassificação social, em que a relação que desenvolvem com o trabalho é determinante. A figuração "trabalhador" aparece como elemento de distinção e não de unidade, dinâmica que reforça a marginalização da grande maioria inapta ao mercado formal de trabalho e, por implicação, o estigma territorial de "lugar perigoso" que afeta seu local de moradia.

Biografia do Autor

Silvia Adriana Lima Corrêa, Ufam- Universidade Federal do Amazonas
Mestre em Sociologia (PPGS/Ufam); Bacharelado em Serviço Social (Ufam). Atualmente é doutoranda do programa Sociedade e Cultura na Amazonia (PPGSCA/UFAM).

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Publicado
2018-08-31
Edição
v. 6 n. 9 (2018): Dossiê Etnografias sociológicas de um mundo do trabalho reconfigurado
Seção
Dossiê Etnografias sociológicas de um mundo do trabalho reconfigurado

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