Introdução à crítica de Marx à mecanização do trabalho

  • Mailson Bruno de Queiroz Carneiro Gonçalves Universidade Federal do Ceará
  • Eduardo Ferreira Chagas Universidade Federal do Ceará
Palavras-chave: Mecanização, Trabalho, Produção, Capitalista

Resumo

O objetivo deste artigo é apontar, baseado na leitura do capítulo XIII de O Capital, as formulações gerais de Marx sobre o processo de mecanização do trabalho, destacando sobretudo a deterioração do artesanato e da manufatura, arranjos produtivos que antecederam o sistema fabril, a desqualificação dos produtores, acarretando o desmantelamento de direitos historicamente adquiridos, a dissolução da família operária, incorporando progressivamente mulheres e crianças à produção capitalista, e o caráter intensivo da extração de mais-valia, especialmente num momento de restrição legal ao prolongamento da jornada de trabalho. Em suma, trata-se aqui de salientar os efeitos destrutivos da maquinaria.

Biografia do Autor

Mailson Bruno de Queiroz Carneiro Gonçalves, Universidade Federal do Ceará
Possui graduação em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade de Fortaleza/UNIFOR (2013). Bacharel em História pela Universidade Federal do Ceará/UFC (2017), graduando em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará/UECE (2017-2021), Mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará/UFC (2019), Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará/UFC (2020-2024) e membro do Grupo de Estudos Marxistas, coordenado pelo Prof.Dr. Eduardo Ferreira Chagas.
Publicado
2021-04-08
Seção
Artigos