EFEITO DE DIFERENTES COMBINAÇÕES HORMONAIS SOBRE A TAXA DE RETORNO AO ESTRO E PRENHEZ EM VACAS DE CORTE LACTANDO, SUBMETIDAS À INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO

  • Marcio Correa
  • Eduardo Schmitt
  • Elias Luz
  • Ivan Bianchi
  • Eduardo Ferreira Filho
  • Marcio Correa
  • Thomas Lucia Junior
  • João Carlos Deschamps

Abstract

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do Hormônio Liberador de Gonadotrofinas (GnRH) e da Gonadotrofina Coriônica Eqüina (eCG), bem como a associação entre estes nas taxas de retorno ao estro e prenhez, em vacas de corte lactando, submetidas à inseminação artificial em tempo - fixo (IATF). Foram utilizadas 223 vacas cruzadas, das quais 65,9% apresentavam condição corporal (CC) < 3. Os tratamentos foram: tratamento 1 (TC n=55), no dia 0 (D0) = pessário intravaginal de poliuretano contendo 250 mg de acetato de medroxiprogesterona, 2 mg de Benzoato de estradiol (BE) intramuscular (IM), dia 8 (D8) retirada do pessário mais 75 µg de D-Cloprostenol IM, e no dia 9 (D9) 1mg de BE; Tratamento 2 eCG (TE n=55): idêntico ao C mais 400 UI de eCG no D8; Tratamento 3 GnRH (TG n=56): idêntico ao C mais uma dose de 25 µg de Lecerelina 7 dias após a IATF;  Tratamento 4 eCG+GnRH (TEG, n=55): idêntico ao TE mais uma dose de 25 µg de Lecerelina 7 dias a IATF. Todos os animais foram inseminados 47 h após a retirada do pessário. O diagnóstico de gestação foi realizado 40 dias após a IATF com ultrasom (transdutor linear trans-retal 5Mhz, Aloka®). As taxas de retorno ao estro e prenhez foram de 8,7 e 5% respectivamente, e não diferiram entre os tratamentos (P>0,05). Conclui-se que não houve efeito dos tratamentos na taxa de retorno ao estro e prenhez em vacas de corte lactando inseminadas em tempo - fixo.
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