Georg Simmel e a crítica à objetividade do conhecimento

  • Murilo Canella UNESP - Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Ciências e Letras, FCLAr, Campus Araraquara. Mestre em Ciências Sociais. Departamento de Sociologia.

Resumo

Este artigo propõe a análise da crítica à objetividade do conhecimento efetuada por Georg Simmel. Dessa delimitação deriva a densa síntese teórica condensada nesse tema, uma vez que ele se apresenta de forma fragmentada – mas não negligenciada – ao longo de sua obra. A temática da crítica à objetividade do conhecimento perpassa o jovem e o maduro Simmel; o eixo teórico desloca-se do domínio metaconceitual do qual a sociologia formal nutre-se, à esfera metodológica do relacionismo e aos processos empíricos simultâneos que concatenam a realidade social. Este estudo pretende analisar a crítica referida, num primeiro momento, e, posteriormente, intenta relacionar e demonstrar o vínculo conceitual existente entre a crítica e outros dois complexos conceituais basais em Simmel, a cultura e o individualismo. A metodologia refere-se, portanto, à análise da crítica à objetividade do conhecimento sistematizada no texto tardio A lei individual, publicado em 1913 na revista Logos, e sua relação teórica substancial com o domínio da cultura e sua expressão no individualismo.

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Biografia do Autor

Murilo Canella, UNESP - Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Ciências e Letras, FCLAr, Campus Araraquara. Mestre em Ciências Sociais. Departamento de Sociologia.
Departamento de Sociolgia, FCLAr, Campus Araraquara

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Publicado
2017-10-06
Seção
Dossiê - Simmel e as Formas de Vida