INFLUÊNCIA DE INTERVALOS ENTRE IRRIGAÇÕES NA FISIOLOGIA E PRODUÇÃO DE MELOEIRO SOB SISTEMA HIDROPÔNICO

  • Evandro Fagan
  • Sandro Medeiros
  • Elis Barcioni
  • Gean Luz
  • Jones Simon
  • Luis Jasniewick
  • Paulo Manfron
  • Liziany Müller
  • Durval Dourado Neto

Abstract

O experimento foi realizado no Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria, de outubro de 2003 a janeiro de 2004, com objetivo de avaliar a ação do regime de irrigação e da densidade de frutos na produção do meloeiro hidropônico. Foram realizadas medidas fenométricas e fisiológicas ao longo do ciclo. Adotou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso em esquema fatorial 2x2 com quatro repetições, totalizando 16 parcelas. Os tratamentos constituíram-se de dois intervalos entre irrigações no período diurno, das 6 às 19 horas, (T15 - 15 min de irrigação a intervalos de 15 min e T30 - período de irrigação de 15 min a intervalos de 30 min) e duas densidades de frutos por planta (D1- um fruto- e D2- dois frutos). Não houve interação entre os tratamentos avaliados em relação as variáveis fenométricas área folhar (AF) e fitomassa fresca (FF), diâmetro transversal (DT) e longitudinal (DL) e produtividade de frutos. A transpiração (Tr), a resistência estomática (Rs) e a temperatura folhar (TF) foram afetadas pelos elementos meteorológicos ao longo do ciclo e somente pelos regimes de irrigação a partir do início da frutificação até o final da fase de maturação de frutos. Os regimes de irrigação não interferiram na produtividade de frutos. O tratamento T30 destacou-se por ter proporcionado diminuição do custo de energia elétrica de 32,7%, e o tratamento D2 por apresentar maior produtividade de frutos. Portanto, de acordo com as variáveis fisiológicas e fenométricas o aumento do intervalo de irrigação de 15 para 30 min não causa alterações no crescimento e produtividade do meloeiro em sistema hidropônico, na região de Santa Maria, RS em condições de primavera-verão.
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