PROPAGAÇÃO in vitro DE Kalanchoe blossfeldiana Poelln., VIA ORGANOGÊNESE

  • Gladis Thomé
  • Pablo Gressler
  • Genise Santos

Abstract

Este trabalho teve como objetivo estudar os processos fisiológicos envolvidos no estabelecimento de protocolos de micropropagação do calanchoe (Kalanchoe blossfeldiana Poelln.) via organogênese. Foram testados dois cultivares, Gold Strike e Klabat, utilizando diferentes tipos de explantes: segmentos de limbo e de pecíolo. Após desinfecção, os explantes foram inoculados em meio de cultura MS, acrescido de BAP (0; 0,5 e 1,0 mg L-1) na 1a etapa e posteriormente transferidos para meio MS acrescido de BAP (0; 0,5 e 1,0 mg L-1) combinado com 0,03 mg L-1 de ANA ou AIB. As culturas foram mantidas sob temperatura de 25±1oC e fotoperíodo de 14h. As respostas morfogênicas iniciaram 21 dias após a inoculação dos explantes. Nenhuma das condições de cultura testadas induziu a organogênese direta, sendo que a formação de gemas aéreas adventícias foi sempre precedida da formação de calos. O tratamento que induziu maior quantidade de calos e gemas aéreas adventícias foi a utilização de segmentos de limbo do cv. Klabat, cultivados em meio MS + 1,0 mg L-1 BAP + 0,03 mg L-1 ANA. Foi observada influência do genótipo e tipo de explante sobre a indução de resposta morfogênica, sendo que o cv. Gold Strike mostrou ser recalcitrante quando comparado ao cultivar Klabat, o mesmo acontecendo com explantes de pecíolo para ambos os genótipos testados.

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