TIPO DE EXPLANTE E CONTROLE DA CONTAMINAÇÃO E OXIDAÇÃO NO ESTABELECIMENTO IN VITRO DE PLANTAS DE MACIEIRA (Malus domestica BORKH.) CVS. GALAXY, MAXIGALA E MASTERGALA

Abstract

Com o objetivo de determinar o explante mais adequado e definir metodologia para o controle da contaminação e oxidação dos explantes no estabelecimento in vitro de macieira (Malus domestica Borkh.) cvs. Galaxy, Maxigala e Mastergala foram realizados três experimentos. No experimento I, testou-se o tipo de explante mais adequado (gema ou segmento nodal) para o estabelecimento in vitro de macieira. Determinado o melhor explante, se iniciou o experimento II, onde se verificou o efeito de dois diferentes compostos a base de cloro (hipoclorito de sódio e hipoclorito de cálcio) e do ácido ascórbico em três diferentes concentrações no meio de cultura (0, 50 e 100 mg L-1), no controle da contaminação e oxidação dos explantes. No experimento III, os tratamentos se constituíram da lavagem ou não das brotações doadoras de explantes, em água corrente antes do procedimento de desinfestação, e de cinco concentrações de ácido ascórbico (0, 50, 100, 150 e 200mg L-1) utilizado na lavagem das brotações após concluída a desinfestação. A partir dos resultados obtidos concluiu-se que, para o estabelecimento in vitro de macieiras cvs. Galaxy, Maxigala e Mastergala, o explante mais indicado é o segmento nodal. A utilização de ácido ascórbico adicionado ao meio de cultura ou na lavagem das brotações após a desinfestação, não inibiu ou reduziu a oxidação dos explantes nas concentrações utilizadas, comparadas ao controle (0mg L-1). A desinfestação dos explantes com hipoclorito de sódio, de modo geral, foi mais eficiente, possibilitando uma maior percentagem de sobrevivência. A lavagem das brotações em água corrente antes da desinfestação diminuiu a oxidação, porém aumentou a contaminação bacteriana.