ARRANJOS DE PLANTAS E ÉPOCAS DE SEMEADURA NO CULTIVO CONSORCIADO DE FEIJÃO (Phaseolus vulgaris L.) E MILHO (Zea mays L.) NA REGIÃO SUL DO RIO GRANDE DO SUL

  • Edson L. B. DORNELLES Universidade Federal de Pelotas
  • Marta Mendez Ufpel
  • Luiz Corrêa UFPel
  • Luiz Schuch Ufpel

Abstract

Desenvolveu-se este trabalho com o objetivo de propiciar alternativas de arranjos e épocas de semeadura do milho em sistemas consorciados de milho e feijão, procurando identificar aqueles de comprovada eficiência biológica e rentabilidade econômica, que pelas facilidades de manejo, favoreçam e possibilitem a adoção dos consórcios pelos agricultores da região. O feijão foi semeado em uma única época e o milho aos quatro (época 1) e dezenove dias (época 2) após a emergência do feijão nos arranjos formados por 1 linha de milho para 2 de feijão; 1 linha de milho para 3 de feijão; 2 linhas de milho para 3 de feijão; 2 linhas de milho para 4 de feijão; monocultivo de feijão e monocultivo de milho. Estudou-se a eficiência biológica através da produção equivalente de milho e renda bruta em diferentes relações de preços entre as culturas, bem como, do índice de uso eficiente da terra (UET). A época de semeadura e a alteração na distribuição das plantas de milho interferiram no desempenho da mesma, modificando os componentes do rendimento e reduzindo a sua produtividade a índices que variaram de 41% a 69% na época 1 e de 88% a 93% na época 2, enquanto o feijão consorciado praticamente não apresentou diferenças do monocultivo. Os arranjos formados por 1 linha de milho para 3 de feijão e 2 linhas para 3 de feijão foram os que mais se destacaram.
Section
Research