EFEITO DA FORMA FÍSICA DA RAÇÃO EM FRANGOS DE CORTE DURANTE O VERÃO

  • Victor R. B. ROLL Universidade Federal de Pelotas
  • Valdir Avila EMBRAPA
  • Fernando Rutz UFPEL
  • Antonio Guidoni EMBRAPA
  • Paulo Rosa EMBRAPA

Abstract

Experimento realizado no Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves - EMBRAPA, Concórdia - Santa Catarina, objetivando-se estudar o efeito de diferentes formas físicas de ração sobre o desempenho, características de carcaça e valor econômico da criação de frangos de corte de um a 46 dias. Submeteu-se 1200 pintos, linhagem Arbor Acres, aos tratamentos: ração farelada e ração triturada até 21 dias, seguindo-se ração farelada, triturada e pelletizada até 46 dias. Seguiu-se o delineamento em blocos casualizados, com seis tratamentos sequenciais e cinco repetições de 40 aves. A conversão alimentar das aves não foi influenciada pela forma física da ração, até os 21 dias. A ração farelada teve efeito negativo (P<0,05) para ganho de peso e consumo de ração, quando comparada ao tratamento triturada/pelletizada. A melhor conversão alimentar foi para a farelada/triturada, diferenciando-se (P<0,05) da ração triturada. A maior mortalidade foi para a ração pelletizada, administrada de 22 a 46 dias, quando comparada com a ração farelada no mesmo período. A composição das carcaças em proteína bruta e extrato etéreo não apresentou diferença entre os tratamentos até os 32 dias, entretanto, aos 46 dias, a ração triturada/pelletizada representou aumento de gordura e diminuição de proteína. O tratamento com ração triturada/pelletizada apresentou melhor resultado para peso de carcaça, dorso e asa, diferenciando-se (P<0,05) do tratamento com ração farelada. Coxas, sobre-coxas e peito não foram influenciados pela forma física da ração. Aos 46 dias não houve diferença significativa no retorno econômico entre os tratamentos.
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