RENDIMENTO DE GRÃOS, PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MASSA SECA DE HÍBRIDOS DE MILHO EM FUNÇÃO DO AUMENTO DA DENSIDADE DE PLANTAS

  • Luis Sangoi
  • Milton Almeida
  • Marcos Gracietti
  • Delson Horn
  • Cleber Schweitzer
  • Amauri Schmitt
  • Paula Bianchit

Abstract

As cultivares de milho diferem na resposta ao aumento da densidade de plantas. Este trabalho foi conduzido para avaliar os efeitos do incremento da população sobre o rendimento de grãos, produção e alocação de massa seca da cultura, no período crítico à definição do número de grãos externado por área, de híbridos contrastantes quanto a tolerância ao adensamento. O experimento foi conduzido em Lages, SC, durante o ano agrícola de 2002/3, utilizando o delineamento experimental de blocos casualizados, no esquema parcelas subdivididas. Na parcela principal foram avaliadas duas cultivares: Ag 303, híbrido duplo, liberado comercialmente para cultivo na década de 80, intolerante ao adensamento; e Speed, híbrido simples, liberado para cultivo na safra 2002/3, adaptado a altas densidades. Nas subparcelas foram avaliadas cinco populações: 25.000, 50.000, 75.000, 100.000 e 125.000 pl ha-1. Avaliou-se o rendimento de grãos, os componentes do rendimento e as taxas de produção e distribuição de massa seca da parte aérea no início do enchimento de grãos. O rendimento de grãos do híbrido Speed foi mais responsivo ao incremento na densidade de plantas de 25.000 até 100.000 pl ha-1 devido a sua maior sincronia entre florescimento masculino e feminino, maior produção de grãos por espiga e por área do que o Ag 303. Não houve diferenças entre os híbridos quanto as taxas de acúmulo e a partição de massa seca na parte aérea e espiga. O híbrido simples Speed foi mais eficiente na mobilização da massa seca acumulada pela parte aérea desde o início do período reprodutivo à produção de grãos.

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