DISSIMILARIDADE GENÉTICA EM ARROZ DE SEQUEIRO SOB ENCHARCAMENTO

  • Paulo D. ZIMMER Universidade Federal de Pelotas
  • Antonio Oliveira UFPEL
  • Fernando Carvalho UFPEL
  • Mauricio Kopp UFPEL
  • Fabio Freitas UFPEL
  • Luiz Mattos UFPEL

Abstract

O arroz está se constituindo numa espécie modelo para estudos genéticos, principalmente em função do tamanho pequeno do seu genoma, da colinearidade com outros cereais e da importância econômica e social que ele possui. Além disso, a particularidade de ser cultivado sob encharcamento e em terras altas, torna o arroz importante para o entendimento dos mecanismos que controlam a adaptabilidade das plantas. Nesse estudo comparou-se o desempenho de 59 genótipos de arroz de sequeiro submetidos ao encharcamento, como forma de separar essas constituições genéticas e incluí-las no programa de melhoramento genético de arroz da UFPel. Dois tratamentos foram utilizados, no tratamento um (controle), o solo foi mantido com umidade próximo da capacidade de campo, já para o tratamento dois, o solo foi mantido sob saturação com água (encharcamento). Após 30 dias de cultivo, quatro variáveis foram mensuradas, comprimento e matéria seca de raiz e comprimento e matéria seca de parte aérea. Para a análise dos resultados, o teste de Scott-Knott e a análise multivariada foram empregados a fim de comparar as médias e os tratamentos, respectivamente. Observou-se dissimilaridade entre todos os genótipos estudados para as duas condições ambientais, porém sob encharcamento, a dissimilaridade foi maior. A variável comprimento de parte aérea contribuiu mais para essa dissimilaridade, nas duas condições testadas. Porém com base no teste de Scott-Knott, a variável matéria seca de raiz contribuiu mais efetivamente para a separação dos genótipos.

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