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Novíssimo SITE (2024)

A PIXO - revista de arquitetura, cidade e contemporaneidade mudou de endereço, para: https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/pixo

A versão do sistema por motivos técnicos da UFPel teve que ser modificada "novamente"!

Os links das publicações foram modificados, por isso, salientamos a importância de atualizações em seus curriculum lattes e outras plataformas.

Informamos que em breve os links dos DOIs, das publicações, serão implementados gradativamente pela UFPel.

Também foi criada uma nova Seção: Projetos e Processos, composta pela exposição de projetos e processos, que sejam de destaque e relevância para a chamada da Revista, acompanhados de análise teórica e crítica.

Por fim, solicitamos que todos os autores:

1. Verifique se existe alguma inconsistência nas informações que constam em seus artigos publicados (a nova versão foi alimentada manualmente pela equipe da revista e biblioteca da UFPel).

2. Todos os autores devem se recadastrar no sistema, em: https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/pixo/user/register

  • CHAMADA PARA A VIGÉSIMA NONA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO

    2024-03-01
    A submissão de trabalhos, necessariamente inéditos, deverá ser feita pelo sistema https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/index, cadastrando-se como autor, entre os dias 26 de outubro de 2023 e 19 de fevereiro de 2024. A edição temática “PAISAGENS PÓS-ANTROPOCENO” é dirigida pelos Prof. Dr. Paulo Reyes [UFRGS], Prof. Dr. Dirk Michael Hennrich [Universidade de Lisboa] e Prof. Dr. Vladimir Bartalini [USP]. Saiba mais sobre CHAMADA PARA A VIGÉSIMA NONA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO
  • CHAMADA PARA A VIGÉSIMA QUARTA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO

    2024-03-01
    A submissão de trabalhos, necessariamente inéditos, deverá ser feita pelo sistema em: https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/, cadastrando-se como “autor”, entre os dias 14 de junho de 2022 e 15 de novembro de 2022. A edição temática “ARQUITETURAS DO ABANDONO: manifestações de uma polissemia existencial” é dirigida pelo Professor Dr. Eduardo Rocha e a doutoranda Ma. Vanessa Forneck. Saiba mais sobre CHAMADA PARA A VIGÉSIMA QUARTA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO
  • CHAMADA PARA A VIGÉSIMA QUARTA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO

    2022-06-14
    “ARQUITETURAS DO ABANDONO: manifestações de uma polissemia existencial”A PIXO – Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, torna pública a chamada para a sua 24ª edição, com a temática “ARQUITETURAS DO ABANDONO: manifestações de uma polissemia existencial”. A ideia é reunir no dossiê temático, artigos, ensaios, entrevistas, resenhas e trabalhos audiovisuais (fotografias, collages, desenhos, mapas, vídeos, poesias, etc.) que tratem da polissemia do conceito de abandono, em seu sentido existencial ‒ da vida.A palavra abandono pode ser pensada de diferentes formas. Refere-se a uma ação que objetiva dispensar algo, uma coisa, uma pessoa, uma função, um lugar. Abandonar remete ao desamparo, ao refugo… deixar a ermo. É abandonado aquilo que não nos serve mais ou o que não faz mais sentido em nossa vida. Pode ser expressado em sua materialidade, apresentando sinais visíveis de esquecimento e descaso, como objetos quebrados, prédios abandonados, bairros marginalizados, cidades devastadas. Contudo, o abandono pode se manifestar de formas menos explícitas, quando uma pessoa é ou se sente abandonada, ocasionando nela um blocos de sensações que variam em potência e intensidade. Um abandono de acolhimento, amor e proteção para com o outro.A proposta desta edição é discutir as inquietações produzidas pelo abandono. O que pode desencadear aquilo que está abandonado? Quais as reverberações de um abandono? Qual o tempo e velocidade que operam nessa condição? Busca-se trazer reflexões às diferentes abordagens e sentidos do abandono, com a intenção de instigar caminhos que possibilitem revelar determinadas práticas, ações e medidas que dizibilizem potências para a construção do conhecimento em diversas áreas.Neste número da PIXO queremos publicar trabalhos que tratem da diversidade de temas que atravessam as “ARQUITETURAS DO ABANDONO” na contemporaneidade, que acabam por complementar o verbo “abandonar”: edificações, espaços livres, bairros, cidades, etc. nas mais diversas escalas; ruínas, destruição, devastação, derrocada, colapso, aniquilamento, extinção, extermínio, fim, perda, desmoronamento, esfacelamento ou estrago; a decadência, degradação, declínio, queda, decaída, empobrecimento, depauperamento, perecimento, involução, ocaso ou outono; lugares de ociosidade, desocupados, obsoletos, subutilizados, reabilitados, restaurados, revividos ou revitalizados; os lugares do patrimônio cultural, arquitetônico, urbano e histórico; costumes, práticas, saberes, tradições; leis, pelo poder público, do direito à cidade; como o síndrome do abandono, psicologicamente e psicanaliticamente: negativo-agressivo, positivo amoroso, não valorizado e/ou catastrófico; as pessoas, os grupos sociais e as comunidades, a casa, a família, o marido, a esposa, os filhos; o posto de trabalho, carreira, profissão, ocupação, atividade, serviço; como viajar, deslocar-se de um lugar para outro, errar, deambular, caminhar, deixar para trás ou esquecer; em pequenos abandonos: partes de edificações, canteiros e entulhos de obras, coisas quebradas, rachadas, abandonos em lugares ativos, o lixo, resíduos, restos, teia de aranha, poeira, capim, etc.; as áreas verdes, a arborização, os cursos d’água, os banhados na cidade; o rural, o campo, o bucólico; os vazios urbanos, o terrain vague, a terceira paisagem ou o selvático; uma filosofia, uma ideia em detrimento de outra, ou sobre outra, conceitos, um fazer projeto ou uma teoria; um registro, um texto, um livro, uma fotografia, um desenho, uma poesia; como ação de liberar, do libertino, da libertinagem dos espaços e da possibilidade do lugar novo.A submissão de trabalhos, necessariamente inéditos, deverá ser feita pelo sistema https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/pixo/index, cadastrando-se como “autor”, entre os dias 14 de junho de 2022 e 30 de outubro de 2022. A edição temática “ARQUITETURAS DO ABANDONO: manifestações de uma polissemia existencial” é dirigida pelo Professor Dr. Eduardo Rocha e a doutoranda Ma. Vanessa Forneck. Saiba mais sobre CHAMADA PARA A VIGÉSIMA QUARTA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO
  • READEQUAÇÃO DO CALENDÁRIO

    2022-06-14
    PIXO 22 - CIDADANIA E TERRITÓRIO I (inverno de 2022). Editores: Cristhian Moreira Brum e Thais Libardoni. Em processo de avaliação.PIXO 23 - CIDADANIA E TERRITÓRIO II (primavera de 2022). Editores: Cristhian Moreira Brum e Thais Libardoni. Em processo de avaliação.PIXO 24 - ARQUITETURAS DO ABANDONO (verão de 2023). Editores: Eduardo Rocha e Vanessa Forneck. Chamada aberta até outubro de 2022.PIXO 25 - A CIDADE NA PRIMEIRA PESSOA (outono 2023). Editora: Ana Paula Vieceli. Chamada prevista para outubro de 2022 a março de 2023. Saiba mais sobre READEQUAÇÃO DO CALENDÁRIO
  • CHAMADA PARA A VIGÉSIMA SEGUNDA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO

