Ser docente de lengua en aulas de frontera: ¿un problema a resolver?
Resumo
La frontera entre Uruguay y Brasil en las ciudades de Rivera yLivramento presenta características particulares por tratarse de unaconurbación en la que los límites resultan, desde todo punto de vista,borrosos. Los docentes uruguayos que se desempeñan en los distintossubsistemas de la educación pública en esta frontera se encuentran enuna situación en la que deben dar respuesta a los lineamientosprogramáticos centralistas que no atienden la realidad. De esta manera,se enfrentan, sin elementos teóricos ni preparación específica, a lascontradicciones de un sistema educativo que les exige enseñar comolengua materna la que las más de las veces es la segunda lengua de lacomunidad y que en los hogares más desfavorecidos está ausente. Seles presentan, entonces, problemas para conciliar lo que se les exigecon lo que intuyen que deberían hacer y lo que efectivamente terminanhaciendo en las aulas, en virtud de las limitaciones que el contexto lesdepara. Sus discursos oscilan entre lo que consideran políticamentecorrecto, las fundamentaciones de los programas y sus intuicionescomo hablantes de esta comunidad. Lo que se expone en este trabajoson avances de una investigación sobre las creencias de los docentesfronterizos que tienen a su cargo cursos de lengua, tanto español comoportugués.
Publicado
2019-03-08
Como Citar
Nossar Toranza, K. (2019). Ser docente de lengua en aulas de frontera: ¿un problema a resolver?. Revista Linguagem & Ensino, 21, 45-62. https://doi.org/10.15210/rle.v21i0.15139
Seção
Artigos
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