DIFERENTES MEIOS DE CULTIVO NO ENRAIZAMENTO in vitro DE PORTA-ENXERTOS DE Prunus sp
Abstract
A cultura do pessegueiro vem se destacando na fruticultura brasileira, e a utilização de mudas com características desejáveis de copa, são importantes para o sucesso do pomar. A micropropagação, constitui-se em técnica alternativa para produção de mudas com qualidade. Neste contexto, objetivou-se testar combinações de meios de cultura (ágar 5,5 g L-1, vermiculita 10 ml/frasco e ágar 5,5 g L-1 + vermiculita 10 ml/frasco), no enraizamento in vitro de porta-enxertos de Prunus sp (Mr.S 2/5 e Marianna comum). Como explantes, utilizou-se brotações terminais, com aproximadamente 1,0 cm de comprimento, com 6-8 folhas, oriundas da multiplicação in vitro. Como meio básico, foi utilizado o meio MS com ¾ dos sais, vitaminas, 30 g L-1 de sacarose e 100 mg L-1 de mio-inositol, acrescido de 10 mg L-1 de ácido ascórbico e 1,5 mg L-1 de ácido indolbutírico (AIB), com pH ajustado para 5,8. Após a inoculação dos explantes, os frascos foram transferidos para câmara de crescimento, com fotoperíodo de 16 horas, densidade de fluxo luminoso de 31,41 w m-2 e temperatura de 25 ± 3°C, por um período de 30 dias. Posteriormente, as plantas foram aclimatizadas em casa de vegetação, em bandejas com substrato comercial ‘plantmax’. As avaliações compreenderam: percentagem de enraizamento, número de raízes, comprimento de raiz, aspecto geral das raízes e percentagem de sobrevivência na aclimatização. O meio ágar + vermiculita proporcionou maior percentagem de enraizamento (99,78%). Os tratamentos vermiculita e ágar + vermiculita apresentaram maior número de raízes (4,94 e 3,33), respectivamente. Ambos os porta-enxertos emitiram raízes mais longas nos tratamentos com ágar: 2,46cm e 1,32cm, respectivamente. Plantas enraizadas em meios com ágar + vermiculita e vermiculita apresentaram maiores taxas de aclimatização.Downloads
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