    2022-02-01
    A PIXO – Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, torna pública a chamada para a sua 22ª edição, com a temática “Cidadania & Território”, no intuito de discutir saberes que fortaleçam diferentes culturas, lugares, percepções e olhares, vivenciados por meio de experimentações humanas e cidadãs, compreendendo e ampliando o conhecimento sobre relações e comportamentos humanos com o seu território.Desta forma, se busca pensar por meio de múltiplas visões de mundo, a qualidade espacial urbana e como os sujeitos vivenciam esses lugares, identificando os impactos ou implicações das decisões das ações humanas, no traço e desenho urbano, em composições do conhecimento e em campos específicos de saberes como a psicologia e sociologia no uso da arquitetura, do urbanismo, visando o desenvolvimento sustentável.Durante os dias 3 a 5 de novembro de 2021, o Laboratório de Estudos Comportamentais (LabCom/UFPel) em conjunto com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas, sediaram o “3° Congresso Internacional de Cidadania, Espaço Público e Território’ – 3° CIECIT. O evento reuniu pesquisadores brasileiros e de outros países, abrindo espaço para diálogos e reflexões interdisciplinares e internacionais que permeiam as relações entre cidadania, espaço público e território. A complexidade dessas relações delineou o aprofundamento de desenvolvimentos investigativos e de estratégias em torno de temas principais de forma abrangente, porém não exaustiva. Estes temas envolveram a percepção do usuário sobre o espaço urbano; seu comportamento; as territorialidades construídas em processos de apropriação da cidade; as questões inerentes ao urbanismo contemporâneo; a análise crítica da evolução histórica da arquitetura e do urbanismo; e a inclusão dos indivíduos no mundo digital.A construção dessa plataforma plural de discussão se apoia na qualidade do espaço urbano como facilitador da interação entre os seres humanos, do acesso democrático à cidade e do exercício da cidadania. Por outro lado, ela entende que, para isso, é fundamental compreender fenômenos que afetam negativamente esses processos, tais como os territórios do medo e seus impactos em usos, identidades e percepções sobre os espaços urbanos, além da falta de uma definição clara de um espaço intercultural resultante das sinergias de transformação dos sistemas, dos territórios. Além disso, o 3º CIECIT instigou a explorar o contexto do dinamismo urbano, as mudanças constantes originadas sob diferentes condições ambientais, sociais, econômicas e políticas, e que são cada vez mais aceleradas nos tempos atuais.Assim, a Pixo vem proporcionar nesta chamada a extensão desse espaço que foi iniciado no 3° CIECIT e que tomou forma em dezessete sessões e cinco conferências durante os três dias de evento.  A proposta é percorrer as mais diferentes áreas trabalhadas no congresso, como: qualidade espacial, espaço urbano, gestão urbana, planejamento, desenvolvimento urbano, arte urbana, sociologia, psicologia, política, antropologia, entre outros.Os artigos deverão ser submetidos por meio do sistema https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/pixo/index, cadastrando-se como “autor”, entre os dias 01 de fevereiro a 31 de maio de 2022. A edição “Cidadania & Território” é dirigida pelo Professor Dr. Cristhian Moreira Brum e pela Mestra em Arquitetura e Urbanismo Thaís Debli Libardoni. Saiba mais sobre CHAMADA PARA A VIGÉSIMA SEGUNDA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO
  • Programação das Chamadas 2022

    2022-01-30
    PIXO 22 - CIDADANIA E TERRITÓRIO (inverno de 2022). Editores: Cristhian Moreira Brum e Thais Libardoni (chamada do evento 3° Congresso Internacional de Cidadania, Espaço Público e Território). Chamada aberta de fevereiro a maio de 2022.PIXO 23 - ARQUITETURAS DO ABANDONO (primavera de 2022). Editores: Eduardo Rocha e Vanessa Forneck. Chamada aberta de maio a agosto de 2022.PIXO 24 - A CIDADE NA PRIMEIRA PESSOA (verão 2023). Editora: Ana Paula Vieceli. Chamada aberta de agosto a dezembro de 2023. Saiba mais sobre Programação das Chamadas 2022
  • Sobre o DOI

    2021-11-03
    Os editores da Revista PIXO informam que o DOI (Digital Object Identifier) das publicações é adquirido pela UFPel. Esse processo demora aproximadamente de 2 a 3 meses após publicada a edição da revista. Para inserir o artigo no curriculo lattes sugerimos entrar com o ISSN da revista 2526-7310. Att, Editores da PIXO Saiba mais sobre Sobre o DOI
  • CHAMADA PARA A VIGÉSIMA PRIMEIRA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO

    2021-04-01
    A PIXO – revista de arquitetura, cidade e contemporaneidade, apresenta para a sua 21a edição a temática “AO SUL DO SUL: artes, arquitetura e cidades de uma outra centralidade”. Nesta edição, queremos reunir múltiplos olhares e discussões que reverberam as potencialidades de ser e estar ao Sul da América do Sul. Nos interessamos por artigos, ensaios, entrevistas, resenhas e paredes brancas (imagens, audio-visuais, ilustrações, poesias, etc) que pronunciem um território interseccionado pela tropicalidade e frialidade, uma experiência possível na estética do frio, como proposto por Vitor Ramil na conferência de Genebra (2004). Estamos em um outro centro, propõe o compositor, no centro de nossa própria história, e a partir desse lugar, a partir de Pelotas e região, na zona fronteiriça bem próxima ao Uruguai e à Argentina  que incitamos esse outro sul, más abajo.  No sul desde o interior ao encontro de outros suls, nessa zona cultural e experiencial carregada de subjetividade, queremos evidenciar as múltiplas gírias, costumes e territorialidades compostas por culturalidades ameríndias, africanas, europeias e asiáticas  em constante formação. Por meio de diferentes manifestações artísticas, urbanísticas e arquitetônicas queremos re-situar nosso norte, talvez em direção al nuestro sur.  Cual sur es nuestro Sur?Como as relações de pertencimento podem ser reveladas por quem vive ou olha para o sulista? E como a revelação pode nos possibilitar um outro modo de vivenciar o sul a partir do sul? No expandir das fronteiras, nas migrações e imigrações que deixam veias abertas, rastros de sangue e suor, mas também possibilidades de cura e resistência, qual Sulamérica pronunciamos? Quais questões da exploração, libertação, subjetivação se estabeleceram e se estabelecem ao sul do sul?Afastando-nos da ideia de cidade ideal Latino-americana, refutada por Adrián Gorelik, queremos congregar e re-aprender os modos de fazer, conhecer, pensar, criar e viver que são intrínsecos a grandes cidades ou comunidades menos capitalizadas. Territórios maiores ou menores que também conformam essa ampla fronteira ao Sul do Sul, e que ainda preservam procedimentos adaptados e provocados por uma cultura que parece ser mais lenta. E como a interiorização dá a ver a lentidão ou o oposto dela. No habitar intermitente entre  o calor e o frio, a montanha, a planície e a cordilheira; em um território condicionado pelo clima, pela vegetação e pela topografia, palco de um emaranhado de disputas e acontecimentos, que outras Sul-Américas são possíveis? As possibilidades esboçadas por essa temática são amplas e transversais e podem ser discutidas em concordância de vários campos, tempos, sujeitos e formas. Como um gesto Decolonial e Descolonial e com o intuito de ampliar e colocar em diálogo nosso referencial científico, filosófico e artístico que queremos olhar para as artes, arquiteturas, e cidades do Sul do Sul. Explorando as diversas compreensões, correlações, transformações, capturas e intervenções que constituem este território em constante ressignificação na tentativa de acessar as epistemologias do sul, aquelas que nos falam, nos dizem e nos dão a ver o que somos e constituímos juntos e aqui essa outra centralidade.A submissão de trabalhos, necessariamente inéditos, deverá ser feita pelo sistema https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/pixo/index, cadastrando-se como “autor”, entre os dias 06 de maio de 2021 e 30 de dezembro de 2021. A edição temática "AO SUL DO SUL" é dirigida pelas Professoras  Dra. Duda Gonçalves e Dra.Helene Gomes Sacco, e pela Arquiteta e Urbanista Taís Beltrame dos Santos.PIXO - revista de arquitectura, ciudad y contemporaneidad, presenta para su 21ª edición el tema “AL SUR DEL SUR: arte, arquitectura y ciudades desde otra centralidad”. En esta edición, queremos reunir múltiples perspectivas y discusiones que reverberan el potencial de estar y estar en el Sur de América del Sur....Nos interesan los artículos, ensayos, entrevistas, reseñas y paredes blancas (imágenes, audiovisuales, ilustraciones, poesía, etc.) que pronuncian un territorio atravesado por la tropicalidad y la frialdad, una posible experiencia en la estética del frío, como propone Vitor Ramil en la conferencia de Ginebra (2004). Estamos en otro centro, propone el compositor, en el centro de nuestra propia historia, y desde ese lugar, desde Pelotas y la región, en la zona fronteriza muy cercana a Uruguay y Argentina que alentamos este otro sur, más abajo. En el sur del interior para encontrarnos con otros suls, en esta zona cultural y vivencial cargada de subjetividad, queremos resaltar las múltiples jergas, costumbres y territorialidades compuestas por las culturas amerindia, africana, europea y asiática en constante formación. A través de diferentes manifestaciones artísticas, urbanas y arquitectónicas queremos reubicar nuestro norte, quizás hacia nuestro sur. ¿Que sur es nuestro Sur?¿Cómo pueden revelar las relaciones de pertenencia quienes viven o miran al sur? ¿Y cómo puede la revelación darnos otra forma de experimentar el sur desde el sur? En la expansión de las fronteras, en las migraciones e inmigrantes que dejan las venas abiertas, rastros de sangre y sudor, pero también posibilidades de curación y resistencia, ¿qué Sulamérica pronunciamos? ¿Qué temas de exploración, liberación, subjetividad se han establecido y se establecen en el sur del sur?Alejándonos de la idea de ciudad ideal latinoamericana, refutada por Adrián Gorelik, queremos acercar y reaprender las formas de hacer, conocer, pensar, crear y vivir que son intrínsecas a las grandes ciudades o comunidades menos capitalizadas. . Territorios más grandes o más pequeños que también conforman esta amplia frontera al Sur del Sur, y que aún conservan procedimientos adaptados y propiciados por una cultura que parece más lenta. Y cómo la internalización muestra la lentitud o lo contrario. En la vivienda intermitente entre el calor y el frío, la montaña, la llanura y la sierra; en un territorio condicionado por el clima, la vegetación y la topografía, escenario de una maraña de disputas y eventos, ¿qué otras Sudamérica son posibles?Las posibilidades que plantea esta temática son amplias y transversales y pueden discutirse de acuerdo con diversos campos, épocas, materias y formas. Como gesto Decolonial y Descolonial y con el fin de expandir y dialogar nuestro marco científico, filosófico y artístico que queremos mirar las artes, arquitecturas y ciudades del Sur del Sur. Explorando los diversos entendimientos, correlaciones, transformaciones , capturas e intervenciones que constituyen este territorio en constante resignificación en un intento de acceder a las epistemologías del sur, esas que nos hablan, nos dicen y nos dan a ver lo que somos y constituimos juntos y aquí esta otra centralidad.El envío de trabajos, necesariamente inéditos, debe realizarse a través del sistema https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/pixo/index, registrándose como “autor”, entre el 6 de mayo de 2021 y el 30 de diciembre. , 2021. La edición temática "AO SUL DO SUL" está dirigida por las Profesoras Dra. Duda Gonçalves y Dra. Helene Gomes Sacco, y por la Arquitecta y Urbanista Taís Beltrame dos Santos. Saiba mais sobre CHAMADA PARA A VIGÉSIMA PRIMEIRA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO
  • Sobre o DOI

