Reler Benveniste, ensinar a língua: o que pode a Enunciação oferecer ao professor?

  • Adriana Pozzani de La Vielle e Silva Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Palavras-chave: singularidade, intersubjetividade, erro de Português, ensino

Resumo

Neste trabalho, repensamos a prática de ensino de Português, especialmente o estatuto comumente dado ao chamado “erro de Português”. Nessa direção, a teoria de Émile Benveniste serve de base para abordar a relação entre, de um lado, saber língua e, de outro, saber sobre língua. Após ler um texto escrito por L.F.Verissimo e repensar a prática docente a fim de nela inserir uma reflexão acerca da singularidade do homem na língua, indicamos algumas contribuições que um ponto de vista teórico enunciativo pode oferecer a essa atividade de ensino. Em linhas muito gerais, demonstramos o fato de que o ensino de língua não pode apagar a (inter)subjetividade inerente ao ato de colocar em funcionamento a língua.

Biografia do Autor

Adriana Pozzani de La Vielle e Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Vinculada ao Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Desenvolve pesquisas acadêmicas, exerce o cargo de docente na rede pública de educação básica e atua nos seguintes temas: I. geografia urbana; II. discurso, território e produção do espaço; III. epistemologia e reformulação de saberes científicos.
Publicado
2019-03-15
Como Citar
Silva, A. P. de L. V. e. (2019). Reler Benveniste, ensinar a língua: o que pode a Enunciação oferecer ao professor?. Revista Linguagem & Ensino, 12(2), 487-503. https://doi.org/10.15210/rle.v12i2.15720