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Luis Eduardo Corrêa Antunes
Universidade Federal de Pelotas
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Emerson Dias Gonçalves
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Renato Trevisan
Abstract
A compreensão dos processos fisiológicos de frutas em pós-colheita é de suma importância para definição de estratégias para preservação da qualidade destas. Objetivou-se avaliar alterações fenólicas e pectínicas de frutas de amoreira-preta mantidas em diferentes ambientes e tempos de armazenamento. Este trabalho foi realizado no Laboratório de Análises de Produtos Vegetais, localizado na Fazenda Experimental da Epamig, em Caldas. As análises químicas foram executadas no Laboratório de Análise de Alimentos do Departamento de Ciência dos Alimentos da Universidade Federal de Lavras (UFLA). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em um esquema de fatorial de 2 x 2 x 5 (cultivar: Brazos e Comanche; condições ambientais: geladeira 2 ºC e temperatura ambiente de 20 ± 2 ºC; tempo de armazenamento: 0, 3, 6, 9 e 12 dias). As características avaliadas foram: compostos fenólicos totais, pectina solúvel, pectina total e porcentagem de pectina solúvel. Foi observado um aumento da solubilização da pectina e da pectina solúvel e uma redução dos compostos fenólicos totais. A cultivar Comanche apresentou mais alta concentração de compostos fenólicos totais que ‘Brazos'.