CRIAÇÃO DE VARIABILIDADE GENÉTICA NO CARÁTER CICLO VEGETATIVO EM AVEIA: HIBRIDAÇÃO ARTIFICIAL x MUTAÇÃO INDUZIDA

  • Antonio Costa OLIVEIRA Universidade Federal de Pelotas
  • Jeferson Coimbra
  • Fernando Carvalho
  • Viviane Chocorosqui
  • Altamir Godolin

Abstract

O êxito na seleção de plantas geneticamente superiores está diretamente relacionado com a existência de variabilidade genética. Visando quantificar e avaliar de maneira efetiva a alteração na magnitude da variabilidade genética através de cruzamentos artificiais e mutação induzida, uma análise comparativa foi realizada. O trabalho foi conduzido em telado e a campo, durante os anos agrícolas de 1997/98 e 1998/99 na Universidade Federal de Pelotas. As sementes genéticas de quatro genótipos de aveia hexaplóide (CTC 3, UFRGS 10, UFRGS 14 e UPF 16) foram tratadas com o agente mutagênico químico etilmetanossulfonato. As doses totais utilizadas foram 0; 0,5; 1,5 e 3,0 % v.v por tratamento; paralelamente, foram realizados os cruzamentos artificiais entre os quatro genitores com características de alto potencial de rendimento e alta qualidade de grão. De modo geral, os dados apontaram decréscimo no número de dias entre a emergência e o florescimento com o acréscimo da dose do agente mutagênico aplicado. Os cruzamentos artificiais foram efetivos na alteração da magnitude da variabilidade genética, indicando uma possibilidade de sucesso na seleção de plantas precoces. Os dois métodos avaliados possuem eficiência semelhante na modificação do número de dias entre a emergência e o florescimento. Dentro do intervalo estudado o caráter ciclo vegetativo de plantas apontou maior número de classes fenotípicas na dose mais elevada do agente mutagênico, independente da constituição genética avaliada.
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