DOSES DE NITROGÊNIO E DE ATRAZINE EM CULTIVO DE SORGO EM TERRAS BAIXAS

  • Rosa Maria V CASTILHOS Universidade Federal de Santa Maria
  • Walkyria Scivitaro
  • Girlei Santos
  • Débora Farias
  • André Andes

Abstract

Nas várzeas do Rio Grande do Sul, o uso continuado do binômio arroz irrigado-pecuária extensiva tem promovido a degradação do solo, a infestação das áreas por plantas daninhas e a diminuição da rentabilidade do sistema produtivo. A rotação com culturas de grãos desponta como alternativa promissora à superação dessa problemática, com destaque para o sorgo que apresenta tolerância aos estresses hídricos freqüentes na Região. A expansão do cultivo de sorgo nessas áreas requer, porém, a adequação das práticas de manejo. Realizou-se, num Planossolo Hidromórfico, na safra agrícola 2001/02, um experimento para avaliar o efeito de doses de N e de atrazine sobre a incidência de plantas daninhas e o desempenho produtivo do sorgo. As doses de nitrogênio avaliadas foram: 0; 65; 130 e 195 kg ha-1 e as de atrazine: 0; 1,5; 2,0 e 2,5 kg ha-1 de i.a., tendo sido incluído um tratamento referência com capina manual. Os tratamentos foram delineados em blocos ao acaso em parcelas subdivididas com quatro repetições. O controle químico de plantas daninhas com atrazine e o aumento no suprimento de nitrogênio favoreceram o crescimento e a produção do sorgo. Na ausência de controle eficiente de plantas daninhas, o aumento da dose de nitrogênio afetou o desempenho produtivo do sorgo, por intensificar a competição pelas plantas daninhas. A eficiência do controle de plantas daninhas aumentou com a dose de atrazine.
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