    2020-12-15
    Os editores da revista informam que o DOI (Digital Object Identifier) das publicações é adiquirido pela UFPel. Esse processo  demora aproximadamente de 2 a 3 meses após publicada a edição da revista.Para inserir o artigo no curriculo lattes sugerimos entrar com o ISSN da revista 2526-7310. Saiba mais sobre Sobre o DOI
  • CHAMADA PARA A DÉCIMA NONA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO

    2020-11-30
    A PIXO – revista de arquitetura, cidade e contemporaneidade, apresenta para a sua 19a edição a temática “PEQUENAS CIDADES: capturas diversas acerca desses espaços e experiências do menor”. A chamada abrange artigos, ensaios, entrevistas, resenhas e parede branca (imagens, vídeos, desenhos, pequenos textos, etc.).Pequenas cidades ou pequenas localidades costumam ser espaços apropriados pelo plano sensível da arte de modo geral. No cinema, Bacurau, Javé (de Narradores de Javé) e Tickle Head (de Tickle Head, o melhor lugar da terra), são alguns exemplos. As utopias, do mesmo modo, em grande parte baseiam-se em cidades pequenas. Contudo, pequenas cidades concretas, não metropolitanas e periféricas parecem pouco visibilizadas.No âmbito funcional da ciência, existem lacunas tanto no conhecimento acadêmico, quanto em políticas adequadas para a realidade desses espaços que embora aparentemente simples, trazem grandes desafios. Nas últimas décadas com os diversos programas de Pós-Graduação e incremento da pesquisa houve um significativo avanço, mas ainda é preciso reiterar a necessidade de pautar essa parte do urbano, onde talvez ele se apresente de modo fronteiriço e oscilante entre ser ou não ser cidade.A partir da filosofia o conceito de “literatura menor”, de Deleuze e Guattari, permite pensar sobre as práticas desses espaços e experiências do menor. Visto que, a “literatura menor” não evidencia a literatura de uma língua menor, mas antes a literatura que uma língua minorizada faz em meio a uma língua maior, com características intrínsecas de desterritorialização, de um indivíduo-político e de valor coletivo.A insuficiência de estudos leva a uma idealização ou mitificação das pequenas cidades. Elas podem ainda ser guardiãs de amenidades, de um ritmo de vida mais lento e tranquilo, bem como de uma sociabilidade mais pautada nas relações afetivas. Entretanto, muitas transformações mostram que elas são também espaços de insegurança e desigualdade. As contradições da contemporaneidade também estão presentes nelas.Desse modo, as três caóides enunciadas pelas disciplinas da arte, da ciência e da filosofia constituem formas do pensamento ou da criação segundo Deleuze e Guatarri. Estas possibilitam traçar planos sobre o caos das contradições presentes nas pequenas cidades, através de ideias vitais que são atravessadas pelas forças das sensações (cinema, literatura e outras artes); das funções (estudos em arquitetura, geografia, planejamento urbano e regional, entre outras áreas do conhecimento); e dos conceitos (por exemplo de “literatura menor” e de “devir”). É com o intuito de fomentar diversas capturas acerca das pequenas cidades/localidades, intervenções/ocupações nesses espaços menores que a revista Pixo realiza esta chamada.A submissão de trabalhos, necessariamente inéditos, deverá ser feita pelo sistema https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/pixo/index, cadastrando-se como “autor”, entre os dias 30 de novembro de 2020 e 28 de fevereiro de 2021.A edição temática "PEQUENAS CIDADES" é dirigida pelas Professoras Luana Pavan Detoni e Angela Maria Endlich. Saiba mais sobre CHAMADA PARA A DÉCIMA NONA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO
  • READEQUAÇÃO DE CALENDÁRIO

    2020-11-09
    Chamada PIXO 17 - Projeto, Parametria e Tecnologia I (outono de 2021). Editores: Adriane Borda e Eduardo Grala (em breve no ar).Chamada PIXO 18 - Projeto, Parametria e Tecnologia II (inverno de 2021). Editores: Adriane Borda e Eduardo Grala (em breve no ar).PIXO 19 - Pequenas cidades I (primavera de 2021). Editoras: Luana Detoni e Angela Endlich (em processo de organização e avaliação).PIXO 20 - Pequenas cidades II (verão de 2022). Editoras: Luana Detoni e Angela Endlich (em processo de organização e avaliação).PIXO 21 - Ao sul do sul (outono de 2022). Editoras: Taís Beltrame dos Santos, Eduarda Gonçalves e Helene Sacco (em breve chamada no ar!). Saiba mais sobre READEQUAÇÃO DE CALENDÁRIO
  • CHAMADA PARA A DÉCIMA SEXTA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO

