EFEITO DO MANEJO DO SOLO E DE DOENÇAS FOLIARES SOBRE A PRODUÇÃO E QUALIDADE DA MELANCIA

  • Flavio Eltz
  • Valídio Böck
  • Telmo Amado

Abstract

Um experimento foi conduzido em 2000/2001 em Argissolo Vermelho Distrófico arênico, em Santa Maria , para avaliar o efeito de diferentes manejos do solo e manejos de doenças foliares sobre o rendimento, parâmetros de planta e qualidade de frutos de melancia. Os tratamentos foram : 1) Preparo convencional (PC) sobre campo natural, 2) PC em faixas sobre campo natural, 3) Semeadura direta (SD) sobre solo escarificado (E) com uso de herbicida; 4) SD+E sem herbicida; 5) SD com herbicida e 6) SD sem herbicida, todos com palha de aveia preta na superfície do solo. Os subtratamentos foram: 1) Testemunha – sem controle de doenças foliares; 2) Químico – fungicida Cercobin na dose de 70 g ha-1, aos 30, 50, 63 e 78 dias depois da semeadura (DDS) e 3) Ecológico – calda bordalesa (0,25%) + supermagro (3,0%) + alhol (2,0%) aos 30 e 50 DDS e calda bordalesa (0,5%) + supermagro (3,0%) + alhol (2,0%) aos 63 e 78 DDS. O desenvolvimento vegetativo e o rendimento de frutos da melancieira foram maiores nas formas de manejo convencional, ainda que estes apresentassem maior massa seca de plantas daninhas por hectare. A severidade do ataque de doenças foliares e a cobertura do solo pela cultura da melancia não foi afetada pelo manejo do solo, porém a severidade do ataque diminuiu com o controle químico e não foi afetada pelo controle ecológico. O teor de açúcar dos frutos não foi afetada pelo manejo do solo, mas foi afetada pelo manejo das doenças foliares.
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