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Américo Wagner Júnior
Universidade Federal de Pelotas
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Carlos Eduardo Magalhães dos Santos
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José Osmar da Costa e Silva
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Rodrigo Sobreira Alexandre
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Jacson Rondinelli da Silva Negreiros
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Leonardo Duarte Pimentel
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Vírginia de Souza Álvares
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Claudio Horst Bruckner
Abstract
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do pH na água de embebição das sementes e do tipo de substrato utilizado para germinação e desenvolvimento inicial de maracujazeiro doce. O trabalho foi realizado no Departamento de Fitotecnia, da Universidade Federal de Viçosa (MG). As sementes utilizadas foram extraídas de frutos maduros e embebidas, durante 24 horas, em água destilada com três valores de pH (3,0; 5,0 e 7,0). Posteriormente, no interior da casa de vegetação, as sementes foram semeadas em caixas plásticas, utilizando-se quatro substratos (areia; PlantmaxÒ; torta de filtro e a mistura PlantmaxÒ + areia + torta de filtro (1:1:1 v/v). Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados, num fatorial 3 x 4 (pH da solução x substrato), com quatro repetições, considerando como unidade experimental, cada caixa plástica contendo 50 sementes. Aos 33 dias após a semeadura foram analisadas: porcentagens de germinação e sobrevivência; número de folhas; comprimento total, altura e comprimento de raiz das plântulas; índice de velocidade de emergência e massa da matéria seca total das plântulas. Conclui-se que, os valores de pH da água entre 3,0 e 7,0 utilizados na embebição da semente não tiveram influência na germinação e no desenvolvimento inicial das plântulas de maracujazeiro doce. Os substratos PlantmaxÒ e a mistura PlantmaxÒ + areia + torta de filtro são recomendados para formação de mudas de maracujazeiro doce.