    2020-08-16
    A PIXO – revista de arquitetura, cidade e contemporaneidade, para a sua 16a. edição faz o chamamento para o envio de artigos, ensaios e parede branca (imagens, vídeos, desenhos, pequenos textos, etc.), com a temática PROJETO, PARAMETRIA E TECNOLOGIA. O termo Parametria, transposto da matemática (equações paramétricas) é aqui utilizado com o propósito de refletir sobre os significados que tem adquirido junto à ação de Projetar. Tem sido relacionado, frequentemente, mas não exclusivamente, às tecnologias computacionais, tratando de constituir um sistema, de regras associativas explícitas entre parâmetros, capaz de descrever estruturas e/ou comportamentos, podendo incluir graus de restrição e de liberdade.  Associado aos meios contemporâneos de produção, seja a partir do binômio desenho paramétrico e fabricação digital ou da abordagem BIM, a parametria pode ser interpretada como intrínseca ao fazer arquitetônico, identificando-se na história mais distante, como pode ser o processo projetual empregado por  Alberti, ou mais recente, como nos empregados por Gaudí ou Frei Otto. Sob esta abordagem, tem-se o propósito também de discutir a parametria no sentido da compreensão e exploração de um mundo codificado, no qual tentamos tomar consciência e explicitar parâmetros involucrados na complexidade que possa envolver o processo de projeto, para então modelar e simular. Pensar a parametria associada aos recursos tecnológicos tem ampliado possibilidades para considerar parâmetros de diferentes ordens, para muito além da forma. Desta maneira, a provocação é pensar a parametria  a partir de perspectivas diversas,  desde a História, Teoria, Representação, Gestão, Adequação Ambiental, Eficiência Energética, Estrutura e Materialidade das construções.Questões como: de que forma a parametria pode potencializar o processo de projeto e o quanto esta possibilidade tem exigido uma revisão quanto ao papel da tecnologia junto a este processo?Este número espera reunir reflexões e experimentações que associem então Projeto, parametria e tecnologia no campo da arquitetura e urbanismo, seja no âmbito do ensino, da pesquisa ou da extensão, abordando os seguintes tópicos: Método de Projeto de Arquitetura e Urbanismo; Dimensão histórica, cultural e tecnológica do conceito de Parametria; Projeto e Desenho paramétrico; BIM no projeto de Arquitetura e Urbanismo; Gestão do Projeto; Desempenho da Edificação desde o ético, estético, estrutural, conforto (térmico, acústico, lumínico, geração de energia); Eficiência Energética no edifício; Desenho paramétrico e Fabricação Digital; Transdisciplinaridade e parametria; Inteligência artificial e big data; Teorias e práticas de projeto em contextos digitais; Investigação projetual em contextos digitais;  Projeto colaborativo e coletivo em contextos digitais;  Modelagem paramétrica e algorítmica;  Projeto baseado em performance;  Sistemas generativos;  Sistemas complexos e auto-organizados;  Gramática da forma, Fabricação digital;  Prototipagem rápida;  Construção automatizada;  Robótica;  Fab labs; Informação, modelos e simulações (Building information modeling; Sistemas de informação geográfica; Processamento e visualização da informação; Cidades inteligentes; Big Data); Algoritmos genéticos no projeto de arquitetura e; Otimização do desempenho de edificações.A submissão de trabalhos, necessariamente inéditos, deverá ser feita pelo sistema (cadastro em https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/pixo/index), cadastrando-se como “autor”, entre os dias 16/08/2020 e 15/11/2020 (ampliado para até 29/11/2020).Edição temática PROJETO, PARAMETRIA E TECNOLOGIA é dirigida pela Profa. Dr. Adriane Borda Almeida da silva e Prof. Dr. Eduardo Grala da Cunha. Saiba mais sobre CHAMADA PARA A DÉCIMA SEXTA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO
  • CONVERSAÇÕES C+C

    2020-08-12
    O grupo de pesquisa Cidade+Contemporaneidade, vinculado ao Laboratório de Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPel, convida a todes graduandes, pós-graduandes e comunidade em geral para o evento online "Conversações C+C", que se propõe a dialogar os temas discutidos nas publicações da Pixo - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade (https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/pixo). A Pixo reúne artigos, ensaios, entrevistas e resenhas em números temáticos e; em torno da abordagem multidisciplinar de questões relacionadas à sociedade contemporânea, em especial na relação entre a arquitetura e cidade, habitando para isso as fronteiras da filosofia da desconstrução, das artes e da educação, a fim de criar ações projetuais e afectos para uma ética e estética urbana atual.Os encontros acontecerão de forma remota segundas-feiras às 19 horas do dia 07 de setembro a 19 de outubro. Cada semana um tema será conversado entre os convidados e os ouvintes, no cartaz a seguir é possível acompanhar os assuntos de cada encontro. O evento será aberto, mas para garantir a certificação será necessário realizar as inscrições (gratuitas) na Plataforma Even3 (https://www.even3.com.br/conversacoescc/). Será emitido um certificado para cada dia, assim, no dia do evento haverá uma lista de presença online.Mais informações sobre os temas, convidados, organizadores e certificados é só acompanhar a Plataforma Even3. Em breve lançaremos outras notícias sobre o canal de transmissão.Contamos com a presença e participação de todes!! Saiba mais sobre CONVERSAÇÕES C+C
  • PRORROGAÇÃO E READEQUAÇÃO DE CALENDÁRIO

    2020-07-08
    Devido ao grande número de artigos recebidos para a chamada da "PIXO 13 - envelhecer no lugar", readequamos a numeração das revistas previstas para 2020/2021. Também prorrogamos a chamada da “PIXO 15 (antes 14) – Educação em Arquitetura” para até dia 15 de agosto de 2020. CALENDÁRIO 2020-2021 PIXO 13 – Envelhecer no Lugar I (outono 2020) - em diagramaçãoEditores: Profa. Dra. Adriana Portella e Prof. Dr. Eduardo RochaPIXO 14 – Envelhecer no Lugar II (inverno 2020) - em diagramaçãoEditores: Profa. Dra. Adriana Portella e Prof. Dr. Eduardo RochaPIXO 15 –  Educação em Arquitetura  (primavera 2020) - chamada prorrogada até 15/08/2020Editores: Prof. Dr. Paulo Afonso Rheingantz e Prof. Dr. Eduardo RochaPIXO 16 – Projeto, Parametria e Tecnologia (verão 2021) - próxima chamada, prevista para abrir em 16/08/2020Editores: Profa. Dra. Adriane Borda e Prof. Dr. Eduardo Grala Saiba mais sobre PRORROGAÇÃO E READEQUAÇÃO DE CALENDÁRIO
  • CHAMADA PARA A DÉCIMA QUARTA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO

