ESTAQUIA HERBÁCEA DE PESSEGUEIRO CV. CHARME, EM FUNÇÃO DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE ÁCIDO INDOLBUTÍRICO (AIB) E NÚMERO DE FOLHAS

  • Ubirajara Ribeiro Mindêllo Neto Embrapa

Abstract

A produção de mudas de pessegueiro geralmente é feita por enxertia em cima de porta-enxertos das cultivares Aldrigh e Capdeboscq oriundos de sementes, entretanto, dentro de um conceito de certificação de mudas, constitui-se em prática não recomendada devido às variações genéticas que podem ocorrer. Já, com a propagação pela estaquia permite a produção de grande quantidade de mudas idênticas à planta matriz, formação de pomares homogêneos, além de reduzir o período de juvenilidade das plantas, fazendo com que o pomar entre mais cedo em produção.  O experimento foi conduzido em câmara de nebulização e teve como objetivo avaliar a interação de diferentes concentrações de ácido indolbutírico (AIB) e número de folhas no enraizamento de estacas herbáceas de pessegueiro cv. Charme. Estacas com 0, 2, 4 e 8 folhas cortadas ao meio foram tratadas com AIB nas concentrações de 0, 1000 e 2000 mg L-1. Posteriormente, as estacas foram plantadas em bandejas de poliestireno expandido com 72 células e substratocontendo areia de granulometria média. A aplicação de AIB e a retenção de folhas nas estacas melhoram o enraizamento de estacas herbáceas de pessegueiro cv. Charme, sendo que o tratamento mais efetivo foi aquele que combinou 1000 mg L-1 de AIB com 2 a 8 folhas nas estacas.
Published
2012-10-04
Section
Old