ESCURECIMENTO DA POLPA E RESPIRAÇÃO DE PÊSSEGOS EM FUNÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO

  • Cristiano André Steffens Universidade Federal de Pelotas
  • Auri Brackmann
  • Josuel Alfredo Vilela Pinto
  • Ana Cristina Eisermann

Abstract

Avaliou-se o efeito da atmosfera sobre a ocorrência do escurecimento da polpa e de sabor alcoólico em cultivares de pêssego e a relação entre o escurecimento, a taxa respiratória e o quociente respiratório da polpa no pêssego ‘Jubileu’. No experimento 1, os tratamentos foram: 1 e 2 kPa O2 combinados com 5, 10 e 15 kPa CO2, a 0 e 10ºC. No experimento 2, avaliou-se as cultivares Maciel, Jubileu e Eldorado, armazenadas em 1 kPa O2 + 10 kPa CO2. Nesses experimentos foram avaliados o escurecimento e sabor alcoólico da polpa. No experimento 3, avaliou-se a respiração quanto à produção de CO2, das cultivares Maciel, Jubileu e Eldorado em refrigeração, e a respiração quanto à produção de CO2 e consumo de O2 e o quociente respiratório da cultivar Jubileu nas condições de 1 e 5 kPa O2 combinados com 5, 10 e 15 kPaCO2. As combinações de 1 e 2 kPa O2 com 5 e 10 kPa CO2 proporcionaram menor incidência de escurecimento da polpa. No entanto, os frutos armazenados a 10ºC e em 1 kPa O2 + 10 kPa CO2 a 0ºC apresentaram sabor alcoólico. As atmosferas contendo 1 e 5 kPa O2, combinadas com 10 e 15 kPa CO2 apresentaram menor produção de CO2. Os tratamentos com 1 kPa O2 + 10 e 15 kPa CO2 apresentaram menor consumo de O2 e os maiores valores de quociente respiratório. Observou-se que houve uma correlação positiva entre a incidência do escurecimento da polpa e o quociente respiratório e uma correlação negativa entre o consumo de O2 e a incidência do escurecimento da polpa.
Published
2014-09-22
Section
Old