    2020-04-20
    A PIXO – revista de arquitetura, cidade e contemporaneidade, em sua 14a. edição faz a chamada para o envio de artigos, ensaios, parede branca (imagens, vídeos, desenhos, pequenos textos, etc.), resenhas e entrevistas, com a temática EDUCAÇÃO EM ARQUITETURA: desafios para [re]integrar o ensino formal e a prática profissional na formação dos arquitetos diante das tecnologias digitais, dos processos colaborativos e do projetarCOM – desdobramento possível do pesquisarCOM – e da urbanização a um só tempo local e global.Em Design in an Increasingly Small World (1996) Peter Rowe sugere que o papel da educação do arquiteto no mundo atual ainda não foi adequadamente definido; em Voices in architectural education (1991) Thomas Dutton sugere que os professores de arquitetura demonstram muito mais interesse em “desenvolver a teoria e a prática da arquitetura do que em desenvolver a teoria e a prática da educação”.Quando organizaram o livro Quid novi? (2015), Fernando Lara e Sonia Marques provocaram seus colaboradores com duas perguntas: “por que a educação dos arquitetos permaneceu parada enquanto a profissão sofreu mudanças dramáticas nos últimos 30 anos?”; aos que entendem que o ensino de arquitetura não mudou muito nos últimos 50 anos, perguntaram: “como definir a relação entre educação e prática atualmente?”; aos que entendem que a formação do arquiteto de fato mudou, “ela teria mudado tanto quanto a profissão?”.Em sua resposta Magali Sarfatti Larson – Formação e Prática na arquitetura do século XXI: uma perspectiva sociológica (2015) – sugere que a arquitetura não deve ser inteiramente reduzida a um conhecimento codificado, porque, como em outras profissões práticas, “saber arquitetura” depende não apenas da aquisição de habilidades formais e complexas mas, também, da experiência e da cultura da prática, as quais, ambas, transmitem conhecimento tácito, através de interações pessoais e desempenhos, em contextos particulares e redes sociais. Para aqueles que aspiram tornar-se arquitetos e construtores, a formação e a prática juntas definem o futuro projetado. Como o ensino formal é integrado com a prática torna-se, assim, uma questão central na fabricação de um arquiteto profissional. Em primeiro lugar, a transformação interna da arquitetura pela revolução digital, ainda que, em 1990, o computador apenas começasse a afetar radicalmente esboços, especificações e projeto. Em segundo lugar, os efeitos do implacável surgimento da urbanização global, que foi mudando de modo mais profundo o contexto e o significado da arquitetura na prática e em seus produtos, agora globais.Por sua vez Maria Ligia de Oliveira Barbosa – Formação em arquitetura: como se constroem os profissionais (2015) – responde questionando o papel da universidade na delimitação do campo profissional da arquitetura no Brasil e seu papel como mantenedora de tal “profissionalismo”; desnuda as “estratégias cruciais para uma compreensão adequada dos processos pelos quais se produzem e se legitimam as desigualdades sociais do mundo contemporâneo” em sua forma moderna de organização; ou como são viabilizados os parâmetros da prestação de serviços, os modos como são obtidas as garantias relacionadas ao poder, prestígio e rendimentos dos arquitetos e seus reflexos na definição do que seja o profissional na formação dos arquitetos. E aponta duas vertentes: a do “puro credencialismo” ou “bacharelismo patrimonial”, dominante, que dificulta a emergência e consolidação da segunda, de “viés mais acadêmico” com uma perspectiva mais científica.Em pesquisa dedicada a etnografar as práticas contemporâneas dos escritórios de arquitetura norte-americanos durante a década de 1980 – Architecture: the story of practice (1992) –  Dana Cuff se ocupa com a descrição dessas práticas e das relações entre os escritórios e clientes. Ao considerar que  a tarefa básica dos escritórios de arquitetura deveria ser reunir todos os participantes internos ou externos ao escritório para desenvolver um modo de trabalho interativo para criar soluções de projeto, a autora relaciona os conflitos e controvérsias individuais versus coletivos, tomada de decisões versus sentido das decisões, projeto e arte versus negócios e gestão, especialista versus generalista. Sua pesquisa possibilitou  concluir que, por um lado os arquitetos conhecem bastante sobre o crucial “trabalho de prancheta”, mas por outro lado, evidenciaram uma ignorância generalizada sobre a arte social do projeto, apontada como causa provável da maior parte dos problemas de projeto; que o núcleo das escolas ainda é o ateliê de projeto, normalmente complementado por disciplinas – como estruturas, história, gráfica, prática profissional; que na medida em que o projeto de construção se torna uma atividade especializada na arquitetura, as escolas deveriam estar muito mais voltadas para preparar muito mais especialistas em projeto do que somente para uma pequena fração de projetistas talentosos. Como alternativa, Cuff sugere um modelo que siga as práticas cotidianas da arquitetura no qual as escolas deveriam manter sua orientação generalista, mas em vez de formar os melhores projetistas, elas deveriam treiná-los para se tornarem os melhores líderes: além de projetistas competentes, a autora observa que as escolas de arquitetura precisam ampliar as habilidades de seus alunos em urbanismo, processos políticos, negociação, habilidades de liderança e economia do desenvolvimento.Em The future that is now (2012) Stan Allen discute a mudança de relação entre a profissão e as escolas, bem como as incertezas sobre a mudança do papel do arquiteto na sociedade. Recorre a uma observação de Rem Koolhaas – “os arquitetos são, ao mesmo tempo, muito arrogantes e massivamente impotentes” – reconhece que os arquitetos não tem sido eficazes em muitas áreas tradicionais de seu domínio, apesar de seguirem potencialmente poderosos em outras arenas, talvez ainda imprevistas. Sugere que na atualidade as escolas deveriam “identificar essas novas arenas e capacidades"; que a formação se desvencilhe da teoria crítica obscura em favor de uma cultura da edificação; que no século XXI, projeto e edificação deveriam se transformar em função das exigências e possibilidades das tecnologias digitais; que os programas de doutorado deveriam abandonar progressivamente as abordagens históricas e individualistas em prol da “pesquisa colaborativa baseada na prática” o que tecnicamente estaria próximo de especialidades da engenharia e não muito longe da prática multidisciplinar das maiores firmas.Em Um Prometeu cauteloso? alguns passos rumo a uma filosofia  do design (com especial atenção a Peter Slotedijk (2003)) Bruno Latour  relembra o entendimento da palavra design de sua juventude, que significava o que hoje entendemos por “relooking” – dar uma nova e bela aparência ou forma a alguma coisa que, se limitada apenas à sua função, implicava em acrescentar um superficial verniz formal às nossas criações para fazer diferença em questões de gosto e moda. Mesmo quando admirado na sua melhor tradição modernista, era entendido como um caminho alternativo: “preste atenção não somente à função, mas também ao design”, como se houvessem duas formas diferentes de apreciar um objeto: uma pela sua materialidade intrínseca; outra pelos  seus aspectos mais estéticos ou “simbólicos”. Segundo o autor, na atualidade o sentido da palavra “design” se tornou aplicável a estruturas cada vez maiores de produção em uma fascinante expansão ou mudança na forma como lidamos com objetos e ações de uma maneira geral. Com isso a divisão tipicamente modernista entre materialidade, de um lado e design, de outro, lentamente se dissolve e seus produtos se transformam de questões de fato em questões de interesse.Essas são algumas questões, dentre tantas outras, indicativas da importância e necessidade de ampliarmos e aprofundarmos a reflexão sobre se e como a formação de arquitetos pode estar relacionada com algumas tendências do trabalho do arquiteto.A submissão de trabalhos, necessariamente inéditos, deverá ser feita pelo sistema (cadastro em HTTPS://PERIODICOS.UFPEL.EDU.BR/OJS2/INDEX.PHP/PIXO/INDEX), cadastrando-se como “autor”, entre os dias 23/04/2020 e 16/07/2020.Edição temática EDUCAÇÃO EM ARQUITETURA é dirigida pelos Profs. Drs. Eduardo Rocha e Paulo Afonso Rheingantz. Saiba mais sobre CHAMADA PARA A DÉCIMA QUARTA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO
  • CHAMADA PARA A DÉCIMA TERCEIRA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO

    2019-11-26
    Em conjunto com o 2019 IAPS Symposium Ageing in Place in a World of Inequalities: How to Design Healthy Cities for All que aconteceu de 27 à 30 de Novembro de 2019 no Brasil, na cidade de Pelotas,  promovido pela IAPS Environment and Gerontology Network, com  apoio do, Projeto PlaceAge, Laboratório de Estudos Comportamentais da UFPel e Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFPel, está aberta a chamada para a décima terceira edição da PIXO – revista de arquitetura, cidade e contemporaneidade com a temática ENVELHECER NO LUGAR.O envelhecimento populacional tem gerado novos desafios em como projetar melhores ambientes urbanos que apoiem e promovam o envolvimento social cotidiano e a vida urbana saudável para todos. À medida que envelhecem, as pessoas enfrentam limitações em suas capacidades físicas e cognitivas, mudanças nos arranjos de vida e perda de apoios sociais. O ambiente preferido pelos idosos é a comunidade, onde eles podem permanecer ativos, engajados, socialmente conectados e independentes. No entanto, as cidades urbanas contemporâneas podem ser “hostis” às pessoas com 60 anos ou mais, agindo como uma barreira ao acesso às oportunidades sociais, econômicas e cívicas.A chamada reconhece que simplesmente mudar a forma construída não é suficiente para criar um ambiente mais inclusivo para o envelhecimento, pois os lugares são mais do que espaços físicos. Ambientes viáveis são articulados através de um forte sentido de lugar, definido como os vínculos sociais, psicológicos e emocionais que as pessoas têm com seu ambiente. Um forte senso de lugar resulta do acesso a apoios para participação ativa, oportunidades para construir e sustentar redes sociais e assumir um papel significativo na comunidade. Em contraste, um sentimento de exclusão ou “falta de oportunidades de participação na comunidade” está associado à alienação, ao isolamento e à solidão, muitas vezes resultando em problemas diversos de saúde e bem-estar, particularmente entre os idosos vulneráveis. Socialmente, a criação de ambientes urbanos amigáveis ao envelhecimento que apoiam o sentido de lugar é parte integrante do envelhecimento bem-sucedido, garantindo que as pessoas possam continuar a contribuir positivamente na velhice, atrasando a necessidade de cuidados institucionais e reduzindo os custos de saúde e assistência social. São temáticas de interesse relacionado: Memória, Identidade e Sentido de Lugar; Saúde, Bem-estar e Meio Ambiente; Participação Social, Inclusão e Gênero; Desenho Universal e Acessibilidade e; Desafios da Habitação.Dentro dessa temática, convidamos acadêmicos, pesquisadores, profissionais e alunos a enviar artigos, ensaios, entrevistas, resenhas e parede branca (breves textos literários, poemas, desenhos, fotografias, ou ainda, valendo-se das possibilidades da plataforma eletrônica da Revista), a fim de discutir como planejar cidades saudáveis para todas as gerações, respondendo a diferentes impactos ambientais, sociais, culturais e econômicos.A submissão de trabalhos, necessariamente inéditos (ou apresentados no https://wp.ufpel.edu.br/placeage/), em língua português, espanhola ou inglesa, deverá ser feita pelo sistema (https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/pixo/about/submissions#onlineSubmissions), cadastrando-se como “autor”, entre os dias 27/11/2019 e 06/04/2020.A edição temática ENVELHECER NO LUGAR é dirigida pela Profa. Dra. Adriana Portella e  Prof. Dr. Eduardo Rocha. Saiba mais sobre CHAMADA PARA A DÉCIMA TERCEIRA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO
  • CHAMADA PARA A DÉCIMA PRIMEIRA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO

