ESTABILIDADE DA FITASE DE Aspergillus niger 11T53A9 AO ARMAZENAMENTO E SUA APLICAÇÃO NA HIDRÓLISE DO ÁCIDO FÍTICO NA FARINHA DE SORGO

  • Gaspar Dias Monteiro Ramos Universidade Federal de Pelotas
  • José Ramirez Ascheri
  • Lucinéia Gomes da Silva
  • Mônica Caramez Triches Damaso
  • Graziele Fonseca de Sousa
  • Sonia Couri

Abstract

O ácido fítico ou fitato é considerado fator antinutricional por complexar-se aos outros minerais tais como ferro, zinco, cálcio,  magnésio, no trato gastrointestinal, tornando- os menos disponíveis para a absorção. O presente trabalho teve por objetivos, avaliar a estabilidade da fitase de Aspergillus niger 11T53A9, submetida às temperaturas de aplicação industrial (50° C) e, durante o armazenamento sob refrigeração (3,6°C) e congelamento (-16° Além disso, a ação da C). fitase fúngica na hidrólise do ácido fítico presente na farinha de sorgo foi comparada a atuação de uma fitase comercial de A. niger. O extrato bruto foi obtido a partir da fermentação em estado sólido por A. niger 11T53A9, em condições previamente padronizadas. A fitase se manteve estável a 3,6° C e -16° C durante 6 meses. Na temperatura de 50° manteve 86% de sua C, atividade após 24 horas. O tratamento enzimático da farinha de sorgo com 400 e 800U/kg da fitase de A. niger 11T53A9 foi capaz de hidrolisar 88 e 93% do ácido fítico presente na farinha de sorgo, reduzindo-o drasticamente nos tempos de 4 e 3 horas, respectivamente, enquanto que o efeito da enzima comercial, nas mesmas concentrações, foi de 57,6 e 59,4% em 6 horas de hidrólise. Nas condições estudadas, a fitase de A. niger 11T53A9, obtida neste trabalho, teve maior desempenho que a fitase comercial (EC 3.1.3.8) para a farinha de sorgo. 

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Gaspar Dias Monteiro Ramos, Universidade Federal de Pelotas
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Review