ATIVIDADE FOTOQUÍMICA MÁXIMA DO FOTOSSISTEMA II EM PLANTAS DE BATATA-DOCE CULTIVADAS IN VITRO E ACLIMATIZADAS

Abstract

Plantas de batata-doce foram cultivadas in vitro sob quatro densidades de fluxo de fótons fotossinteticamente ativos (14, 21, 42 e 60 µmol m-2 s-1) e em meio MS contendo 5, 10, 20, 30 e 40 g L-1 de sacarose e aclimatizadas em casa de vegetação. Folhas originadas e desenvolvidas no meio contendo 5 g L-1 de sacarose e 60 µmol m-2 s-1 de densidade de fluxo de fótons, ao final do cultivo in vitro apresentaram razão FV/FM (eficiência fotoquímica máxima) inferior às desenvolvidas nas demais condições de cultivo. No entanto, quando aclimatizadas observou-se uma aumento de FV/FM nestas folhas à patamares comparáveis aos demais tratamentos, evidenciando ausência de efeito residual  das condições in vitro. Folhas desenvolvidas in vitro, bem como a maioria das folhas geradas ex vitro apresentaram valores de FV/FM normais, indicando que as mesmas apresentam um fotossistema II funcional.   Palavras-chave: Ipomoea batatas L., sacarose, densidade de fluxo de fótons.      ABSTRACT   Sweet potato plants were in vitro cultivated under four different photosynthetic  photon flux densities (14, 21, 42 and 60 µmol m-2 s-1) and in MS medium with 5, 10, 20, 30  and 40 g L-1 of sucrose and acclimatizated in green house. Leaves originated and developed in the medium containing 5 g L-1 sucrose and 60 µmol m-2 s-1 presented FV/FM (Maximum photochemical efficiency) values  lower than leaves developed in other culture conditions. However, when acclimatizated, theses leaves increased this rate at similar level of the other treatments, evidencing  absence  of residual effect from in vitro conditions. In vitro developed leaves and  the majority  of leaves generated ex vitro showed normal FV/FM  values, indicating they have a  functional photosystem II.   Key words: Ipomoea batatas L., sucrose, photons flux density.