    2019-08-20
    A PIXO – revista de arquitetura, cidade e contemporaneidade, em sua 11a. edição faz a chamada para o envio de artigos, ensaios, parede branca (imagens, vídeos, desenhos, pequenos textos, etc.), resenhas e entrevistas, com a temática da CAMINHOGRAFIA URBANA.Caminhografia urbana é aqui pensada como a experiência e/ou pesquisa sobre o caminhar  e o cartografar – ao mesmo tempo. Como ambas as práticas vem se encontrando na academia e na vida da contemporaneidade?Caminhar como prática social e estética; o método de ler a cidade; o dispositivo de apropriação, de criação de significado espacial, de lugar. Caminhar errando, derivando, performando. Caminhar para encontrar, para se perder, para (re)significar.Cartografar acolhendo e escrevendo a cidade, o território, o lugar. Cartografar como acontecimento. Ação cartográfica para o encontro, ao encontro, para perceber mundos sobrepostos, o diferente,  a diferença. Cartografar (des) controlando, errando, caminhografando.Caminhografias urbanas, arquitetônicas, na cidade, de intervenções, da arte, de processos, de público-privado, urbano-rural, nas bordas, nos limites, nas fronteiras, de performances, em ações, digitais-analógicas, virtuais-atuais, procedimentos metodológicos, sociais, culturais, escritas, fotografadas, filmadas, desenhadas, pintadas, coladas e sentidas (vistas, cheiradas, tocadas, ouvidas e/ou comidas). Caminhografar para entender a cidade e suas sobreposições de acontecimentos.A submissão de trabalhos, necessariamente inéditos, deverá ser feita pelo sistema (cadastro em HTTPS://PERIODICOS.UFPEL.EDU.BR/OJS2/INDEX.PHP/PIXO/INDEX), cadastrando-se como “autor”, entre os dias 21/08/2019 e 11/11/2019.Edição temática CAMINHOGRAFIA URBANA é dirigida pelos Prof. Dr. Eduardo Rocha e Profa. Dra. Celma Paese. Saiba mais sobre CHAMADA PARA A DÉCIMA PRIMEIRA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO
  • CHAMADA PARA A DÉCIMA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO

    2019-06-01
    A “Revista PIXO nº10 - Mulheres e Lugares Urbanos” quer reunir trabalhos que abordem a temática mulheres e lugares urbanos. Pesquisas com enfoque na relação corpo-mulher-pesquisadora-feminista, suas abordagens teóricas, metodológicas, desafios, rastros, processos e pistas. Enquanto corpo-pesquisadoras e  auto proclamadas feministas evocamos essa edição como um respiro de luta e resistência acadêmica, visibilizando trabalhos e gritos que constroem a área de pesquisa sobre mulheres, suas diferentes potências, afectos e performances.Essa chamada de inverno para a décima edição da revista PIXO pretende garantir a discussão sobre - e com - mulheres e lugares urbanos. Acolhendo estudos que tratem do lugar de fala de mulheres em suas múltiplas modalidades através de trabalhos de autor[ ]s de diversos formatos: desenhos, ensaios, projetos, artigos, resenhas, entrevistas e/ou audiovisuais.Num agenciamento coletivo do que é construído academicamente como manifesto social de mulheres-corpos-pesquisadoras, evidenciamos a urgência em reconhecer os trabalhos e vivências que criam cotidianamente o grande corpo de discussões. Que o grito de uma ecoe no grito de todas!  A submissão de trabalhos, necessariamente inéditos, deverá ser feita pelo sistema (cadastro em https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/pixo/index), entre os dias 01/06/2019 e 21/07/2019. Saiba mais sobre CHAMADA PARA A DÉCIMA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO
  • CHAMADA PARA A OITAVA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO

    2018-12-19
    COMO PRATICAR O COTIDIANO?A ∞ oitava edição da REVISTA PIXO, que será lançada no verão, abre o prazo de submissão de trabalhos ainda na primavera. O tema parte do questionamento: “Como praticar o cotidiano?” para tratar implicações estéticas a partir da discussão das cidades. Enunciado por um grupo de mediadores, que atua em espaços públicos e expositivos a partir de práticas propositivas que desalinham os modulores corporais, a experiência patafísica busca incisões espaciais sobre o corpo que serão tratadas como vetores desta edição.As abordagens poéticas elucidadas pelo campo da arte estão presentes em conceituações projetuais e no seu tratamento formal dialogando com uma experiência, sobretudo corporal. Assim, propõe-se tratar a partir desta abordagem, ações instituídas para o corpo.Permeando as práticas diárias e consensos sociológicos, o cotidiano é colocado em jogo: Como praticar o cotidiano? Retomando os afetos limiares entre a criação e a cidade\urbano\, o limiar geográfico transborda a margem do Museu e do mundo. Tratando questões imbricadas entre a prática cotidiana que desbordam as instituições arquitetônicas, artísticas e educativas.Serão acolhidas proposições de diferentes campos e práticas da arte, arquitetura, educação, urbanismo, geografia, sociais, biologia, engenharias, letras, linguística, comunicação, design. Estabelecendo convergências e divergências sobre os incômodos e atravessamentos entre gestores, educadores, geógrafos, artistas, urbanistas com o uso do espaço público e suas relações com o espaço institucionalizado.              Devolver ao cotidiano às articulações corporais manifestadas através de desenhos, ensaios, projetos, artigos, resenhas, entrevistas e audiovisuais.A submissão de trabalhos, necessariamente inéditos, deverá ser feita pelo sistema (cadastro no PORTAL DE PERIODICOS UFPEL https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/pixo), entre os dias 19/12/2018 a 28/04/2019. O autor deverá enviar manuscrito anexado ao sistema sem identificação, após aprovação será solicitada a versão final com a identificação dos autores. Edição temática “Como praticar o cotidiano? Implicações estéticas para a discussão das cidades” é dirigida pelo Grupo Patafísica (https://www.facebook.com/PatafisicaMediadoresDoImaginario/), que atua no campo da experiência em arte e na disputa da democratização dos discursos do campo artístico. Saiba mais sobre CHAMADA PARA A OITAVA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO
  • CHAMADA PARA A SETIMA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO

