CRESCIMENTO DE MUDAS EM RAIZ NUA DE Pinus taeda, L. , SOB CINCO ESPAÇAMENTOS NO VIVEIRO E SEU DESEMPENHO NO CAMPO

  • José Carneiro
  • Deborah Barroso
  • Luis Mauricio Soares

Abstract

Mudas competem por luz, água e nutrientes. A área disponível para cada muda afeta o seu comportamento na exigência destes recursos. Cinco espaçamentos ( 2 x 2; 4 x 4; 6 x 6; 8 x 8 e 10 x 10 cm) foram usados no estudo do crescimento de mudas de Pinus taedaL., em viveiro e após o plantio. As características analisadas foram: altura, diâmetro de colo, relação altura/diâmetro, massa fresca e seca (aérea, radicular e total). No viveiro, verificou-se que maiores espaçamentos propiciaram equivalentes crescimentos em altura e médias mais altas de diâmetro de colo, de massa fresca, seca e mais equilibrada relação altura/diâmetro de colo. Mudas foram distribuídas em classes de altura para a observação do comportamento de diâmetro de colo e relação altura/diâmetro de colo. Constatou-se que, em uma mesma classe, maiores médias de diâmetro de colo e mais equilibradas relações altura/diâmetro de colo foram obtidas nos maiores espaçamentos. Dez meses após o plantio, maiores médias de sobrevivência e crescimento foram verificadas em mudas produzidas em maiores espaçamentos. Nesta ocasião, com base em dimensões padronizadas de altura, plantas foram arrancadas, para análise do sistema radicular. Nos maiores espaçamentos foram constatados maior número de raízes de primeira e segunda ordens (diâmetro com espessura superior a 1 mm) e massas fresca e seca de raízes finas micorrizadas (espessura inferior a 1 mm). Em ambas as fases, para a maioria das características de qualidade, o espaçamento de 6 cm apontou médias equivalentes às dos que lhe são maiores.
Section
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