MOVILIZACIONES INDÍGENAS Y PROTESTAS SOCIO-AMBIENTALES EN EL SALAR DE ATACAMA-NORTE DE CHILE
Resumo
Después del retorno a la democracia en Chile -a fines del siglo pasado-, se inicia un proceso de reconocimiento formal de los pueblos originarios a través de una política indígena y multicultural. No obstante, esta coincidió con el avance y la consolidación del modelo neoliberal impuesto durante el régimen militar a mediados de la década de 1970, el cual continuó privatizando recursos naturales concentrados en territorios indígenas. En este trabajo mostramos como este neoliberalismo multicultural desplegado en un contexto de nuevas privatizaciones, fue contestado y resistido por las poblaciones indígenas atacameñas en el norte de Chile a mediados de la primera década del nuevo siglo, poniendo en crisis las relaciones con el estado y las empresas -principalmente mineras y turísticas-, presentes en su territorio. Nos centramos en las luchas emprendidas por las comunidades atacameñas a mediados del 2000 y sus intentos por recuperar los recursos naturales y culturales mercantilizados bajo un discurso de derechos indígenas y ambientales propagado por los gobiernos socialistas de Ricardo Lagos (2000-2006) y Michelle Bachelet (2006-2010).
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