    2018-08-22
    FRONTEIRAS E BORDASA sétima edição da REVISTA PIXO, primavera, está aberta as submissões dos trabalhos apresentando como tema: “Fronteiras e bordas: a investigação do entre na cidade contemporânea”. A temática proposta não trata de limite, da oposição quase alienada do dentro ou fora, exterior ou interior, aberto ou fechado. Mas, nos interessa o entremeio, o dentro e fora ao mesmo tempo, a indeterminação geométrica, a borda e a fronteira. No atual cenário mundial de conflitos políticos, econômicos, culturais, marcado pela intolerância e austeridade, observa-se um crescente impulso imigratório e, consequentemente, uma rigidez ainda maior do controle das fronteiras. A fronteira, entendida como um lugar de indefinição espacial que convive constantemente com dualismos, seja da hospitalidade e da hostilidade, da liberdade e do domínio, do natural e do construído, da formalidade a informalidade, do nativo e do estrangeiro. A fronteira não é susceptível a interpretação e muito menos a representação, assim, nada mais é do que a diferença em si mesma, a fresta, o constante rompimento e construção. O “entre” é susceptível a múltiplas interpretações e sujeito a muitas formas de representação, vive o constante duelo entre a construção e a ruptura. É o lugar de todos e de ninguém ao mesmo tempo. O “entre” não se resume somente ao limite geográfico institucional, mas está presente dentro da própria cidade, seja na fronteira entre o urbano e o rural, entre as bordas dos bairros, na distinção entre o público e privado, no limite entra a casa e a rua, entre o corpo e a cidade, e até mesmo entre o objetivo e o subjetivo. Nas brumas de uma borda é que se percebe a possibilidade da coexistência com a alteridade.A proposta acolhe trabalhos das diversas áreas do conhecimento, podendo dialogar sobre: os conflitos migratórios fronteiriços; os desafios urbanos das cidades-gêmeas de fronteira; as frestas urbanas ocasionadas por inúmeras formas de segregação; as inquietações das bordas citadinas; a relação dos espaços públicos-privados na contemporaneidade; conurbações; a fronteira entre projeto (conceituação) e construção (realização) das cidades; a fronteira do corpo nas relações sociais; dentre outros. A submissão de trabalhos, necessariamente inéditos, deverá ser feita pelo sistema (cadastro no PORTAL DE PERIODICOS UFPEL https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/pixo), entre os dias 22/08/2018 a 18/11/2018. O autor deverá enviar manuscrito anexado ao sistema sem identificação, após aprovação será solicitada a versão final com a identificação dos autores.Edição temática “Fronteiras e bordas: a investigação do entre na cidade contemporânea” é dirigida pelo Mestre Fabrício Sanz Encarnação e pela Mestranda Lorena Maia Resende. Saiba mais sobre CHAMADA PARA A SETIMA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO
  • CHAMADA PARA A QUINTA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO

    2018-03-02
    Edição temática “ARQUITETURA (É) ÉTICA?,  reflexões sobre o papel do arquiteto em tempo de crise política social” é dirigida pelos professores Fernando Freitas Fuão (UFRGS) e Dirce Eleonora Nigro Solis (UERJ).A “PIXO 5 – revista de arquitetura, cidade e contemporaneidade” traz a chamada para uma reflexão da arquitetura e de seus arquitetos num período de desestabilidade política e social, onde a questão da democracia está novamente em risco, chamando-nos de alguma forma a conclamar a arquitetura viva. A temática “ARQUITETURA (É) ÉTICA?,  reflexões sobre o papel do arquiteto em tempo de crise política social” tem por público alvo professores, pesquisadores, mestrandos, doutorandos, sobretudo os Sindicatos, o  Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), entre outros; como também  a mídia, as revistas e periódicos de arquitetura.Consideramos que a temática possa abranger questões como: formação profissional, reflexões sobre para quem se pesquisa, Extensão, críticas às práticas pedagógicas ultrapassadas, novas práticas pedagógicas dentro da graduação e temas decorrentes como: ocupações, interferências urbanas ou participações performáticas. Relembrando a importância historiográfica dos arquitetos progressistas brasileiros dos anos 60-70, pensamos ainda em direito à moradia, políticas habitacionais, arquiteturas participativas com recicladores, catadores, moradores de rua e novas experiências de escritórios voltados para coletivos e associações. Temos em conta, além da prática arquitetônica construtiva, uma prática performática e participativa do próprio profissional fortemente atrelado a movimentos sociais como MST e MLB, movimentos identitários e de gênero, chamando todos ao momento político.Quando clamamos a ética, devemos atentar que, tal como tradicionalmente nos referimos a ela, a ética é produto de todos os centrismos e hierarquizações logocêntricas que a perspectiva desconstrucionista contemporânea quer criticar. Preferimos, então, falar de ‘domínio ético’, mas não da ética; no sentido de deslocar a perspectiva de nossa análise sobre a arquitetura para um caminho em que possamos ir além de toda estrutura metafísica ou logocêntrica que sempre sustentou o pensamento clássico ocidental hegemônico da formação do próprio arquiteto. Desviamos assim o pensamento sobre a arquitetura para o âmbito do ético, não mais preso à lógica identitária, mas àquela da recepção ao ‘Outro’ como pura alteridade. O ético surgirá, então, na arquitetura como hospitalidade incondicional, domínio do im-possível ou do in-decidível. Ao invés do impasse estagnador, atual, de um “sem saída”, consideramos o domínio aporético como ponto de partida para caminhar adiante carregando nosso legado e na companhia de todos os mestres que enfrentaram essa tempestade que volta a nos assolar, fazendo com que tenhamos que retroagir para nos orientarmos. Um começo, por assim dizer, um deslocamento para fora, para além dos limites do logocentrismo arquitetônico que tem enquadrado e obstaculizado nosso pensamento.Foi ao final dos anos 70  que realmente houve um tremor mais acentuado sobre essa figura arquitetural e demiúrgica logocêntrica do arquiteto, através de proposições de um novo modo de atuar profissionalmente. A perspectiva do pensamento arquitetônico foi então deslocada do logos predominante, elitizado e excludente dos menos privilegiados para uma preocupação mais inclusiva. O que aqui se pretende é também resgatar esses lampejos, nublados pela pós-modernidade e pela chamada globalização, por parte de alguns arquitetos, grupos e corporações que passam a clamar o sentido do direito à moradia como universal, um pensamento re-voltado para as classes menos privilegiadas, tanto como prática discursivo-construtiva quanto como modelo de formação educacional. Essas atitudes são, para nós, um primeiro passo para a desmontagem do que ‘está aí’ e montagem no rastro da ética da alteridade, do ético da hospitalidade, onde o arquiteto já ‘aterrissado’, coabita com o sentido de morar, construir desse ‘outro’.A partir dessas considerações iniciais, podemos afirmar que ninguém se torna arquiteto oficialmente passando por uma formação que vise apenas questões de ordem técnica do conhecimento, como prática de projeto ou teoria arquitetônica, mas a questão ética também se faz necessária em toda sua carreira e prática profissional. Pois, quando se fala no domínio do ético, deve-se tratar, antes de mais nada, de uma ética que aconteça em sua formação dentro da academia. Na realidade, não há uma disciplina intitulada ética que abra espaço em nossa formação para a discussão contemporânea dos deslocamentos ético-políticos imprescindíveis para a consecução da profissão. O que em geral aprendemos sobre ética não é propriamente do domínio ético, mas sim de uma prática comercial mercadológica na que se utiliza apenas o bom senso e que é sustentada na questão demiúrgica da criação. Esses ensinamentos são oferecidos em disciplinas que atendem ainda pelos nomes de: “Ética e Legislação Profissional”, ou “Prática profissional e legislação trabalhista”, situadas normalmente no final do curso, quase como disciplinas terciárias, muitas vezes dentro da grade de disciplinas optativas. Essa disciplinas possuem conteúdos que perambulam mais exatamente pela prática profissional, sempre associada subjetivamente à ideia de escritório comercial, e sua relação com a legislação do trabalho. De ética mesmo resta só a palavra; nela permeia, quase sempre, o discurso da questão da criação do arquiteto demiúrgico.O domínio do ético possibilita pensar na capacitação de arquitetos para trabalharem em prefeituras e em órgãos estaduais e federais, visando o bem público e o bem estar social. Acrescente-se a isso a necessidade de se voltar para questões relacionadas as políticas habitacionais. No entanto, o que temos observado a esse respeito é que nossa participação é quase nula. Nosso território, nosso campo de atuação profissional murchou, e agora nos colocamos, na maioria das vezes, sob a égide, o domínio do arquiteto caixa, da “Maison Dominó Caixa”, da Caixa Econômica Federal, que determina o modo de vida e de moradia das pessoas, sem que tenhamos algum poder sobre isso. Como profissionais, somos partícipes observadores desses modelos disciplinares, domesticadores, que fazem dos seres humanos massa amorfa. Essa tem sido a alienação da arquitetura proporcionada pela de ética em si, pela perda da dimensão da importância da nossa profissão. Como pode uma universidade pública, uma faculdade de arquitetura pública formar arquitetos para servir, sobretudo, às classes dominantes. Que ética está por trás disso tudo? Agora nossos currículos pleiteiam o ingresso de uma disciplina denominada “Arquitetura Social”, mas deveríamos nos perguntar: não seria toda a arquitetura, por natureza, social? O mesmo se passa com outras áreas de saber, tais como a medicina, a psicologia, e mesmo com áreas da medicina social ou da psicologia social. A formação é voltada para a prática do consultório e escritório particular, ou estratégias alternativas de coletivos, ateliers que também não passam de subterfúgios. Os Escritórios Modelos de Arquitetura, que não conseguem abandonar a palavra e o sentido de ‘escritório’ e ‘modelo’, mesmo fazendo arquitetura de caráter social, são exemplos dessa mazela.  A submissão de trabalhos, necessariamente inéditos, deverá ser feita pelo sistema (cadastro em https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/pixo/index), entre os dias 03/03/2018 e 11/05/2018. O autor deverá enviar o arquivo anexado ao sistema sem identificação, após aprovação será solicitada a versão final com a identificação dos autores. A extensão máxima do material enviado poderá ser o seguinte: artigos e ensaios, no mínimo 10 (dez) páginas e no máximo 25 (vinte e cinco) páginas; entrevistas e resenhas, no mínimo 5 (cinco) páginas e no máximo 10 (dez) páginas e; parede branca (ensaios visuais), até 10 (dez) páginas contendo de 5 (cinco) a 10 (dez) imagens e texto com no máximo 500 (quinhentas) palavras. Saiba mais sobre CHAMADA PARA A QUINTA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO
  • CHAMADA PARA A QUARTA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO

