Teoria crítica, pragmatismo e psicologia
Palavras-chave:
Teoria crítica, Pragmatismo, Psicologia, Psicologia da libertação
Resumo
O objetivo deste trabalho é apresentar, a partir das relações construídas pelas três gerações da Escola de Frankfurt com o pragmatismo, os lugares da psicologia na teoria crítica. Foi feita uma revisão da literatura que identificou, na primeira geração, um marxismo freudiano e um possível caminho dedicado à criatividade como um potencial diálogo com o pragmatismo e sua psicologia; na segunda geração há uma ênfase na psicologia do desenvolvimento moral e uma adesão epistemológica explícita ao pragmatismo na reconstrução do materialismo histórico; a terceira geração assume o pragmatismo e a psicologia a ele inerente como referencial teórico e epistemológico, o que resulta na centralidade da interação simbólica em uma filosofia da ação interessada no diálogo com a psicologia histórico-cultural e com a psicanálise das relações objetais. O processo de pragmatização da teoria crítica reforça a importância do contexto situacional – de hábitos, valores e culturas –, convidando-nos a um diálogo produtivo com a psicologia da libertação latino-americana.Downloads
Não há dados estatísticos.
Publicado
2025-02-24
Seção
Dossiê - Teoria crítica e pragmatismo
Os Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do(a) autor(a), com direitos de primeira publicação para a revista. Os artigos são de uso gratuito em aplicações exclusivamente acadêmicas e educacionais e, portanto, não-comerciais.