Análise do potencial de biomassa residual no Algarve, Portugal, baseada em SIG

  • Jéssica Torres Rocha Universidade Federal do Mato Grosso
  • Isabel Malico Universidade de Évora
  • Ana Cristina Gonçalves Universidade de Évora
  • Adélia M. O. Sousa Universidade de Évora

Resumo

O presente estudo avalia o potencial dos resíduos florestais (azinheira, sobreiro, eucalipto, pinheiro bravo, pinheiro manso e castanheiro), parte dos agrícolas (olival e vinhas) e biomassa proveniente de matos e espécies invasoras na região do Algarve, Portugal, e mapeia sua disponibilidade em um raio de coleta de 30 km em torno de todos os pontos de uma malha de 250 m de tamanho de célula que cobre a região. Foi utilizado um Sistema de Informação Geográfica (ArcGIS), o mapa de uso do solo de Portugal e as produtividades de resíduos das espécies de interesse publicadas por outros autores. Se obteve um potencial total de biomassa residual para o Algarve de 96.905 t seca/ano, das quais 65.543 t seca/ano provêm de florestas, se destacando as florestas de pinheiro manso (25,0%) e de eucalipto (19,5%), e 26.322 t seca/ano (27,2%) de matos. Na região centro-oeste do Algarve foi onde se atingiram valores de biomassa residual acima de 30 kt seca/ano para uma área de coleta de raio de 30 km. A quantidade de resíduos indica, do pondo de vista da disponibilidade de recurso, que é possível abastecer pequenas/médias centrais de valorização energética de biomassa residual a implementar na região.

Biografia do Autor

Jéssica Torres Rocha, Universidade Federal do Mato Grosso
Aluna do bacharelado em Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal do Mato Grosso e aluna de mobilidade na Universidade de Évora, Portugal.
Isabel Malico, Universidade de Évora
Doutorada em Engenharia Mecânica pela Universidade de Lisboa e Professora Auxiliar na Universidade de Évora, Portugal. Investigadora no Instituto de Engenharia Mecânica, Lisboa.
Ana Cristina Gonçalves, Universidade de Évora
Doutorada em Engenharia Florestal pelo Instituto Superior de Agronomia e Professora Auxiliar na Universidade de Évora, Portugal. Investigadora no Instituto de Ciências Agrárias e Ambientes Mediterrânicos (ICAAM).
Adélia M. O. Sousa, Universidade de Évora
Doutorada em Engenharia Rural pela Universidade de Évora e Professora Auxiliar na Universidade de Évora, Portugal. Investigadora no Instituto de Ciências Agrárias e Ambientes Mediterrânicos (ICAAM).
Publicado
2020-04-02
Seção
Artigo original (Original research)