INFLUÊNCIA DA DENSIDADE DE FLUXO LUMINOSO NA QUALIDADE DE PLANTAS MICROPROPAGADAS DE Gypsophila paniculata L.

  • Elizete B. RADMANN Universidade Federal de Pelotas
  • Eugenia Braga UFPEL
  • Marco Karan UFPEL
  • Mário Posada UFPEL
  • José Peters UFPEL

Abstract

O presente trabalho foi realizado com objetivo de avaliar o efeito de densidades de fluxo luminoso na multiplicação de Gypsophila paniculata L. e sua influência no enraizamento e aclimatização. Utilizou-se o meio MS, com 30 g.L-1 de sacarose, 100 mg.L-1 de mioinositol e 10 g.L-1 de ágar. Como explantes foram utilizados microestacas com duas gemas axilares, as quais foram colocadas em diferentes luminosidades (15,705; 41,88 e 83,76 W.m-2), fotoperíodo de 16 horas e temperatura de 23 ± 2°C. Avaliaram-se nesta fase, o número e comprimento dos brotos, número de entrenós/broto, coloração e presença de vitrificação. Não houve diferença significativa entre as densidades de fluxo luminoso para número de brotos e número de entrenós. Entretanto, plantas cultivadas sob menor densidade de fluxo luminoso (15,705 W.m-2) apresentaram maior comprimento. Não foi observado a ocorrência de vitrificação nos brotos, independente da densidade de fluxo luminoso utilizado. Brotos cultivados em menor luminosidade apresentaram coloração verdebrilhante, enquanto que aqueles desenvolvidos sob 41,88 e 83,76 W.m-2 eram verde-opaco. Para a fase de enraizamento, brotos com no mínimo 2,0 cm foram imersos por três minutos em solução de 100,0 mg.L-1 de AIB e depois transferidos para substrato constituído por casca de arroz queimado, para sua aclimatização. Trinta dias após a transferência, foram avaliados a percentagem de plantas enraizadas, peso de matéria fresca e seca da parte aérea e do sistema radicular. Brotos, independente da densidade de fluxo luminoso na fase de multiplicação, apresentaram 100% de enraizamento, sendo que os oriundos de 83,76 e 41,88 W.m-2 apresentaram maior peso de matéria fresca e seca.
Section
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