EFEITO DO PRÉ-RESFRIAMENTO E CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO SOBRE A QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E LANOSIDADE DE PÊSSEGOS CV. CHIRIPÁ

  • Auri BRACKMANN Universidade Federal de Santa Maria
  • Halina Kluch UFSM
  • Anderson Mello UFSM
  • Sérgio Freitas UFSM

Abstract

O objetivo do trabalho foi de avaliar o efeito de duas formas de pré-resfriamento e condições de armazenamento sobre a conservação da qualidade físico-química e ocorrência de lanosidade em pêssegos ´Chiripá´. Os tratamentos avaliados foram: atmosfera controlada (AC) de 1kPaO2/3kPaCO2 e 2kPaO2/10kPaCO2, e temperatura de –0,5ºC; armazenamento refrigerado (AR) combinado com pré-resfriamento em ar (-0,5ºC) e temperatura de armazenamento de +0,5ºC; AR com préresfriamento em ar (-0,5ºC) e temperatura de armazenamento de – 0,5ºC, AR com pré-resfriamento em água (1ºC) e temperatura de armazenamento de –0,5ºC. Os frutos foram analisados após 30 dias de armazenamento, logo na saída da câmara e após três dias a 20ºC. As duas formas de pré-resfriamento não diferiram entre si com relação à ocorrência de lanosidade em ambas as datas de avaliação, Os frutos não apresentaram sintomas de lanosidade na saída da câmara, porém, todos os tratamentos apresentaram frutos com  intensidade mediana de lanosidade após três dias em temperatura de 20ºC. A firmeza de polpa e a acidez titulável mantiveram-se significativamente mais elevados com 1kPaO2/3kPaCO2, aos 30 dias de armazenamento. Entretanto, após três dias a 20ºC, a firmeza de polpa manteve-se mais elevada em frutos do AR com pré - resfriamento em ar e armazenamento a +0,5ºC. Maior ocorrência de podridões foi observada em frutos submetidos ao pré-resfriamento em água. Podese concluir que as formas de pré-resfriamento avaliadas não têm influência sobre a ocorrência de lanosidade; a AC é o melhor tratamento para a manutenção de firmeza de polpa e cor de fundo da epiderme; e, o hidrorresfriamento provoca altas perdas por podridão.
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