CONSÓRCIO SORGO-SOJA. VIII. SISTEMAS DE CORTE, CULTIVARES DE SOJA E HÍBRIDOS DE SORGO NA PRODUÇÃO DE FORRAGEM DAS CULTURAS CONSORCIADAS NA ENTRELINHA E MONOCULTIVO DE SORGO

  • Alessandro Silva
  • Pedro Rezende
  • Élberis Botrel
  • Leonardo Gomes
  • Cristiane Gris

Abstract

A utilização do consórcio sorgo-soja na região do sul de Minas Gerais é promissora, pois proporciona ao produtor uma forragem de ótima qualidade a um custo mais barato. Com o objetivo de selecionar em condição de consórcio na entrelinha de cultivares de soja e híbridos de sorgo de melhor performance realizou-se um ensaio utilizando delineamento experimental blocos casualizados, esquema fatorial 2x4x4+4 com três repetições, sendo constituído por dois sistemas de corte (um único corte rente ao solo, do sorgo e soja no estádio R5 da soja, e um sistema de dois cortes: o primeiro feito aos 60 dias após a emergência das plântulas, a 30 cm do solo e o segundo, após a rebrota das plantas, rente ao solo, na mesma época do corte do  primeiro sistema); quatro cultivares de soja (CAC-1, Conquista, Cristalina e Doko RC) e quatro híbridos de sorgo forrageiro (AG 2002, AG 2005E, BR 601 e Massa 03). Foi realizado um outro ensaio contíguo para o respectivo monocultivo do sorgo, sendo o corte das plantas realizado no estádio farináceo. Os diferentes sistemas de corte alteraram significativamente os rendimentos de massa verde e proteína bruta total com ênfase para o sistema de dois cortes que proporcionou maiores rendimentos. Nessa condição as combinações do híbrido AG 2002 x Doko e Cristalina foram os de maior destaque quando comparados ao respectivo monocultivo do sorgo. No monocultivo os híbridos AG 2002 e BR 601 apresentaram maiores rendimentos de massa verde, matéria seca total e proteína bruta total.
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