FORMAS DE ACONDICIONAMENTO A FRIO E SUA INFLUÊNCIA NO ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE FIGUEIRA (Ficus carica L.)

  • Nilton CHALFUN UFLA - Universidade Federal de Lavras
  • Francisco Gonçalves
  • Guilherme Coelho
  • Amauri Alvarenga

Abstract

O experimento foi conduzido na Estação Experimental da EPAMIG e no laboratório de Fisiologia Vegetal da UFLA, Lavras, MG, utilizando figueira, cv. Roxo de Valinhos, com o objetivo de verificar o efeito de diferentes métodos de estratificação e conservação de estacas nas suas características bioquímicas, bem como no seu enraizamento após armazenamento. Onze tratamentos utilizando jornal, saco de polietileno preto, areia, serragem, parafina e a combinação destes, mais a testemunha (estacas sem tratamento) foram mantidos em câmara fria por 120 dias com temperatura média de 8° C e umidificação em dias alternados. O delineamento foi inteiramente casualizado com três repetições e 18 estacas por parcela, avaliando-se a cada 30 dias os teores de aminoácidos e proteínas. Depois de 120 dias as estacas foram plantadas em sacolas plásticas seguindo o delineamento anteriormente citado. Seis meses após o plantio, foram avaliadas características do sistema radicular e da parte aérea. As estacas da testemunha não enraizaram apresentando-se inviáveis ao final do experimento. O índice médio de enraizamento foi de 70,07%. As melhores formas de acondicionamento são: estacas umidificadas e envolvidas em jornal, estacas umidificadas e envolvidas em jornal + saco de polietileno preto, estacas umidificadas e envolvidas em saco de polietileno preto e estacas umidificadas estratificadas em areia, que permitiram maior acúmulo de matéria seca no sistema radicular.
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