    2017-07-31
    A quarta edição da REVISTA PIXO está aberta para submissão de trabalhos! Convidamos a comunidade em geral para participar dessa edição que tem como tema “IMAGENS LÍQUIDAS da cidade contemporânea”.A paisagem das cidades é constituída pelo cruzamento entre diversos espaços e tempos, diversos suportes e tipos de imagens – tais como a pintura e fotografia, cinema e vídeo. É possível redescobrir e reinventar a cidade a partir de suas paisagens, a partir de novas leituras, de experiências múltiplas no âmbito das escalas, da distância e do tempo, (re)construindo a paisagem urbana a partir da criação de imagens líquidas.A ideia de liquidez permeia diversas dimensões: a sociedade, as relações, o tempo, a modernidade, o amor, o consumo... a vida como um todo. A liquidez está relacionada com o fim das utopias, com a globalização, a efemeridade das relaçoes e a velocidade – cada vez maior – dos nossos pensamentos e ações.Uma imagem nunca é um mero reflexo daquilo que assumimos como realidade. É sempre um ato de criação, um movimento que fragmenta e remonta o espaço, incorporando ao lugar as subjetividades do indíviduo - e vice-versa.As imagens líquidas da cidade contemporânea que esperamos compartilhar nessa edição não são necessariamente fotografias. Elas podem se manifestar através de desenhos, ensaios, projetos, artigos, resenhas, entrevistas, vídeos... e também de imagens fotográficas.A submissão de trabalhos, necessariamente inéditos, deverá ser feita pelo sistema (cadastro em HTTPS://PERIODICOS.UFPEL.EDU.BR/OJS2/INDEX.PHP/PIXO/INDEX) , entre os dias 22/09/2017 a 19/02/2018. O autor deverá enviar o arquivo anexado ao sistema sem identificação, após aprovação será solicitada a versão final com a identificação dos autores.Edição temática “IMAGENS LÍQUIDAS da cidade contemporânea” é digirida pela professora Fernanda Tomiello.https://www.facebook.com/revistapixo/ Saiba mais sobre CHAMADA PARA A QUARTA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO
  • CHAMADA PARA A TERCEIRA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO

    2017-07-31
    A terceira edição da REVISTA PIXO será dedicada ao dossiê temático “OBSERVATÓRIO DE CONFLITOS da cidade”, composta por trabalhos convidados de componentes do Grupo de Pesquisa CNPQ: Questão agrária, urbana e ambiental e Observatório dos Conflitos na Cidade.Pensarmos sobre os conflitos da cidade é problematizarmos que cidade estamos falando, a quem ela pertence e o que ela é para seus citadinos. Na realidade cotidiana o que se encontra são mecanismos de negação do direito das populações que vivem em situação de posse, de empobrecimento e de segregação social. Quando nos perguntamos de quem é a cidade somos convidados a perceber que o espaço da cidade está dividido, onde existem aqueles que podem consumir e os que não podem. Consequentemente, os sentidos produzidos por esses grupos divididos, são sentidos opostos e que apresentam uma cidade produto do mercado.Na fronteira entre o legal e o ilegal existem modos de vida construídos coletivamente que criam agenciamentos de resistência contra a privatização do Estado, contra aposta do mercado formal imobiliário, contra a burocratização das políticas sociais públicas, contra a universalização da política do favor. Essa fronteira denuncia o direito de existir das inúmeras famílias que ocupam o solo construído cujo objetivo é de poder reinventar o seu habitar com a perspectiva de compartilhar desejos, afetos, histórias, práticas e vínculos com o território.No entanto, os heterogêneos deslocamentos dos que ocupam a cidade manifestam diferentes perspectivas para desconstruir o uso da cidade reverberando manifestações coletivas para romper com a cidade instituída em busca das possibilidades de uma cidade instituinte.Sendo assim, serão acolhidos trabalhos que transversalizam o tema dos conflitos apresentando tanto análise sobre a negação da existência das multiplicidades que vibram nos territórios bem como análises que apresentam as reinvenções coletivas de ocupação e uso do solo urbano.Edição temática “OBSERVATÓRIO DE CONFLITOS da cidade” é dirigida pela professora Cristine Jaques Ribeiro.https://www.facebook.com/revistapixo/ Saiba mais sobre CHAMADA PARA A TERCEIRA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO
  • CHAMADA PARA SEGUNDA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO

    2017-05-06
    COREOGRAFIAS DA CIDADEQue mapas são possíveis de traçar no encontro do corpo com a rua? Coreografias podem ser as formas de inscrição da cidade no corpo dos habitantes, podem ser os movimentos de trajetos na cidade, assim como podem ser as diferentes formas das pessoas intervirem na urbe. Essas mudanças coreográficas podem ser voluntárias, como é o caso das intervenções urbanas, que proporcionam ao público casual e distraído novos olhares e significações, ou podem ser involuntárias, movimentos que acontecem cotidianamente no espaço público. As cidades contemporâneas podem ser entendidas não só pelo componente estático e duro das edificações, vias e praças, mas passam também pelas atividades e movimentos que as pessoas produzem de forma efêmera. O tema das coreografias sugere a possibilidade de compreender as cidades a partir de uma escrita aproximada e sensível, que encontre nas entrelinhas e nos entre espaços, potências de criação e de reinvenção da contemporaneidade.Serão aceitos trabalhos, nas diversas áreas do conhecimento, cuja discussão verse sobre a temática das Coreografias, já que entre o corpo e a cidade estão as artes, a política, os espaços sociais, os movimentos corporais e políticos, o ambiente, a filosofia, entre outros. Todas essas áreas produzem a arquitetura das cidades a todo momento, em ritornelo a partir do contato com o outro urbano.A proposta também se abre a derivações dessas manifestações na condição de produção do espaço urbano, de tal forma que a discussão pode se potencializar através de relações estabelecidas com diferentes questões, também constituintes na formação do ambiente público, aspectos urbanos, arquitetônicos, artísticos, filosóficos, ambientais, políticos, sociais, entre outros.A submissão de trabalhos, necessariamente inéditos, deverá ser feita pelo sistema (cadastro no PORTAL DE PERIODICOS UFPEL), entre os dias 08/05/2017 a 08/07/2017. O autor deverá enviar manuscrito anexado ao sistema sem identificação, após aprovação será solicitada a versão final com a identificação dos autores.Edição temática “Coreografias da Cidade” é  dirigida pela Profa. Débora Souto Allemand. Saiba mais sobre CHAMADA PARA SEGUNDA EDIÇÃO DA REVISTA PIXO